Plano Municipal de Arborização
Plano Municipal de Arborização
Plano Municipal de Arborização
FICHA TÉCNICA
PREFEITO
João Carlos Teixeira da Silva
EQUIPE TÉCNICA
Eng. Amb. Isaac Costa Nunes
Eng. Agro. Genilton Mendonça Silva
Téc. em Meio Amb. Ana Clara de Sousa Lourenço
Téc. em Meio Amb. Ana Lene Ferreira do Nascimento
Téc. em Agro. Franciane Rocha Mourão
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….07
1.1 HISTÓRICO DA ARBORIZAÇÃO DO MUNICÍPIO.........................................xx
1.2 IMPORTÂNCIA DA ARBORIZAÇÃO PARA O MUNICÍPIO...........................xx
2. OBJETIVOS.............................................…………………………………………...10
2.1 OBJETIVO GERAL.....………....……………………………………………..…..10
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........……………………………………………….11
3. DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DE BURITICUPU……………..17
3.1 LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES QUALI-QUANTITATIVAS DA
ARBORIZAÇÃO DOS BAIRROS DE BURITICUPU.........................................…17
3.1.1 ESPÉCIES ENCONTRADAS...............................………………………….17
3.1.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS.....………………………….17
4. ANÁLISE DE RISCO DE QUEDA DE ÁRVORES URBANAS...........................XX
4.1 NÍVEL DE AVALIAÇÃO DE RISCO DE ÁRVORES.......................................xx
4.2 ATRIBUTOS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO DE ÁRVORES....................xx
4.3 AVALIAÇÃO DE RISCOS DE ÁRVORES....................................................xx
4.4 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO....................................................xx
5. PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA...……………………………..20
5.1 CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DAS ESPÉCIES PARA A ARBORIZAÇÃO
URBANA.............................................................................…………………..21
5.2 CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DOS LOCAIS DE PLANTIO……………..21
5.3 ESPAÇAMENTO E DISTÂNCIA MINIMA DE SEGURANÇA ENTRE
ÁRVORES E EDIFÍCIOS URBANOS............................................................XX
6. IMPLANTAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA............……………….………...35
6.1 CARACTERIZAÇÃO DAS MUDAS...................………………………….........37
6.2 PRODUÇÃO OU AQUISIÇÃO DE MUDAS.............................................…...37
6.3 PROCEDIMENTOS DE PLANTIO E REPLANTIO...………………….……….37
6.4 VIVEIRO MUNICIPAL....…………………………………...……………………..37
6.5 ESPÉCIES RECOMENDADAS......………………………………….…………..38
6.6 ESPÉCIES NÃO RECOMENDADAS.............................................................xx
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1. INTRODUÇÃO
Nos termos da Constituição Federal. Art. 182, o Poder Público Municipal deve
executar o Plano de Desenvolvimento Urbano, tendo como objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus
habitantes (BRASIL, 1988).
Segundo o Conselho Municipal de Meio Ambiente (Lei Municipal nº 197/2009 e
sua alteração – Lei nº 476/2021), na seção IX, Art. 75, que trata do Plano Diretor de
Arborização Municipal, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA é a
responsável por sua elaboração, revisão e atualização, cabendo-lhe ainda, exercer o
poder de polícia para garantir sua execução (BURITICUPU, 2009; BURITICUPU, 2021).
Conforme o Art. 11, VI, cabe à SEMMA coordenar a implantação do Plano
Diretor de Arborização Municipal, onde abrangerá a Arborização Urbana e a
Recuperação de Áreas Verdes com desenvolvimento sustentável, além de promover
sua avaliação e adequação (BURITICUPU, 2021).
Segundo o Art. 6º, II, da referida lei, as Áreas Verdes Especiais são áreas
representativas de ecossistemas criadas e regulamentadas por ato do Poder Público
Municipal. (BURITICUPU, 2021).
O Município deve criar, preservar e proteger as áreas verdes da cidade e
também o sistema de arborização, ambos como parte de sua política de
desenvolvimento urbano conforme Lei Municipal nº 131/2006, Art. 5º II e III, que prevê a
proteção do meio ambiente e organizar um espaço urbano de qualidade garantindo
uma melhor qualidade de vida à população (BURITICUPU, 2006).
As ações de um plano de arborização podem servir tanto para intervir na
arborização já existente, como para atuar em áreas que ainda não possuem árvores.
A arborização urbana exerce inúmeras funções ambientais e socioambientais,
dentre elas a manutenção e ampliação das Áreas Verdes Urbanas, diminuição das ilhas
de calor, melhoria da qualidade do ar, conforto ambiental, redução da poluição sonora,
confere efeito estético, dentre outros benefícios.
A adequada formulação e execução do Plano Diretor de Arborização Urbana se
apresenta indispensável não somente para o planejamento das ações e iniciativas
relacionadas ao diagnóstico, implantação, manutenção e monitoramento das suas
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2. OBJETIVOS
dependente das empresas produtoras de mudas, que muitas vezes não dispõem de
mudas nativas adaptadas a região e com porte adequado;
e) Contato com o sistema de distribuição de energia elétrica no município é
predominante aéreo e acarreta na necessidade de podas constantes onerando ao
sistema, salvo algumas vias que não possui rede acima das árvores;
f) Anelamento das árvores nos estágios iniciais de desenvolvimento, cuja a
casca da planta é fina e facilmente arrancada pelo fio ou pela lâmina da roçadeira, e em
muitos casos repetidamente, até que ocorra a morte de grande número de espécies
recém-plantadas;
g) Vandalismo que acarretam na perda de mudas, onerando ao poder público
com gastos no replantio;
h) Podas inadequadas e/ou drásticas que além de afetar a beleza estética da
planta, reduzem e até eliminam os benefícios da arborização, predispondo-as à
contaminação por patógenos e parasitas, podendo acarretar a morte do indivíduo;
l) Solos compactados e com pouca disponibilidade de nutrientes que dificultam
a aeração e a infiltração de água, limitando o crescimento das raízes e
consequentemente o desenvolvimento da planta;
m) Danos causados por veículos, como atrito e colisões que podem
comprometer o desenvolvimento da planta, podendo acarretar a sua morte. Além disto,
algumas espécies se mostram mais suscetíveis aos efeitos dos poluentes emitidos
pelos automóveis prejudicando seu desenvolvimento;
n) Falta de tutores e de protetores adequados principalmente nos estágios
iniciais de desenvolvimento da muda, quando estas se encontram mais suscetíveis a
intempéries, como ação do vento e das chuvas, e ao próprio vandalismo;
o) Plantio de espécies inadequadas em locais que afetam a acessibilidade em
calçadas e o trânsito de pedestres;
p) Fitossanidade: espécies muito suscetíveis ao surgimento de pragas como
lagartas, que causam danos a planta além de prejudicar sua beleza estética, oneram os
custos devido à necessidade de limpeza constante;
q) Falta de participação da população nos cuidados com a arborização, a qual
afeta diretamente o sucesso de um projeto de arborização;
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS