Pmma Dois Irmaos Outubro 24
Pmma Dois Irmaos Outubro 24
Pmma Dois Irmaos Outubro 24
GESTÃO MUNICIPAL
Outubro de 2024 2
CONSULTORIA CONTRATADA:
EQUIPE TÉCNICA:
Outubro de 2024 3
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
Outubro de 2024 4
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 13
Outubro de 2024 5
2.3.2 Gestão Ambiental.................................................................................... 184
ANEXOS
Outubro de 2024 6
LISTA DE FIGURAS
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Figura 30 – Remanescentes em Zona Rurbana. ....................................................................... 55
Figura 31 – Remanescentes em Zona Rural. ............................................................................ 56
Figura 32 – Corredores Ecológicos identificados no município. ............................................. 60
Figura 33 – Aspecto da vegetação predominante no Corredor ecológico 48 – Feitoria. ......... 61
Figura 34 – Liana encontrada na área de estudo. ..................................................................... 62
Figura 35 – Aspecto da vegetação no Corredor ecológico 48 – Feitoria. ................................ 63
Figura 36 - Solanum mauritianum em área de regeneração. ................................................... 64
Figura 37 - Syagrus romanzoffiana em área de regeneração. ................................................. 64
Figura 38 - Presença de Cecropia sp. ...................................................................................... 64
Figura 39 Ficus adhatodifolia encontrado na área. ................................................................. 65
Figura 40 - Aspecto da vegetação às margens do Arroio Carpintaria. .................................... 65
Figura 41 - Aspecto da vegetação preservada no corredor ecológico Carpintaria – Feitoria.. 66
Figura 42 – Vista da Cascata das 7 Quedas. ............................................................................. 67
Figura 43 – Arroio Caru. .......................................................................................................... 67
Figura 44 – área degradada pela extração de saibro às margens do Arroio Caru..................... 68
Figura 45 – Silvicultura como atividade intensa na área ......................................................... 68
Figura 46 – Vegetação no corredor Ecológico Caru................................................................. 69
Figura 47 – Vegetação no corredor Ecológico dos Morros dos Dois Irmãos. .......................... 70
Figura 48 – Atividades agrícolas no interior da Zona de Proteção dos Morros Dois Irmãos. . 71
Figura 49 – vegetação remanescente no início do vale do Arroio Capim. ............................... 71
Figura 50 – Integração do corredor ecológico Arroio 48 – Arroio Feitoria com os município
vizinhos. ................................................................................................................................... 74
Figura 51 – Integração do corredor ecológico Arroio Carpintaria – Arroio Feitoria e Corredor
ecológico Caru com os município vizinhos. ............................................................................ 75
Figura 52 – Integração do corredor ecológico dos Morros dos Dois Irmãos com os municípios
vizinhos. ................................................................................................................................... 76
Figura 53 – A vegetação nativa como protetora das encostas entre Dois Irmãos e Campo Bom.
.................................................................................................................................................. 76
Figura 54 – A vegetação nativa como protetora das encostas entre Dois Irmãos e Novo
Hamburgo. ................................................................................................................................ 77
Figura 55 – Cobertura Florestal original. ................................................................................. 78
Figura 56 – presença de Araucaria angustifolia. ..................................................................... 80
Figura 57 – Mapa da área de risco de alagamento. .................................................................. 84
Outubro de 2024 8
Figura 58 – Área de risco de alagamentos no encontro do Arroio feitoria com Arroio da Direita
(ao fundo). ................................................................................................................................ 85
Figura 59 – Mapa de declividade em porcentagem.................................................................. 87
Figura 60 – Mapa de fragilidades ambientais. ......................................................................... 90
Figura 61 – Aspecto da vegetação na área de risco. ................................................................. 91
Figura 62 – Mapa do estado de conservação da vegetação na área de risco. ........................... 92
Figura 63 – Mapa das Áreas suscetíveis e de aptidão à urbanização. ...................................... 94
Figura 64 – Vista do relevo de transição entre Sapiranga e Dois Irmãos, a partir do Morro
Ferrabraz................................................................................................................................... 95
Figura 65 – Zona de transição entre a Serra Geral e a Depressão Central entre Dois Irmãos e
Campo Bom/Novo Hamburgo. ................................................................................................ 96
Figura 66 – Relevo suavizado na área urbana consolidada. ..................................................... 96
Figura 67 – Macrozona de consolidação Urbana e Relevo. ..................................................... 97
Figura 68 – Regiões hidrográficas do Rio Grande do Sul........................................................ 98
Figura 69 – Bacias Hidrográficas. .......................................................................................... 100
Figura 70 – Cursos d´água presentes no município. .............................................................. 101
Figura 71 - Diferentes Biomas no Rio Grande do Sul. .......................................................... 103
Figura 72 - Regiões fitoecológicas da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul. ...................... 104
Figura 73 – Formações fitoecológicas da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul. ................. 105
Figura 74 – Fitoecologia da Mata Atlântica na área de estudo. ............................................. 107
Figura 75 – Áreas de levantamento da vegetação .................................................................. 109
Figura 76 – Delimitação das parcelas amostrais. ................................................................... 110
Figura 77 – Imagem aérea evidencia árvores caducifólias na proporção típica da Floresta
Decidual. ................................................................................................................................ 111
Figura 78 – aspecto da vegetação nas áreas 1, 2 e 3, respectivamente. ................................. 112
Figura 79 – – Presença de Cecropia adenopus indicador de estágio secundário avançado para a
Floresta Estacional e semidecidual. ....................................................................................... 114
Figura 80 - Araucaria angustifolia espécie Vulnerável encontrada. ...................................... 115
Figura 81 – Fruto de Ficus adhatodifolia............................................................................... 116
Figura 82 – Armadilhas fotográficas usadas no estudo da fauna local. ................................. 122
Figura 83 -Locais de colocação das armadilhas fotográficas. ............................................... 123
Figura 84 - Vestígio de toca de Dasypus novemcinctus. ........................................................ 124
Figura 85 - Cerdocyon thous capturado em armadilha fotográfica (câmera 1)...................... 125
Figura 86 - Cerdocyon thous encontrado na área de estudo, (câmera 2). .............................. 126
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Figura 87 – Registro de encontro com Aloua a guariba. ...................................................... 128
Figura 88 – Registros de 1- Chiroxiphia caudata, 2- Colaptes melanochloros, 3- Fluvicola
nengeta, 4-Turdus rufiventris. ................................................................................................ 132
Figura 89 – Categorias de risco de extinção. ......................................................................... 133
Figura 90 – Vista aérea da Zona Rural. .................................................................................. 142
Figura 91 – Reserva Legal e APPs. ........................................................................................ 143
Figura 92 – Reserva Legal e APPs na área de proteção de manacial. ................................... 144
Figura 93 – Áreas verdes urbanas. ......................................................................................... 146
Figura 94 – Áreas protegidas urbanas. ................................................................................... 147
Figura 95– Unidades de Conservação e áreas de amortecimento próximas. ......................... 155
Figura 96 – Unidades de Conservação propostas................................................................... 157
Figura 97 – Arroio Feitoria na área proposta para criação da UC.......................................... 158
Figura 98 - UC Parque Romeo Benício Wolf......................................................................... 159
Figura 99 – Vista aérea do Morros dos Dois Irmãos e Dom Braga........................................ 160
Figura 100 – Unidade de Conservação Travessão. ................................................................ 161
Figura 101 – Vista aérea do Parque Municipal Romeo Benício Wolf.................................... 162
Figura 102 – Cascata São Miguel. ......................................................................................... 162
Figura 103 – Cascata 7 Quedas. ............................................................................................. 163
Figura 104 – Aspecto da Rota Romântica – BR 116. ............................................................. 164
Figura 105 - Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos
Benefícios da Biodiversidade. ................................................................................................ 168
Figura 106 – Áreas Prioritárias para Conservação e Recuperação da Mata Atlântica no
município. ............................................................................................................................... 170
Figura 107 – Area total desmatada no território do município. ............................................. 174
Figura 108 – Áreas com substituição de vegetação nativa por exóticas monoespecíficas. ... 176
Figura 109 – Áreas de desmatamento na Zona Urbana. ........................................................ 178
Figura 110 – APPs degradadas fora da Zona Urbana. ........................................................... 180
Figura 111 - Finalidade do monitoramento. ........................................................................... 216
Figura 112 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)........................................... 217
Figura 113 - Diferentes Biomas no Rio Grande do Sul.......................................................... 228
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LISTA DE TABELAS
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Tabela 28 - Instrumentos de Medição da Estratégia 2: Controlar a expansão urbana por meio de
dispositivos legais. ................................................................................................................. 220
Tabela 29 - Instrumentos de Medição da Estratégia 3: Ampliar as áreas verdes urbanas. ..... 221
Tabela 30- Instrumentos de Medição da Estratégia 4: Fortalecer a gestão das Unidades de
Conservação municipais. ........................................................................................................ 222
Tabela 31 - Instrumentos de Medição da Estratégia 5: Manter o Programa integrado de
Educação Ambiental e sensibilização social. ......................................................................... 223
Tabela 32 - Instrumentos de Medição da Estratégia 6: Erradicar, prevenir e controlar as espécies
exóticas invasoras da flora local............................................................................................. 225
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Porcentagem dos graus de conservação/degradação dos remanescentes nativos . 46
Gráfico 2 – -Área dos remanescentes nativos por grau de conservação/degradação ............... 46
Gráfico 3 – Porcentagem de remanescentes nas diferentes Zonas Rural e Urbana. ............... 50
Gráfico 4 – Porcentagem de remanescentes em relação às exóticas. ....................................... 52
Gráfico 5 – Porcentagem de cobertura florestal e não florestal. .............................................. 52
Gráfico 6 – Porcentagem de remanescentes em relação a ocupação total do solo................... 53
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1. APRESENTAÇÃO
O município de Dois Irmãos/RS possui uma rica e diversa vegetação de Mata Atlântica.
Esse bioma único é caracterizado por sua biodiversidade excepcional, abrigando espécies
endêmicas e desempenhando um papel fundamental na manutenção dos serviços
ecossistêmicos, como a regulação do clima, a proteção dos recursos hídricos e a promoção da
qualidade de vida da população.
No Termo está descrito nas cláusulas, que pelo descumprimento, o Município cooperado
responderá civil, penal e administrativamente, podendo motivadamente, ser indicada a
revogação do mesmo.
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conservação desses remanescentes e os corredores ecológicos existentes e integrados aos
municípios vizinhos. Também está apresentado o mapa de fragilidade ambiental da Mata
Atlântica existente no município de Dois Irmãos.
O estudo do meio físico e ambiental traz brevemente, uma caracterização geral do clima,
do relevo, dos recursos hídricos, da fauna e da flora, encontradas na área de estudo.
Também são apresentadas as áreas especialmente protegidas rurais como a reserva legal
e as Áreas de Preservação Permanente, as áreas protegidas urbanas e as Unidades de
Conservação existentes.
