Medicina de Mamiferos Unidade II
Medicina de Mamiferos Unidade II
Medicina de Mamiferos Unidade II
UNIDADE II
MEDICINA E MANEJO DE
CANÍDEOS, FELÍDEOS, ROEDORES
DE COMPANHIA E LAGOMORFOS
Elaboração
Rafael Prange Bonorino
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE II
MEDICINA E MANEJO DE CANÍDEOS, FELÍDEOS, ROEDORES DE COMPANHIA E
LAGOMORFOS....................................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 1
CANÍDEOS............................................................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 2
FELÍDEOS.............................................................................................................................................................................. 11
CAPÍTULO 3
BIOLOGIA E MANEJO DE ROEDORES DE COMPANHIA ............................................................................... 24
CAPÍTULO 4
CLÍNICA DE ROEDORES................................................................................................................................................. 27
CAPÍTULO 5
BIOLOGIA E MANEJO DE LAGOMORFOS............................................................................................................. 46
CAPÍTULO 6
CLÍNICA DE LAGOMORFOS......................................................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................61
MEDICINA E MANEJO
DE CANÍDEOS,
FELÍDEOS, ROEDORES UNIDADE II
DE COMPANHIA E
LAGOMORFOS
Capítulo 1
CANÍDEOS
1.1. Biologia
Há no Brasil seis espécies de canídeos silvestres, que serão chamados neste capítulo
de canídeos silvestres brasileiros, apesar de algumas delas viverem também em outros
países da América do Sul (BRASIL, 2003).
Por estarem na mesma família do cão doméstico, apresentam muitas semelhanças, não
só físicas, mas também em relação a doenças infecciosas que se intercambiam, valores
de referências hematológicas e bioquímicas e dosagens equivalentes de medicamentos.
Por isso, a conduta no tratamento de enfermidades é equivalente à que é realizada nos
cães domésticos, assim como os agentes infecciosos – cinomose, leptospirose, hepatite
e leishmaniose podem ocorrer com alto grau de morbidade e letalidade.
Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/lobo-guara-e-destaque-em-tividades-do-zoologico-de-
curitiba/53057.
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Em sua maioria, são onívoros e têm uma alimentação variada de insetos, frutas e
pequenos vertebrados.
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Algumas outras características dessa ordem são: corpo longo, orelhas retas (o que lhes
confere uma excelente audição) e osso peniano. Possuem hábitos crepusculares, em
sua maioria, e são furtivos. Com expectativa de vida superior aos 10 anos são muito
comuns em zoológicos brasileiros, cuja intenção é estudá-los. Sua manutenção em
cativeiro tem o objetivo evitar a extinção de uma determinada espécie em seu meio, ou
se ocorrer uma drástica diminuição populacional. Por isso, há programas de reintrodução
de indivíduos criados em cativeiro com o objetivo de restabelecer populações viáveis
in situ (EMBRAPA, 2019).
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1.4. Clínica
1.4.2.1. Cinomose
Lembre! O vírus da cinomose é transmitido pela via oronasal por meio de aerossóis ou
pelo contato com secreção ocular, respiratória ou genital. Os sinais, assim como ocorre
nos cães domésticos, são: depressão, secreção mucopurulenta oculonasal, dermatites
e hiperqueratose dos coxins, febre, anorexia, vômitos e diarreia. Como o vírus tem
neurotropismo, rapidamente pode evoluir para encefalite, convulsões, ataxia, paralisia,
mioclonias, trismo mandibular e outros sinais neurológicos.
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Pela circulação de cães errantes associada à proximidade das matas, alguns zoológicos
têm relatado canídeos soropositivos à doença, os quais desenvolveram sintomas clínicos,
o que os levou a óbito.
Assim como nos animais domésticos, o protocolo é feito com milteforan, alopurinol e
cetoconazol, com resultados variáveis.
