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FMM - T6 - T7 Eucariontes

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Microrganismos Eucariontes

(Algas, Protozoários, Fungos, Fungos


mucilaginosos slime molds)

Leonor Faleiro
Algas
Fotoautotróficos

Unicelulares, coloniais e filamentosas

Pigmentos: clorofila e carotenoides

Reprodução: sexuada (oogónios e anterídeos)


assexuada (zoósporos, esporos flagelados),
aplanósporos, esporos imóveis)

Habitat: águas marinhas e fluviais, solos, rochas, isoladas ou em


associação com plantas
Navicula Cistoseira - Phaeophyta Microcladia- Rhodophyta

Enteromorpha – Chlorophyta
Chlamydomonas
(Chlorophyta – algas verdes) Flagelos
Membrana
citoplasma plasmática

estigma parede

vacúolo

núcleo

mitocondrias
cloroplasto
amido

pirenóide

Espécie com maior


relevância:
Chlamydomonas
reinhardtii Na presença de acetato consegue
crescer na ausência de luz
Micrasterias

Alga verde unicelular


Algas verdes coloniais

Volvox Scenedesmus

pirenoide espinha
2 flagelos e 1 fotoreceptor
Euglena Flagelo
Estigma
reservatório

Vacúolo contráctil

2º flagelo (curto)
Película

Grânulos de amido
Núcleo

Nucléolo

Cloroplastos
Pyrrophyta - Dinoflagelados
Pratos poligonais
Lingulodinium polyedrum (polissacáridos)

Pfiesteria piscicida

Habitat: em águas salgadas (a maioria, 90%), quer em rios,


águas geladas ou tropicais
Algas/ Alimentação Biocombustível

Produção de biodiesel: Os lípidos intracelulares da biomassa das microalgas são extraídos e depois
são usados em reações de esterificação para produção de ésteres alquilo de ácidos gordos. Nesta
aplicação, apenas se podem utilizar espécies que acumulam lípidos eficazmente.

Produção de bioetanol: a biomassa das microalgas constitui a fonte de carbohidratos, os quais são
depois sujeitos a hidrólize enzimática (amilases, celulases e pectinases) obtendo-se carbohidratos
simples. Estes são depois fermentados por Saccharomyces cerevisiae. Nesta aplicação as características
fisiológicas importantes são a capacidade de acumulação de carbohidratos e possuir uma parede celular
flexível.
(Varfolomeev SD, Wasserman LA. (2011) Microalgae as Source of Biofuel, Food, Fodder and Medicines. Apllied Biochemistry and Microbiology, 47: 789-807).
Vantagens
1. Rápido crescimento com elevada concentração de lípidos;
2. Sem necessidade de ocupação de terras agrícolas, técnica concordante com a
produção de alimentos;
3. Metabolismo fotossintético análogo ao das plantas superiores com conversão de CO2
em carbohidratos e lípidos;
4. Eliminação de grandes quantidades de CO2 do meio ambiente;
5. A biomassa das microalgas pode ser obtida a partir de efluentes ou outros resíduos;
6. Passível de manipulação genética para aumento da fotossíntese e a concentração de
triacilgliceróis, com o consequente aumento da produção de biodiesel;
7. Os valores de emissão de dióxido de enxofre, óxido nítrico e outros contaminantes
são inferiores, em comparação com o gásoleo.

 Gong Y, Jiang M. (2011) Biodiesel Production with Microalgae as Feedstock: from Strains to Biodiesel. Biotechnology Letters, 33: 1269-1284;
 Wijffels RH, Barbosa MJ. (2010) An Outlook on Microalgal Biofuels. Science 329: 796-799.
Protozoários Critério: Orgão de locomoção

Géneros chave
• Sem parede celular
Amoeba • Reprodução: fissão binária
Paramecium  Sem pigmentos
Trypanosoma
Plasmodium
 Presença de vacúolo contráctil
P. vivax, P. falciparum , P. ovale e P. malariae
Plasmodium

Microbiology: principles and explorations/Jacquelyn G. Black.—9th ed. 2015


Mastigophora - Trypanosoma

Membrana ondulante

Flagelo

núcleo

20 μm

T. gambiense agente etiológico da doença do sono


Giardia intestinalis (G. lamblia)

• Flagelado
• Doença: Gastroenterite
• Transmissão: Através da contaminação fecal de águas
(comunicados casos de origem alimentar e transmissão sexual )
 As células são trofozoítos que podem passar para uma fase de repouso denominada de cisto
 O cisto é resistente à dissecação e à desinfeção química.
 O cisto após a ingestão germina e adere às células epiteliais do intestino. Impede a
absorção dos nutrientes.
A B

B- Cisto de G. intestinalis. O cisto


tem cerca de 11 μm
A – Trofozoitos de G. intestinalis ao
microscópio electrónico. O trofozoito tem
cerca de 15 μm
Cryptosporidium parvum
• Parasita
• Célulasesféricasde2-5μm (trofozoitos)

• AscélulasdeCrytosporidium invademascélulasda mucosaintestinal ecrescem intracelularmente.

• A contaminaçãoocorre pelaingestãodeágua contaminadacomoocistos.

