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Em 1985, a Nintendo se aventurou pela primeira vez no mercado
Norte-Americano, mas a hora não podia ser das piores. Depois do
grande crash de 1983, que destruiu toda a indústria de games naquele período, deixando o cenário de consoles caseiros praticamente morto, a empresa japonesa ousou desafiar as possibilidades e entrou em uma empreitada nada fácil. No final da década de 80, as revistas de videogame começaram a falar sobre uma nova tecnologia que estava chegando ao mercado de computadores pessoais (PCs), esta nova tecnologia prometia dobrar a velocidade dos processadores, e com isso a capacidade dos videogames teria um crescimento gigantesco. Esta nova tecnologia era o processador de 16-bits. O bit é a abreviação de ‘dígito binário’, esta unidade bit tem apenas dois valores possíveis, 0 ou 1, podemos pensar neles como verdadeiro e falso. A indústria de videogames ganhou mais uma chance de se reerguer ao mostrar sua viabilidade. Com a Nintendo liderando este novo mercado de videogames, a concorrência não demoraria a aparecer. De uma forma tímida, a Sega chegou aos Estados Unidos com o Master System. Toda essa disputa pela atenção dos consumidores, ajudou na evolução dos gráficos, jogabilidade e avanços tecnológicos. A Nintendo sem concorrentes teria um grande poder no mercado, assim ela podia fazer suas exigências indigestas para lojas, estúdios de games e até mesmo consumidores sem ser questionada.