É fundamental ressaltar que o plano foi elaborado de forma participativa, contando com
a contribuição ativa de diferentes atores, como representantes do poder público, organizações
não governamentais, instituições de pesquisa, setor empresarial e a população local. A
participação e o engajamento da comunidade na elaboração e execução são pilares
fundamentais para a construção de um plano efetivo, capaz de promover a conservação e
recuperação da Mata Atlântica em Dois Irmãos de forma integrada, inclusiva e sustentável.
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2. Indicação dos principais vetores de desmatamento ou destruição da
vegetação nativa;
3. Indicação de áreas prioritárias para conservação e recuperação da vegetação
nativa;
4. Indicação de ações preventivas aos desmatamentos ou destruição da
vegetação nativa e de conservação e utilização sustentável da Mata
Atlântica no município.
Por meio desse Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica,
buscamos não apenas proteger e restaurar esse valioso patrimônio natural, mas também
assegurar que as gerações presentes e futuras possam desfrutar dos benefícios e da beleza desse
ecossistema único. O trabalho conjunto e comprometido de todos os envolvidos é essencial para
alcançarmos resultados concretos e duradouros na conservação da Mata Atlântica em Dois
Irmãos.
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2. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL
De acordo com o IBGE, a Mata Atlântica abrange cerca de 13% do território nacional,
se apresentando largamente degradado devido à sua região de ocorrência, em áreas litorâneas,
onde residem 72% da população brasileira, sendo, assim, o bioma em maior estado de ameaça
do país. Deste modo, o bioma se encontra bastante fragmentado, com seus remanescentes
florestais presentes principalmente em locais de difícil acesso ou inóspitos à ocupação humana.
A figura a seguir apresenta a distribuição do Bioma Mata Atlântica no território nacional,
conforme a diversidade de formações e ecossistemas constituintes, definido para a aplicação da
Lei 11.428/2006 pelo IBGE em 2008.
Com a relevância que apresenta e sua abrangência territorial, foi criada a Lei da Mata
Atlântica (Lei Federal nº 11.428 de 22 de dezembro de 2006), dispondo acerca da utilização e
preservação da vegetação nativa deste bioma. Esta lei tem entre seus objetivos a temática do
desenvolvimento sustentável, a proteção da biodiversidade e de valores paisagísticos, estéticos
e turísticos associados ao Bioma, e também traça diretrizes a orientar o uso, a ocupação e a
realização de atividades na Mata Atlântica.
É uma das maiores biodiversidades do mundo, com cerca de 20 mil espécies vegetais –
35% das espécies existentes no Brasil, sendo uma riqueza maior que a observada na América
do Norte e na Europa, 850 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis,
270 de mamíferos e 350 espécies de peixes.
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pesquisa científica a se implementarem em municípios que apresentam um Plano Municipal de
Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) devidamente aprovado pelo conselho
de meio ambiente municipal.
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Figura 1 - Cobertura vegetal na área de aplicação da lei nº 11.428/2006, conforme IBGE.
Fonte: IBGE, 2008. Adaptado por Alto Uruguai Engenharia e Planejamento de Cidades, 2024.
No Rio Grande do Sul, a Mata Atlântica ocupava 39,7% do território, estando hoje
reduzida a 2,69%, correspondendo a 7.496 km2 (FEPAM,2024), sendo um dos estados que mais
desmatou e desmata o Bioma.
O Município de Dois Irmãos está inserido no extremo sul do Bioma Mata Atlântica, com
a totalidade do território pertencente à essa formação. Está localizado em uma área de transição
com o Bioma Pampa.
O relevo do município está entre o Planalto Norte, ondulado e a Depressão Central, com
relevo suave. As extremidades do município estão localizadas em áreas mais declivosas,
enquanto que a região central, onde se localiza o perímetro urbano e a Zona Rurbana, apresenta
relevo mais ameno.
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Figura 2 – Localização do município de Dois Irmãos no Bioma e no Estado.
O território do município está inserido na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (7%) e
Bacia Hidrográfica do Rio Caí (93%). Como o município está localizado na parte alta e inicial
dessas bacias, o volume de água dos cursos d´água que permeiam seu território, é baixo. O
município de Dois Irmãos faz divisa com os municípios de: Morro Reuter, Sapiranga, Campo
Bom, Novo Hamburgo e Ivoti.
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Figura 3 – Municípios limítrofes.
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O Plano Municipal da Mata Atlântica-PMMA, apresenta e descreve os remanescentes
de vegetação nativa no território do município, os vetores de desmatamento, com indicação das
possíveis causas da degradação observadas bem como o mapeamento das áreas prioritárias, e
as ações e programas a serem desenvolvidos para conservação e recuperação dessas áreas.
Para apresentação gráfica dos resultados do mapeamento, em Dois Irmãos, optou-se por
elaborar os cartogramas em escala de 1/2000, permitido a visualização bastante detalhada dos
remanescentes em seu território.
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ecológicas distintas, ou ainda, possuam possibilidade de interconexão com fragmentos
próximos, ampliando seu papel ecológico.
Além das informações obtidas em campo, outros arquivos foram incorporados ao SIG
com objetivo de ampliar a leitura da realidade e melhor caracterizar, qualitativamente e
Outubro de 2024 22
quantitativamente os fragmentos. Os shapefiles referentes à reserva legal, propriedades,
recursos hídricos, relevo, geologia, hidrografia, dentre outros, foram sobrepostos com as
informações da vegetação existente atualmente, para a elaboração do diagnóstico dos
remanescentes.
Ao todo foram identificados 363 fragmentos sendo 175 fragmentos da Mata Atlântica
nativa e 188 de plantações monoespecíficas (mono). Os 175 fragmentos mapeados formam os
remanescentes nativos totais no território do município.
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Tabela 1 - Área, em hectares, de cada fragmento nativo mapeado.
Fragmento Área (ha) Fragmento Área (ha) Fragmento Área (ha) Fragmento Área (ha)
1 18,07 92 mono 183 0,7 274 mono
2 mono 93 mono 184 mono 275 5,24
3 8,22 94 16,8 185 2,93 276 mono
4 4,66 95 mono 186 mono 277 mono
5 53,82 96 mono 187 mono 278 mono
6 mono 97 14,57 188 mono 279 mono
7 mono 98 298,29 189 mono 280 1,22
8 mono 99 mono 190 mono 281 59,11
9 mono 100 mono 191 mono 282 6,93
10 mono 101 mono 192 mono 283 mono
11 mono 102 7,61 193 mono 284 mono
12 mono 103 1,23 194 69,51 285 mono
13 mono 104 mono 195 mono 286 mono
14 mono 105 mono 196 9,11 287 1,88
15 mono 106 0,2 197 mono 288 mono
16 mono 107 mono 198 mono 289 0,13
17 mono 108 mono 199 2,86 290 0,57
18 mono 109 mono 200 1,59 291 mono
19 mono 110 1,28 201 1,73 292 mono
20 mono 111 mono 202 0,47 293 0,49
21 mono 112 mono 203 80,72 294 mono
22 3,86 113 mono 204 70,59 295 1,25
23 mono 114 mono 205 2,1 296 0,94
24 1,22 115 mono 206 mono 297 mono
25 0,99 116 mono 207 1,13 298 7,69
26 mono 117 mono 208 20,46 299 1,01
27 1,19 118 mono 209 mono 300 2,23
28 0,95 119 mono 210 mono 301 3,87
29 mono 120 mono 211 mono 302 2,11
30 mono 121 mono 212 mono 303 1,01
31 mono 122 5,94 213 5,44 304 mono
32 1,07 123 3,21 214 12,62 305 mono
33 mono 124 40,11 215 1,06 306 mono
34 mono 125 13,09 216 4,08 307 mono
35 mono 126 6,89 217 1,15 308 0,63
36 2,15 127 2,45 218 mono 309 0,49
37 4,29 128 2,91 219 mono 310 mono
38 2,8 129 6,23 220 mono 311 mono
39 mono 130 mono 221 3,8 312 mono
40 0,51 131 mono 222 mono 313 mono
41 mono 132 mono 223 9,76 314 0,86
42 1,76 133 1,36 224 mono 315 2,89
43 1,03 134 0,79 225 mono 316 mono
44 1,08 135 mono 226 11,31 317 2,47
45 mono 136 0,22 227 mono 318 0,58
46 1,12 137 2,07 228 259,56 319 1,33
47 0,52 138 1,01 229 29,61 320 0,42
48 mono 139 14,39 230 mono 321 3,14
49 mono 140 mono 231 mono 322 0,85
50 2,55 141 mono 232 mono 323 2,24
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51 2,5 142 mono 233 0,81 324 1,34
52 1,36 143 mono 234 0,67 325 mono
53 mono 144 mono 235 mono 326 0,65
54 5,9 145 mono 236 mono 327 0,7
55 mono 146 1,62 237 mono 328 mono
56 mono 147 mono 238 mono 329 mono
57 7,17 148 mono 239 7,75 330 0,6
58 mono 149 mono 240 1,01 331 0,53
59 mono 150 4,44 241 mono 332 mono
60 2,47 151 138,43 242 0,57 333 0,78
61 mono 152 0,77 243 mono 334 1
62 0,28 153 1,59 244 1,15 335 mono
63 0,22 154 mono 245 mono 336 mono
64 mono 155 347,65 246 mono 337 mono
65 3,26 156 80,75 247 11,02 338 mono
66 mono 157 mono 248 mono 339 4,51
67 0,19 158 12,67 249 0,27 340 mono
68 mono 159 mono 250 1,31 341 2,3
69 92,53 160 mono 251 3,75 342 0,67
70 477,43 161 mono 252 38,88 343 mono
71 mono 162 mono 253 0,97 344 mono
72 mono 163 mono 254 1,18 345 mono
73 mono 164 8,75 255 0,54 346 5,27
74 mono 165 mono 256 2,57 347 5,77
75 22,14 166 mono 257 1,16 348 1,16
76 3,02 167 mono 258 2,31 349 1,11
77 mono 168 mono 259 3,24 350 6,26
78 mono 169 mono 260 3,57 351 3,1
79 69,34 170 mono 261 mono 352 2,26
80 mono 171 11,07 262 0,5 353 1,67
81 mono 172 mono 263 1,94 354 1,37
82 mono 173 mono 264 1,39 355 0,23
83 mono 174 2,26 265 0,87 356 0,22
84 0,75 175 mono 266 mono 357 mono
85 11,67 176 20,72 267 mono 358 2,2
86 mono 177 25,15 268 60,16 359 mono
87 2,17 178 mono 269 mono 360 0,57
88 5,61 179 mono 270 mono 361 mono
89 19,68 180 0,62 271 mono 362 mono
90 12,8 181 90,68 272 2,88 363 1,08
91 mono 182 mono 273 3,76
Fonte: Alto Uruguai Engenharia e Planejamento de Cidades, 2024.
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A Acácia negra (Acacia mearnsii), principal representante das culturas monoespecíficas
mapeadas, desempenha um papel significativo no setor calçadista, forte atividade econômica
do município. A espécie é empregada na produção de tanino, extraído de sua casca. Tal
substância é utilizada no processo de curtimento do couro. O tanino ajuda a transformar peles
animais em couro, tornando-as mais duráveis e resistentes. A Acácia negra é uma espécie de
rápido crescimento, o que a torna uma fonte renovável de tanino. Isso contribui para práticas
mais sustentáveis na indústria do couro e justifica sua ampla distribuição na região de estudo.
