Pop 035 Denf Mensuracao Da Pressao Venosa Central PVC
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do POP.DENF 035 - Página 1/4
PROCEDIMENTO / ROTINA
Documento
Título do MENSURAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA Emissão: 18/04/2022 Próxima revisão:
Documento CENTRAL (PVC) Versão: 03 18/04/2024
1. CONCEITO
A Pressão Venosa Central (PVC) é a pressão de retorno do sangue ao lado direito do coração
e é um importante parâmetro a ser aferido em numerosas situações clínicas, cirúrgicas e
experimentais.
2. OBJETIVO
• Mensurar corretamente a PVC a fim de identificar, precocemente, distúrbios
hemodinâmicos no paciente relacionados à volemia e a capacidade do coração em
impulsionar o sangue, redução de complicações potenciais ao paciente e manutenção da sua
saúde.
4. MATERIAIS
• EPI: luva de procedimento, gorro, máscara, óculos;
• Suporte de soro;
• Frasco com SF0,9% 500mL;
• Equipo de monitorização de PVC;
• Fita milimétrica para fixação;
• Esparadrapo ou fita adesiva;
• Torneirinha de três vias;
• Régua de nível;
• Álcool 70%;
• Algodão;
• Caneta ou marcador permanente.
5. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
a. Higienizar as mãos;
b. Separar o material e levar para junto do paciente;
c. Orientar o paciente e/ou familiar quanto ao procedimento;
d. Promover privacidade;
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e. Colocar EPI;
f. Abrir a embalagem do equipo e conectá-lo ao frasco de soro, retirando o ar do sistema.
Identificar o frasco de soro e equipo com data e hora, nome do paciente, conteúdo da
solução e profissional, deixá-lo no suporte de soro;
g. Fixar a fita graduada com a fita crepe no suporte de soro, deixando-a completamente
estendida.
h. Pegar o equipo de soro que está no suporte, esticá-lo até que o ponto “Y” do equipo fique
na altura do número zero da fita (não na altura do marco zero, e sim na altura do início da
fita) e fixar o “Y” do equipo no suporte de soro;
i. Fixar as duas vias mais curtas do equipo esticadas por cima da fita graduada no suporte de
soro. A via mais longa do equipo será conectada ao acesso venoso do paciente. Deixá-la
pendurada no suporte de soro, com a tampa para evitar contaminação;
j. Posicionar o paciente ou auxiliá-lo a ficar com a cabeceira rebaixada em nível zero, em
decúbito dorsal, com a cabeça alinhada com o tronco, retirar coxins e travesseiros. O braço
direito deve ser flexionado ou “levantado” pelo profissional, mantendo o braço reto em
relação à axila. Caso haja restrições, manter cabeceira em até 45º no máximo;
k. Delimitar uma linha imaginária reta que parte do 4º espaço intercostal ao lado do esterno
até a região lateral do paciente, abaixo da axila. Traçar outra linha imaginária que na linha
axilar média do paciente. O cruzamento desses dois pontos imaginários chama-se de eixo
flebostático ou marco zero do paciente;
l. Colocar a régua ao lado da cama na altura do ponto marco zero do paciente, trazer o suporte
de soro próximo à régua e aguardar a coluna de água da régua parar de oscilar e a bolha de
ar ficar no “meio”. Demarcar este ponto como o marco zero na fita;
m. Fechar a roldana do equipo já instalado no paciente para pausar a entrada de medicamentos
ou soluções;
n. Realizar desinfecção das extremidades dos equipos e também do cateter antes de abri-las
com bolas de algodão embebidas com álcool a 70%;
o. Conectar a via do paciente do equipo de PVC ao cateter central (via distal em cateter com
mais de um lúmen), manter a pinça controladora do gotejamento de soro do equipo de PVC
fechado, e abrir os demais “clampes” do equipo;
p. Observar a queda da coluna d’água que irá cair vagarosamente, oscilando com os
movimentos respiratórios, até a oscilação da coluna se estabilizar, procedendo à leitura. Ter
como referência o marco zero, previamente verificado.
q. Para pacientes intubados realizar a leitura no final da expiração e para pacientes em
ventilação espontânea, no final da inspiração;
r. Fechar a via da PVC no cateter central, fechar a roldana do equipo de soro da PVC e
desconectar a extremidade do equipo de PVC do cateter, protegendo a extremidade do
equipo com a tampa para não contaminar. Restabelecer o gotejamento das outras infusões;
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6. REFERÊNCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Medidas de prevenção de
infecção relacionada à assistência à saúde. [Internet]. Brasília (DF): ANVISA; 2017. Disponível em:
http://www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=pCiWUy84%2BR0%3D.
Acesso em: 18 Abr 2022.
CHAVES, S. et al. Procedimento Operacional Padrão de Enfermagem: Instalação e Verificação da
Pressão Venosa Central (PVC) (Monitorização por coluna de água). Versão 1.0. Rio de Janeiro,
2014. Disponível em:
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CD
C%20068.%20INSTALA%C3%87%C3%83OE%20VERIFICA%C3%87%C3%83O%20DE%20PVC%20(%2
0POR%20COLUNA%20DE%20AGUA).pdf. Acesso em: 15 dez. 2018.
FARACO, M.M. Procedimento Operacional Padrão – Verificação de Pressão Venosa Central com
coluna d’água. Versão 2.0. Florianópolis-SC, 2018. Disponível em:
http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=316. Acesso em: 20 dez. 2018.
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7. HISTÓRICO DE REVISÃO
Elaboração
Carla Karolina de Almeida Oliveira – Enfermeira;
Janaína Madeira Moura Fé Rabelo – Enfermeira; Data: 15/12/2018
Malaquias Junior de Lacerda Nascimento – Enfermeiro;
Wannatha da Mota Macedo – Enfermeira.
1ª Revisão
Zilene do Socorro Santa Brígida da Silva – Enfermeira;
Rossine Ambrósio Alves – Fisioterapeuta; Data: 20/08/2019
Meire Rose Meneghetti dos Santos Souza – Enfermeira;
Nadja de Paula Barros de Sousa – Enfermeira.
2ª Revisão
Clayra Rodrigues de Sousa Monte Araújo – Enfermeira; Data: 18/04/2022
Elzivânia Carvalho da Silva – Técnica em Enfermagem.
Aprovação
Áurea Maria Casagrande da Luz – Enfermeira RT Gestão
assistencial Data: 12/08/2022
Nadja de Paula Barros de Sousa - Enfermeira RT Gestão
técnica
Raimunda Maria Ferreira de Almeida - Enfermeira RT
Gestão de ensino