Arquitetura e Organização de Computadores
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Sistemas de Informação
Arquitetura e Organização de Computadores
Tarefa Dissertativa 1
Paulo Alexandre de Carvalho Cunha
Primeira Geração
Independente do registro do primeiro jogo, essa história fica ainda mais importante em
1968, quando Ralph Baer criou o Brown Box, um aparelho que transmitia jogos
eletrônicos por meio da televisão. Ele foi um protótipo que rodava alguns jogos, mas
nunca chegou a ser vendido de fato.
Depois de modificarem algumas coisas no Brown Box, a Magnavox criou o Odissey, e
tornou-se o primeiro console a ser vendido nos Estados Unidos. No Brasil, ele ficou
famoso como Telejogo e só foi comercializado no final dos anos 70.
Segunda Geração
Terceira Geração
Embora a segunda usasse processadores 8-bits, eles eram subutilizados. Foi na terceira
que o potencial do processador foi completamente utilizado, tanto que esta é conhecida
como a verdadeira geração 8-bits. Aqui temos a revolução trazida pela Nintendo, que
acabou por salvar os videogames de uma enorme crise. O Famicom (NES no ocidente)
fez um grande uso da jogabilidade 2D, trazendo o seu best-seller, Super Mario Bros, uma
jogabilidade em side scrolling e um controle adaptado para o 2D, com um direcional em
cruz. Também tivemos o Master System da Sega e o Atari 7800, embora este última não
conseguisse acompanhar os demais.
Quarta Geração
A geração 16-bits, como foi chamada a quarta, evolui a revolução trazida pela terceira.
Os processadores agora tinham 16-bits e os controles tinham mais botões. O primeiro
console da geração foi o TurboGrafx-16. Porém ele acabou ficando meio esquecido com
a chegada dos concorrentes: o Mega Drive da Sega, o Neo-Geo da SNK e o Super
Nintendo, sendo este último o mais famoso e vendido da geração.
Quinta Geração
A quinta geração a princípio era a geração 32-bits. Aqui tivemos outra revolução. Com
mais processamento e capacidade de armazenamento, foi possível sair do padrão e todas
as possibilidades do 2D revolucionados pela terceira geração para irmos ao ambiente 3D.
Os primeiros consoles foram o 3DO, Amiga CD-32 e o Atari Jaguar. Porém eles foram
esquecidos com a chegada dos grandes nomes: PlayStation da Sony, Saturn da Sega e o
Nintendo 64, que trouxe um videogame com 64 bits (fazendo a geração ser conhecida
como geração 32/64 bits) e ainda revolucionou com a introdução da alavanca analógica,
que permitia uma interação total com um ambiente 3D, ideia logo em seguida aplicada ao
controle do PlayStation. Exceto pelo Nintendo 64, aqui tivemos a troca da mídia de
cartucho para CD, mudando completamente o antigo conceito de armazenamento.
Sexta Geração
A era dos 128-bits acabou por ser uma evolução do anterior, agora com gráficos 3D com
mais qualidade. O primeiro console desta sexta geração foi o Dreamcast da Sega. Após
ele veio o PlayStation 2 da Sony, o GameCube da Nintendo e por fim o Xbox da
Microsoft, que entrou no mercado e acabou por substituir a Sega, que então passou a
produzir somente jogos.
Sétima Geração
A geração que nos trouxe a última revolução foi a sétima. Embora o Xbox 360 da
Microsoft e o PlayStation 3 da Sony elevaram os níveis gráficos a níveis inimagináveis e
trouxeram experiência cinematográfica para os consoles, o Wii da Nintendo trouxe a
revolução da interação através do controle de movimento. A ideia foi tão revolucionaria
que a Sony criou um controle semelhante para o PS3 chamado PS Move e a Microsoft
cria o Kinect, uma interface de movimento que capta os movimentos do jogador, sem uso
de controle.
Oitava Geração
Por fim, a oitava geração, como já falamos, evolui os conceitos apresentados, sendo que
todas as empresas já trouxeram estes conceitos agregados naturalmente em seus consoles.
Sendo assim, aproveite o que a nova geração tem a oferecer, mas espere os preços
diminuírem no Brasil. Vivemos numa era em que a tecnologia muda muito rápido, então
é melhor entrar logo na nova geração e vender o seu aparelho antigo, caso o sucessor
tenha retro compatibilidade.