SAA Katembe-Incassane
SAA Katembe-Incassane
SAA Katembe-Incassane
4˚ Ano / Laboral
Universidade Pedagógica
Maputo
2021
Admiro Joaquim Nhatave
4˚ Ano / Laboral
Universidade Pedagógica
Maputo
2021
5
Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 8
2. Objectivos.................................................................................................................. 9
2.1. Objectivos Gerais ............................................................................................... 9
2.2. Objectivos específicos ....................................................................................... 9
3. Metodologia .............................................................................................................. 9
4. Características da agua de estudo ............................................................................ 10
4.1. Localização geográfica da área em estudo....................................................... 10
4.2. População ......................................................................................................... 11
4.3. Demografia ...................................................................................................... 11
4.4. Morfologia da área em estudo ......................................................................... 11
4.5. Clima ................................................................................................................ 11
4.6. Infra-estruturas ................................................................................................. 12
4.7. Economia e Serviços ........................................................................................ 13
4.8. Situação actual de abastecimento de água ....................................................... 13
5. Revisão bibliográfica............................................................................................... 13
5.1. Sistema de abastecimento de água ................................................................... 13
5.2. Análise do Funcionamento Hidráulico do sistema .......................................... 14
5.3. Sistema de abastecimento ................................................................................ 14
5.4. Manancial......................................................................................................... 14
5.5. Captação (superficial ou subterrânea) .............................................................. 14
5.6. Adução ............................................................................................................. 14
5.7. Estação de tratamento ...................................................................................... 14
5.8. Reservatório ..................................................................................................... 15
5.9. Estação Elevatória ............................................................................................ 15
5.10. Rede de distribuição ......................................................................................... 15
5.11. Elementos complementares de um SAA ......................................................... 15
5.12. Medidor de Caudal ........................................................................................... 16
5.13. Ramal de Ligação ............................................................................................ 16
5.14. Redutor de Pressão ........................................................................................... 16
5.15. Válvula de Seccionamento............................................................................... 16
5.16. Válvula de Retenção ........................................................................................ 16
6. Demanda de água .................................................................................................... 17
6.1. Horizonte de projecto e vida útil dos empreendimentos .................................. 17
6
1. Introdução
Sabemos nos que um dos bens mais precisos existentes é a agua, existe uma necessidade
diária de busca e procura de agua potável em diferentes lugares do mundo, para
consumo humano e necessário garantir que a qualidade seja adequada para o uso
humano, e necessário também garantir que a agua seja fornecida quantidade suficiente
para diversos usos, baseado no consumo de agua pela população sabendo que as aguas
devem chegar nas nossas torneiras com pressão e deve ser fornecida no sistema com
continuidade.
Diversas são as fontes onde a água pode ser extraída, no entanto a água disponível para
o consumo humano representa uma minúscula fracção da quantidade global de água
existente no planeta daí a necessidade de que o consumo seja racional.
2. Objectivos
2.1. Objectivos Gerais
Disponibilizar agua potável em quantidade e qualidade a população do bairro de
Incassane;
2.2. Objectivos específicos
Calcular a demanda da água;
Dimensionar a adutora;
Dimensionar a estação elevatória;
Dimensionar a bomba de Elevação;
Dimensionar o reservatório;
Dimensionar a rede de distribuição;
Analisar as várias fontes de água lá existentes e escolher a mais conveniente.
3. Metodologia
4.2. População
4.3. Demografia
A densidade demográfica é de aproximadamente a 162.9 hab/km². O bairro constitui o
maior do distrito de katembe com uma área aproximada aos 36 km². Composto por 18
quarteirões.
A família é constituída, em média, por 4 membros, com parentes para além dos filhos.
A língua materna dominante é o Xichangana.
A maior parte da população residente nesse bairro e jovem com idades compreendida
entre 12 a 27 anos.
4.5. Clima
Os dados aqui apresentados sobre o clima são referentes a temperatura e precipitação
media mensais registadas no ano 2019 cidade de Maputo, uma vez que Incassane é um
bairro de um dos distritos da cidade de Maputo.
12
180
170
160
150
140
130
120
110
100
90
80 temperatura (mm)
70 precipitaçao (mm)
60
50
40
30
20
10
0
4.6. Infra-estruturas
A população residente nesta área, uma parte dela fixou-se durante a época colonial
tendo-se refugiado na área urbanizada durante a guerra civil e com o fim desta voltaram
para as zonas de origem. No entanto, actualmente tem-se notado uma substituição
gradual das habitações de caniço por habitações construídas com material convencional,
mas sem o grau técnico exigido para as características físicas da área (Give 2016).