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1.5. Profilaxia
A quarentena pode variar de 30 dias ou mais para animais recém-chegados e sem
histórico, acrescentam-se exames clínicos, sorologia para leishmaniose, vermifugação,
exame dentário, além de hemograma e bioquímicos.
A vacinação, como mencionado, tem efeitos variáveis, sendo ideal a utilização de vacinas
monovalentes recomendadas pelos protocolos internacionais. No entanto, em geral,
essas vacinas não estão comercialmente disponíveis no Brasil, por não atenderem aos
interesses comerciais das empresas que as produzem, as quais são voltadas ao mercado
de proprietários de cães domésticos. Uma vacina polivalente contendo vírus da cinomose
atenuado por passagens em ovos embrionados de galinha e parvovírus vivo modificado,
que imuniza também contra leptospirose, hepatite e raiva (Eurican®), foi testada em
lobos-guará em zoológicos brasileiros. A vacina foi considerada segura para todos os
agentes e imunogênica para os vírus da cinomose e parvovírus (MAIA, 1999).
» em adultos que não foram vacinados, devem ser aplicadas duas doses com
intervalo de 21 a 30 dias;
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Capítulo 2
FELÍDEOS
2.1. Biologia
Na taxonomia, a família Felidae compreende 2 subfamílias (Felinae e Pantherinae), 13
gêneros e 36 espécies.
Obs.: No Gênero Panthera, estão incluídos os exóticos: leão (Panthera leo) e tigre
Panthera tigris).
Esses animais têm pesos que variam desde 1,5 até 300 kg.
2.1.1. Jaguatirica
Esse animal, que pode pesar entre 7 a 16 kg, tem pelagem em rosetas que se unem na
lateral do corpo, formando listras horizontais, correndo em cadeias paralelas. Animal
solitário e noturno, são escaladores. Em cativeiro, tem expectativa de vida de 21 anos.
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2.1.2. Gato-maracajá
2.1.3. Suçuarana
Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sussuarana.htm.
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2.1.4. Gato-do-mato-pequeno
2.1.5. Onça-pintada
Fonte: https://www.biologianet.com/biodiversidade/onca-pintada.htm.
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Maior felídeo neotropical; a característica marcante dessa espécie é ela não miar como os
felinos. Emite uma série de roncos muito fortes, que são chamados esturros. Suas presas
naturais consistem em animais silvestres como catetos, capivaras, peixes, queixadas,
jacarés, veados, tatus etc.
A fêmea pode ter de dois a quatro filhotes, que nascem cegos e só abrem os olhos
depois de 13 dias. Filhotes permanecem com a mãe até 2,5 anos de idade e a maturidade
sexual é alcançada mais cedo pelas fêmeas (2 a 2,5 anos). Machos estão sexualmente
maduros entre três e quatro anos. Esses animais têm hábitos noturnos.
Pela sua raridade, a onça-preta é um animal que desperta grande procura por parte dos
zoológicos de todo o mundo (OLIVEIRA, 2005).
Figura 22. Melanismo em onça pintada. São a mesma espécie, muda a quantidade de
melanina.
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É usualmente associado a habitats com vegetação aberta, mas também pode ser
encontrado em ambientes florestados. Tem hábitos crepusculares e noturnos.
Obs.: A carne possui muito P e pouco Ca, o que pode causar osteodistrofia e fraturas
espontâneas, por isso é preciso oferecer cálcio extra. Ainda, oferecer algum tipo de
capim evita a liberação de bolas de pelo, a êmese. Vivem longos anos em cativeiro,
muitos chegam da natureza e abarrotam os zoos (CUBAS, 2014).
Resumindo:
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Em cativeiro: carne de gado, pintos, pescoço de frango. O ideal é oferecer ração de gatos
(com melhores valores nutricionais), para acostumar o animal desde filhote. Animais
de vida livre inseridos ou não em cativeiro, não aceitam a ração. Misturar a ração – 30
a 40% – com carne moída e suplemento de cálcio. As carnes devem ser congeladas
em pequenos pedaços por pelo menos 5 dias a 12 ºC negativos. Optar pela variedade:
material vegetal, evitar osteodistrofia e fraturas espontâneas.
