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Geografia Da População 240925 100515

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GEOGRAFIA DA

POPULAÇÃO
DEMOGRAFIA

 A demografia estuda as características populacionais de um determinado


espaço (lugar), observando:
 Quantidade de pessoas
 Distribuição em áreas
 E movimentações da população

 Finalidade: gerar dados estatísticos para serem estudados


População absoluta

 É a quantidade total de habitantes de uma cidade, um estado ou país.


População relativa

 Representa a quantidade de pessoas em um espaço, ou seja, quantas pessoas


vivem pelo tamanho do território
Taxa de natalidade (nascimentos)

 É a analise da quantidade de nascimentos dentro do período de um ano


Taxa de mortalidade (mortes)

 É a analise da quantidade de mortes dentro do período de um ano.

mortes
Crescimento vegetativo

 É o crescimento natura de uma população, resulta da diferença entre a taxa


de mortalidade e a taxa de natalidade, podendo ser positiva ou negativa

 Positiva: quando a taxa de Nat. É superior a taxa de mortalidades.


 Negativa: quando a taxa de Nat. É inferior a taxa de mortalidades.

 FORMULA : cv= taxa de natalidade - taxa de mortalidades.


Taxa de fecundidade

 É a quantidade média de filhos que mulheres geralmente geram entre a sua


idade produtiva ( 15 a 49 anos)

 Formula:
𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑋 1000
 𝑇𝐹 (%) 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑓𝑒𝑚𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎
Expectativa de vida

 É o indicador de quanto tempo uma determinada população vive, ou seja, é a


média de tempo que uma pessoa vive, desde o seu nascimento até a morte.
População mundial

 A população mundial apresentou crescimento ao longo dos últimos séculos,


embora em alguns períodos esse processo tenha sido lento. Estima-se que
de 1950 até 2010 o número de pessoas na Terra passou de 2,5 bilhões para
7 bilhões. Embora tenha ocorrido o fenômeno da explosão demográfica
(baby boom) na década de 1950, devido à melhora das condições médico-
sanitárias, atualmente o ritmo de crescimento da população mundial está
diminuindo em consequência da redução da taxa de natalidade
 A situação descrita e evidenciada no gráfico acima provoca o
envelhecimento da população e indica a previsão da diminuição da
população em idade produtiva. Em razão desse contexto, muitos
países, especialmente os eu-ropeus, criam políticas de estímulo ao
aumento da taxa de natalidade. No entanto, essa não é a realidade
em todas as partes do mundo. Em alguns locais, observa-se o inverso,
ou seja, taxas de natalidade e mortalidade ainda altas, o que resulta
em uma população jovem.
 Dentro desse círculo, encontram-se alguns dos países mais populosos
do mundo, como China, Índia, Indonésia, Japão, Tailândia,
Bangladesh, Paquistão, Malásia, Filipinas e Coreia do Sul.
Frank Notestein estabeleceu um padrão histórico-populacional de acordo
com a teoria da transição demográfica. Segundo ele, as melhorias médico-
sanitárias condicionariam quedas tanto nas taxas de mortalidade (a curto
prazo) quanto nas taxas de natalidade (a longo prazo)
 Em razão dos elevados índices de fecundidade e natalidade, a China
adotou uma política rígida de controle familiar na segunda metade do
século XX. O governo nacional desenvolveu um programa de controle
populacional que proibia as famílias de terem mais de um filho. Essa
política foi implantada na década de 1970 e previa a aplicação de
multas e punições a quem descumprisse a ordem, entre elas a
anulação do acesso a serviços sociais.
 Contudo, essa situação provocou o envelhecimento populacional do
país e um desequilíbrio entre as populações masculina e feminina,
uma vez que, por questões culturais milenares, as famílias preferiam
primogênitos meninos. Atualmente, a taxa de natalidade nesse país
continua baixa, porém o governo chinês reviu e flexibilizou seu
programa de controle de natalidade.
Pirâmides etárias
Pirâmides etárias
(Países com população jovem)
 A presença de população predominantemente jovem geralmente está
associada aos países subdesenvolvidos. Nesses países, grande parte da
população tem idade entre 0 e 20 anos, e sua pirâmide etária possui
base larga e topo estreito. Nesse contexto, cabe ao governo local
investir principalmente nas áreas de saúde e educação a fim de
aumentar a expectativa de vida da população.
Pirâmides etárias
(Países em transição demográfica)
 A configuração da pirâmide etária de países considerados adultos
assemelha-se ao formato da pirâmide de países em desenvolvimento.
Nos países em transição, a base continua larga, assim como seu meio,
porém com tendência de estreitamento no topo. Nesse contexto, cabe
ao governo local investir nas áreas de saúde e previdência social.
Pirâmides etárias
(Países com população envelhecida)
 As pirâmides etárias de populações envelhecidas são comuns em
países desenvolvidos, onde a população já alcançou alto grau de
expectativa de vida e onde a qualidade de vida é alta. A principal
característica dessa pirâmide é a base mais estreita em relação à
porção superior. Nesse contexto, são necessários maiores
investimentos nas áreas assistenciais, pois a população idosa requer
maiores cuidados e está fora do mercado de trabalho.
Teorias populacionais
 Teoria malthusiana
 O economista Thomas Robert Malthus estudou a relação entre o crescimento
populacional e a capacidade de produção de alimentos de acordo com as
tecnologias disponíveis no século XVIII, na qual alertou que o ritmo de
crescimento populacional seria maior que o da produção de alimentos, o que
poderia causar um colapso social decorrente da falta de recursos para a
subsistência. Em seu estudo, o autor destacou que a população humana
cresceria em progressão geométrica (2, 4, 8, 16, 32 etc.), e a produção de
alimentos, em progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5 etc.). Nessa perspectiva, o
crescimento populacional superaria a produção de alimentos.
Teorias populacionais

