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Relatório de Estágio Supervisionado Ii

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MULTIVIX VITÓRIA

GRADUAÇÃO DE MEDICINA VETERINÁRIA

AGUINALDO RONCATO FERREIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Vitória- ES

2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO MULTIVIX VITÓRIA

AGUINALDO RONCATO FERREIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Relatório de Estágio Curricular


Supervisionado na área de Clínica
Médica e Cirúrgica em Pequenos
Animais apresentado ao curso de
Medicina Veterinária, como
requisito parcial para obtenção do
Grau de Médico Veterinário.

Orientador: Lorena Goldner

Vitória- ES

2022

2
Não vale a pena viver sonhando e se
esquecer de viver. (Alvo Dumbledore -
Harry Potter e a Pedra Filosofal)

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SUMÁRIO:

1- INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------- Pág 06

2- APRESENTAÇÃO DO CONCEDENTE-----------------------Pág 07

3- DESENVOLVIMENTO---------------------------------------------Pág 08

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS—------------------Pág 08

3.2 RELATO DE CASOS-------------------------------------Pág 10


3.2.1- CRISE ASMÁTICA EM FELINO--------------------Pág 10
3.2.2.- MICOPLASMOSE FELINA--------------------------Pág 13

3.2.3- TRICOTILOMANIA FELINA -------------------------Pág 16

3.2.4- PAPILOMATOSE BUCAL CANINA—--------------Pág 18

4- CONCLUSÃO--------------------------------------------------------Pág 21

6- REFERÊNCIAS-----------------------------------------------------Pág 22

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Resumo:

O relatório de estágio supervisionado consiste em apresentar os casos


clínicos de maior importância exposto durante o programa de estágio
supervisionado no Centro Médico Veterinário em Vitória, tendo como o objetivo
apresentar as doenças de maior interesse, a sua fisiopatologia, seus respectivos
tratamentos e resultados, enfatizando a efetividade do tratamento nos pacientes.

Palavras chave: fisiopatologia; tratamento; resultados; pacientes.

Summary:
The internship supervision report consists of presenting the most
important clinical cases of internship at the Veterinary Medical Center in Vitória,
with the objective of presenting as diseases of greatest interest, the
pathophysiology, their respective treatments and results, emphasizing the
treatment of the treatment in the patients.

Key words: pathophysiology; treatment; results; patients.

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1. INTRODUÇÃO:

O relatório de estágio supervisionado é uma parte de fundamental


importância no currículo do estudante de medicina veterinária, devido a
oportunidade de pôr em prática o que foi aprendido em sala de aula durante todo
o percurso da graduação.

O estágio supervisionado foi realizado no Centro Médico Veterinário de


Vitória, localizado na rua Maria Cândida, Bairro República, Vitória- ES. sob
supervisão interna da médica veterinária Lorena Silveira Luppi Goldner. Foi
escolhido devido a sua grande rotina em medicina felina e por ter especialistas
em diversas áreas de atuação e com anos de experiência.

O CMVV é uma clínica com uma grande rotina clínica e profissionais


especializados e capacitados em diversas áreas, sendo uma clínica bem
equipada e moderna sempre proporcionando o bem estar para o paciente, além
de priorizar os felinos devido a suas particularidades. A clínica possui vários
especialistas os quais oportunizaram o acompanhamento dos casos, cabendo a
nós estagiários auxiliar os atendimentos, realizando anamnese, avaliação física
do paciente, auxiliar na coleta de material para exames complementares,
acompanhamento dos animais durante o período de internamento, além de
promover um raciocínio clínico referente aos casos acompanhados.

Esse estágio proporcionou um aprendizado excepcional devido a qualidade


da consulta, além da precisão de diagnosticar o paciente, além de vários casos
complexos tanto clínico como cirúrgico, isso ocorreu devido o intuito de obter
uma visão mais ampla e generalista na área de pequenos animais, dentro das
áreas de atuação de interesse pessoal.

Os 4 casos propostos, foram de maior importância e interesse pessoal, onde


todos os casos relatados foram da espécie felina, sendo os casos de crise
asmática em felino, micoplasmose felina, tricotilomania felina e papilomatose
canina. Este relatório foi elaborado com o objetivo de descrever o período de
estágio, desde o local, sua estrutura e funcionamento, as atividades
desenvolvidas e a casuística acompanhada.

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2. APRESENTAÇÃO DO CONCEDENTE:

O centro médico veterinário de Vitória está localizado na rua Maria Cândida,


Bairro República, Vitória- ES. A clínica possui uma equipe multidisciplinar com
vários especialistas experientes, tanto de pequenos animais como de selvagens.

