ITUPORANGA- Lei Orgânica
ITUPORANGA- Lei Orgânica
ITUPORANGA- Lei Orgânica
DE ITUPORANGA
LEI ORGÂNICA
DO MUNICÍPIO DE ITUPORANGA
LEI ORGÂNICA
DO MUNICÍPIO DE ITUPORANGA
PREÂMBULO
Nós, Vereadores eleitos pelo povo de ITUPORANGA, Estado de Santa Catarina, reunidos em sessão
especial, e constituídos em poder legislativo orgânico deste município, com as atribuições previstas no
artigo 29, da Constituição Federal e na Constituição do Estado de Santa Catarina, para votar a norma legal,
que se destina a estabelecer e garantir a todos, os mesmos direitos e oportunidades, sem quaisquer
preconceitos e discriminações, garantindo dentro de sua responsabilidade, autonomia e competência, a
paz social e a harmonia indispensável ao desenvolvimento do Município, e de todos os seus habitantes,
em sua plenitude, PROMULGAMOS, sob a proteção de Deus, a seguinte LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO
DE ITUPORANGA.
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TÍTULO I
DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Município de Ituporanga é uma unidade do território do Estado de Santa Catarina, com
autonomia política, administrativa e financeira, regendo-se por esta Lei Orgânica e pelas demais Leis que
adotar, respeitados os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.
Art. 2º. Os limites do território do município só podem ser alterados por Lei estadual e, ainda em
função de requisitos estabelecidos em Lei Complementar Estadual, consultada, previamente, através de
plebiscito, a população.
Art. 2º Os limites do território do município só podem ser alterados por lei estadual, dentro do
período determinado por lei complementar federal, e as modificações em questão dependerão de
consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, após divulgação dos
estudos de viabilidade municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Parágrafo único. Poderão ser criados e suprimidos Distritos, por Lei Municipal, observada a
Legislação Federal e Estadual pertinente.
Art. 3º O Governo Municipal é exercido:
I – pela Câmara Municipal, com funções legislativa, fiscalizadora e julgadora;
II – pelo Prefeito, com função executiva.
Art. 4º São símbolos do Município, sua Bandeira, seu Hino e seu Brasão.
Art. 5º O Município pode celebrar convênio com a União, o Estado e outros municípios, para a
realização de obras, ou exploração dos serviços públicos de interesse comum.
Art. 6º Constituem objetivos fundamentais do Município de Ituporanga, dentro de suas atribuições
e competência:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento municipal;
III – erradicar a pobreza e a marginalidade e reduzir as desigualdades sociais dentro de seus limites;
VI – promover o bem estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, Idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 7º Ao município compete prover a tudo quanto se relacionar ao seu peculiar interesse e ao bem
estar de sua população, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:
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I – elaborar o orçamento, prevendo a receita e fixando a despesa, com base em planejamento
adequado;
II – instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como fixar e cobrar os preços;
III – aplicar as rendas que lhe pertencem, na forma da lei;
IV – dispor sobre, a utilização e alienação de seus bens;
V – dispor sobre concessão, permissão e autorização de serviços públicos locais;
VI – adquirir bens, inclusive mediante desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social;
VII – elaborar o seu plano diretor de desenvolvimento e de expansão urbana;
VIII – promover, sempre com vistas aos interesses urbanísticos, o ordenamento de seu território,
estabelecendo normas para edificação, loteamento e arruamento, bem como zoneamento urbano;
IX – exigir, na forma da lei, para a execução de obras e serviços, ou para o exercício de atividade,
potencialmente causadoras de degradação do meio ambiente, estudo prévio dos respectivos impactos
ambientais;
X – estabelecer as servidões administrativas necessárias aos seus serviços;
XI – regulamentar a utilização dos logradouros públicos, especialmente, no perímetro urbano:
a) regulamentar o transporte coletivo, inclusive, sua forma de prestação, determinando, ainda, as
respectivas tarifas, o itinerário e os pontos de parada;
b) determinar os locais de estacionamento de táxis e demais veículos;
c) conceder, permitir ou autorizar os serviços de táxis, fixando as respectivas tarifas;
d) fixar e sinalizar os limites das “zonas de silêncio”, trânsito e tráfego em condições especiais;
e) disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tonelagem máxima permitida a veículos, que
circulem em vias públicas municipais.