Uma matriz que contém habitats que são relativamente favoráveis a espécies promoverá
o movimento de espécies entre os fragmentos mais favoráveis (Ricklefs, 2010). Portanto, a
matriz serve como uma variedade de corredores de definem o contexto da paisagem.
Na região norte do território, o fragmento 70, possui área de 477,43 hectares, sendo o
maior fragmento contínuo de vegetação nativa. Este fragmento está conectado com
remanescentes vizinhos dos municípios de Ivoti e Morro Reuter, estabelecendo um corredor
ecológico bastante significativo nessa área. Grande parte da vegetação se encontra em estágio
avançado de regeneração, sobretudo na divisa com o município de Ivoti.
O relevo é ondulado nessa área, pois essa região está na transição entre o Planalto Norte,
ondulado e a Depressão Central, com relevo suave. Nesse fragmento encontramos as nascentes
do Arroio 48, afluente do Arroio Feitoria, principal curso hídrico de Dois Irmãos. O fragmento
possui um bom grau de conservação.
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A degradação observada se restringe às áreas de expansão urbana e os mosaicos de
florestamento com espécies florestais exóticas monoespecíficas, além de pequenas roças
existentes no interior da floresta.
Outubro de 2024 27
Figura 6 - Visão panorâmica do fragmento 70.
Outubro de 2024 28
Figura 8 – Aspecto da vegetação conservada no fragmento 70.
Outubro de 2024 29
Figura 10 – Plantação de Exóticas às margens do fragmento 70
Esses fragmentos tem o importante papel de proteger a bacia de drenagem do Arroio 48,
afluente do Arroio Feitoria.
Outubro de 2024 30
Figura 12 – Vegetação as margens do vale do Arroio 48.
Pela referida Lei, são proibidos nesta área balneários, indústrias de qualquer natureza,
depósito de lixo, novos loteamentos e matadouros, sendo a gestão ambiental do licenciamento
das atividades nessa área de responsabilidade do órgão licenciador municipal.
Outubro de 2024 31
Figura 13 – Aspecto da vegetação no fragmento 69.
Outubro de 2024 32
Figura 14 – Arroio Carpintaria no fragmento 69.
Mapear as nascentes existentes na área, promover ações de proteção destas, bem como
a manutenção da vegetação nas APPs existentes, são ações fundamentais para a qualidade
ambiental nestes locais, que se apresentam bastante fragmentados.
Outubro de 2024 33
Figura 16 – Aspecto da vegetação no fragmento 177
Outubro de 2024 34
Figura 18 – Aspecto da vegetação nos fragmentos 155 e 156, no entorno do Morros dos Dois Irmãos.
Neste local é identificado a Zona de Proteção dos Morros Dois Irmãos, marco
importante do município além da importância ambiental. Desses Morros partem o Arroio Caru
e o Arroio Capim, além de nascentes na face sul, que drenam para a Bacia do Rio dos Sinos.
Segundo o Plano Diretor do município, esta Zona: “corresponde à área com cota de nível de
altitude igual ou superior a 350 metros no entorno do Morros dos Dois Irmãos com vistas à
promoção da proteção e preservação do patrimônio histórico, cultural e natural da região, nos
termos da legislação municipal”.
O Plano Diretor também estabelece que “Estudo Prévio de Impacto Ambiental será
obrigatório em qualquer caso de intervenção na Zona de Proteção dos Morros Dois Irmãos”
As áreas de difícil acesso devido à maior declividade, são preservadas, enquanto que as
áreas próximas da base do morro, são utilizadas para a agricultura, pecuária e reflorestamentos,
sobretudo na Zona Rurbana, sendo permitido apenas instalações para atividades rurais.
A Zona Rurbana possui maior grau de supressão da vegetação nativa em relação a Zona
Rural. Nesta região a vegetação foi substituída por atividades agropecuárias e edificações.
Outubro de 2024 35
Figura 19 – Vista da região Rurbana no centro da imagem, a partir do Morros dos Dois Irmãos.
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Figura 20 – Parte do fragmento 155 próximo a Zona Rural, no vale do Arroio Capim.
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Figura 21 – Fragmento 228.
A presença de uma pedreira para extração de basalto, nos limites do município de Dois
Irmãos com Novo Hamburgo, é outra ameaça à diversidade local, tanto pela supressão da
Outubro de 2024 38
vegetação quanto pelo afugentamento da fauna, em virtude dos ruídos produzidos pela
atividade.
Outubro de 2024 39
O fragmento 194, com 69,51 hectares, abriga nascentes do Arroio Luiz Rau, que
atravessa o perímetro urbano do município de Novo Hamburgo, sendo um afluente do Rio dos
Sinos. O fragmento possui relevo ondulado e vegetação preservada, em estágio avançado,
dentro dos limites de Dois Irmãos, avançando para Novo Hamburgo.
A ligação desse fragmento (69,51ha) com o 204, via território de Novo Hamburgo, é
impedida por uma britagem, instalada entre ambos.
Outubro de 2024 40
Figura 26 - Fragmento 252 no encontro do Arroio da Direita (ao fundo) com o Arroio Feitoria, na região
central da área urbana.
Por fim, após a análise da vegetação nativa em todo o território do município, foi
possível o mapeamento do grau de conservação e degradação dos remanescentes da Mata
Atlântica, sendo uma ação fundamental para a definição das estratégias de conservação e
recuperação das florestas locais.
Outubro de 2024 41
2- Parcialmente conservado: remanescente com área significativa, com a
presença da diversidade florística característica em área pouco antropizada
e com função ambiental relevante
3- Parcialmente degradado: remanescente que se apresenta menos
fragmentado, com a presença da diversidade florística característica em
área menos antropizada
4- Degradado: remanescente que se apresenta bastante fragmentado, com
perda significativa da diversidade florística característica ou em área
antropizada.
A partir dos critérios descritos acima, e a observação in loco, foi elaborada a Matriz
de Degradação/Conservação para os remanescentes da vegetação nativa. Não foram
computadas as áreas com culturas monoespecíficas para a elaboração da matriz.
Outubro de 2024 42
70 477,43 Conservado
75 22,14 Parcialmente Degradado
76 3,02 Degradado
79 69,34 Parcialmente Degradado
84 0,75 Parcialmente Degradado
85 11,67 Parcialmente Degradado
87 2,17 Degradado
88 5,61 Parcialmente Degradado
89 19,68 Parcialmente Degradado
90 12,8 Parcialmente Degradado
94 16,8 Parcialmente Conservado
97 14,57 Parcialmente Degradado
98 298,29 Conservado
102 7,61 Parcialmente Degradado
103 1,23 Degradado
106 0,2 Conservado
110 1,28 Degradado
122 5,94 Parcialmente Degradado
123 3,21 Parcialmente Degradado
124 40,11 Parcialmente Degradado
125 13,09 Parcialmente Degradado
126 6,89 Parcialmente Conservado
127 2,45 Parcialmente Degradado
128 2,91 Degradado
129 6,23 Parcialmente Degradado
133 1,36 Parcialmente Degradado
134 0,79 Parcialmente Degradado
136 0,22 Conservado
137 2,07 Degradado
138 1,01 Degradado
139 14,39 Parcialmente Conservado
146 1,62 Degradado
150 4,44 Parcialmente Degradado
151 138,43 Parcialmente Conservado
152 0,77 Degradado
153 1,59 Parcialmente Conservado
155 347,65 Parcialmente Degradado
156 80,75 Parcialmente Conservado
158 12,67 Parcialmente Degradado
164 8,75 Parcialmente Conservado
171 11,07 Parcialmente Conservado
174 2,26 Parcialmente Degradado
176 20,72 Parcialmente Conservado
177 25,15 Parcialmente Degradado
180 0,62 Conservado
181 90,68 Parcialmente Conservado
183 0,7 Degradado
185 2,93 Degradado
194 69,51 Conservado
196 9,11 Parcialmente Conservado
199 2,86 Parcialmente Conservado
200 1,59 Degradado
Outubro de 2024 43
201 1,73 Degradado
202 0,47 Degradado
203 80,72 Parcialmente Conservado
204 70,59 Parcialmente Conservado
205 2,1 Parcialmente Conservado
207 1,13 Parcialmente Conservado
208 20,46 Parcialmente Conservado
213 5,44 Parcialmente Conservado
214 12,62 Parcialmente Degradado
215 1,06 Degradado
216 4,08 Degradado
217 1,15 Degradado
221 3,8 Degradado
223 9,76 Parcialmente Degradado
226 11,31 Conservado
228 259,56 Conservado
229 29,61 Parcialmente Degradado
233 0,81 Degradado
234 0,67 Degradado
239 7,75 Degradado
240 1,01 Degradado
242 0,57 Degradado
244 1,15 Parcialmente Degradado
247 11,02 Parcialmente Degradado
249 0,27 Conservado
250 1,31 Parcialmente Degradado
251 3,75 Parcialmente Degradado
252 38,88 Parcialmente Degradado
253 0,97 Degradado
254 1,18 Degradado
255 0,54 Degradado
256 2,57 Degradado
257 1,16 Degradado
258 2,31 Degradado
259 3,24 Degradado
260 3,57 Degradado
262 0,5 Degradado
263 1,94 Degradado
264 1,39 Degradado
265 0,87 Degradado
268 60,16 Parcialmente Degradado
272 2,88 Degradado
273 3,76 Parcialmente Degradado
275 5,24 Parcialmente Degradado
280 1,22 Parcialmente Degradado
281 59,11 Parcialmente Degradado
282 6,93 Parcialmente Degradado
287 1,88 Parcialmente Degradado
289 0,13 Degradado
290 0,57 Degradado
293 0,49 Degradado
295 1,25 Parcialmente Degradado
Outubro de 2024 44
296 0,94 Degradado
298 7,69 Parcialmente Degradado
299 1,01 Degradado
300 2,23 Degradado
302 3,87 Parcialmente Degradado
303 2,11 Degradado
308 0,63 Degradado
309 0,49 Degradado
314 0,86 Conservado
315 2,89 Parcialmente Degradado
317 2,47 Parcialmente Degradado
318 0,58 Degradado
319 1,33 Degradado
320 0,42 Degradado
321 3,14 Parcialmente Degradado
322 0,85 Parcialmente Degradado
323 2,24 Degradado
324 1,34 Degradado
326 0,65 Degradado
327 0,7 Degradado
330 0,6 Degradado
331 0,53 Degradado
333 0,78 Conservado
334 1 Degradado
339 4,51 Degradado
341 2,3 Degradado
342 0,67 Degradado
346 5,27 Degradado
347 5,77 Parcialmente Conservado
348 1,16 Degradado
349 1,11 Degradado
350 6,26 Degradado
351 3,1 Degradado
352 2,26 Degradado
353 1,67 Degradado
354 1,37 Degradado
355 0,23 Parcialmente Degradado
356 0,22 Conservado
358 2,2 Parcialmente Degradado
360 0,57 Degradado
363 1,08 Degradado
A partir dos dados obtidos, foi possível mensurar a porcentagem de cada grau de
conservação/degradação do total de remanescentes nativos mapeados no município.
