Roteiro de Caracterização Do Empreendimento - Rce PROCESSO ANM #870.246/2022
Roteiro de Caracterização Do Empreendimento - Rce PROCESSO ANM #870.246/2022
Roteiro de Caracterização Do Empreendimento - Rce PROCESSO ANM #870.246/2022
MAIO/2024
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2 IDENTIFICAÇÕES
2
3 INDICE
1 Capa .................................................................................................................................... 1
2 IDENTIFICAÇÕES ................................................................................................................. 2
3 INDICE ................................................................................................................................. 3
4 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6
5 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 6
11 DRENAGEM ................................................................................................................... 15
16.2.1 FAUNA............................................................................................................... 20
16.2.2 FLORA................................................................................................................ 20
4
20 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO, EXECUÇÃO E OPERAÇÃO DAS ATIVIDADES DO
EMPREENDIMENTO. ................................................................................................................. 28
5
4 INTRODUÇÃO
5 OBJETIVOS
6 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
6
7 LEGISLAÇÕES E NORMAS APLICAVÉIS
CONAMA 01/1986; CONAMA 10/1990; CONAMA 09/1990; CONAMA 237/1997, Lei Estadual
6787/2006 e alterações; Lei Federal 12651/2012, Resolução CEPRAM 20/2017, CEPRAM
4579/2018 e Portaria DNPM 155/2016
8 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Extração do Quartzito.
• LOCALIZAÇÃO
A área está localizada próximo ao Povoado de São Tomé, pertencente ao município de Campo
Formoso/BA, com distância para sede de 54Km de área asfaltada.
• ESTRUTURA
A estrutura básica deve contar com uma área de aproximadamente 150m², um escritório,
refeitório, banheiro e um depósito de insumos.
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• EQUIPAMENTOS
A Tabela 1 apresenta os equipamentos que irão a fazer parte da frota a ser operada pelo
empreendedor quando a ANM conceder a autorização da lavra instrumentada pela Guia de
Utilização desta nova mina.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Descriminação Quantidade unidade
Pá Mecânica
Marca Caterpillar 01
Modelo 966H
Retroescavadeira 01
Martelo 01
Compressor 01
Máquina de Fio 02
Tabela 1 - Lista de equipamentos
• INVESTIMENTOS
• PESSOAL
Para o início da lavra será necessário um total de 7 (sete) funcionários diretos, conforme
descriminado abaixo:
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07 Funcionários
01 Geólogo
01 Operador de máquina
01 Técnico em Contabilidade
01 Marteleteiros
01 Auxiliar de Escritório
02 Ajudantes
• PROCESSOS PRODUTIVOS
✓ Primeira Etapa: Teve como objetivo fazer a pesquisa geológica (prospecção) para
localizar alvos selecionados para lavrar.
✓ Segunda Etapa: Tem como objetivo realizar a fase inicial da Guia de Utilização, que
representa a base do roteiro para obtenção da presente Licença de Operação.
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8.5 ETAPAS
Limpeza e preparação
do maciço
Realização de cortes
frontal, lateral e
horizontal (prisma
primário)
Recorte de Prisma
primário por marteletes
e corta-blocos
Utilização de cunhos
mecânicos (Separação
de blocos do Prima
Primário)
Uso de pá-carregadeira/
Guincho – Transporte
dos blocos para pátio
primário
Desdobramentos
Comercialização
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8.6 SETORES
A vida de uma exploração mineira (mina ou pedreira) é composta por um conjunto de etapas
que se podem resumir a:
O titular teve seu alvará de pesquisa publicado em 05/04/2022, e irá fazer o pedido de Guia
de Utilização para verse o mercado aceita o material.
PROFISSÃO QUANTIDADE
Geólogo 1
Operador 1
Técnico em Contabilidade 1
12
Marteleteiros 1
Auxiliar de Escritório 1
Ajudantes 2
TOTAL 7
Tabela 1: Qualificação profissional da mão de obra.
Dois turnos diários de quatro horas cada, seguindo as normas trabalhistas em vigor.