13
Instituições públicas:
As instituições públicas que lá podemos encontrar nesse momento são:
Centro de saúde
Posto policial
Escola primária
Quartel
Importa referir que toda água fornecida através dos furos lá existente apresenta um certo
teor de salubridade, sobre tudo os furos mas recentes. Presume-se que esse problema
deve se ao facto de que a principal recarga dos aquíferos naquele local é o oceano
Indico.
5. Revisão bibliográfica
5.1. Sistema de abastecimento de água
Um sistema de abastecimento de água consiste no conjunto de obras, equipamentos e
serviços com o objetivo de levar água potável para uso no consumo doméstico, indústria
e comercial, e serviço público. O sistema de abastecimento de água é um sistema em
“alta” se é constituído por um conjunto de componentes a montante da rede de
distribuição de água, fazendo a ligação do meio hídrico ao em “baixa”. O sistema de
abastecimento de água é um sistema em “baixa” se é constituído por um conjunto de
componentes que ligam o sistema em “alta” ao utilizador final. O sistema de
abastecimento de água presta um serviço em “alta” e em “baixa” sempre que vincula o
meio hídrico a um utilizador final (IP, 2008).
14
5.4. Manancial
Manancial é a fonte onde se retira a água para abastecimento da região.
5.6. Adução
Adutora é um conjunto de peças especiais e obra de arte destinados a promover o
transporte de agua em um sistema de abastecimento entre captação e reservatórios de
distribuição; captação e estação de tratamento (ETA); captação a rede de distribuição e
ETA e reservatórios; ETA e rede; reservatório a rede; reservatório a reservatório.
(filtros de areia lentos). Esta será captada do lago, para tal será necessário construir uma
ETA para tratamento das aguas brutas.
5.8. Reservatório
O reservatório tem a finalidade de armazenar a água. Seu objetivo é atender as
demandas de emergência, manter uma pressão constante na rede e atender a variação de
consumo. A variação acontece de acordo com os hábitos da comunidade, o clima e até
mesmo a qualidade da água.
6. Demanda de água
É a quantidade de água necessária para satisfazer os consumos domésticos, públicos
comerciais, industriais, de segurança contra incêndios.
No cálculo da demanda de água importa ter em conta os seguintes elemento:
População a servir (presente, intermedia e futura);
Horizonte de projecto e vida útil dos empreendimentos;
As flutuações;
Os costumes e hábitos na utilização de água;
Factores de ponta;
Consumos domésticos, públicos comerciais, industriais de segurança contra
incêndios;
Perdas e fugas de água.
População de projecto
População a servir no horizonte do projecto, podendo se designar como população
futura.
Factor de ponta diário (𝒇p2) - definido pela razão entre o consumo do dia com maior
Qmáx(horario)
consumo pelo consumo médio semanal nesse sector da cidade. Fp2 =𝑄𝑚𝑒𝑑𝑖𝑜 (𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑜)
Factor de ponta horário (𝒇p3) - definido pela razão entre o consumo da hora com
maior consumo no dia, pelo consumo médio diário nessa cidade.
Consumos domésticos
Quantidade de água destinada à utilização na habitação.
Consumo Industrial
Quantidade de água destinada à utilização em unidades industriais, caracterizando-se
por aleatoriedade nas solicitações.
NPSHdisponivel
patm− pvap
𝑁𝑃𝑆𝐻disponível = − 𝑍 − 𝛥𝐻𝑠
𝛾
Bomba afogada, se o seu eixo estiver em uma cota abaixo do nível de água do
reservatório inferior:
20
𝑝𝑎𝑡𝑚 − 𝑝𝑣𝑎𝑝
𝑁𝑃𝑆𝐻disponível = + 𝑍 – 𝛥𝐻𝑠
𝛾
Onde:
NPSHdisponível l– NPSHrequerido
patm – pressão atmosférica, em função da altitude;
pvap – pressão de vapor, em função da temperatura do fluido;
Z – cota da superfície do nível do reservatório de sucção;
ΔHs – perda de carga total na sucção;
NPSHRequerido
E uma característica da bomba, fornecida pelo fabricante, definida como a energia
requerida pelo líquido para chegar, a partir do flange de sucção e vencendo as perdas
dentro da bomba, ao ponto onde ganhara energia e será recalcado (PORTO, 2006).
O NPSHREQUERIDO depende dos elementos de projecto da bomba, diâmetro do rotor,
rotação específica, sendo em geral fornecido pelo fabricante, através de uma curva em
função da vazão. O NPSHREQUERIDO pela instalação diminui com o aumento da perda de
carga total na conduta de sucção (PORTO, 2006). Para que não haja cavitação o
NPSHDISPONIVEL deve ser maior que NPSHREQUERIDO.