A instalação conta com 3 consultórios, sendo 2 consultórios voltados para


clínica médica de cães e gatos e um de animais não convencionais. A clínica
apresenta 3 internações, uma voltada para gatos, uma para cães e uma de
silvestres. Tem um centro cirúrgico, uma sala de preparo, uma biblioteca, 3
banheiros sendo um voltado para deficientes/ homens, uma para mulheres, um
para os funcionários, uma recepção, uma sala de descanso e uma cozinha.

Foi realizado acompanhamento e supervisão do estágio com a Dra Lorena


Goldner pós graduada em medicina felina e anestesiologia de cães e gatos, e
também acompanhamento rotineiro da clínica geral, sendo voltada para clínica
médica de felinos, onde tive a oportunidade de aprender mais a fundo o manejo
adequado dos felinos, além de técnicas visando sempre a diminuição do
estresse nos gatos. A rotina anestésica também foi acompanhada devido a
especialização do supervisor, onde foi visto as técnicas e fármacos mais seguros
e aprimorados visando sempre o bem estar e a saúde dos pacientes.

Lorena Silveira Luppi Goldner, formada pela Universidade Vila Velha em 2008
(UVV) em Medicina Veterinária, pós graduada em medicina felina pela
QUALLITAS-RJ e anestesiologia veterinária pela QUALLITAS- ES, ex-
coordenadora do núcleo de Vitória da FACULDADE QUALITTAS.

Cursos online pela faculdade Equalis – medicina de felinos

Curso online pela faculdade Equalis – dermatologia

Curso online pela faculdade Equalis – eletrocardiograma

Curso de aprimoramento em hematologia veterinária – UFAPE

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3. DESENVOLVIMENTO:

3.1 Atividade desenvolvidas:

Foi realizado o acompanhamento de atendimento clínico, auxiliando na


anamnese, no exame físico, e na prescrição de medicamentos, também foi
realizado coleta de amostras (citológicas, dermatológicas , hematológicas) que
foram realizadas pelo médico veterinário supervisor, além da contenção de gatos
com manejo CAT FRIENDLY, realização do protocolo vacinal (tanto a vacinação
anual como as primeira imunização) e consultas pediátricas, foi feito
acompanhamento do de todo o protocolo anestésico-cirúrgico, como a MPA
(medicação pré-anestésica), trans e pós-cirúrgico, foi realizado mais o
acompanhamento da parte anestésica e toda a monitoração detalhada além de
auxiliar em cirurgias de baixa e alta complexidade. Já em internação realizei a
administração de medicamentos, e acompanhamento e monitoração do paciente
semi-intensivo como o coma induzido, tive a oportunidade de ver o paciente em
coma induzido, visando sempre a melhora clínica do paciente.

Com tudo, o centro médico veterinário de vitória é uma clínica que


apresenta uma equipe multidisciplinar, com vários especialistas, onde tive a
oportunidade de acompanhar cirurgias odontológicas e cirurgia geral mais
complexas, atendimento especializado em neurologia, dermatologia,
odontologia, nefrologia, endocrinologia, medicina alternativa e técnicas de
diagnóstico por imagem como ultrassom, raio-x e endoscopia.

Foi atendido no período de estagio supervisionado 65 consultas, dentre


elas 45 gatos e 20 cachorros ( gráfico 1), entretanto, dentre os 65 casos, 32
animais foram tratados clinicamente e os outros 33 animais foram feitos
tratamento cirúrgico (gráfico 2). Entre os 33 animais operados, 15 foram
castração, 12 profilaxia dentaria, 3 cirurgias de emergencia, 2 nodolectomia e 1
caso de limpeza cirúrgica (gráfico 3). Entre os 32 animais atendidos clinicamente,
16 foram consultas de clinica geral, 13 consultas odontológicas, 1 consultas de
endocrinologia, 1 consultas oncologia, 1 consultas de dermatologia (gráfico 4).