Dependendo da demanda do mercado, poderá funcionar até 44 horas por semana com 08
(oito) horas de trabalho diário em 02 (dois) turnos, no regime de semana inglesa.
8.11 MAQUINÁRIO
A Tabela 1 apresenta os equipamentos que Irão a fazer parte da frota a ser operada pelo
empreendedor quando a ANM conceder a autorização da.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Descriminação Quantidade unidade
Pá Mecânica
Marca Caterpillar 01
Modelo 966H
Retroescavadeira 01
Martelo 01
Compressor 01
Máquina de Fio 02
Tabela 2 - Lista de equipamentos
A antevisão de uma possível futura expansão do projeto quando a empresa já tiver o direito
de lavra assegurado propiciará o devido conhecimento do jazimento que deve permitir a
ampliação das possibilidades de opção futura de frentes de lavra dentro dos litotipos
encontrados, permitindo atender determinadas demandas, como por exemplo, algumas
tonalidades do quartzito, alguns aspectos de movimentação, etc favorecendo a oferta de
diversidade aos clientes. Esta poderá ser considerada a fase de maturidade do projeto,
quando se espera que a operação já possua ampla flexibilidade de produção com ampliação
de opções de frentes de lavra.
Durante todas as fases estará ocorrendo em paralelo uma constante busca de melhoria no
processo, que dará suporte à constante busca de novas tecnologias de serragem e polimento
desenvolvida pelo consumidor final que compra o bloco para processamento.
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A produção anual prevista para a fase de operação 5.400 t/ano, tendo uma produção mensal
de 450 t/mês.
Abril/2024.
9 FONTE DE ENERGIA
O abastecimendo de água será realizado através de carro pipa que tará água para o
empreendimento.
11 DRENAGEM
A Empresa irá implantar na área interna da lavra um sistema de drenagem da água, a fim de
evitar que em período de chuva que o fluxo de água seja direcionado para dentro da cava.
Porém dentro da cava será implantado um sistema de drenagem das águas pluviais com a
construção de pequenos diques que será esvaziado utilizando uma bomba d’água. Vale
salientar que na região a precipitação volumétrica anual é relativamente baixa, apesar de
existir algumas concentrações durante alguns meses do ano.
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12 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
De acordo com os resíduos que são gerados no empreendimento o PGRS buscará o melhor
gerenciamento, adequando o acondicionamento, controlando e reduzindo riscos ao meio
ambiente, assegurando o correto manuseio até a disposição final adequada, em conformidade
com a legislação vigente.
• Águas Pluviais
O Município de Umburanas está inserido no bioma Caatinga, tratando-se de uma das regiões
mais secas do País. Logo as precipitações quando ocorrem apresentam como característica o
seguinte: curtos períodos x elevados índices.
• Água sanitária
Nas instalações da Empresa será implantado fossa séptica, revestidas de pedra, concreto e
tampadas com o objetivo de preservar os corpos receptores do lançamento “in natura” dos
esgotos.
Será utilizada água no processo de extração do quartzo, para fazer o corte da rocha com o fio
diamantado.
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15 SUPRESSÃO VEGETAL
A área de que será iniciado a lavra, era utilizado como pasto, logo a área está totalmente
antropizada não sendo necessário supressão de vegetação.
16.1.1 CLIMA
16.1.2 GEOMORFOLOGIA
Seu relevo é formado por Baixadas dos Rios Jacaré e Salitre e Blocos Planálticos Setentrionais.
Em sua estrutura geológica encontramos: arenitos ortoquartizíticos, siltitos, argilitos, arenitos,
calcários e depósitos eluvionares e coluvionares. Ocorrendo minerais como: barita, manganês
e ferro. Como solos predominantes no município, encontram-se: latossolo vermelho-amarelo
álico, solos litólicos distróficos e cambisssolo eutrófico, o que lhe conferem uma aptidão
regular para lavouras e restrita para pastagem natural (Bahia, 2005; Santos-Filho, 2005).