 Teoria neomalthusiana
 Elaborada em meados do século XX e bastante difundida após a Segunda
Guerra Mundial, a teoria neomalthusiana surgiu como base para explicar o
aumento da pobreza e da fome nos países em desenvolvimento. Seguindo os
mesmos princípios de Malthus, muitos teóricos defenderam que a fome e a
miséria dos países em desenvolvimento eram decorrentes da população
elevada e das altas taxas de natalidade. Além disso, apontaram que as
características demográficas desses países impediam seu desenvolvimento
econômico, o que tornava necessário estabelecer uma política de controle da
natalidade focada nos métodos contraceptivos desenvolvidos no século XX. A
política do filho único da China é um exemplo de medida influenciada pela
teoria neomalthusiana
Teorias populacionais

 Teoria reformista
 A teoria reformista, também chamada de teoria marxista, surgiu em meados
do século XX em oposição à teoria neomalthusiana. De acordo com os teóricos
reformistas, a causa do subdesenvolvimento dos países estaria associada à
falta de investimentos nas áreas de saúde e educação, o que resultava em
elevadas taxas de fecundidade. Portanto, diferentemente das premissas
neomalthusianas, o aumento populacional não era a causa da pobreza, mas
sua consequência, especialmente em razão da dificuldade de acesso a
recursos básicos de saúde e educação. Entretanto, a teoria reformista sofreu
questionamentos porque, embora contestasse a teoria malthusiana, manteve
uma perspectiva antinatalista.
Teorias populacionais

 Teoria ecomalthusiana
 Elaborada no fim do século XX, a teoria ecomalthusiana alerta para os riscos
ambientais decorrentes do crescimento exagerado da população e defende a
contenção do crescimento populacional para garantir que os recursos naturais
estejam disponíveis às futuras gerações. A perspectiva dos ecomalthusianos é
semelhante à dos neomalthusianos. A diferença é que, no primeiro caso, a
degradação ambiental é a principal consequência do crescimento
populacional.

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