2.3.1. Instalações
» Animais de porte médio e pequenos usam os mesmos itens, mas não precisam
ser mantidos em fossos, podem ficar em recintos envidraçados no horizonte
do visitante.
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A grade móvel de restrição com portas tipo guilhotina localizam-se embaixo do fosso,
longe do público. Com isso, alguns exames clínicos podem ser feitos sem a necessidade
de anestesia, como também a coleta de sangue pela veia lateral da cauda.
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Fonte: https://www.dasppet.com.br/rs/identificacao-eletronica/.
Puçá: tem como função enrolar o animal. É usado para animais com o porte limite de
uma jaguatirica.
Obs.: Não se usam puçás para animais maiores, e sim a anestesia em gaiolas de restrição
ou dardo à distância.
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2.6. Clínica
Locais de punção de sangue jugular, safena, cefálica, cauda. Esta última é usada em
grandes felídeos quando contidos em gaiolas de restrição.
Patofisiologia:
» gengivite;
» exfoliação dentária.
2.6.2.1. Virais
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2.6.2.2. Panleucopenia
A vacinação felina protege contra essa doença, que é semelhante à parvovirose canina,
com rápida desidratação. Propicia infecção bacteriana secundária.
A transmissão é feita pela saliva por meio mordidas. Afeta desde leões de circo a gatos
domésticos.
2.6.3.1. Osteometabólica
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tornará os ossos frágeis, tortos e fraturáveis com aumento de volume das articulações. O
diagnóstico é radiográfico, sendo que valores sanguíneos de CA:P podem estar normais.
O tratamento está na correção alimentar ofertando presas inteiras, aporte de cálcio e
radiação solar para a conversão da vitamina D.
2.6.3.2. Intussuscepção
Piometra e insuficiência renal também ocorrem com certa frequência em razão da idade
avançada que esses animais atingem (CUBAS, 2014).
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Capítulo 3
BIOLOGIA E MANEJO DE ROEDORES DE COMPANHIA
3.1. Características
Esses animais são mamíferos de pequeno porte, como porquinho-da-Índia, chinchilas,
ambos cavimorfos e os miomorfos: os ratos (mercol), camundongos, gerbil e hamsters
de várias espécies. Esses roedores exóticos foram utilizados há muito tempo como
animais em laboratório ou em criações comerciais, tendo sido consequência natural
deste vínculo surgirem laços de afetividade entre pessoas e animais. Essa popularização
dos roedores exóticos de companhia trouxe demanda para as clínicas veterinárias.
Os cavimorfos têm as seguintes características: são espécies de origem das altas planícies
do deserto andino. Apresentam longo período de gestação em relação aos outros
roedores. Suas crias são recobertas de pelos e nascem com os olhos abertos. Os dentes
incisivos, molares e pré-molares têm crescimento contínuo. Frequentemente são sujeitos
à patologia dentária (QUINTON, 2005).
Os caviomorfos são herbívoros estritos que praticam cecotrofagia. Isso ocorre nas
espécies exóticas, cujo ceco promove a absorção de vitaminas do complexo B e aumenta
a digestibilidade da dieta. Apresentam trato digestivo muito longo, comparado ao de
outros roedores (cerca de 2,5m, na cobaia). O trânsito digestivo é lento (de 13h a 30h,
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Essa flora cecal faz toda a diferença na decisão de ministrar antibióticos orais que
possam comprometer essa flora e provocar enterites. O mesmo acontece nos
coelhos, que serão estudados na próxima unidade.
Quadro 4. Em anexo, dados biomédicos mais importantes das espécies de roedores exóticos.
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Obs.: nota-se claramente uma elasticidade muito grande entre os valores mínimos e
máximos de muitas enzimas. É provável que o número de amostras analisadas tenha
sido pequeno, o que comprometeu o valor final. Esse quadro serve apenas de referência
para o clínico.