Golpe de ariete
Denominamos golpe de ariete à variação da pressão acima e abaixo do valor de
funcionamento normal dos condutos forçados, em consequência das mudanças das
velocidades da água, decorrente de manobras dos registros e controlo dos caudais. O
fenómeno vem normalmente acompanhado de som que faz lembrar marteladas, facto
que justifica o seu nome. Além do ruído desagradável, o golpe de ariete pode romper as
tubulações, danificar aparelhos e prejudicar a qualidade de produtos fabricados por
máquinas afectadas por meio de sistemas hidráulicos. Por todas estas razões, o
engenheiro deve estudar quantitativamente o golpe de ariete e os meios disponíveis para
evita-lo ou suavizar seus efeitos (CORDERO, 2013).
21
1010
𝐾= E
Onde:
D – diâmetro da conduta, (m);
e – espessura do tubo, (m)
E – módulo de elasticidade do material, (N)
K – coeficiente que leva em consideração o módulo de elasticidade do material.
Onde:
σ – Período da conduta ou fase, (s)
L – comprimento da adutora, (m)
C – celeridade, (m/s)
O tempo de fechamento da válvula ou registro e um importante factor. Se o fechamento
for muito rápido, o registro ficará completamente fechado antes da atuação da onda de
depressão. Por outro lado, se o fechamento for lento, haverá tempo para atuar a onda de
depressão antes da obstrução completa. Portanto classificam-se as manobras de
fechamento em:
2𝐿
t<
𝐶
Manobra lenta
2𝐿
t>
𝐶
onde:
ha – aumento da pressão, (m.c.a)
v- velocidade média, (m/s)
C – celeridade (m/s)
Fechamento lento
23
Fórmula de Michaud
2𝐿𝑣
𝑎=
𝑔𝑡
7. Memória de cálculo
7.1. Demanda de água
Ano População
2007 3.112
2017 5.867
Tabela 2. Crescimento populacional do Bairro de Incassane
88,53
a população cresce cerca de 9 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 9,84%.
24
NB: Tendo-se obtido o Índice de crescimento da população igual a 8.27%, este valor
está acima do normal e optamos por assumir 2.4% de acordo com o último censo feito
em 2017.
População Presente:
𝑃(2022) = 𝑃(2017) × (1 + 𝑘 ∗ 𝑡)
População intermédia:
𝑃(2032) = 𝑃(2017) × (1 + 𝑘 ∗ 𝑡)
População futura:
𝑃(2042) = 𝑃(2017) × (1 + 𝑘 ∗ 𝑡)
Assume-se que com o decorrer dos anos os consumos das actividades comercial e
industrial, irá crescer. Por conseguinte, suas percentagens para o presente e futuro serão
diferentes.
25
𝐶ind = 10%𝐶𝑑𝑜𝑚
𝐶P⁄Q = 15%𝐶𝑑𝑜𝑚
%𝐿font = 45%
𝐶ind = 11.5%𝐶dom
𝐶P⁄C= 16.5%𝐶dom
%𝐿font = 25%
𝐶ind = 13%𝐶dom
𝐶P⁄C= 18%𝐶dom
26
Factores de ponta
Ao longo do dia verifica-se maior consumo no final da tarde, quando massa laboral terá
regressado as suas casas e verifica-se maior afluência aos fontanários por parte da
população que regressa das suas actividades agrárias, então o factor de ponta horário,
fp3 = 1.50
7.5. Caudais
8. Captação
8.1. Cenário para Captação de água
Para abastecer a localidade de Incassane foram analisados dois cenários, para execução
do SAA abaixo citados.