XII – sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua
utilização;
XIII – prover a limpeza das vias públicas, remoção e destino no lixo domiciliar e de outros resíduos
de qualquer natureza;
XIV – ordenar as atividades urbanas, instituindo horários e condições para funcionamento de
estabelecimentos industriais, comerciais e similares. Observadas as normas federais pertinentes;
XV – prestar serviços de atendimento saúde da população, com cooperação técnica financeira da
União e do Estado;
XVI – dispor sobre serviço funerário e cemitério, encarregando-se da administração daqueles que
forem públicos e fiscalizando os pertencentes a entidades privadas ou religiosas;
XVII – regulamentar, autorizar e fiscalizar a afixação de cartazes e anúncios, bem como a utilização
de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao poder de polícia municipal;
XVIII – dispor sobre o registro, a vacinação, a captura, o depósito e o destino de animais, nos casos
de infração a legislação municipal, com finalidade precípua de erradicação da raiva e de outras moléstias
de que possam ser portadores ou transmissores;
XIX – dispor sobre o depósito e o destino de mercadorias, em decorrência de transgressão a
legislação municipal;
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XX – instituir regime jurídico único para os servidores da administração Pública Direta, das
autarquias e das Fundações Públicas, bem como dos respectivos planos de carreiras;
XXI – disciplinar o funcionamento e manter os programas de educação pré-escolar e de ensino
fundamental, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado;
XXI – disciplinar o funcionamento e manter os programas de educação infantil e de ensino
fundamental, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado; (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
XXII - disciplinar o funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e similares e de
prestação de serviços, localizados no território do município:
a) conceder ou renovar a licença para instalação, localização e funcionamento;
b) revogar a licença daqueles estabelecimentos cujas atividades se tornarem prejudiciais à saúde,
higiene, ao bem estar social, ao sossego público, aos bons costumes, ou prejudiquem a ecologia e ao meio
ambiente;
c) promover o fechamento daqueles que funcionarem sem licença, ou desacordo com a lei.
XXIII – estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos;
XXIV – suplementar a legislação federal e estadual no que couber;
XXV – dispor sobre serviços públicos em geral, regulamentando-os no que couber, inclusive, os de
uso coletivo, como os de água, gás, luz e energia elétrica, estabelecendo os respectivos processos de
instalação, distribuição e consumo no município;
XVI – prestar assistência nas emergências médicas, hospitalar e de pronto socorro, por seus próprios
serviços, ou mediante convênios com entidades públicas ou privadas;
XVII – organizar a defesa civil;
XVIII – incentivar o turismo como fator de desenvolvimento econômico e social.
Art. 8º Compete ao município, concomitantemente com a União e o Estado:
I – zelar pela saúde, higiene, assistência e segurança pública, bem como pela proteção e garantia
das pessoas portadoras de deficiências;
II – promover os meios de acesso educação, cultura, ciência e ao desporto;
III – proteger o patrimônio artístico, paisagístico, turístico, histórico, cultural, arqueológico, além da
flora e fauna;
IV – fiscalizar, nos locais de venda direta ao consumidor as condições sanitárias dos gêneros
alimentícios e de suas instalações;
V – proteger o meio ambiente, combatendo a poluição em qualquer de suas formas;
VI – fomentar a produção agropecuária local e organizar o abastecimento alimentar no território do
município;
VII – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos a pesquisa e exploração de recursos
minerais, em seu território, exigindo, dos responsáveis, laudos e pareceres técnicos emitidos pelos órgãos
competentes, para comprovar que o projeto:
a) não acarrete desequilíbrio ecológico, prejudicando a flora, a fauna e a paisagem local;
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b) não causar, mormente aos portos de areia, rebaixamento do lençol freático, assoreamento dos
rios, lagoas ou represas;
c) não provocar erosão do solo.
Parágrafo único. O Município organizará e manterá guarda municipal, para colaboração na
segurança e educação do trânsito especialmente, para proteção de seus bens, serviços e instalações.