8
Gráfico 1: de atendimento Grafico 2: total de
clínico e cirúrgico durante o procedimentos cirúrgicos e
Estágio Supervisionado II atendiementos clínicos
realizados em abas espécies
durante o Estágio
supervisionado II

Total Cães Gatos Total Cirurgicos Clínicos

Grafico 3: Cirurgias realizadas durante o período de


estagio supervisionado II
40
20
0
Total de Castração em Profilaxia Cirurgia de Nodulectomia Limpeza de
operados ambas especies dentaria emergencia ferida

Series1

Gráfico 4: atendimentos clínicos realizados durante o


Estágio Supervisionados de acordo com a
especialidade medica.
Oncologia
Dermatologia
Endocrinologia
Odontologia
Clinica Geral
Total de consultas realizadas

0 5 10 15 20 25 30 35

Series1

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3.2.Casos clínicos:

3.2.1 Abordagem da crise asmática em felino.

A asma é uma patologia de grande importância na clínica médica de


felinos, ela é definida como broncoconstrição esporádica e reversível da via
aérea, isso ocorre devido a inflamação alveolar que ocorre devido a vários
fatores, alérgenos ou irritantes no ar. É uma patologia imunomediada que leva
a apresentação de uma clínica complexa e variada (PATEL SJ e TEACH SJ,
2019) A asma é uma doença mais frequente no mundo, tanto em animais como
em humanos .(BOULET LP, et al., 2019).

A asma felina é uma doença que acomete o sistema respiratório inferior, tendo
sua parte definida nos brônquios, sendo definida como lesão inflamatória e obstrutiva
brônquica dos felinos. A bronquite pode apresentar diferentes etiologias, como a
alérgica, bacteriana, ou parasitária e a idiopática (NELSON E COUTO 2015). A
bronquite é definida como aumento da sensibilidade alérgica a substâncias estranhas
existentes no ar (GUYTON; HALL, 2006). Os felinos são as únicas espécies que
apresentam o mesmo mecanismo patológico da asma humana, isso é devido a reação
de hipersensibilidade do tipo 1, que é caracterizada por inflamação e consequentemente
o estreitamento das vias aéreas inferiores (MOSES & SPAULDING, 1985). A bronquite
é definida como aumento da sensibilidade alérgica a substâncias estranhas existentes
no ar (GUYTON; HALL, 2006). Os felinos são as únicas espécies que apresentam o
mesmo mecanismo patológico da asma humana, isso é devido a reação de
hipersensibilidade do tipo 1, que é caracterizada por inflamação e consequentemente o
estreitamento das vias aéreas inferiores (MOSES & SPAULDING, 1985)

A fisiopatologia da asma felina resulta em inflamação aguda/ crônica dos


brônquios, isso se dar devido a resposta de hipersensibilidade do tipo 1, que é a
resposta imediata, isso leva a reação inflamatória, resultando em broncoconstrição
aguda, produção excessiva de muco e exsudato inflamatório (GUYTON; HALL, 2006) .
Segundo NELSON E COUTO (2015) a asma é uma reação de hiper-reatividade da
árvore brônquica, que leva a hipertrofia dos músculos lisos, ao aumento da produção de
muco, e usualmente à inflamação eosinofílica. A árvore brônquica que tem
apresentação de estímulos nocivos por muito tempo, sendo independente da causa
resulta em alterações estruturais e funcionais. (MORAIS, 2003)

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Na crise asmática ocorre a agudização da doença, que ocorre devido a
exposição a um alérgeno vindo do meio ambiente que o organismo vai responder de
forma exacerbada, por exemplo à poeira, pólen , partículas químicas entre outros.
(ZACHARY 2015).

A abordagem emergencial da da crise, deve ser realizado como primeira escolha


a oxigenioterapia com sedação leve, priorizando o uso do butorfanol na dose de 0,1 a
0,3mg/kg/IM e realizar o uso de corticóides como a dexametasona e broncodilatadores
como o sulfato de salbutamol, como primeira escolha, em casos de extremos deve ser
realizado o uso de anticolinérgico como a atropina devido o seu potente efeito
broncodilatador. ( KIRK E BISTNER 2007)

O tratamento da crise asmática é feito através de uso de corticoides, como a


dexametasona na dose de 0,5 a 2,2mg/kg/ por via IM ou IV (SANTOS 2008). Em casos
extremos deve-se ser administrado epinefrina, na dose de 0,1 a 0,5 ml/SC de solução
sendo 1:1000, porém deve-se ser preconizada o uso de atropina como primeira escolha
na dose de 0,04mg/kg/IM ou SC. (SANTOS 2008)

Caso clínico:

Foi atendido no Centro Médico Veterinário de Vitória, um felino, sem raça


definida, fêmea, com 3 anos de idade, castrada e apresenta sobrepeso, teste de FIV E
FELV negativo. com presença de dispneia inspiratória e com esforço ao respirar,
mucosas cianóticas, o tutor relatou que o paciente felino apresenta tosse crônica, porém
há 3 horas piorou bastante. Durante a anamnesia foi visto que o paciente apresenta
grande desconforto respiratório com mucosas cianoticas, por isso o animal foi levado
para o centro cirúrgico para a abordagem emergencial respeitando o ABC do trauma,
colocando o paciente na oxigenoterapia e realizando a sedação com o butorfanol na
dose de 0,2mg/kg\IM e realizado o uso da terbutalina como broncodilatador alem de
sulfato de dexametasona na dose de 05m\kg\IV.o animal foi mantido durante 40 minutos
na oxigeneoterapia e com monitoração para melhor acompanhamento do quadro
clínico. Foi solicitado a internação por 24 horas para a monitoração do paciente, porém
por motivos financeiros o tutor não pode deixa internado, foi assinado um termo de
compromisso de saída do paciente sem alta medica visto a gravidade que o paciente se
encontrava.

Após a saída do tutor com o paciente da clínica não teve mais contato co o
paciente. Durante o atendimento clinico foi visto que o paciente apresentava grande
desconforto respiratório, e então foi estabelecido o ABC do trauma e em seguida a

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sedação do paciente para diminuir a ansiedade, medo e desconforto, o sedativo de
escolha foi o butorfanol visto que e a medicação de escolha visto o conforto e sua ação
ansiolítico que apresenta, sem sedar totalmente o paciente (LOMB E JONNES 2017), a
oxigeneoterapia de auto fluxo estabelecido, visto a necessidade do paciente (NELSON
E COUTO 2015). Segundo KIRK E BISTNER (2007), deve ser empregado durante a
abordagem da crise asmática broncodilatadores como salbutamol, terbutalina, sendo o
de escolha a terbutalina, devido a sua potencia e resultados. (VENEMA E PETTERSON
2010)

O diagnóstico da crise asmática é realizado pela clínica e sintomatologia


do paciente, entretanto deve-se ser orientado exames complementares como a
radiografia de tórax para auxiliar no diagnóstico definitivo e manejo adequado da
doença, entretanto a radiografia não é conclusiva, pois em alguns casos de asma
felina não é demonstrado no exame radiográfico (VENEMA E PATTERSON
2010)

A asma é uma doença de fisiopatologia complexa, resultando em grandes


efeitos adversos comprometendo a qualidade de vida do paciente. É uma doença
de caráter crônico das vias aéreas inferiores, onde necessita de um diagnóstico
e tratamento correto. O tratamento deve-se ser adequado para cada paciente
devido os sintomas serem particulares de cada um e respeitando-os, levando ao
melhor plano de tratamento e uso de fármacos adequado para cada paciente.
Não há relatos de cura da doença, somente o controle e o espaçamento.

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3.2.2 Micoplasmose em gato: Relato de caso.

O Mycoplasma spp. é uma bactéria, sem parede celular rígida que depende do
ambiente para a sua nutrição, devido a isso, algumas espécies fazem parte da flora
normal de mucosas de cães e gatos (NELSON E COUTO 2015). É uma doença que
pode ter um âmbito subclínico, e em alguns casos pode levar a fase aguda que resulta
em anemia hemolítica podendo ser leve a grave (NEIMARK et al., 2001). Gatos
imunossuprimidos são mais susceptíveis a apresentar sinais clínicos e levar a fase
aguda da doença, geralmente ocorre em gatos FIV (vírus imunodeficiência felina) e
FELV (vírus da leucemia felina. É uma doença transmitida por ectoparasitas à pulgas e
carrapatos contaminados (HARVEY, 2006). Nos casos subclínicos pode levar ao caso
agudo da doença devido após alguma situação de estresse, que leva a
imunossupressão do gato, levando a manifestação dos sintomas clínicos (LAPPIN,
2002).