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16.1.3 HIDROGRAFIA
O município de Umburanas está inserido totalmente na bacia do rio Salitre. Tem como
principais drenagens o riacho do Morim, o riacho da Serra Brava e o rio Salitre (CEI, 1994f).
O riacho do Morim é uma drenagem intermitente que faz o limite municipal norte com Campo
Formoso, fluindo de oeste para leste até desaguar no extremo nordeste do município, no rio
Salitre.
O riacho Serra Brava ocorre também no norte da área municipal, sendo um importante
tributário intermitente do riacho Morim, pela margem direita.
O rio Salitre ocorre no extremo leste da área municipal fazendo a divisa com Campo Formoso.
Trata-se de uma drenagem intermitente que flui na direção nordeste, recebendo contribuição
do riacho do Morim pela sua margem esquerda, dentro do limite municipal.
16.1.4 GEOLOGIA
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A formação Salitre sobreposta é caracterizada pela presença de calcilutito, calcarenito e
tapetes algais, além de calcilutito e calcarenito com níveis de silexito, dolomito, arenito e
pelito.
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16.2 MEIO BIOTICO
16.2.1 FAUNA
A Caatinga é caracterizada por uma tipologia faunística própria, que está condicionada aos
fatores morfoclimáticos do domínio das Caatingas, que lhes impõem adaptações fisiológicas
e de comportamento a algumas condições extremas.
Do ponto de vista ecológico, a grande maioria dos vertebrados da Caatinga podem ser
classificados como formas helióficas, que encontram condições climáticas compatíveis com
seus processos com seus processos apenas dentro das áreas abertas, ou como forma
umbrófilas, neste caso adaptadas para viver na sombra em enclaves generalistas, que
conseguem, colonizar bem áreas antropizadas, e na segunda, as espécies mais especializadas,
que não se adaptam a ambientes de áreas abertas ou antropizadas.
16.2.2 FLORA
O município de Umburanas possui vegetação do tipo Caatinga arbórea aberta sem palmeiras
e densa com palmeiras. A caatinga, apesar de estar localizada em área de clima semiárido,
com temperaturas médias anuais elevadas, solo raso, pedregoso e com baixa capacidade de
retenção de unidade, embora relativamente fértil, é um bioma rico em recursos genéticos.
A vegetação adaptou-se para se proteger da falta de água. Quase todas as plantas usam a
estratégia de perder folhas (caducifólias - folhas que caem), eliminando a superfície de
evaporação quando falta água. A vegetação da Caatinga é típica de áreas secas, com folhas
finas ou inexistentes e presença de troncos e galhos retorcidos por espinhos e principalmente
pela presença de plantas suculentas, ex: cactos com predominância de coloração acinzentada.
Esse tipo de vegetação está sujeita a uma forte estacionalidade climática. Anualmente, ocorre
uma estação chuvosa variável, caracterizada por chuvas erráticas distribuídas irregularmente,
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e uma estação seca de aproximadamente 7 meses. A maioria das populações de plantas torna-
se decídua durante a estação de seca e repõe as folhas logo no início das chuvas, apresentando
uma forma de crescimento intermitente e, às vezes, ausência de episódio reprodutivo entre
anos.
O município foi criado pela Lei Provincial no 51 de 21.03.1837. A população total é de 54.552
habitantes, sendo 7.226 residentes na zona urbana e 47.326 na zona rural, com densidade
demográfica de 16,54 hab/km2
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rodoviário interurbano, estação rodoviária, estação repetidora de televisão, 2 estações de
rádio FM e AM e terminais telefônicos com acesso DDD, DDI e celular
• Esgotamento Sanitário
• Abastecimento de Água
O abastecimento de água da sede é feito pela EMBASA, enquanto vilas e povoados são
abastecidos pela prefeitura, que tem água de açude como principal fonte de captação. Apenas
44,83% da população é atendida com abastecimento de água.