Outubro de 2024 45
Gráfico 1 – Porcentagem dos graus de conservação/degradação dos remanescentes nativos
Outubro de 2024 46
podemos observar que 18,80% do território é coberto por vegetação nativa conservada,
parcialmente conservada: 9,10%, parcialmente degradada: 13,16% e degradada: 2,36%.
Por fim, cada um dos remanescentes foi observado de maneira direta em campo,
inclusive com emprego de drone, e a partir dos dados coletados, com o uso da matriz de
classificação de conservação/degradação, foi elaborado o Mapa dos Graus de
Degradação/Conservação, conforme segue. O mapa em escala adequada está em anexo ao
presente estudo, compondo os materiais cartográficos.
Outubro de 2024 47
Figura 27 – Mapa do grau de degradação/conservação da Mata Atlântica no município.
Outubro de 2024 48
As consequências diretas observadas são a grande fragmentação dos remanescentes, a
perda da diversidade, a invasão de espécies exóticas, a poluição dos mananciais e a desproteção
de nascentes e margens dos cursos hídricos.
A Zona Rurbana possui 1.383,11 hectares de vegetação nativa. Como essa Zona possui
2.845,76 hectares de área total, aproximadamente 48,61% desta é composta por vegetação
nativa
A Zona Urbana, por sua vez, possui 625 hectares de vegetação nativa, para uma área
total de 2.349,65 hectares, possuindo, portanto, uma cobertura de 26,60% de vegetação nativa.
Outubro de 2024 49
Gráfico 3 – Porcentagem de remanescentes nas diferentes Zonas Rural e Urbana.
8%
16%
Zona Rural
Zona Rurbana
34%
Zona Urbana
Demais Zonas
42%
Outubro de 2024 50
Figura 28 – Graus de degradação/conservação nas demais áreas
Outubro de 2024 51
Gráfico 4 – Porcentagem de remanescentes em relação às exóticas.
Nativas x Exóticas
17%
Nativas
Exóticas
83%
Outros usos
48%
52% cobertura florestal
Outubro de 2024 52
Gráfico 6 – Porcentagem de remanescentes em relação a ocupação total do solo.
Ocupação do solo
9%
Outros usos
48% Nativas
43% Exóticas
Outubro de 2024 53
Figura 29 – Remanescentes em Zona Urbana.
Outubro de 2024 54
Figura 30 – Remanescentes em Zona Rurbana.
Outubro de 2024 55
Figura 31 – Remanescentes em Zona Rural.
Outubro de 2024 56
2.1.4 Corredores ecológicos a serem preservados nos limites do município
Outubro de 2024 57
No âmbito municipal e entorno, o mapeamento de áreas propícias para o
estabelecimento de corredores ecológicos é fundamental para direcionar as ações de
conservação e recuperação visando o maior ganho ambiental através das seguintes ações:
Outubro de 2024 58
Potencial de conectividade entre comunidades terrestres e aquáticas: A
capacidade de conectar diferentes habitats e ecossistemas é um fator chave
na determinação da localização e extensão de um corredor ecológico.
Outubro de 2024 59
Figura 32 – Corredores Ecológicos identificados no município.
Outubro de 2024 60
O Corredor ecológico 48 – Feitoria, que compreende os remanescentes associados à
cabeceira do Arroio 48, APPs da drenagem até o Arroio Feitoria. O corredor se estabelece com
importantes remanescentes dos municípios de Ivoti, Presidente Lucena e Morro Reuter
Segundo relato dos moradores locais, a região está em regeneração nos últimos 50 anos
e atualmente se observa, como atividades econômicas, a melicultura, a silvicultura e a
agricultura familiar. Essas atividades estão mais concentradas na região próxima a BR 116 e
ausentes nas regiões de maior declive. Essa característica da ocupação do solo explica a maior
densidade da vegetação nas áreas declivosas.
Na área de estudo, foram encontradas algumas das espécies indicadoras das florestas
Deciduais, como a Cecropia adenopus (embaúba); Hieronyma alchorneoides (licurana);
Nectandra leucothyrsus (canela-branca); Cupania vernalis (camboatá-vermelho); Ocotea
puberula (canela-guaicá), Piptocarpha angustifolia (vassourão-branco); Parapiptadenia rigida
Outubro de 2024 61
(angico-vermelho); Patagonula americana (guajuvira), Matayba ealeagnoides (camboatá-
branco).
Outubro de 2024 62
Figura 35 – Aspecto da vegetação no Corredor ecológico 48 – Feitoria.
Além das espécies indicadoras, também foi possível identificar espécies como o angico-
vermelho (Paraptadenia rigida), aguaí (Crysophyllum gonocarpum), canelão (Ocotea
acutifolia), canela-de-veado (Helietta apiculata), jerivá (Syagrus romanzoffiana), canela-preta
(Nectandra megapotamica), guajuvira (Patagonula americana), cangerana (Cabralea
canjerana), cedro (Cedrela fissilis) além de estrato herbáceo característico e o fumo-brabo
(Solanum mauritianum), grandiúva (Trema micrantha), pata-de-vaca (Bauhinia forficata),
urtigão-manso (Boehmeria caudata), embaúba (Cecropia sp.), e Canela-guaicá (Ocotea
puberula), figueira (Ficus adhatodifolia) nas áreas secundárias em regeneração.
Outubro de 2024 63
Figura 36 - Solanum mauritianum em área de regeneração.
Outubro de 2024 64
Figura 39 Ficus adhatodifolia encontrado na área.
Esse corredor está inserido na área de preservação dos mananciais do Arroio Feitoria,
estabelecida pela Lei municipal 989/91, possuindo remanescentes de vegetação preservados e
potencial para ações de recuperação e conservação significativos.
Outubro de 2024 65
Figura 41 - Aspecto da vegetação preservada no corredor ecológico Carpintaria – Feitoria.
Outubro de 2024 66
Figura 42 – Vista da Cascata das 7 Quedas.
Outubro de 2024 67
O corredor, conforme avança no território municipal, sobretudo às margens da Travessa
Campo Bom II e Travessa Campo do Jorginho, sofre com a ocupação imobiliária, as atividades
silviculturais e a extração de saibro, que provocam o surgimento de mosaicos de desmatamento.
Por isso é o Corredor com maior degradação dentre os demais analisados.
Outubro de 2024 68
A vegetação predominante não difere da apresentada anteriormente, quanto ao tipo de
formação fitoecológica, porém, a maior fragmentação acentua o efeito de borda dos
remanescentes implicando em uma menor diversidade e estágios sucessionais variando do
médio ao avançado.
O corredor ecológico dos Morros dos Dois Irmãos é um importante remanescente que
cobre as bordas de duas sub bacias hidrográficas com a presença de algumas nascentes do
Arroio Capim e do Arroio Caru.
Outubro de 2024 69
Figura 47 – Vegetação no corredor Ecológico dos Morros dos Dois Irmãos.
A área delimitada como Zona de Proteção dos Morros Dois Irmãos (ZPM), está, no seu
topo, no entorno no morro das antenas, desmatada pelas atividades agrícolas.
Outubro de 2024 70
Figura 48 – Atividades agrícolas no interior da Zona de Proteção dos Morros Dois Irmãos.
Outubro de 2024 71
A recuperação das APPs das nascentes do Arroio Caru e das suas margens, nas
proximidades do Morro dos Dois Irmãos, possibilita a conexão dos remanescentes florestais
existentes e a ampliação deste corredor.
Outubro de 2024 72
Atlântica, o compartilhamento de recursos, através da gestão conjunta, que otimiza o uso
compartilhado de recursos para atividades de monitoramento, proteção e restauração florestal.
Dos corredores mapeados, o do Morro dos Dois Irmãos é o que tem menor potencial de
integração com os municípios vizinhos, pois, seus remanescentes ficam confinados entre a área
urbana de Novo Hamburgo, o qual avança até o início da área mais declivosa, no limite do
município de Dois Irmãos e a área de expansão urbana do município de Campo Bom. Porém
essa área é importante para a estabilidade das encostas, até a planícies urbanizadas.
Outubro de 2024 73
Figura 50 – Integração do corredor ecológico Arroio 48 – Arroio Feitoria com os município vizinhos.
Outubro de 2024 74
Figura 51 – Integração do corredor ecológico Arroio Carpintaria – Arroio Feitoria e Corredor ecológico
Caru com os município vizinhos.
Outubro de 2024 75
Figura 52 – Integração do corredor ecológico dos Morros dos Dois Irmãos com os municípios vizinhos.
Figura 53 – A vegetação nativa como protetora das encostas entre Dois Irmãos e Campo Bom.
Outubro de 2024 76
Figura 54 – A vegetação nativa como protetora das encostas entre Dois Irmãos e Novo Hamburgo.
Outubro de 2024 77
Figura 55 – Cobertura Florestal original.
Outubro de 2024 78
Dominando a maior parte do município, a Floresta Estacional Decidual, também
conhecida como Mata Atlântica Interior, caracteriza-se por árvores que perdem suas folhas no
outono e inverno. Espécies como o pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia), o cedro
(Cedrela fissilis), a imbuia (Ocotea porosa) e várias espécies de canela, são comumente
encontradas. Essa floresta abrigavam uma fauna diversa, com mamíferos como a jaguatirica
(Leopardus pardalis), o macaco-prego (Sapajus nigritus), anta (Tapirus terrestris) e o Bugio-
Ruivo (Alouatta guariba) o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), esses últimos ainda
encontrados.
Como o município possui áreas de tensão ecológica entre a Floresta Ombrófila Mista, a
Floresta Estacional Decidual e Semidecidual, é possível encontrar espécies da flora ameaçadas
de extinção como a Araucaria angustifólia, que são típicas da Floresta Ombrófila Mista, além
de outras espécies dessa fitofisionomia.
Outubro de 2024 79
Figura 56 – presença de Araucaria angustifolia.
Assim, são apresentadas a seguir algumas definições dos termos utilizados direta ou
indiretamente na construção dos trabalhos, baseadas nos entendimentos de Ellison (1948,)
Augusto Filho (1992), Merritt et al. (2003), Morgan (2005), Ministério das Cidades & IPT
(2007), FELL et al. 2008, UNISDR (2009), Julien (2010) e Bitar (2014).
Outubro de 2024 80
O conceito de desastre é tido como uma grave perturbação do funcionamento de uma
comunidade ou sociedade, envolvendo amplo impacto e perdas humanas, materiais,
econômicas ou ambientais, que excedem a capacidade de gerenciamento próprio por parte da
população afetada.
Outubro de 2024 81
como afirmam Carvalho e Galvão (2006), a intervenção humana, com remoção da vegetação e
ocupação dessas áreas, tornam estes ambientes ainda mais frágeis, de modo que tais ocorrências
se observam com maior frequência, podendo ocorrer dentro de décadas ou mesmo anualmente.