Art. 9º Ao Município é vedado:
I – permitir ou fazer uso de estabelecimento gráfico, jornal, estação de rádio, televisão, serviço de
alto falante ou de qualquer outro meio de comunicação de sua propriedade, para propaganda política
afim, e estranho à administração;
I – permitir ou fazer uso de estabelecimento gráfico, jornal, estação de rádio, televisão, serviço de
alto falante ou de qualquer outro meio de comunicação de sua propriedade, para propaganda político-
partidária, direta ou indiretamente, ou ainda, estranha aos objetivos e princípios da Administração
Pública, observado o disposto no § 1º do art. 37 da Constituição Federal; (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II – estabelecer cultos religiosos, ou igrejas, subvencioná-las, embaraçar-lhes o exercício, ou manter
com elas, ou com seus representantes, relações de aliança ou de dependência de caráter confessional;
III – criar distinções entre brasileiros, ou preferenciais em favor de qualquer pessoa de direito
público interno;
IV – instituir ou aumentar tributos sem lei, que o estabeleça, bem como cobrá-los, em cada
exercício, sem que a lei que os houver instituído ou aumentado, esteja em razão de sua origem ou destino;
V – instituir imposto compulsório;
VI – recusar fé nos documentos públicos;
V – doar bens imóveis, conceder isenções tributárias ou permitir a remissão de dívidas, salvo
justificando interesse público;
VI – realizar serviços em propriedades particulares, sem prévia autorização da Câmara Municipal.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES MUNICIPAIS
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Art. 10. O poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de vereadores eleitos
através de sistema proporcional, dentre os cidadãos maiores de dezoito anos, no exercício de seus direitos
políticos, pelo voto direto e secreto.
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Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos, dividida em quatro sessões
legislativas.
Art. 11. Cabe à Câmara, com sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de competência do
Município, especialmente:
I – legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções, anistias fiscais e remissão de
dívidas;
II – votar o orçamento anual e o plurianual de investimento, a lei de diretrizes orçamentárias, bem
como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
III – deliberar sobre a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como
sobre a forma e os meios de pagamento;
IV – legislar sobre a concessão de auxílios e subvenções;
V – legislar sobre a concessão de serviços públicos;
VI – legislar sobre a concessão de direito real de uso de bens móveis e imóveis;
VII – legislar sobre a alienação de bens móveis e imóveis;
VIII – legislar sobre a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;
IX – criar, alterar e extinguir cargos públicos e fixar os respectivos vencimentos, exclusive, os serviços
da Câmara;
IX – criar, alterar e extinguir cargos públicos e fixar os respectivos vencimentos, excluídos os
relativos à Câmara Municipal, em relação aos quais se dispensa sanção; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
X – aprovar o plano diretor de desenvolvimento e de expansão urbana;
XI – autorizar convênios com entidades públicas ou particulares, bem como consórcios com outros
municípios;
XI – autorizar consórcios com outros municípios; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11,
de 26.09.2007)
XII – delimitar o perímetro urbano da sede do município e de seus distritos;
XIII – legislar sobre zoneamento urbano, bem como sobre denominação de vias e logradouros
públicos;
XIV – regime jurídico dos servidores municipais;
XV – símbolos e hino do município.
Art. 12. À Câmara compete, privativamente, entre outras atribuições, as seguintes:
I – eleger sua mesa, bem como destituí-la, na forma regimental;
II – elaborar seu regime interno;
III – criar, alterar e extinguir cargos de sua secretaria, fixar seus vencimentos, bem como organizar
os seus serviços administrativos;
IV – dar posse e receber compromisso dos vereadores, do Prefeito e do Vice- Prefeito, conhecer de
sua renúncia e afastá-los, definitivamente do cargo;
IV – dar posse e receber compromisso dos vereadores, do Prefeito e do Vice- Prefeito, bem como
conhecer de suas renúncias; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
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V – conceder licenças:
a) aos vereadores, por motivo de saúde, para tratamento de interesse particular, ou missão
temporária, sem prejuízo do quórum necessário às deliberações;
b) ao Prefeito, para se ausentar do município por prazo superior a dez dias, salvo quando em gozo
de férias;
b) ao Prefeito, para se ausentar do município por prazo superior a 15 (quinze) dias, salvo quando
em gozo de férias;(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
c) ao Prefeito, para se afastar temporariamente das respectivas funções, ressalvado o previsto na
letra “b” acima.