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Capítulo 4
CLÍNICA DE ROEDORES
Na cobaia, há discreta atividade de ALT nos hepatócitos. Portanto, essa enzima não é
considerada um indicador de lesão hepática nessa espécie. Como nos outros roedores,
os constituintes do sangue dos caviomorfos diferem daqueles de carnívoros pela
predominância da população de linfócitos. Quanto à urina, essa se apresenta com
pH alto entre 8,5 a 9 nos roedores herbívoros e mais neutro nos roedores onívoros
(QUINTON, 2005).
Obs.: nota-se que os valores de referência são bem amplos. É provável que o número
de amostras analisadas tenha sido pequeno, o que comprometeu o valor final. Esse
quadro serve apenas de referência para o clínico.
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4.2. Alimentação
4.2.1. Cobaia/porquinho-da-índia
As cobaias não têm enzima necessária para a síntese de vitamina C. A carência dessa
vitamina é responsável por afecções dentárias, musculares e cutâneas. Mesmo nas rações
desses animais, a vitamina C é volátil no processo de produção e armazenamento do
pacote de ração, por isso a necessidade de suplementar com vitamina, pode ser ofertada
em gotas na água de beber ou direto na boca do animal. Também pode-se colocar de
50 a 100 mg/kg na água de bebida (GIRLING, 2003).
Dieta: 3 a 4 colheres de sopa de ração para cobaia (20% de proteínas e 16% de fibras),
Quantidade generosa de verduras e legumes, feno de boa qualidade, à vontade, pois
é o alimento que mais ingere, e água fresca em bebedouro adaptado – tipo niple
(QUINTON, 2005).
O vegetal grosseiro (feno) faz gastar o dente, mantém a flora mutualística gastro/intestinal
viva e funcional e é a base da alimentação de roedores herbívoros. Outros verdes ofertados,
(inclusive para outros roedores herbívoros) como o coelho e hamster são: espinafre, salsinha,
cebolinha, cenoura, chicória e outros verdes escuros (WERTHER, s/d).
4.2.2. Chinchila
São onívoros, podendo consumir ração peletizada específica, frutas, verduras e legumes.
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Figura 32. Contenção física de camundongo (Mus musculus). Após suspender o animal pela
base da cauda, ele pode ser colocado sobre uma superfície não escorregadia.
Sob nenhuma circunstância ratos e camundongos devem ser contidos pela ponta da
cauda, pois lesão e avulsão podem ocorrer.
Se o hamster for relativamente dócil, pode-se formar uma concha com a mão e colocá-
lo na palma da mão. Alguns animais são mais agressivos e, neste caso, recomenda-se
colocar o animal em superfície lisa e firme e com pressão gentil, mas firme, segurar a
prega do pescoço com o polegar e o indicador. Deve-se ter cuidado ao segurar apenas a
prega da pele, pois hamsters podem ter os globos oculares prolapsados. Outra maneira
é conter o animal com uma das mãos, pondo os dedos indicador e médio atrás de cada
lado da cabeça, e apoiando o dorso do animal na palma da mesma mão.
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Figura 33. Contenção física de hamster sírio (Mesocricetus auratus). O animal é suspenso pela
prega do pescoço entre o indicador e o polegar do manipulador.
As chinchilas podem estressar-se com facilidade, por isso, um bom artifício é diminuir a
iluminação e o barulho para facilitar a contenção. Não devem ser contidas pela prega da
nuca, pois pode ocorrer perda de pelos, que levam semanas para crescer. As chinchilas
perdem pelos durante o estresse da contenção, mesmo que não sejam seguras pela
pele (CUBAS, 2014).
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Obs.:
A indução pode ser realizada por fármacos injetáveis ou em câmaras anestésicas com
anestesia inalatória, usando-se, principalmente, o isoflurano.