Outubro de 2024 82
O mapeamento de áreas de risco possui grande importância no planejamento territorial,
pois essas áreas demandam a atenção e o acompanhamento dos gestores públicos, tendo em
vista a possibilidade de ocorrência de acidentes e desastres envolvendo pessoas e bens materiais
situados nesses locais. Assim, além do mapeamento dessas áreas, as ações de prevenção a
ocupação e as medidas de readequação destas, são imprescindíveis para a mitigação dos riscos
e a garantia da segurança.
Os regimes de chuva acentuados, ocorridos neste ano no Rio Grande do Sul, provocaram
alagamentos no Bairro Vila Rosa em residências às margens do Arroio Caru, Beira Rio, na
região de confluência entre o Arroio da Direita e Arroio Feitoria, além do Bairro Portal da Serra,
às margens do Rio Feitoria.
Essas áreas de alagamento compreendem regiões mais baixas como no encontro das
águas do Arroio Caru, Arroio da Esquerda com o Arroio Feitoria em área identificada neste
Plano, como propensa à criação de uma Unidade de Conservação, sendo uma ação efetiva do
PMMA para a mitigação dos riscos associada à conservação da Mata Atlântica.
Outubro de 2024 83
Figura 57 – Mapa da área de risco de alagamento.
Outubro de 2024 84
Figura 58 – Área de risco de alagamentos no encontro do Arroio feitoria com Arroio da Direita (ao fundo).
Outubro de 2024 85
6- Verificação dos resultados.
A partir do Modelo Digital de Elevação obtido dos dados do satélite Alos Palsar,
foi possível elaborar o Mapa de Declividade do município, com precisão de 12.5 metros.
Também do MDT se extraiu as curvas de nível com intervalo ajustado de 1 metro. Através das
imagens disponibilizadas pelo Goolge Earth, mais atuais, foi possível a elaboração do mapa de
uso e ocupação do solo. Finalmente, com o uso do Mapa de Classificação dos Solos do Estado
do Rio Grande do Sul Quanto à Resistência a Impactos Ambientais, foi possível integrar as
informações e gerar o Mapa de Fragilidade Ambiental do município de Dois Irmãos.
Outubro de 2024 86
Figura 59 – Mapa de declividade em porcentagem
Outubro de 2024 87
Outro parâmetro analisado para a determinação das fragilidades ambientais foi o tipo de
solo. O município de Dois Irmãos possui solos que variam de Argissolos Vermelho-Amarelos
e Vermelhos Distróficos além de Nitossolos Vermelhos Eutroficos, Neossolos Litolicos
Eutroficos e Cambissolos Háplicos Ta Eutróficos que são em áreas com relevo ondulado a forte
ondulado. Apesar de apresentarem características que os tornam importantes para a agricultura,
também possuem algumas fragilidades ambientais que precisam ser consideradas para um uso
sustentável da terra.
Outubro de 2024 88
Os Cambissolos Haplicos Ta Eutroficos possuem um perfil menos desenvolvido que os
Nitossolos, o que os torna mais sensíveis a processos erosivos e de degradação. Assim como os
Nitossolos, são naturalmente férteis, mas essa fertilidade pode ser rapidamente perdida.
Os três tipos de solo são suscetíveis à erosão, especialmente em áreas com declividade
e quando submetidos a práticas agrícolas inadequadas. A erosão leva à perda de solo fértil,
assoreamento de rios e degradação da qualidade da água.
Por fim, o uso do solo também influencia na fragiliadde ambiental. Foi empregada a
matriz abaixo para a determinação da fragilidade ambiental associada ao tipo de uso do solo:
Outubro de 2024 89
Figura 60 – Mapa de fragilidades ambientais.
Outubro de 2024 90
Estado de conservação ou degradação das áreas de risco
Outubro de 2024 91
Figura 62 – Mapa do estado de conservação da vegetação na área de risco.
Outubro de 2024 92
Áreas suscetíveis e de aptidão à urbanização
Em relação as Áreas de Preservação Permanente (APPs) estas são zonas protegidas por
legislação específica, como margens de rios, nascentes e áreas com declive acentuado,
essenciais para a manutenção de funções ecológicas e equilíbrio ambiental das localidades.
Nas áreas de declive acentuado, além da possibilidade de serem consideradas APPs, são
áreas propensas a deslizamentos e erosão, e locais com alto potencial de inundações devem ser
evitados para habitação e infraestrutura urbana.
Outubro de 2024 93
Figura 63 – Mapa das Áreas suscetíveis e de aptidão à urbanização.
Outubro de 2024 94
2.1.8 Meio físico
Clima
O município de Dois Irmãos, no Rio Grande do Sul, e seu entorno estão sob
influência do clima Cfa, segundo a classificação de Köppen. Esse clima é caracterizado como
subtropical úmido, com verões quentes e chuvosos e invernos amenos e secos. A precipitação
média anual varia entre 1.400 e 1.600 mm, com maior concentração de chuvas entre os meses
de outubro e março. As temperaturas médias variam entre 18°C e 22°C, com máximas podendo
ultrapassar 30°C no verão e mínimas próximas a 0°C no inverno.
Relevo
A cidade de Dois Irmãos está situada nos primeiros degraus da encosta meridional,
numa altitude média de 175 metros, posição que lhe conferiu a designação “Portal da Serra”.
Município integrante do Vale do Rio Feitoria, afluente do Rio Caí.
Figura 64 – Vista do relevo de transição entre Sapiranga e Dois Irmãos, a partir do Morro Ferrabraz.
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Figura 65 – Zona de transição entre a Serra Geral e a Depressão Central entre Dois Irmãos e Campo
Bom/Novo Hamburgo.
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Figura 67 – Macrozona de consolidação Urbana e Relevo.
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Recursos hídricos
Fonte: SEMAS/FEPAM,2018.
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Abrange, ao norte, o Planalto da Bacia do Paraná, onde localizam-se as cotas
altimétricas mais elevadas do Estado, a Depressão Periférica, com as menores altitudes e ao sul
o Planalto Sul-Rio-Grandense (Escudo Sul-Rio-Grandense).
A Bacia do Rio dos Sinos é considerada a mais poluído da região, possuindo importante
parque industrial do setor coureiro-calçadista, petroquímico e metalúrgico. O setor primário é
pouco significativo fora do curso superior do rio. O Rio dos Sinos criou o primeiro comitê de
gerenciamento de bacia hidrográfica do Brasil.
Outubro de 2024 99
Figura 69 – Bacias Hidrográficas.
A nível local, os principais cursos d'água que cortam o município de Dois Irmãos são o
Arroio Feitoria, que é o principal curso d´água que banha a cidade. Ele inicia na divisa de
Sapiranga, com junção dos Arroios Jacob e Lauer, com suas nascentes em Santa Maria do
Herval e Sapiranga respectivamente, descendo em direção sul, percorrendo 9 Km do município.
Atravessa o município na direção Leste-Oeste, onde termina, no território de Dois Irmãos, com
a Cascata São Miguel, junto à divisa com Ivoti.
Quanto aos Biomas presentes no estado, observamos 2: o Bioma Pampa e o Bioma Mata
Atlântica. O Município de Dois irmãos está inserido no Bioma Mata Atlântica.
Fonte: Elaborado a partir de dados vetoriais disponíveis no Banco de Dados e Informações Ambientais (BDIA)
do IBGE.
O Rio Grande do Sul possui, segundo estimativas de Ministério Público Estadual (MP-
RS) junto ao MapBiomas, menos de 7% de área de Mata Atlântica preservada.
As áreas das Formações Pioneiras, cujas áreas maiores estão na planície costeira, são
ocupadas por superfície líquida das lagoas costeiras e formações campestres sobre terreno
arenoso.
A Floresta Ombrófila Mista, caracteriza-se como uma floresta ombrófila, porém com
predomínio da espécie Araucaria angustifolia, e por isso é também conhecida como Mata de
Araucária; ocorre no Planalto Meridional, onde as chuvas são regularmente distribuídas ao
longo do ano e as temperaturas são mais baixas em relação às outras regiões com formações
ombrófilas.
Com o auxílio de imagens obtidas com uso de drone, foi possível identificar esses
remanescentes e caracterizá-los quanto à densidade, a fisionomia e as mudanças sazonais. O
objetivo foi de gerar os mapas apresentados no PMMA que descrevem os remanescentes da
cobertura vegetal, com tipologias vegetais identificadas. Não é objetivo do levantamento o
estudo florístico e fitossociológico.
Segundo Klein apud LEITE & KLEIN (1990) podem ser definidos cinco estratos na
estrutura organizacional da Floresta Estacional Decidual do Rio Grande do Sul: um emergente,
descontínuo, quase integralmente composto por árvores deciduais com até 30 m de altura, como
grápia (Apuleia leiocarpa), angico-vermelho (Parapiptadenia rigida), louro-pardo (Cordia
trichotoma), maria-preta (Diatenopteryx sorbifolia), pau-marfim (Balfourodendron
riedelianum) e canafístula (Peltophorum dubium), além de outras, em geral não tão frequentes.
O terceiro estrato, o das arvoretas, geralmente está formado por grande adensamento de
indivíduos pertencentes a poucas espécies, das quais umas são próprias deste estrato e outras
encontram-se em desenvolvimento para os estratos superiores. Dentre aquelas características
A mata alta compõe-se em toda extensão da Serra, das seguintes espécies típicas:
Phytolacca dioica (umbú), Zanthoxylum spp. (mamica-de-cadela), Cedrela fissilis (cedro),
Cabralea canjerana (cangerana), Cordia trichotoma (louro), Myrocarpus frondosus (cabriúva),
Parapiptadenia rigida (angico), Apuleia leiocarpa (grápia), Enterolobium contortisiliquum
(timbaúva), Luehea divaricata (açoita-cavalo), Patagonula americana (guajuvira), Ocotea spp.
e Nectandra spp. (canelas) e Vitex megapotamica (tarumã) (RAMBO, 1956). Tais espécies, com
exceção da grápia e da timbaúva, foram encontradas na área de estudo.
O Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta com mais de 13% da biota, sua
dimensão continental com grande variedade de biomas, maior sistema fluvial do mundo. Esses
biomas abrigam mais de 42.000 espécies de plantas, 148.000 espécies de animais, com quase
9.000 espécies de vertebrados e uma estimativa de no mínimo 129.840 invertebrados
(ICMBio,2016).
O Bioma Mata Atlântica, junto com a floresta amazônica é um hotspot mundial, com
enorme interesse para a conservação. Este bioma cobre 15% do território brasileiro, sendo a
segunda maior floresta do país. Está presente em 17 estados, se estendendo do Rio Grande do
Sul ao Rio Grande do Norte, passando integralmente pelos estados do Espírito Santo, Rio de
Janeiro e Santa Catarina, e parte do território do estado de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso
do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul,
São Paulo e Sergipe. Ainda segundo o SOS Mata Atlântica, cerca de 72% da população
brasileira vive no território da Mata Atlântica, correspondendo à mais de 145 milhões de
habitantes em 3.429 municípios, (SOS Mata Atlântica,2020).