A doença ocorre quando o microrganismo invade a corrente sanguínea, e se liga


na superfície da hemácia, levando a lesão à membrana eritrocitária, diminuindo sua
meia vida da hemácia e resultando em hemólise, causando anemia hemolítica
(TASKER, 2006ª), segundo NELSON E COUTO (2015), a anemia hemolítica pode ter
ser dois tipos de classificações, as extravasculares onde as hemácias são destruídas
pelo sistema fagocítico mononuclear, e as intravasculares que leva a lise das hemácias
pelos anticorpos complemento, fármacos, toxinas ou pelas fibrinas. Na maioria dos
casos atendidos em clínicas, a hemólise é extravascular adquirida (NELSON e COUTO,
2015). O Mycoplasma pode levar a hemólise intravascular, isso ocorre devido a resposta
do imunológico organismo ao microrganismo, onde ocorre aumento da fragilidade
osmótica na célula (TASKER, 2006), já a hemólise extravascular ocorre nos órgãos
como fígado, medula óssea, pulmões e principalmente o baço devido aos macrófagos
esplênicos, que levam a retirada dos eritrócitos parasitados (MACIEIRA, 2008). O
diagnóstico da doença é realizado por PCR real time e em alguns casos pode-se ser
detectado o agente durante o esfregaço sanguíneo, porém não é o exame ouro.
(MACIEIRA et al., 2009).

O tratamento é realizado somente em pacientes que apresentam sintomas


clínicos, em casos mais raros podem apresentar anemia hemolítica regenerativa grave
(TASKER 2006). Em pacientes que testaram positivo no PCR para a doença, porém
não apresentaram sintomas, não devem ser tratados (TASKER 2006; NELSON E
COUTO 2015). Deve-se realizar a terapia adequada para o paciente diminuindo o

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máximo a hemólise das hemácias causados pelo patógeno. Segundo NELSON E
COUTO (2015) o tratamento de eleição para a doença é a doxiciclina, sendo do grupo
das tetraciclinas, por ter menos efeitos colaterais que as demais tetraciclinas nesta
espécie. Segundo TASKER (2010), a dose recomendada é de 5 a 10 mg/kg duas vezes
ao dia, de 21 a 28 dias, em alguns casos o fármaco de eleição pode causar vômito no
paciente, alguns pacientes podem apresentar sensibilidade ao fármaco (NELSON E
COUTO; 2015).

Foi atendido no centro médico veterinário de vitória felino, pelo curto brasileiro,
fêmea, com acesso a rua, castrada há mais de 1,5 ano, pesando 4kg, com histórico de
anorexia há 3 dias, sem histórico de vômito e diarreia, foi realizada sorologia para FELV(
vírus da leucemia felina) e FIV( vírus da imunodeficiência felina), sendo diagnosticada
com FELV. Durante o exame físico foi constatada leve desidratação, prostração, escore
corporal entre 1 e 2 (escala de 1 a 5), letargia, linfonodos mandibulares e poplíteos
aumentados de tamanho, mucosas levemente hipocoradas, temperatura retal de
40.3ºC, urina concentrada, os demais parâmetros avaliados encontravam-se dentro da
normalidade para a espécie. Foi realizado esfregaço de ponta de orelha, que detectou
o agente da micoplasma parasitando a hemácia.

Na primeira consulta, foram solicitados os exames laboratoriais de perfil


bioquímico, hematológico e diagnóstico molecular por PCR para Mycoplasma
haemofelis. Não foi solicitado exame parasitológico por esfregaço sanguíneo. Os
exames laboratoriais revelaram hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio e
hemoglobina corpuscular média, leucócitos, eosinófilos e plaquetas diminuídas,
caracterizando uma anemia regenerativa, trombocitopenia, discreta neutrofilia e
diminuição do valor sérico da creatinina.

O tratamento é realizado com o uso de antibióticos, sendo descrito na literatura


preferencialmente o uso de doxiciclina, tetraciclina, oxitetraciclina e enrofloxacina,
corticóides como dexametasona (terapia com corticóide suprime a hemólise
imunomediada e a doxiciclina é efetiva contra o parasito) e tratamento de suporte ( como
uso de antieméticos, analgésicos, estimulantes de apetite. Nesse caso descrito foi
utilizado antibiótico de eleição doxiciclina (8.8mg/kg/SID por 28 dias) foi prescrito 35,2
mg/VO/SID por 28 dias, dexametasona (0,5mg/Kg/SID durante 10 dias), foi prescrito
2mg/VO na parte da manhã durante 10 dias; Mirtazapina (3,75/gato/SID a cada 72h) foi
prescrito, 3,75mg a cada 72h durante 10 dias, dipirona gotas (1 gota/kg) prescrito 4
gotas, uma vez ao dia, durante 3 dias ( e avaliando se tem presença de febre),

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suplemento aminoácido e polivitaminico por 30 dias, omeprazol ( 1mg/kg/VO) 4 mg/VO/
uma vez ao dia em jejum, durante 30 dias; uso de ração super prêmio durante todo o
tratamento, ficando livre a dieta para o paciente, indicado o consumo de muito líquido,
como água de coco. Realizar o retorno após os 30 dias de tratamento, para nova
avaliação e um nova coleta de sangue, para exames.