VI – fixar os subsídios e as verbas de representação do Prefeito, Vice-Prefeito e dos vereadores, até
seis meses antes do término da legislatura, para vigorar na seguinte;
VI – fixar o subsídio do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, por lei de iniciativa da
Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I, da
Constituição Federal; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13, de 20.07.2010)
VII– criar comissões parlamentares de inquérito, sobre fato determinado, que se inclua na
competência municipal, sempre que o requerer, no mínimo, um terço de seus membros;
VIII– convocar o Prefeito, Secretário do Município, ou qualquer servidor público municipal, para
prestar esclarecimentos, importando a sua ausência, sem justificação adequada, em crime de
responsabilidade, punível na forma da legislação federal e nesta Lei Orgânica;
VIII – convocar Secretário do Município, ou qualquer servidor público municipal, para prestar
esclarecimentos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
IX – solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes a administração;
X – autorizar referendo e plebiscito;
XI – deliberar, mediante resolução, sobre assunto de sua economia interna, inclusive sobre seus
servidores, e nos demais casos de sua competência privativa, por meio de Decreto Legislativo;
XII – conceder título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou homenagem a pessoa que
reconhecidamente tenha prestado serviços ao município, mediante Decreto Legislativo, aprovado por
voto de no mínimo dois terços de seus membros;
XIII– julgar o prefeito, o Vice-Prefeito e os vereadores, nos casos previstos em Lei, e cassar seus
mandatos;
XIII – julgar o prefeito, o Vice-Prefeito e os vereadores, nos casos previstos em Lei, e deliberar a
respeito da perda dos respectivos mandatos;
XIII – julgar o prefeito, o Vice-Prefeito e os vereadores, nos casos previstos em Lei, e deliberar a
respeito da perda dos respectivos mandatos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
XIV – fixar o número de vereadores, guardada a proporcionalidade com a população do Município,
e será de acordo com o previsto no inciso IV, do artigo 111, da Constituição Estadual;
XIV – o número de Vereadores será fixado pela Câmara Municipal, antes de cada legislatura e será
proporcional à população do município, observados o limite estabelecido no artigo 29, IV, da Constituição
Federal e previsto no Inciso IV, do artigo 111, da Constituição Estadual. Conforme certidão expedida pelo
IBGE, até 30 de Dezembro do ano anterior à eleição. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 6, de
06.05.2002)
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XV – exercer a fiscalização financeira e orçamentária do município, com auxílio do tribunal de contas
do estado, tomando e julgando as contas do Prefeito, de acordo com a lei.
XVI – fixar o subsídio dos Vereadores até seis meses antes do término da legislatura para vigorar na
subsequente, observando os limites impostos pela Constituição Federal. (Revogado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 13, de 20.07.2010)
Parágrafo único. Quando ocorrer alteração do número de vereadores, este será fixado por Decreto
Legislativo, até 06 (seis) meses antes das eleições, comunicando-se o Tribunal Regional Eleitoral.
Parágrafo único. O número de Vereadores para a atual legislatura, iniciada em 01 de Janeiro de
2001, é fixado em 11 (onze) cadeiras. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 6, de 06.05.2002)
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 13, de 20.07.2010)
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do tribunal de contas do
estado.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas, que o prefeito deve
anualmente prestar, só deixar de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara
Municipal.
§ 3º As contas do município ficarão, durante sessenta dias, anualmente a disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poder questionar-lhe legitimamente, nos termos da lei.
§ 4º É vedada a criação de Tribunal, Conselho ou órgãos de contas Municipais. (NR)
Art. 13. São, ainda, objeto de deliberação privativa da Câmara Municipal, dentre outros atos e
medidas, na forma do Regimento Interno:
I– requerimentos;
I – pedidos de providência; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II – indicações;
III – moções;
IV – pedidos de informações; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 14. Decidir sobre a perda do mandato do vereador, por voto secreto e pelo quorum de dois
terços, nas hipóteses previstas nos incisos I, II e IV do artigo 19, mediante provocação da mesa diretora
ou do partido político, representado na Câmara.
Art. 14. Compete privativamente à Câmara de Vereadores decidir sobre a perda do mandato de
Vereador, por voto nominal de dois terços dos seus membros, nas hipóteses previstas nos incisos I, II e IV
do art. 19, mediante provocação da Mesa Diretora ou de Partido Político com representado na Câmara.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 30.11.2006.)