Herpetofauna
Em relação aos principais grupos dos anfíbios, que ocorrem no sul do país são os anuros
(sapos, rãs e pererecas), e cobras-cegas. São descritas mais de 6.400 espécies de anuros em todo
o mundo (FROST, 2010). O Brasil é o país com maior diversidade de anfíbios anuros do mundo,
atualmente com 847 espécies conhecidas (SBH, 2010). A Mata Atlântica é um dos 25 hotspots
mundiais de diversidade biológica devido à sua elevada riqueza e taxa de endemismo de
espécies (MYERS et al., 2000), abrigando cerca de 47% da riqueza de anfíbios do país,
aproximadamente 400 espécies. (HADDAD et al., 2008). Para o estado de Santa Catarina são
conhecidas cerca de 140 espécies de anfíbios (LUCAS, 2008).
Não foram encontrados registros para os anfíbios nos trabalhos de campo, utilizando-se
dos métodos propostos.
Quanto aos répteis, são reconhecidas atualmente mais de 10.700 espécies de répteis no
mundo (Uetz & Hošek 2018). No Brasil, esse número atualizado é de 795 espécies, sendo 36
Testudines, 6 Crocodylia e 753 Squamata. Destes, 395 espécies são endêmicas (SBH) 2018.
Mastofauna
Também foi usado o método da análise de vestígios, que incluiu a identificação e análise
de pegadas, fezes e outros sinais deixados pelos mamíferos. Este método é particularmente útil
Onívoro, com uma dieta variada que inclui pequenos vertebrados, invertebrados e frutas.
Geralmente ativo durante a noite, escondendo-se em tocas durante o dia. É um animal social,
vivendo em grupos familiares. É um canídeo bastante comum e adaptável. Apesar de sua ampla
distribuição, ainda há muito a ser descoberto sobre a ecologia dessa espécie no Estado.
O bugio-ruivo é famoso por seus longos e altos uivos, que podem ser ouvidos a grandes
distâncias. Essa vocalização serve para demarcar território, manter a coesão do grupo e
comunicar diversos tipos de informações.
Tabela 9 – Mastofauna.
Família Nome científico Nome popular
DIDELPHIDAE Didelphis albiventris Gambá
MYRMECOPHAGIDAE Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim
Cabassous tatouay Tatu-rabo-mole
DASYPODIDAE Dasypus septemcinctus Tatu -mulita
Dasypus novemcinctus Tatu-galinha
MUSTELIDAE Galictis cuja Furão
CANIDAE Cerdocyon thous Cachorro-do-mato
Nasua Quati
PROCYONIDAE
Procyon cancrivorus Mão-pelada
FELIDAE Leopardus pardalis Jaguatirica
Avifauna refere-se ao conjunto de aves de uma determinada região. Este grupo inclui
uma vasta gama de espécies, desde pequenos pássaros canoros até grandes aves de rapina.
1 2
3 4
Fonte: Alto Uruguai Engenharia e Planejamento de Cidades, 2024.
Fonte: ICMBio/2018.
A estratégia é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em
inglês para Global Environment Facility Trust Fund), sob a coordenação do Departamento de
Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do MMA. É implementado pelo Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e tem o WWF-Brasil como agência executora.
A SEMA hoje é executora de dois PATs: o PAT Planalto Sul (que envolve os Campos de
altitude e a Floresta Ombrófila Mista no Bioma Mata Atlântica) e o PAT da Campanha Sul e
Serra do Sudeste (abrangendo Campos da Campanha e a Serra e Encosta de Sudeste, no Bioma
Pampa)
O Município de Dois Irmãos não está inserido em nenhum desses territórios, porém faz
divisa com o território 26, que contempla os municípios de Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas,
Capela de Santana, Estância Velha, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo
Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia Do Sul e Triunfo.
Em relação aos anfíbios e peixes, grupos extremamente prejudicados pela ação humana,
perda dos habitats e poluição das águas, as atividades de conservação devem considerar todas
as espécies possíveis listadas como ameaçadas de extinção, condizentes com os ambientes de
água doce locais, para as ações de repovoamento e proteção.
Os imóveis rurais possuem áreas protegidas por lei que representam espaços importantes
para a conservação ambiental. As áreas de preservação permanente e as áreas de reserva legal
representam esses espaços.
As áreas de Reserva Legal, instituídas pela Lei Federal nº 12.651/2012, em seu artigo
12, que define os percentuais sobre a área total do imóvel, a depender da região do país em que
se encontra localizado e do tipo de cobertura vegetal sobre ele existente.
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação
nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre
as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais
mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68
desta Lei.
Tais critérios devem ser levados em consideração no mapeamento das áreas de reserva
legal e os remanescentes de vegetação no PMMA. Neste sentido, o PMMA é um instrumento
que torna visível as possíveis inter-relações das diferentes áreas de reserva legal presentes nos
imóveis rurais no município.
Quanto ao regime de Proteção da Reserva Legal, segundo o Art. 17. da Lei 12.651/2012
a Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa pelo proprietário do
imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado. Essa exigência, permite a integração desses fragmentos com as áreas de
preservação permanente e demais remanescentes da vegetação nativa, somadas as áreas
passíveis de recuperação ambientas e as Unidades de Conservação, para o mapeamento dos
possíveis corredores ecológicos existentes no território.
As áreas verdes urbanas referem-se a espaços dentro dos limites da urbana que são
destinados à vegetação, ao paisagismo e ao lazer. Elas podem incluir parques, praças, jardins
públicos, canteiros centrais, áreas de preservação ambiental, entre outros espaços que oferecem
um ambiente natural em meio ao ambiente construído da cidade. Essas áreas desempenham um
papel importante no fornecimento de espaços de recreação, na melhoria da qualidade do ar, na
redução do calor urbano e na promoção do bem-estar físico e mental da população.
Os atrativos turísticos são locais ou pontos de interesse que atraem visitantes e turistas.
Esses locais podem ter um valor cultural, histórico, natural ou recreativo que desperta o
interesse e a curiosidade das pessoas. Os atrativos turísticos podem incluir monumentos,
museus, praças montanhas, parques, sítios arqueológicos, eventos culturais, entre outros. Eles
contribuem para o desenvolvimento do turismo, promovendo o conhecimento, a interação
cultural e econômica entre os visitantes e as comunidades locais. Quando envolvem espaços
naturais, devem ser especialmente protegidos, pois o atrativo está relacionado e intimamente
ligado à sua forma conservada.
As áreas tombadas como patrimônio natural podem fazer parte das Unidades de
Conservação ou existir como entidades separadas. O objetivo principal é salvaguardar esses
locais de valor natural único e promover a sua apreciação, pesquisa e proteção contra a
degradação.
Para a Estação Ecológica só podem ser permitidas alterações dos ecossistemas nos casos
de:
d) pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que aquele
causado pela simples observação ou pela coleta controlada de componentes dos ecossistemas,
em uma área correspondente a no máximo três por cento da extensão total da unidade e até o
limite de um mil e quinhentos hectares.
IV - Monumento Natural: tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros,
singulares ou de grande beleza cênica, pode ser constituído por áreas particulares, desde que
seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos
V - Refúgio de Vida Silvestre: tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se
asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local
e da fauna residente ou migratória. Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais
do local pelos proprietários.
I - Área de Proteção Ambiental - APA: uma área em geral extensa, com um certo grau
de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais
especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e
tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. É constituída por terras
públicas ou privadas.
As condições para a realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sob
domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade. Nas áreas sob propriedade
privada, cabe ao proprietário estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público,
observadas as exigências e restrições legais.
Reservas Extrativistas devem ter um Conselho Deliberativo para a sua gestão, sendo
presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de
órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na
área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.
V - Reserva de Fauna: é uma área natural com populações animais de espécies nativas,
terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos
sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. É de posse e domínio públicos,
sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas.
A visitação pública pode ser permitida, desde que compatível com o manejo da unidade
e de acordo com as normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração. É
proibido o exercício da caça amadorística ou profissional. A comercialização dos produtos e
subprodutos resultantes das pesquisas obedecerá ao disposto nas leis sobre fauna e
regulamentos.
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural: é uma área privada, de modo que
sua criação deve partir da iniciativa do próprio proprietário, sendo gravada com perpetuidade,
e tendo como objetivo a conservação da diversidade biológica, de forma que neste local só
poderão ser permitidas atividades voltadas à pesquisa científica e à visitação com objetivos
turísticos, recreativos e educacionais. É necessário que o órgão ambiental verifique e ateste o
interesse público representado pela área, sendo assinado termo de compromisso perante o órgão
ambiental e averbação à margem da inscrição no Registro Público de Imóveis.
1- UC FEITORIA;
2- UC PARQUE MUNICIPAL ROMEO BENÍCIO WOLF;
3- UC DOM BRAGA;
4- UC DO TRAVESSÃO.
5- UC MORRODOS DOIS IRMÃOS
Sugere-se a ampliação dos limites do Parque Municipal, com a inclusão dos imóveis de
domínio privado, com a manutenção dessa condição, para constituição de um parque linear, por
exemplo.
Adjacente à área, encontramos a Zona de Proteção dos Morros dos Dois Irmãos que
intercepta cerca de 15 imóveis particulares. Tal área, pode ser convertida em Parque Municipal
com atividades de contemplação da natureza, já que é um dos pontos mais altos do município,
aliado a atividades de conservação e recuperação ambiental.
Tal condição manteria o domínio privado dos imóveis, mas restringiria os eu uso para
atividades compatíveis com os objetivos da UC.
A Rota Romântica, da qual Dois Irmãos faz parte, possui diversas opções de lazer para
passeios com opções de hotéis, pousadas e gastronomia típica.
Além dos atrativos naturais, inúmeros são os eventos ao longo do ano que trazem ao
turista o melhor da nossa culinária típica, produtos diretos de fábrica, festas populares, atrações
culturais e de entretenimento.
O município de Dois Irmãos é conhecido como o Berço do Café Colonial, por causa da
sua tradição na gastronomia desde o início do século, tendo sido o local onde surgiu o primeiro
café colonial no Estado, por volta da década de 40. Para exaltar esta peculiaridade da cidade,
foram criadas duas marcas: Dois Irmãos Um doce de cidade e Dois Irmãos Capital do Café
Colonial.
O café colonial é uma refeição tradicional na região serrana do Rio Grande do Sul. São
servidos alimentos como cucas, pães, bolos, tortas, frios, geleias, mel, schmier, embutidos,
conservas, chocolate quente, café, chás, waffles, sucos, tortas e outras iguarias. O costume,
proveniente da Alemanha, remete a história da colonização do sul do país por alemães.
Conforme a Lei Municipal 1.768, no ano 2000 foram tombadas duas árvores nativas
como Patrimônio de Preservação Ecológica em Dois Irmãos:
Áreas definidas como prioritárias para conservação são espaços identificados como de
extrema importância para a preservação da biodiversidade, dos ecossistemas e dos serviços
ecossistêmicos. Essas áreas são selecionadas com base em critérios científicos e técnicos que
levam em consideração a riqueza biológica, a representatividade de diferentes ecossistemas, a
presença de espécies ameaçadas, endêmicas ou de valor conservacionista, entre outros aspectos
relevantes.