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Figura 37. Uso de seringa adaptada a uma Baraka para anestesia volátil em roedores.
Tiletamina
20 a 40 20 a 40 50 a 80 50 a 80 50 a 80 50 a 80
+zolazepan
Devem-se ter alguns cuidados em relação à anestesia, pois os gases anestésicos esfriam
o paciente rapidamente pelas mucosas orais e respiratórias, efeito que é agravado em
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» Depilar apenas a área da cirurgia e não usar álcool, que causa rápido esfriamento
da pele.
» O uso de papel laminado ou plástico bolha para enrolar o paciente inibe a perda
de temperatura.
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Deve-se examinar a cavidade oral, pois, em muitas vezes, a inapetência tem como causa
dentes quebrados. O uso de otoscópio auxilia a visualizar os molares dos animais.
Abscessos podem ocorrer na cavidade oral devido à ingestão da cama ou alimento, o
que que machuca o animal. Qualidade da pelagem é muito importante, e suas falhas
têm como causas distúrbios nutricionais ou doenças sistêmicas quando essas vêm
acompanhada de outras sintomatologias (CUBAS, 2014).
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Figura 39. Coleta de sangue pela veia safena lateral em chinchila (Chinchilla lanígera).
» Via oral: via útil para a maioria das medicações administradas, particularmente fácil
em chinchilas que aceitam ingerir espontaneamente a maioria dos medicamentos.
4.6. Fluidoterapia
A perda de líquidos pelo suor é pouco evidente porque os roedores têm poucas ou
nenhuma glândula sudorípara e não conseguem ofegar. O equilíbrio hidroeletrolítico
está relacionado com as altas taxas metabólicas e, consequentemente, com a alta taxa
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4.7. Enfermidades
Em cobaias, um motivo de consulta comum é a anorexia, sintoma com frequência
relacionado à má oclusão bucal ou à estase digestiva. A vida do animal corre risco a
partir do momento em que ele para de alimentar-se, pois, nessa condição, a lipidose
hepática instala-se rapidamente. As infecções pulmonares requerem tratamento de
longa duração e, no caso de cobaias, o prognóstico é sempre reservado.
4.7.1. Hipovitaminose C
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ligamentos das articulações e dos ligamentos que mantêm os dentes presos à gengiva.
Portanto, carência de ácido ascórbico na dieta ocasiona desorganização progressiva
dessas estruturas (QUINTON, 2005). Em animais jovens, ocorre uma dificuldade de
deambular devido às articulações estarem doloridas e edemaciadas. Além disso, os
dentes podem amolecer e a abertura da boca pode ser dolorosa. Já os sintomas
em animais adultos são mais inespecíficos. É possível notar animais letárgicos, com
anorexia e secreção ocular e nasal. As fezes podem estar amolecidas e fétidas em razão
da deficiência de ácidos biliares. Má oclusão dentária e pododermatite também são
sintomas de carência de vitamina C. O tratamento consiste na administração diária de
50 a 100 mg/kg de vitamina C (VO ou SC), durante 7 dias, e manter em doses menores
diariamente ad eternun (RICHARDSON, 2003).
Essas patologias são comuns e têm como fatores predisponentes: épocas de seca, quedas
na temperatura, superpopulação, má ventilação uso de maravalha ou serragem e excesso
de amônia no substrato. As bactérias mais comumente descritas são: Streptococcus spp.,
Mycoplasma, Pseudomonas e Pasteurella. Os sinais respiratórios são: espirros, rinite
e conjuntivite que pode evoluir para pneumonia quando apresenta dispneia, sibilos,
corrimento muco purulento, letargia e inapetência (QUINTON, 2014).