Art. 14. Compete privativamente à Câmara de Vereadores decidir sobre a perda do mandato de
Vereador, por maioria absoluta, em votação aberta, nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III, IV, VIII e IX
do artigo 19 desta Lei Orgânica, mediante provocação da respectiva Mesa, de quaisquer das comissões
da Casa, de bloco parlamentar, de partido político ou de Vereador em exercício, assegurados a ampla
defesa e o contraditório. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 14-A. A partir da legislatura 2013/2016 a Câmara de Vereadores de Ituporanga será composta
por 11 (onze) vereadores. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 14, de 16.06.2011)
Parágrafo único. Compete privativamente à Câmara Municipal fixar o número de vereadores para
vigorar na próxima legislatura, sempre que, em razão da alteração do número de habitantes do município,
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for necessário adequar-se aos limites do art. 29, inciso IV, da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda
à Lei Orgânica nº 14, de 16.06.2011)
Seção II
Dos Vereadores
Art. 15. No primeiro ano de cada legislatura, no dia primeiro de janeiro, às dez horas, em sessão
solene de instalação, independentemente de número, sob a presidência do vereador mais votado dentre
os presentes, os vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.
Art. 15. No primeiro ano de cada legislatura, no dia primeiro de janeiro, às dezessete horas, em
sessão solene de instalação, independentemente de número, sob a presidência do vereador mais votado
dentre os presentes, os vereadores prestarão compromisso e tomarão posse. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica n.º 22, de 15.12.2020)
§ 1º No ato da posse, exibidos os diplomas e verificada a sua autenticidade, o Presidente em
exercício de pé, no que será acompanhado por todos os vereadores, proferirá o seguinte compromisso:
“Prometo cumprir a Constituição da República, a Constituição do Estado e a Lei Orgânica do
município, observar as leis, desempenhar leal e sinceramente o mandato a mim conferido, e trabalhar
pelo engrandecimento deste município e bem estar de seu povo.”
I – ato contínuo, feita a chamada nominal, cada vereador, ainda de pé, declarará: ASSIM O
PROMETO;
II – prestado o compromisso, cada vereador assinará o termo de posse.
§ 2º No ato da posse os vereadores deverão desincompatibilizar-se e, na mesma ocasião, bem como
ao término do mandato, deverão fazer sua declaração de bens.
§ 3º O Vereador que não tomar posse, na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de
quinze dias, ressalvados os casos de motivo justo e aceito pela Câmara.
§ 4º. A remuneração do mandato de vereador será fixada pela Câmara Municipal, em cada
legislatura para a subseqüente, obedecendo os prazos previstos no inciso VI, do artigo 12, observado o
teto máximo de cinco por cento da Receita Realizada no Exercício e ou o máximo percebido em espécie,
pelo Prefeito.
§ 4º. O subsídio dos vereadores será fixado pela Câmara Municipal, na razão de, no máximo seis por
cento da receita realizada no exercício, até o limite de setenta e cinco por cento daquele estabelecido,
em espécie, para Deputados Estaduais. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 18.08.1998.)
§ 4º O subsídio dos vereadores será fixado pela Câmara Municipal de acordo com o disposto no
inciso VI do artigo 29 da Constituição Federal, observados os critérios e limites fixados pelo caput e pelos
incisos do artigo 29-A do texto constitucional. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
§ 5º. Fixar em cinqüenta por cento a Representação do Presidente da Câmara.
§ 5º. O subsídio do Presidente da Câmara Municipal será fixado pela Câmara Municipal, em até
cento e cinqüenta por cento do valor fixado para cargo de vereador. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 3, de 18.08.1998.)