Essas áreas são identificadas com base em critérios científicos e são atualizadas
periodicamente, a partir do surgimento de novos dados, informações e instrumentos. O processo
de identificação dessas áreas é orientado para o desenvolvimento de ações de pesquisa,
inventário da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas e de espécies sobre explotadas
ou ameaçadas de extinção, licenciamento ambiental, fiscalização, identificação de áreas com
Essas áreas abrangem todos os grandes biomas e a Zona Costeira e Marinha do Brasil,
além de um banco de dados com informações sobre as áreas. A identificação dessas áreas é uma
prioridade do MMA, em consonância com as estratégias recomendadas pela Convenção sobre
Diversidade Biológica (CDB), pelo Plano de Ação para Implementação da Política Nacional de
Biodiversidade (PAN-Bio) e pelo Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP).
As áreas identificadas foram classificadas de acordo com seu grau de importância para
biodiversidade e com a urgência para implementação das ações sugeridas. Para tanto, foi
adotada a seguinte classificação: Importância Biológica – Extremamente Alta, Muito Alta, Alta
e Insuficientemente Conhecida. Para a urgência das ações, a classificação é: Extremamente
Alta, Muito Alta e Alta.
Fonte: MMA,2022.
É importante ressaltar que o uso e a destinação das terras públicas devem ser realizados
de acordo com a legislação e os instrumentos de planejamento urbano e ambiental. A gestão
adequada dessas áreas é fundamental para garantir o interesse público, a preservação ambiental,
o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população.
O município de Dois Irmãos, ostenta uma rica história marcada por sucessivas ondas de
colonização e ocupação. Os colonizadores europeus e os migrantes nacionais, moldaram a
paisagem local de maneira singular, deixando um legado socioambiental complexo e dinâmico.
Este estudo tem como objetivo demonstrar o resultado dos principais vetores de desmatamento
ao longo do tempo e fundamentalmente, nos dias atuais.
Na Zona Rural e nas áreas com atividades agropecuárias, a degradação das Áreas de
Preservação Permanentes, além dos impactos diretos à biodiversidade, está relacionada a
deterioração da qualidade da água, a redução da estabilidade do solo, com consequências diretas
na ampliação das áreas de risco urbanas.
A legislação municipal pode ter relação direta com os objetivos do PMMA. A análise
dos seus pontos positivos e negativos, possibilita a identificação de oportunidades de
implementação das ações previstas no Plano, bem como a possibilidade legal para tanto, dentro
do ambiente normativo municipal.
Como pontos negativos, observa-se que a Zona de Proteção Ambiental fica restrita à
duas pequenas porções na região norte do município, que não contempla a totalidade das áreas
que tem declive acentuado e vegetação nativa preservada em ambas áreas, que devem ser
ampliadas. Também é possível observar que a definição de uma faixa genérica de proteção
ciliar, não leva em conta as especificidades de cada porção dos cursos d’água em seu percurso,
como ocupação e áreas de risco, por exemplo.
A elaboração do PMMA pode ser elencada como uma importante iniciativa para
identificar as potencialidades e carências e apontar, de forma participativa, as ações para
efetivação dos princípios e objetivos gerais, inclusive por meio da proposição de Leis e normas
regulamentadoras dos instrumentos presentes no Plano Diretor.
O PMSB foi instituído pela Lei Municipal n°3449/2012 e teve a primeira revisão
aprovada ela Lei Municipal n°5298/2023. Como pontos positivos, que possibilitam a associação
do PMSB ao PMMA, podemos citar as respostas aos desastres, a proposta de um programa de
arborização urbana associado ao manejo das águas pluviais.
Como pontos negativos, associado a vegetação, podemos citar a falta de propostas para
proteção dos mananciais, como um todo, associando a recuperação das APPs das margens e das
nascentes como estratégia de melhorar a qualidade e a disponibilidade de água. Exceção se faz
para as áreas protegidas pela Lei Municipal 989/91, que cria a área de proteção de manancial
do Arroio Feitoria, principal contribuinte para a captação de água da distribuição pública no
município.
A Lei nº 1.671/99 dispõe sobre o Código do Meio Ambiente de Dois Irmãos. Como
aspectos positivos podemos citar a criação da Política do meio Ambiente para o município, a
recuperação de áreas degradadas como instrumento de proteção ambiental, o licenciamento e a
fiscalização ambiental municipais, inclusive das atividades relacionadas à exploração florestal,
com uma seção dedicada às diretrizes para a proteção da vegetação, através de Termo de
Cooperação SEMA/FEPAM e Município de dois Irmãos.
O Conselho Municipal do Meio Ambiente CONSEMA, criado pela Lei Municipal Lei
Municipal n. º 1.671/1999 e alterado pelas Leis Municipais n.º 1.758/2000 e nº 4.885/2021, tem
como finalidade fiscalizar, assessorar e propor à Administração Municipal, diretrizes e políticas
governamentais para o Meio Ambiente, e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre
normas e padrões técnicos, compatíveis com o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado e
essencial à sadia qualidade de vida da coletividade. O CONSEMA é composto por
representantes do município e da sociedade civil.
As metas por sua vez, geram indicadores que permitem mensurar e avaliar a efetividade
da execução em um programa de monitoramento do PMMA.
Taxa de execução;
Orçamento executado;
Taxa de satisfação do usuário;
Número de pessoas beneficiadas ou parceiros envolvidos;
Outros, conforme a especificidade da meta.
Quanto à execução do Plano Municipal de Mata Atlântica, pode envolver uma série de
parceiros e responsáveis, tanto públicos como privados, tais como:
Elaborar o Plano de
Muito Alta Permanente Taxa de execução DMA
Monitoramento Anual - PMA
Tal política, instituída por lei municipal, serve como norma integralizadora de toda a
legislação municipal concernente ao meio ambiente e possibilita a elaboração de legislação
complementar, se necessário.
Contemplar, na atualização do
2.3. Direcionar, por meio do Plano Administração
Plano Diretor, os zoneamentos que
Diretor, a expansão urbana para municipal, Secretaria de
garantam a preservação ambiental Alta Curto Taxa de execução
áreas não prioritárias para Desenvolvimento
das áreas prioritárias para
conservação. Social e Habitação
conservação da Mata Atlântica.
A ação integrada entre os órgãos ambientais, das três esferas administrativas, no âmbito
do licenciamento e da fiscalização ambiental, deve ser priorizada para a adequada gestão do
espaço urbano, no âmbito da conservação ambiental.
Por fim, do ponto de vista econômico, podem valorizar os imóveis no entorno, uma vez
que contribuem para a melhoria do ambiente urbano, tornando-o mais agradável e saudável
para as pessoas.
Dessa forma, as áreas verdes urbanas são fundamentais para a qualidade de vida das
pessoas e para a sustentabilidade das cidades, contribuindo para a conservação do meio
ambiente e para a promoção de um ambiente urbano mais saudável e equilibrado.
De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369/2006, considera-se área
verde de domínio público: "o espaço de domínio público que desempenhe função ecológica,
paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental
da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização".
Tais espaços devem ser mapeados e utilizados, sempre que possível, para a introdução
de espécies nativas. Nos projetos paisagísticos, deve ser afastada a possibilidade de uso de
espécies invasoras de qualquer tipo.
Administração
Articular parcerias para realização municipal; Órgãos
4.2. Estimular a criação de Unidades
de estudos associados a propostas públicos estaduais e
de Conservação em áreas Muito Alta Permanente Taxa de execução
de implantação de Unidades de federais; Instituições de
prioritárias para conservação.
Conservação. Pesquisa e Ensino;
Iniciativa privada
Existem várias formas de incentivos municipais que podem ser implementadas para
promover a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) em propriedades
privadas. Aqui estão alguns exemplos:
5. Reconhecimento e Certificação:
7. Incentivos Financeiros:
6.2. Promover o
Substituir os exemplares exóticos DMA; Iniciativa
enriquecimento da Alta Permanente Taxa de execução
invasores por espécies nativas. Privada
vegetação nativa.
1. Subvenções e Subsídios:
3. Concursos e Premiações:
6. Educação e Sensibilização:
Essa integração multifacetada deve se dar em diversos níveis, desde a definição de metas
convergentes até a implementação de ações conjuntas. Em primeiro plano, destaca-se a
necessidade de harmonização das metas do PMMA com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), planos estaduais e municipais de outras áreas, assegurando uma visão
holística e alinhada com os desafios globais e locais.
Fiscalização Identificar os Núcleos Urbanos Falta de banco de dados completo em relação aos Ocupações irregulares;
ambiental; irregulares passíveis de regularização; núcleos urbanos irregulares; Especulação imobiliária;
Plano Diretor; Ampliar o zoneamento com a definição Plano Diretor não contempla o Zoneamento Legislação desatualizada
Licenciamento das áreas aptas à expansão urbana; baseado nos remanescentes da vegetação nativa; e insuficiente;
ambiental. Ampliar a fiscalização das Falta de fiscalização de todas as áreas irregulares; Áreas de risco existentes
condicionantes ambientais; Ausência de mapeamento das áreas de risco. no município.
Mapeamento e setorização de risco.
Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs.
Para a avaliação dos PMAs, o DPA deverá criar Relatórios Anuais em que deverão
constar os resultados alcançados para cada uma das ações propostas, visando alcançar os
2.6.2 Indicadores
2.1. Identificar as ocupações irregulares em Promover, quando possível, a recuperação Mapeamento e Diagnóstico
Taxa de execução
áreas ambientalmente frágeis. ambiental da área irregularmente ocupada. elaborado
Ações realizadas
4.2. Estimular a criação de Unidades de Articular parcerias para realização de
Conservação em áreas prioritárias para estudos associados a propostas de Taxa de execução
conservação. implantação de Unidades de Conservação. Articulação formalizada;
5.2. Apoiar as ações das entidades da Mobilizar a adesão das instituições Programa criado e
Taxa de execução
educação formal e informal. representativas ao Programa. desenvolvido
6.2. Promover o enriquecimento da Substituir os exemplares exóticos invasores por % de áreas recuperadas e em
Taxa de execução
vegetação nativa. espécies nativas. recuperação
O PMMA deve passar por uma adaptação ao longo do tempo de execução, integrando
as novas demandas políticas, econômicas, sociais e ambientais, tornando-o um plano dinâmico
e atual e, consequentemente exequível.
Neste sentido, deve ser realizada sua revisão e atualização a cada 10 anos, de forma
participativa e ampla com a sociedade. Dentro dos anos iniciais de implementação do plano, o
MMA (2017) recomenda que o PMMA seja avaliado anualmente no âmbito do Conselho
Municipal de Meio Ambiente - CONSEMA e esta avaliação deve ser realizada a partir do
relatório de indicadores previsto no monitoramento.
Abaixo é apresentado o ciclo PDCA a ser aplicado durante os primeiros cinco anos de
implantação do PMMA. No décimo ano, deverão ser atualizados os objetivos, utilizando como
base as avaliações dos ciclos anteriores.