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4.7.3. Dermatite
Uma das lesões mais comuns em roedores é pododermatite, que não costuma ser uma
doença bacteriana primária de pele. Aumentos de volume ocorrem nos calcanhares de
animais mais velhos, comprometendo o suprimento sanguíneo para os locais de pressão
e possibilitando infecção bacteriana secundária (MANUAL DE TRAUMA ORTOPÉDICO,
2011). As causas incluem osteoartrite, obesidade e substrato inadequado, particularmente
em ambientes com higiene precária, além de deficiência de vitamina C. A falta dessa
vitamina, além da pododermatite, causa falha na cobertura de pelos, seborreia, secreção
ocular branca e seca e diarreia (GIRLING, 2003).
A patologia não fica restrita à pele, podendo tornar-se crônica, responsável por
amiloidose e falência de múltiplos órgãos, tais como fígado: rins, adrenais e pâncreas.
As bactérias mais comuns são: E. coli, Staphylococcus aureus e Streptococcus spp. O
tratamento consiste em mudar o substrato das gaiolas com fundo macio, sólido, sem
grades, sem substrato abrasivo e com boa higienização (TEIXEIRA, 2014).
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Figura 40. Pododermatite inicial em cobaia com hipovitaminose C, nota-se eritema. Em fases
mais avançadas, ocorrerá fragilidade da pele e ulcerações.
Lembre-se! Uma das causas mais comuns de pododermatite é o piso gradeado ou sujo.
Os abscessos são comuns por brigas e, assim como nos coelhos, a bactéria mais comum
é a Pasteurella sp, que se apresenta nesses 2 grupos como uma massa pastosa e fétida
(ANDRADE, 2002). É preconizado o uso de antibióticos injetáveis, lancetamento da ferida
e curativos locais com antissépticos, em detrimento de medicações orais (QUINTON,
2005).
4.7.4. Alopecia
» Comportamental:
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» Hormonal:
4.7.5. Dermatofitose
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Lembre-se:
Obs.:
» Uma das formas das chinchilas demonstrarem estresse é perder pelos e isso pode
ocorrer pelo manuseio de pessoas estranhas.
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As doenças dentárias são mais comuns em chinchilas e raras nos outros roedores. Nas
chinchilas, o problema está relacionado com a má oclusão dos dentes posteriores,
que ocorre principalmente pela falta de alimentos abrasivos na dieta, possivelmente
combinado com a falta de cálcio e vitamina D3 durante o crescimento. Esse quadro é
conhecido como síndrome da doença dentária progressiva adquirida – SDDPA (RIGGS,
2009; CARDOSO, 2017).
O alongamento das coroas dos dentes maxilares ocorre lateralmente e eles penetram
na mucosa das bochechas, com as coroas dos dentes mandibulares se alongando
medialmente formando uma ponte sobre a língua.
O diagnóstico desses problemas pode ser realizado pelos sinais clínicos e radiografia.
Clinicamente, a chinchila é vista com salivação e pode apresentar anorexia, perda de
peso e preferência por alimentos mais macios. É necessário alterar a dieta para verduras
abrasivas e desgastar os molares a cada 6 a 8 semanas, sob anestesia.
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Tratar as infecções orais com base na sensibilidade da cultura, analgesia com meloxicam
(0,1 mg/kg, por via oral, 1 vez/dia durante no máximo 3 dias) ou tramadol (7,5 mg/kg
por via oral ou injetável, 3 vezes/dia) (TEIXEIRA, 2014).
Figura 45. Ponte sobre a língua de um porquinho-da-índia (Cavia porcellus) causada pelo
alongamento coronal dos dentes posteriores em consequência da SDDPA.
Figura 46. Amamentação de filhote órfão de minimouse (Mus musculus). Nesse caso, foi
utilizada mistura de leite de cabra em pó, leite para carnívoros, vitaminas e minerais.
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Figura 47. Radiografia lateral do crânio de uma chinchila (Chinchilla lanigera) com SDDPA.
Por isso, o ideal para uso oral são os antibióticos de amplo espectro como enrofloxacino,
tetraciclina, metronidazol e neomicina. Quando se usam antibióticos, recomenda-se a
administração de probióticos e vitamina B. Nesses casos, fluidoterapia e carvão ativado
(HEATLEY, 2009).