§ 5º O subsídio do Presidente da Câmara Municipal será fixado pelo Poder Legislativo do município
de acordo com o disposto no inciso VI do artigo 29 da Constituição Federal, observados os critérios e
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limites fixados pelo caput e pelos incisos do artigo 29-A do texto constitucional. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 6º Os vereadores são invioláveis no exercício do mandato e na circunscrição do Município, por
suas opiniões, palavras e votos. (NR)
Art. 16. É admitida a licença do vereador:
I – em virtude de doença, devidamente atestada por junta médica, indicada pela Mesa da Câmara;
II – em face de licença gestante;
III – para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou político, de interesse do
município;
IV – para tratar de interesses particulares, nunca inferior a trinta dias, em cada sessão legislativa,
não podendo, em qualquer caso, reassumir suas funções, antes do término da licença;
IV – pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias, em cada sessão legislativa, para tratar de interesses
particulares ou exercer, na Administração Pública, cargo ou função de livre nomeação e exoneração; não
podendo, em qualquer caso, reassumir suas funções, antes do término da licença; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º Para fins de remuneração, considerar-se-á em exercício:
a) o vereador licenciado nos termos dos incisos I e II;
b) o vereador licenciado na forma do inciso III, se a missão decorrer de expressa designação da
Câmara, ou tiver sido previamente autorizado pelo Plenário;
§ 2º A licença a gestante será concedida segundo os mesmos critérios e condições estabelecidos
para a servidora pública municipal.
Art. 17. No caso de vaga, investidura em cargo de secretário municipal, ou licença superior a
sessenta dias, o Presidente da Câmara convocará, imediatamente, o Suplente.
Art. 17. No caso de vaga, investidura em cargo de secretário municipal, ou licença superior a trinta
dias, o Presidente da Câmara convocará, imediatamente, o suplente. Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 16, de 24.10.2013.
Art. 17. No caso de vaga ou licença superior a trinta dias, o Presidente da Câmara convocará,
imediatamente, o suplente. Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica n.º 23 de 26 de março de 2021.
§ 1º. O Suplente convocado deverá tomar posse, dentro do prazo de quinze dias, salvo motivo justo
e aceito pela Câmara.
§ 2º. Em caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente comunicará o fato, dentro de quarenta
e oito horas, diretamente ao Tribunal Regional Eleitoral, a fim de serem convocados eleições para
preenchê-la, quando faltarem mais de quinze meses para o término da legislatura. (NR)
Art. 17. Em caso de vacância por licença superior a 30 (trinta) dias ou investidura em cargo público,
o Presidente da Câmara convocará imediatamente o suplente para assumir a vaga, que deverá tomar
posse dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo e aceito pela Câmara.
Parágrafo único. Caso não haja suplente e faltarem mais de quinze meses para o término da
legislatura, o Presidente comunicará o fato, dentro de quarenta e oito horas, ao Tribunal Regional
Eleitoral, a fim de serem convocadas eleições municipais para preenchimento da vaga. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 18. O Vereador não poderá:
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I – desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço, salvo quando o contrato obedecer
a cláusulas uniformes;
a) firmar ou manter contrato com o Município, suas autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista, fundações ou empresas concessionárias de serviços públicos municipais, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas uniformes e houver permissão constitucional; (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 10, de 09.04.2007)
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive, os de que seja demissível
“ad nutum”, nas entidades constantes da alínea anterior;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, de que sejam demissíveis “ad nutum”,
nas entidades constantes da alínea anterior. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº10,de
09.04.2007.)
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam de livre
nomeação e exoneração, nas entidades constantes da alínea anterior; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II – desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
celebrado com o Município ou nela exercer função remunerada; (Acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 10, de 09.04.2007)
b) ocupar cargo, emprego ou função de que seja demissível “ad nutum” nas entidades referidas na
alínea "a" do inciso I, salvo o cargo de Secretário Municipal, desde que se licencie do exercício do
mandato; (Acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 10, de 09.04.2007)
b) ocupar cargo, emprego ou função de que seja demissível “ad nutum” nas entidades referidas na
alínea "a" do inciso I, inclusive o cargo de Secretário Municipal; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
n.º 23, de 26.03.2021)
c) patrocinar causas em que seja parte interessada qualquer das entidades a que se refere a alínea
“a”, do inciso I; (Acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 10, de 09.04.2007)
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo. (Acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 10, de 09.04.2007)
Art. 19. Perderá o mandato o vereador:
I – que infringir quaisquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III – que deixar de comparecer, mesmo que esteja licenciado, salvo os casos previstos nos incisos I
e III, do artigo 16, a um terço da sessão legislativa;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da
Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24,
de 17.03.2022)
IV– que fixar residência fora do Município;
V – que perder, ou tiver suspenso seus direitos políticos;
VI – quando o decretar a Justiça eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal;
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VII – que sofrer condenação criminal em sentença definitiva e transitada em julgado, na força
definida em lei;
VIII – que se utilizar do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade
administrativa.