Após os 28 dias de tratamento, o paciente retornou ao hospital , apresentando


melhora clínica significativa, voltou a comer normalmente e a beber água, tutora relatou
o fim do tratamento como foi prescrito, o animal realizou um novo hemograma e
bioquímico, os parâmetros obtidos estavam dentro da normalidade (dentro da faixa
esperada).

O prognóstico para Mycoplasma haemofelis geralmente é favorável, desde que


a crise anêmica seja revertida. Porém, alguns gatos sofrem anemias fatais em
decorrência de baixos volumes globulares. Recomenda-se que gatos com diagnóstico
positivo para micoplasmose não devem ser doadores de sangue, pois se tornam
portadores crônicos.

A micoplasmose é uma doença de grande importância pelo seu impacto na vida


do animal e ser uma zoonose em potencial, com o tratamento precoce e mantendo a
estabilidade do paciente, temos uma melhora clínica significativa com um ótimo
prognóstico é reservado, e mesmo com a cura clínica o paciente é portador crônico.

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3.2.3 Tricotilomania felina: Relato de caso.

A alopecia psicogênica é uma dermatopatia encontrada na clínica de felinos,


sendo caracterizada pelo aumento do estresse causado por uma mudança abrupta no
cotidiano (SCOTT et al., 1996). É uma patologia decorrente a lambedura excessiva
resultando áreas de alopecia em regiões específicas (comumente na face medial dos
membros pélvicos, nas regiões abdominal dorsal, sendo comumente simétrico e
bilateral), isso ocorre devido a agudização dos fatores emocionais, levando a
modificação do sistema nervoso central, modulando a resposta imune, devido ao
mecanismo neuro-hormonal, causando prurido e levando a compulsão pela lambedura
(WILKINSON & HARVEY, 1996).

Os fatores mais significativos expostos na literatura são a mudança repentina do


ambiente de convívio, a chegada de mais um membro na família, podendo ser tanto um
animal como também um humano, troca de lugar dos potes de comida e água, troca de
areia, mudança na alimentação, a troca de móveis pela casa e alteração do cotidiano
em geral. Todos esses listados, são fatores que podem levar ao estresse emocional no
felino, levando a problemas no comportamento, resultando em alterações psico
dermatológicas (OVERALL, 1992).

O tratamento é feito pelo uso prolongado de ansiolíticos ou antidepressivo


tricíclico, o tempo de uso da medicação depende da resposta do animal ao tratamento.
Os medicamentos mais usados são a fluoxetina e a amitriptilina, devido a sua ótima
resposta ao tratamento e o menor tempo de uso para o efeito desejado. A amitriptilina
é um antidepressivo tricíclico, possui ação ansiolítica e analgésica. Já a fluoxetina é um
fármaco antidepressivo, pertencente ao grupo dos inibidores seletivos da recaptação de
serotonina, sendo indicada em distúrbios compulsivos, automutilação, ansiedade e
agressividade. O tratamento é feito com fluoxetina na dose de 1 mg/kg/ BID, por 3 meses
contínuos ou amitriptilina na dose de 1mg\kg\SID ou BID de 2 a 3 meses contínuos,
tendo melhora significativa com um mês de uso (WILKINSON & HARVEY 1996). Deve-
se realizar o desmame gradual da medicação escolhida, tendo em vista o
acompanhamento de todo o período de desmame da medicação, pois alguns pacientes
felinos apresentam retorno da psicopatologia e deve-se continuar o tratamento por um
período mais longo, até realizar o desmame (SPINOSA 2011).

Foi atendido no Centro Médico Veterinário de Vitória, um felino de pêlo curto


brasileiro, fêmea, de 2 anos de idade, não castrada, os tutores relataram que fizeram o
desmame dos filhotes há 3 semanas, e que apresentou na queda de pêlo e apresentava

16
região alopécica no abdômen, os demais parâmetros dentro da anormalidades. No
exame físico foi visto área alopécica de mais ou menos 5 cm em região abdominal
simétrica e também apresenta hipotricose em região distal dos membros torácicos e
pélvicos, sem presença de lesões ulceradas na região. Foi realizado exames de rotina,
como hemograma completo e bioquímico, além de exames dermatológicos, como o
trichogramma, e foi realizado durante a consulta o exame com a lâmpada de wood, para
descartar dermatofitose. Antes dos resultados dos exames complementares foi prescrito
vermífugo, tendo como base febendazol dose única, a cada 30 dias. e controle de
ectoparasitas, com base de imidacloprida e moxidectina pipeta, dose única a cada 3
meses e ômega 3-6 derme, um comprimido uma vez ao dia durante 30 dias.