4.7.8. Neuropatias
Quanto às doenças neurológicas nos roedores, algumas particularidades:
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Capítulo 5
BIOLOGIA E MANEJO DE LAGOMORFOS
5.1. Características
Coelhos, lebres, tapitis e lebres assobiadoras pertencem à família Leporidade, ordem
Lagomorpha. O coelho doméstico (Oryctolagus cuniculus) teve seus ancestrais
provenientes do oeste da Europa e nordeste da África. Existem mais de 50 raças de
coelho (ALVES, 2008).
Diferentemente dos roedores, que contam com um par superior de incisivos e outro
par inferior, os lagomorfos têm dois pares de incisivos superiores (PESSOA, 2008). Os
leporídeos têm 28 dentes (2× I 2/1, C 0/0, P 3/2, M 3/3).
Além da função óbvia das orelhas na captação de sons emitidos por predadores,
desempenham função importante no controle térmico corpóreo, graças à vasodilatação
e vasoconstrição periférica. Portanto, o animal não deve ser segurado pelas orelhas, que
não devem ser obstruídas durante a contenção física.
Figura 49. Toca natural (a). Gaiola inadequada o piso gradeado, o que provoca
pododermatite severa (b).
a b
» Maxilar mais largo que a mandíbula, nos lagomorfos (o crânio do coelho pode
lembrar o de um cavalo miniatura). Maxilar menos largo que a mandíbula,
nos roedores.
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5.2. Fisiologia
A expectativa de vida dos coelhos, em média, é de 6 a 8 anos. Os recordes de
longevidade não ultrapassam 12 anos.
Um adulto de raça anã pesa de 1 a 2 kg, sendo a variedade anã do coelho Belier
ligeiramente mais pesada (2 a 3kg). As raças gigantes (Belier, Gigante de Flandres)
podem facilmente atingir 6 kg.
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Fonte: http://coelhomaniajlle.blogspot.com/2012/08/cecotrofia_16.html.
5.3. Nutrição
Verduras escuras devem compor o cardápio principal, grande quantidade de grama
(capim elefante, pangola etc.), ração peletizada de excelente qualidade (1% a 2% do
peso vivo/dia). Frutas devem ser fornecidas apenas como petiscos, pois a frutose pode
causar disbiose.
Lembre-se! A ração em excesso pode ser prejudicial à flora cecal e provocar diarreias.
5.4. Instalações
Podem ser criados em ambiente interno ou externo. Utilizam-se como recintos caixas
plásticas grandes; os aquários grandes têm o inconveniente de ter ventilação inadequada.
As gaiolas com piso telado podem causar pododermatites, por isso devem ser usadas
cama de feno ou chapa metálica como fundo.
Substrato para cama: feno, palha, jornal grama sintética, evitar serragem e maravalha
pelo risco de problemas respiratórios e ingestão causando obstrução.
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Figura 52. Sistema de criação interno com gaiolas (D) e a coelheira (A), suspensa do chão
para evitar ataques de predador.
Figura 54. Outras formas de contenção: A. Por “hipnose”, mantendo a cabeça fora da mesa;
B. Contenção pela região lombar; D. Apoiando os membros pélvicos, torácicos e cabeça no
antebraço do manipulador; E. “Hipnose” com a cabeça apoiada sobre a mesa.
50
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Deve-se ter cuidado, pois os coelhos são extremamente sensíveis ao estresse, sendo
relatados problemas até em animais que são banhados em pet shops. Nessa situação,
inicialmente, há liberação de catecolaminas, com reações fisiológicas que podem ser
deletérias ao paciente, em que os animais se mostram em estado de estupor, tomam a
posição de decúbito lateral, olhos “vidrados” e torcicolo evidenciando um prognóstico
desfavorável apesar da terapêutica instituída.