L = 26000 m
Pela fórmula de Hazen-William:
10.65 × 𝑄1.85
j= 1.85 × 𝐷4.87
𝐶𝑤
Onde:
Temos:
10.65 × 𝑄1.85
D≥ j =
𝐶𝑤 1.85 × 𝐷 4.87
1
10.65 × 𝑄𝑎𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎(2022)1.85 4.87
𝐷≥ ( )
𝑗 × 𝐶𝑤 1.85
1
10.65 × 0.00581.85 4.48
𝐷≥ ( )
0.004 × 1201.85
D≥ 0.1158 = 116𝑚𝑚
D≥ 120𝑚𝑚(comercial)
32
Segundo o decreto n.º 30/2003, artigo 24, a velocidade mínima é de 0.30 m/s e a
máxima é calculada através da seguinte expressão: 𝑽𝒎𝒂𝒙𝒊𝒎𝒂 = 0,127*D0.4 (D em mm)
𝜋 𝑥 𝐷2 𝜋 𝑥 0.122
A= = = 0.0113 m2
4 4
𝑄 0.0058𝑚3 /𝑠
Vreal = = = 0.513 m/s
𝐴 0.0113𝑚²
10.65 × 𝑄1.85
D≥ j =
𝐶𝑤 1.85 × 𝐷 4.87
1
10.65 × 𝑄𝑎𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎(2042)1.85 4.87
𝐷≥ ( )
𝑗 × 𝐶𝑤 1.85
1
10.65 × 0.011.85 4.48
𝐷≥ ( )
0.004 × 1201.85
D≥ 0.1425 = 143𝑚𝑚
D≥ 150𝑚𝑚(comercial)
𝑄 0.01𝑚3 /𝑠
Vreal = = = 0.566 m/s
𝐴 0.0177𝑚²
33
Velocidade máxima:
𝑉𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑎 = 0,127*𝐷0.4
𝑉𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑎 = 0,127*1500.4
𝑉𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑎 = 0.942 m/s
10.65 * Q1.85
j 1.85
C w * D 4.87
10.65 𝑋 0.011.85
j=
1201.85 𝑋0.1504.87
j = 0.0031 m/m
Dados
Material = aço=0.5
D=200mm
e =20mm
G=9.81m/s
34
9900 9900
C= 𝐷 = 0.20
√48.3+𝑘𝑥 𝑒 √48.3+0.5𝑥 0.02
C=828.5m/s
Manobra rápida
2𝐿
t<
𝐶
2𝑥26000
t<
828.5𝑚/𝑠
t < 62.76s
Manobra Lenta
2𝑥26000
t>
828.5𝑚/𝑠
t > 62.76s
Fechamento Rápido
𝐶𝑥𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙
Ha =
𝑔
828.5𝑚/𝑠𝑥0.566𝑚/𝑠
Ha =
9.81𝑚/𝑠
Ha = 47.80 𝑚. 𝑐. 𝑎
35
Fechamento lento
2𝑥𝑙𝑥𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙
Ha =
𝑔𝑥𝑡
2𝑥26000𝑥0.566
Ha =
9.81𝑥62.76
Ha = 47.80 𝑚. 𝑐. 𝑎
10. Reservatório
15 15
Caudal (m3)
10 10
5 5
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Horas
Opta-se por realizar o regime de adução contínua pois ter- se- á menores custos no
sistema de bombagem a escolher, assim como o reservatório com volume inferior, o que
não seria no caso do uso de regime intermitente. E também porque a bomba escolhida
aduz um caudal que conduz a adução contínua.
Volume Flutuante = 30 + 24 = 54 m3
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∑ 𝑉𝑖 = 288 m3
37
12. Conclusão
A rede de distribuição foi dimensionada tendo em conta o ano horizonte, no entanto a
que verificar, que até o ano horizonte a vila poderá crescer em termos de infraestruturas,
podendo haver um alastramento de casas ao redor da vila. Contudo para o
dimensionamento foi considerado apenas o crescimento populacional, quer-se com isso
dizer-se que a rede não foi dimensionada tendo em conta o alastramento das habitações.
Para todos os elementos dimensionados teve-se a atenção na possibilidade de sua
implementação, funcionalidade, durabilidade e viabilidade económica. Para adutora
usaram-se condutas de PVC pela sua ampla aplicação na actualidade e fácil manuseio.
A adução será por recalque, usando-se bombas associadas em paralelo com objectivo
principal de aumentar a altura de elevação para compensar as perdas de carga e a
diferença de cotas entre o ponto de captação e o reservatório de distribuição.
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13. Bibliografia
Manual Técnico Para Implementação de Projectos de Abastecimento de Água e
Saneamento Rural; MOPH-DNA.
PORTO, R. M. (2006). Hidráulica básica. São Paulo: Escola de Engenharia de
São Carlos, Universidade Federal de São Paulo.
CAUPERS, C. (2007). Hidráulica II, Manual da Disciplina. Maputo Faculdade
de Engenharia, Universidade Eduardo Mondlane.
CORDERO, Ademar (2013). Hidráulica aplicada. Santa Catarina: Universidade
Regional de Blumenau.
COSTA, R. N. T. Hidráulica Aplicada. Ceará: Departamento de Engenharia
Agraria, Universidade Federal do Ceará
MARTINS, T. J. C. (2014). Sistema de Abastecimento de Agua para Consumo
Humano – Desenvolvimento e Aplicação de Ferramenta Informática para a sua
Gestão Integrada. Bragança. Escola Superior Agraria, Instituto Politécnico de
Bragança
Decreto nº 30/2003 de 21 de Julho-Regulamento dos Sistemas Públicos de
Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais.
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Anexos
45