O hemograma e o bioquímico realizado, os valores obtidos estavam dentro da


normalidades e o trichograma obteve o resultado de extremidade distal do pelo
quebrada, com sinais de automutilação.

O tratamento foi realizado com o uso de antidepressivos com ação ansiolítico,


sendo o de escolha a fluoxetina sendo 5mg/VO/SID por 90 dias, realizando o retorno a
cada 30 dias para o acompanhamento da lesão alopécica e os efeitos adversos do
fármaco escolhido. Após 30 dias de uso da fluoxetina, houve uma melhora significativa
no comportamento do paciente, o tutor relata que o paciente ficou mais sonolento após
o uso do medicamento, mas que não está atrapalhando o cotidiano do paciente, além
de aumentar o apetite. Na lesão não apresentou piora clínica nem aumento da área
entretanto não houve melhora na lesão. Após 60 dias de tratamento, apresentou
melhora na lesão, com o crescimento do pelo nas regiões alopécicas, ainda apresenta
sonolência durante o dia, mas sem alterar o cotidiano. Após 90 dias de tratamento, o
paciente felino apresentou melhora significativa da alopecia, com crescimento do pêlo,
entretanto, não foi indicado o desmame medicamentoso, por isso, deve -se ser
continuado por mais 30 dias de tratamento. O paciente não realizou o retorno após a
última prescrição.

O uso dos ansiolíticos para o tratamento da alopecia psicogênica, é complexo


visto a necessidade do comprometimento do tutor, pois é um tratamento longo e
demorado, e o tempo depende da resposta do paciente. Alguns felinos podem não
responder o tratamento com a fluoxetina, caso isso ocorra vai precisar realizar a troca
da medicação para a gabapentina.

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3.2.4 Papilomatose Oral em Cão.

A papilomatose é uma doença causada por um vírus, onde


frequentemente vai acometer a cavidade oral e sistema reprodutivo, causando
lesões papilomatosas exofíticas e, ocasionalmente endofíticas na mucosa. É
uma doença infecciosa que vai ocorrer por contato direto com indivíduos
contaminados (FERNANDES et al., 2009).

A papilomatose canina é causada pelo agente papilomavirus pertencente


à Família Papovaviridae, de DNA pequeno e resistente ao éter e termoestável
(WALL e CALVERT, 2006).

O seu mecanismo de lesão nos papilomas virais é a disfunção de gene


que regula a proliferação, diferenciação e a adesão celular, que provocam a
transformação neoplásica benignas das células infectadas, esse tipo de vírus só
infecta canídeos sendo de distribuição mundial. O papiloma vírus é transmitido
principalmente pelo contato direto entre mucosas ou pele íntegras ou
danificadas, onde invade o sistema imune ( indivíduos imunocomprometidos são
mais suscetível a contrair o vírus e desenvolver a patologia), tendo o período de
incubação entre 4 a 8 semanas, ficando confinado na epiderme e epitélio (
camadas superficiais do epitélio estratificado das mucosas ou da pele levando a
exposição física da células- alvo no estrato basal) causando as lesões
verrucosas, o vírus usa as proteínas do capsídeo para aderir e invadir as células
do estrato basal. tem descrição na literatura sobre a transformação de benigna
para maligna, porém sendo muito raras.(BREDAL et al., 1996; FERNANDES et
al., 2009; ZACHARY 2015))

Após a infecção do vírus e o período de inoculação ocorre a produção de


anticorpos contra o vírus, porém até o dado momento, estudos dizem que não
tem correlação com a regressão das lesões na pele não sendo totalmente
conhecida seu mecanismo de resposta, porém a resposta imune e mais eficaz
do que a humoral contra o vírus aparentemente. Os sinais clínicos da doença se
caracterizam pelas lesões verrucosas em membranas mucosas dos lábios, boca
e faringe, seu início se caracteriza pela presença de pequenas pápulas que
aumentam e formam pequenas verrugas com aspecto de couve-flor, alguns

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animais maiores de 2 anos, já são imunes a papilomatose oral, esse tipo pode
interferir na mastigação e deglutição do alimento, podendo causar odor fétido da
cavidade oral devido ao acúmulo de alimentos (WALL e CALVERT, 2006).