Na sexagem dos filhotes, observa-se uma proximidade ano genital maior nas fêmeas,
assim como a fenda vulvar. Nos machos filhotes será visualizado uma abertura do pênis
e neles levam em média 4 meses até os testículos se pronunciar e se posicionarem
inguinalmente, não formando bolsa escrotal como se evidencia nos carnívoros.
Figura 55. Diferença da abertura ano genital em machos e fêmeas de filhotes de coelhos.
A fêmea
vulva
ânus
Representação esquemática
pênis
O macho
ânus
51
Capítulo 6
CLÍNICA DE LAGOMORFOS
6.1. Clínica
6.1.1. Imunoprofilaxia
6.1.2. Anestesia
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6.1.3. Intubação
Pela comissura labial ser estreita, a intubação é difícil, devendo ser utilizados em alguns
casos, um videoendoscópio para acessar a traqueia. Em alguns casos, pode se proceder
a aplicação de anestésico intranasal. Pelo porte pequeno, é possível utilizar o sistema
de Baraka para anestesia volátil (PESSOA, 2014).
Acesso é feito pelas veias marginal da orelha (mais utilizada) e jugular (mais difícil). O
animal deve ser sedado. A cefálica tem calibre pequeno e a safena lateral. Isso não se
procede para fluidoterapia, visto que não se consegue manter um cateter nesses locais,
com exceção da veia auricular.
6.1.5.1. Particularidades
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A antibioticoterapia em coelhos deve ser feita com cautela, pois os coelhos têm ceco
e uma flora bacteriana presente e importante. Assim como em alguns roedores, o uso
de determinados antibióticos pode levar à enterotoxemia fatal pela morte bacteriana,
como os betalactâmicos que são absorvidos pelo ceco. Os fármacos orais tolerados
são os mesmos usados para roedores: fluorquinolonas, sulfas e metronidazol. Não há
restrição para o uso de qualquer antibiótico injetável.
6.2.1. Abscessos
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6.2.2. Má oclusão
Figura 57. Exame de cavidade oral, mostrando dentes incisivos disformes e não gastos.
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para a superfície interna do pavilhão auricular, com crostas espessas, secas floculentas
de coloração de cinza a castanho e pruriginosas. Normalmente, não têm infecção
secundária. Os animais balançam a cabeça e coçam com os pés. O diagnóstico é por
exame direto ao microscópio. Tratamento é realizado com: ivermectina 1% 0,2-0,4
mg/kg semanal. Parar quando houver remissão das lesões. Limpeza das orelhas com
substâncias otológicas: neomicina e dexametasona e soro. No local: vassoura de fogo,
limpeza e higienização dos fômites.
Figura 58. Lesões crostosas, floculentas. O ácaro é visível a olho nu treinado – Psoroptes
Cuniculi.
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Os sinais clínicos incluem nódulos cutâneos, sem edema palpebral. Tais pacientes
respondem bem ao tratamento de suporte e à antibioticoterapia, podendo levar até
10 semanas para a completa recuperação.
57
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6.2.5.1. Disbiose
Por serem animais estritamente herbívoros, alguns medicamentos são captados pelo
ceco desses animais, o que inibe a sua ação de absorção e com isso o desequilíbrio da
microbiota intestinal, enterocolite fatal, diarreia e morte. O consumo intenso de frutas
também pode ocasionar sintomatologia semelhante.
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O acesso aos testículos pode ser feito pela bolsa escrotal caudal, medial ou cranial e
por acesso abdominal. A técnica pode ser aberta ou fechada; a síntese pode ser com
fio não absorvível monofilamentar, absorvível ou com grampo vascular (hemoclip); e a
sutura de pele é feita em um, dois ou mais planos, com pontos simples interrompidos,
sutura contínua ou intradérmica (PESSOA, 2014).
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Obs.: coelhos não costumam permitir roupas cirúrgica, o mesmo acontece com implantes
ortopédicos externos como fixadores, o que torna o tratamento muitas vezes um desafio.
60
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