Considerando que para este PMMA foi estabelecido o período de 10 anos para sua
revisão, optou-se pela aplicação de ciclos de avaliação na periodicidade anual. Ou seja, a cada
ano devem ser planejadas (PLANEJAR) e executadas (DESENVOLVER) as ações a serem
realizadas naquele período (12 meses).
Durante a execução das ações, deve ser feito o controle e monitoramento (CHECAR) se
as metas de cada ação estão sendo atingidas de acordo com o planejamento. Se algo não ocorrer
conforme o programado, a equipe deverá AGIR de modo a trazer a realidade mais próxima do
planejamento. Aquilo que for considerado sucesso, deverá ser padronizado e repetido. Ao final
de cada ciclo, deverão ser feitas as correções e melhoria no andamento das ações e metas, bem
como na articulação política, por esta razão faz-se necessária a participação do COMSEMA na
avaliação final dos relatórios do PMMA de Dois Irmãos.
BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a política nacional de recursos hídrico,
cria o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, regulamenta o inciso XIX do
art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1º da lei nº 8.001. de 13 de março de 1990, que
modificou a lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm
BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, §1º, incisos I, II, III e
VII da Constituição Federal, institui o sistema nacional de unidades de conservação da natureza
e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa;
altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e nº
11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e nº
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e
dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2012/Lei/L12651
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Mapa de vegetação nativa na área de aplicação da lei
nº 11.428/2006 – Lei da Mata Atlântica (ano base 2009). Brasília, DF. 2015.
FROST, D. R. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. American
Museum of Natural History, New York, USA, 2010.
GONÇALVES, L. G. et al. Mamíferos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Pacartes, 2014. 212
p.; il. Color. ISBN 978-85-62689-93-2.
HADDAD, C. F. B.; TOLEDO, L. F.; PRADO, C. P. A.; LOEBMANN, D.; GASPARINI, J. L.;
SAZIMA, I. Guia dos Anfíbios da Mata Atlântica: diversidade e biologia. São Paulo: Anolis
Books, 2008.
LEITE, A.; KLEIN, B. Estrutura Organizacional da Floresta Estacional Decidual do Rio Grande
do Sul. Porto Alegre: Editora XYZ, 1990.
MENDES, S.L., RYLANDS. A.B., KIERULFF, M.C.M. & DE OLIVEIRA, M.M. 2008.
Alouatta guariba. The IUCN Red List of Threatened Species 2008: e.T39916A10284881.
MERRITT, R. D.; SMITH, J. A.; JONES, L. Environmental Engineering. Londres: Green Press,
2003.
UETZ, P.; HOŠEK, J. The Reptile Database. 2018. Disponível em: http://www.reptile-
database.org.
Maycon Pedott
Alto Uruguai Engenharia e Planejamento de Cidades
Engenheiro Ambiental
CREA SC 114899-9
Coordenador Técnico
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
III – Espécie exótica invasora da flora: espécie exótica da flora cuja introdução ou
manutenção ameace ecossistemas, ambientes ou outras espécies, conforme listagem definida
Secretaria do Meio Ambiente – SEMA.
CAPÍTULO II
Seção I
DOS PRINCÍPIOS
Seção III
DAS DIRETRIZES
Art. 6o A ação do Poder Público na implementação dos objetivos previstos nesta Lei será
orientada pelas seguintes diretrizes:
IV - Promoção de parcerias entre estado, municípios, sociedade civil e iniciativa privada para
implantação da Política Municipal de Controle e Erradicação de Espécies Exóticas Invasoras
da Flora do Município de Dois Irmãos;
Seção IV
DOS INSTRUMENTOS
II - A divulgação de informações;
VI - A educação ambiental; e
CAPÍTULO III
Art. 8o Fica proibido, no município de Dois Irmãos, o plantio de espécies exóticas invasoras
da flora, bem como a comercialização de suas mudas e sementes, sua posse e manutenção de
plantas já existentes.
Art. 11. Os proprietários de áreas privadas terão o prazo de dois anos para promover o
controle e erradicação das espécies exóticas invasoras em seu imóvel, a partir da publicação
desta Lei.
Art. 12. Constatada a presença de nidificação habitada nos vegetais a serem removidos, o
procedimento deverá ser adiado até o momento da desocupação dos ninhos, salvo em casos
de risco à segurança, sem prejuízo do adequado manejo.
Art. 13.. Após o prazo estabelecido no Art. 11., constatada a presença de espécies exóticas
invasoras em terreno privado, o Poder Público notificará o proprietário para que apresente
cronograma de execução das atividades de controle e erradicação dos indivíduos em sua
propriedade.
I – R$ 100,00 (cem reais), por exemplar não suprimido, em áreas de até 500 m2 (quinhentos
metros quadrados).
II – R$ 1.000,00 (mil reais) a cada 100 m2 (cem metros quadrados) ou fração não suprimidos,
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15. Cabe ao Poder Público Municipal, por meio de sua administração direta e indireta,
de forma articulada, adotar as providências necessárias para o cumprimento desta Lei.
Art. 16. As árvores e formações vegetais que, pela beleza, raridade, antiguidade, interesse
histórico, excepcional valor paisagístico e/ou outros motivos que justifiquem, localizadas em
logradouros públicos, poderão ser declaradas imunes ao corte por meio de ato legal.
Art. 17. As despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias
próprias, consignadas no orçamento vigente, suplementadas, se necessário.
Art. 18. O Poder Executivo terá o prazo de cento e vinte dias, a partir da data de publicação
desta Lei, para regulamentá-la.
Art. 19. Cabe ao Departamento Municipal de Meio Ambiente (DMA) orientar sobre as
espécies vegetais nativas que serão utilizadas para a substituição das espécies exóticas
2. Dados do Contrato
Contratante: MUNICÍPIIO DE DOIS IRMÃOS RS CPF/CNPJ: 88.254.891/0001-53
Endereço: RUA BERLIM Nº: 240
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: DOIS IRMAOS UF: RS CEP: 93950-000
Valor: R$ 69.000,00 Ação Institucional:
Contrato: 01/2023 Celebrado em: Vinculado à ART: Tipo de Contratante:
3. Dados Obra/Serviço
Proprietário: MUNICÍPIIO DE DOIS IRMÃOS RS CPF/CNPJ: 88.254.891/0001-53
Endereço: RUA BERLIN Nº: 240
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: DOIS IRMAOS UF: RS CEP: 93950-000
Data de Início: 02/01/2024 Previsão de Término: 02/09/2024 Coordenadas Geográficas:
Finalidade: Código:
4. Atividade Técnica
Coordenação Estudo
Sensoriamento Remoto
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Coordenação Execução
Fotointerpretação
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Coordenação Planejamento Estudo
Riscos Ambientais Aplicada à Área da Engenharia Ambiental
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Coordenação Execução
Geoprocessamento
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Coordenação Execução Planejamento
Levantamento Florestal
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Coordenação Estudo Planejamento
Coordenação de serviços na área da Engenharia Ambiental
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
5. Observações
ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DA MATA ATLÂNTICA - PMMA DO MUNICÍPIO DE DOIS IRMÃOS/RS, COM ÁREA DE 66,14 km²
6. Declarações
. Acessibilidade: Declaro, sob as penas da Lei, que na(s) atividade(s) registrada(s) nesta ART não se exige a observância das regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no Decreto Federal n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
2. Dados do Contrato
Contratante: MUNICÍPIIO DE DOIS IRMÃOS RS CPF/CNPJ: 88.254.891/0001-53
Endereço: RUA BERLIM Nº: 240
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: DOIS IRMAOS UF: RS CEP: 93950-000
Valor: R$ 69.000,00 Ação Institucional:
Contrato: 01/2023 Celebrado em: Vinculado à ART: Tipo de Contratante:
3. Dados Obra/Serviço
Proprietário: MUNICÍPIIO DE DOIS IRMÃOS RS CPF/CNPJ: 88.254.891/0001-53
Endereço: RUA BERLIN Nº: 240
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: DOIS IRMAOS UF: RS CEP: 93950-000
Data de Início: 02/01/2024 Previsão de Término: 02/09/2024 Coordenadas Geográficas:
Finalidade: Código:
4. Atividade Técnica
Coordenação Avaliação Execução Planejamento
Geoprocessamento
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Projeto Coleta de Dados
Hidrologia
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
5. Observações
ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DA MATA ATLÂNTICA - PMMA DO MUNICÍPIO DE DOIS IRMÃOS/RS, COM ÁREA DE 66,14
6. Declarações
. Acessibilidade: Declaro, sob as penas da Lei, que na(s) atividade(s) registrada(s) nesta ART não se exige a observância das regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no Decreto Federal n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
2. Dados do Contrato
Contratante: MUNICÍPIIO DE DOIS IRMÃOS RS CPF/CNPJ: 88.254.891/0001-53
Endereço: RUA BERLIM Nº: 240
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: DOIS IRMAOS UF: RS CEP: 93950-000
Valor: R$ 69.000,00 Ação Institucional:
Contrato: 01/2023 Celebrado em: Vinculado à ART: Tipo de Contratante:
3. Dados Obra/Serviço
Proprietário: MUNICÍPIIO DE DOIS IRMÃOS RS CPF/CNPJ: 88.254.891/0001-53
Endereço: RUA BERLIN Nº: 240
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: DOIS IRMAOS UF: RS CEP: 93950-000
Data de Início: 02/01/2024 Previsão de Término: 02/09/2024 Coordenadas Geográficas:
Finalidade: Código:
4. Atividade Técnica
Coordenação Estudo
Riscos Ambientais Aplicada à Área da Engenharia Ambiental
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Coordenação Avaliação Execução Planejamento
Geoprocessamento
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
Coordenação Estudo
Hidrografia
Dimensão do Trabalho: 66,14 Quilômetro(s) Quadrado(s)
5. Observações
ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DA MATA ATLÂNTICA - PMMA DO MUNICÍPIO DE DOIS IRMÃOS/RS, COM ÁREA DE 66,14
6. Declarações
. Acessibilidade: Declaro, sob as penas da Lei, que na(s) atividade(s) registrada(s) nesta ART não se exige a observância das regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no Decreto Federal n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
31.Descrição sumária : COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DA MATA ATLÂNTICA DO MUNICÍPIO DE DOIS
IRMÃOS-RS: LEVANTAMENTO DA FAUNA, LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E IDENTIFICAÇÃO DE FITOFISIONOMIAS, DIAGNÓSTICO
AMBIENTAL DO MEIO BIÓTICO/BIOLÓGICO
32.Valor: R$ 8.000,00 |33.Total de horas: 200 |34.Início: ABR/2024 |35.Término: DEZ/2024
36. ASSINATURAS 37. LOGO DO CRBio
Declaro serem verdadeiras as informações acima
/F
Data: 01/04/2024 Data:
CRBio09
38. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR CONCLUSÃO 39. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR DISTRATO
Declaramos a conclusão do trabalho anotado na presente ART, razão
pela qual solicitamos a devida BAIXA junto aos arquivos desse CRBio.
Assinatura do Profissional Data: / / Assinatura do Profissional
Data: / /
Assinatura e Carimbo do Contratante Data: / / Assinatura e Carimbo do Contratante
Data: / /
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