• Os oocistospossuemumaparedegrossamuito resistente aostratamentos comcloro(14xmaisqueG.i.


ntestinalis) eaotratamento comUV.
B

B- As setas apontam para 2 dos


muitos trofozoitos intracelulares no
A-oocisto de C. parvum epitélio intestinal de ratinho
Amoeba

Entamoeba histolytica
Formação de pseudópodes

Black, 2015
Ciliados
Vacúolo contráctil
Paramecium

Levedura cilios boca


(escala)
Ciliado

Vorticella sp.
Fungos, Fungos mucilaginosos (slime molds)
 A parede celular é constituída por quitina

• Produzem exoenzimas que lhes permitem a decomposição do


material orgânico a ser utilizado

• Os fungos são heterotróficos (fonte orgânica de carbono)

• O material de reserva é o glicogénio (como nos animais, nas


plantas é o amido)

• A membrana celular dos fungos contem ergosterol (ao contrário


do colesterol nas membranas dos animais)
O crescimento vegetativo na maioria dos fungos
revela-se na forma de um sistema (pluricelular)
de hifas que constituem no seu conjunto o
micélio

Outros fungos são constituídos por formas


unicelulares – as leveduras
Nutrição

Saprófitas – o material orgânico é proveniente


de material morto
Parasitas – o material orgânico provem de
material vivo
Simbiontes – vivem em associação com plantas,
algas, protozoários (ecto e endomicorrizas,
líquenes)
Micorrizas arbusculares

Arbúsculo no interior de uma célula


radicular de uma planta.
Ectomicorriza

• Raiz de Pinus
radiata revestida
com micélio branco.
Reprodução

A reprodução sexuada é denominada


teleomórfica

A reprodução vegetativa é denominada


anamórfica

Alguns fungos podem apresentar os dois tipos


(Ascomicetas). A maioria tem um ou outro.
Reprodução sexuada
O ciclo de vida com reprodução sexuada inclui:
• Plasmogamia - a fusão celular
• Cariogamia – fusão nuclear
• Meiose

Gâmetas
(n)
n (haplóide) n (monocaria)

Meiose Plasmogamia

2n (diplóide) n+n (dicariótica)

Zigoto Cariogamia
(2n)
Classificação dos fungos

• Domínio Eukarya
• Reino Fungos
• Filo -mycota
• Classe -mycetes
• Ordem -ales
• Familia -aceae
• Género ………..
• Espécie ………..
O cogumelo branco

• Domínio Eukarya Fungos


• Reino Basidiomycota
• Filo Hymenomycetes
• Classe Agaricales
• Ordem Agaricaceae
• Familia Agaricus
• Género Agaricus bisporus
• Espécie
Ascomicetes
Asco (dicariótico)
Ciclo de vida anterideo Asco
Diplóide (2n)
ascogónio
meiose
Micélio (1n)

esporos
Ascocarpo com hifas
dicarióticas hifas dicarióticas
hifas dicarióticas
Reprodução ascogónio Reprodução sexuada
assexuada
Reprodução anterideo Reprodução sexuada mitose
assexuada

Ascosporos (1n)

Conidios (1n)

Tipo + Ascosporos (1n)


Tipo -
Micélio (1n)
asco

ascósporos
Basidiomicetes
micélio haplóide (n) micélio dicariótico (n+n)
Basidiosporos Tipo sexual (+) Fusão das hifas (+) e (-)
7
1
6
micélio
Meiose Tipo sexual (-)

Diplóide

Lamelas (com
basidios)
Basidios
2
5

3
4 Basidiocarpo
(dicariótico (n+n))
Zigomicetes
2 3
Zigoto
plasmogamia

Gametangios
(nucleos haplóides, 1n)
Formação do zigoto
(dicariótico) 4
Tipo
Tipo++ (1n)
(1n) Reprodução
sexuada
cariogamia
Esporangio (1n)

Tipo - (1n)
meiose 5
1 Germinação

Esporos (1n)

Micélio (1n)
7 Micélio
(1n) 6
Nucleo diplóide (2n)

Reprodução
assexuada
Ciclo de vida
Ciclo de vida Esporangio (1n)
Micélio (1n)

Rhizopus stolonifer
Oomicetes

Presentemente estão agrupados nas Algas Castanhas (Filo Phaeophyta)


A parede celular é constituída por celulose e glucano, a molécula de conservação
de energia é a micolaminarina (que também se encontra nas algas)
Deuteromicetes
Deuteromicetes = Fungos imperfeitos

O grupo contem cerca de 1680 géneros e 17 000 espécies


a maioria são saprofitas ou parasitas de plantas, poucos são
parasitas de animais

Muitos têm afinidades com os Ascomicetes

Reproduzem-se formando conídeos


Fungos unicelulares

Cicatriz após separação

Reprodução assexuada: gemulação, fissão


Observação de leveduras
Pseudomicélio

Candida albicans
Reprodução sexuada em Saccharomyces cerevisae

Ferromonas
Células (n)

Paragem da reprod. assexuada

Paragem do ciclo celular

nódulos

Gémula

Célula diplóide
Figure 3. Pheromone-induced cell death increases with increasing attachments to an impermeable surface.

Huberman LB, Murray AW (2014) A Model for Cell Wall Dissolution in Mating Yeast Cells: Polarized Secretion and Restricted Diffusion of Cell Wall
Remodeling Enzymes Induces Local Dissolution. PLOSONE 9(10): e109780. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0109780
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0109780
Fungos mucilaginosos (slime molds)
Mixomicetes plasmódio

Movimento amibóide
esporângio
Physarum polycephalum
Tipo não celular

frutificação
Dictyostelium discoideum
Fungo mucilaginoso (tipo celular)

Convergência
frutificação Início do agregado
para a
formação da
frutificação
Video: Mixomicetas

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