Já os papilomas cutâneos que aparecem em animais idosos, são causados por


outros papilomavírus e nesses casos não há regressão espontânea. O
diagnóstico é feito através de histopatológico e biópsias das lesões, podendo
confirmar a presença do vírus e qual tipo através da imunoistoquímica de
antígenos virais, PCR e o tratamento não é indicado pois ocorrer regressão por
completo dos papilomas orais, com baixa possibilidade de transformação de
benigna para maligna, ter bastante cuidado com infecções secundárias devido a
lesões causados pelo vírus (caso aconteça, tratar adequadamente a infecção
secundário com o uso de antibióticos tópicos ou sistêmicos dependendo da
infecção, assepsia no local, nutracêuticos e polivitamínicos em geral, além de
uma boa alimentação com rações super prêmios. Em alguns casos a remoção
cirúrgica através de crio ou cauterização é indicada nesses casos (TIZARD,
2000)

O prognóstico é bastante favorável visto que a maioria dos casos tem


regressão espontânea. (TIZARD, 2000)

Foi atendido no Centro Médico Veterinário de Vitória, de nome valentine


cão da raça golden retriever, pesando 18 kg, vacinado, com idade de 1,2 anos,
não castrado e frequenta creche e pracão (praça destinada ao uso exclusivo de
cães), sem contactantes em casa. Os tutores relatam que há uma semana
começou apresentar verrugas na em toda a cavidade bucal, sem prejuízos na
alimentação e na ingestão hídrica, não foi evidenciado aumento no tamanho das
lesões somente na quantidade delas, não foi vista ulceração ou sangramento
dessas verrugas durante esse período.

Durante o exame físico, foi evidenciado múltiplas lesões verrucosa de


aproximadamente 1 a 3 cm , simétricas, de coloração bege claro, sendo
característico de papilomatose, essas lesões estão presentes em toda a
cavidade bucal, com aumento da concentração do lado direto, sem ulceração e
sinais de inflamação nos locais, mucosas normocoradas, o paciente encontra-se

19
hidratado, na ausculta não foi visto nenhuma alteração, sem alteração em toda
a pele e região genital. O paciente foi ativo durante toda a consulta. Foi realizado
exames de sangue de rotina como hemograma completo e bioquímico sérico,
além de citologia aspirativa das lesões bucais.

Nenhuma alteração no bioquímico e no hemograma, já na citologia foi


evidenciada estruturas de epitélio escamoso queratinizado, com acentuada
hiperplasia das células basais, e do estrato córneo sugerindo papilomatose, mas
o diagnóstico só pode ser fechado através da biópsia.

O tratamento escolhido para o caso foi o uso de criocirurgia, tendo como


o objetivo de congelar as lesões verrugosas, levando a necrose e queda das
verrugas. no pós a cirurgia foi prescrito meloxicam 1mg/SID/VO/ por 5 dias e
dipirona 500mg/SID/VO por 5 dias, para uma maior cobertura analgésica.

A criocirurgia é uma cirurgia menos invasiva, com o objetivo de congelar


a verruga através do uso de nitrogênio líquido, sendo e uma das suas vantagens
desta cirurgia é não necessitar de pontos. Entretanto, alguns autores defendem
o tratamento clínico com o uso de antibióticos e imunomoduladores (TIZARD,
2000). Tendo em vista o tipo do patógeno que resulta as lesões, pode ser
realizado o uso de terapia de suporte, sem nenhum tipo de intervenção
farmacológica direta, na literatura na maioria dos casos as lesões são
autolimitantes em pacientes imunocompetentes e que o tratamento pode ser
dado através de polivitamínicos e imunomoduladores, para melhorar a resposta
imune do paciente e favorecê lo no combate do vírus ( TIZARD 2000)

20
4- CONCLUSÃO:

O período de estágio supervisionado, teve a sua grande importância para


o crescimento profissional e a vivência da rotina na clínica. Sendo muito
importante para o aprendizado e experiência prática na fase que antecede a
conclusão do curso. Isso garante ao estudante acompanhar e entender as
condutas clínicas adotadas, aprender mais sobre as enfermidades que atingem
os pequenos animais.

Os relatos de casos foram escolhidos pelo estudante, sendo aqueles de


maior interesse e os mais vivenciados durante o estágio na clínica médica. O
estágio supervisionado é um período de caráter obrigatório, sendo a área de
escolha do estudante, visando o que ele pretende trabalhar após formado, e já
iniciando no mercado de trabalho, favorecendo assim o ganho da experiência
prática na área.

21
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