• Iluminação
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17.1 IMPACTOS NEGATIVOS
• Meio Fisico
Alteração do relevo
Alteração da qualidade do ar
Canais de drenagem
Geração de ruídos
Emissão de Lixos e Saneamento Básico
• Meio Biótico
Impactos na Fauna
Impactos na Flora
• Meio Antrópico
Alteração estético-visual
Danos à saúde do trabalhador
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18 MEDIDAS MITIGATÓRIAS
• Alteração do relevo
• Retaludamento
Consiste nas obras que irão definir o perfil final do relevo adaptando-se para receber a
revegetação e dando-lhe uma forma estável e adequada para o uso futuro da área. A lavra
será desenvolvida em bancada, desenvolvendo-se em flancos, em área de relevo ondulado
em virtude destes fatos, a reconformação topográfica deverá objetivar o nivelamento das
áreas e o eficiente retaludamento dos cortes. Os procedimentos a serem adotados se
constituirão nos seguintes:
Ao fim da lavra, as áreas deverão apresentar uma superfície o mais regular possível, dando-
lhe uma inclinação mínima possível, a fim de facilitar o escoamento natural de águas pluviais,
sem a incidência de processos erosivos.
Dentro do plano de lavra, as bancadas deverão apresentar pouca altura – 6,0 m. Os taludes
serão trabalhados para permanecerem com 90° de inclinação, compatível para Extração de
Quartzito bermas deverão apresentar largura compatível com os equipamentos que serão
utilizados na lavra, importando numa largura mínima de 2,50 m. Deverão destacar, também,
uma ligeira inclinação de no máximo 2%, tanto no sentido transversal (para dentro, para o pé
do talude superior), como no sentido longitudinal, com o objetivo de direcionar as águas
pluviais para drenagem.
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• Alteração da qualidade do ar
• Canais de drenagem
• Geração de ruídos
O controle da proteção ao risco emitente será com o uso obrigatório de EPI’s (Equipamentos
de Proteção Individual).
Está previsto nesse projeto um controle para evitar esse tipo de problema, que basicamente
será solucionado através de um processo de conscientização junto aos trabalhadores que vão
trabalhar na empresa, no sentido de separar todo lixo que terá destinação adequada. Na
empresa possuirá coletores em pontos estratégicos de potencialidade da geração do resíduo
para atendimento e coleta, estes são gerenciados de acordo com o PGRS.
• Impactos na Fauna
A geração de ruídos provocada pelo tráfego de veículos, além daquela provocada pela
presença de funcionários, tende a promover o afastamento da fauna, interrompendo seus
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períodos de acasalamento e reprodução, mudanças de comportamento e até fuga de
exemplares existentes na área.
• Impactos na Flora
• Alteração estético-visual
A presença das edificações e da cava pode provocar impacto cênico sobre uma paisagem
tipicamente rural. No entanto, este impacto foi amenizado com a recomposição da vegetação
conforme necessário, de modo a conferir harmonia com o meio natural.
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ações planejadas de prevenção, controle e monitoramento dos impactos ambientais,
mantendo um elevado padrão de qualidade ambiental na implantação, operação e
desativação do empreendimento, garantindo o cumprimento dos preceitos legais;
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20 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO, EXECUÇÃO E OPERAÇÃO DAS ATIVIDADES DO
EMPREENDIMENTO.
MÊS
FASE ATIVIDADE 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
Implantação e
recuperação de
ramais internos
à jazida
Construções
civis (esc, ref e
etc).
IMPLANTAÇÃO Local para
estocagem de
blocos e
embarque dos
blocos
Limpeza e
preparação do
maciço
Abertura de
furos com
marteletes
Recorte com
OPERAÇÃO máquina de fio
diamantado
Transporte dos
blocos para o
pátio
Embarque e
COMERCIALIZAÇ carregamento
ÃO Venda dos
blocos
21 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
28
Marmorarias: manual de referência: recomendações de segurança e saúde no trabalho /
Alcinéa Meigikos dos Anjos Santos ... [et al.]. – São Paulo : FUNDACENTRO, 2008. 40 p. : il.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1995. Catálogo ABNT. Rio de Janeiro. 360p.
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Geol. Atailson Sacramento Araújo.
CREA/BA 43.663
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