IX – tomar posse em cargo, emprego ou função de que seja demissível ad nutum, no Município de
Ituporanga, suas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações ou empresas
concessionárias de serviços públicos municipais, ou ainda, no cargo de Secretário Municipal. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica n.º 23, de 26.03.2021)
Art. 20. Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas, ou
prestadas em função do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram, ou deles
receberem informações.
Art. 21. Ao se extinguir o mandato do vereador por qualquer dos itens do artigo 19, e ocorrido e
comprovado o fato extintivo, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, comunicá-lo-á ao Plenário e
fará constar na ata, a declaração de extinção do mandato e convocará imediatamente o suplente.
Parágrafo único. Se o Presidente da Câmara omitir-se nas providências deste artigo, o Suplente de
vereador ou o Prefeito poderá requerer, em juízo, a declaração de extinção do mandato e, se julgado
procedente, a respectiva decisão judicial importará na destituição automática do Presidente omisso do
Cargo da Mesa e no seu impedimento para nova investidura, durante a legislatura, além de ser condenado
nas comissões legais decorrentes da sucumbência.
Art. 21. Nos casos dos incisos I, II, III, IV e VIII do artigo 19 desta Lei Orgânica, a perda do mandato
será decidida pela Câmara Municipal, por maioria absoluta, em votação aberta, mediante provocação da
respectiva Mesa, de quaisquer das comissões da Casa, de bloco parlamentar, de partido político ou de
Vereador em exercício, assegurados a ampla defesa e o contraditório. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º Nos casos previstos nos incisos V a VII do artigo 19 desta Lei Orgânica, a perda será declarada
pela Mesa da Câmara Municipal, de ofício ou mediante provocação de quaisquer das comissões da Casa,
de bloco parlamentar, de partido político ou de Vereador em exercício. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 2º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o
abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Poder Legislativo Municipal ou a percepção de
vantagens indevidas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 3º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato,
nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam o caput e o
§ 1º. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Seção III
Da Mesa da Câmara
Art. 22. Imediatamente, depois da posse, os Vereadores reunir-se-ão, sob a Presidência do mais
votado, dentre os presentes, e havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os
componentes da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.
Parágrafo único. Não havendo número legal, o Vereador mais votado, dentre os presentes
permanecerá na presidência e convocará sessões, até que seja eleita a Mesa.
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Art. 23. A eleição para a renovação da mesa, realizar-se-á, sempre no início de cada sessão
legislativa, considerando-se automaticamente empossados, os eleitos.
§ 1º. O Regimento Interno disciplinará a forma de eleição e a composição da Mesa.
§ 2º. O mandato da Mesa será de um (1) ano, proibida a reeleição de qualquer de seus membros,
para o mesmo cargo, na eleição subseqüente.
§ 2º. O mandato dos membros da mesa diretora será de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o
mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3,
de 18.08.1998.)
§ 2º. O mandato da Mesa será de um ano, vedada a reeleição de qualquer de seus membros, para
o mesmo cargo, na eleição subseqüente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 30.08.2004.)
§ 3º. Pelo voto de dois terços dos membros da Câmara, qualquer componente da Mesa poderá ser
destituído, quando negligente, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais,
elegendo-se outro vereador para completar o mandato. (NR)
Art. 23. A renovação da Mesa Diretora ocorrerá na última Sessão Plenária Ordinária do ano,
considerando-se os eleitos automaticamente empossados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a deliberação prevista no caput, o Presidente convocará
Sessões Plenárias diárias, até que seja eleita a nova Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Subseção I
Das Atribuições da Mesa
Subseção II
Das Atribuições do Presidente
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Art. 25. Ao Presidente da Câmara dentre outras atribuições, compete:
I – representar à Câmara, em juízo e fora dele;
II – dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;
III – interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;
IV – promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis com sanção tácita ou cujo
veto tenha sido rejeitado pelo plenário;
V – fazer publicidade dos atos da mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis
por ele promulgadas;
VI – declarar extinto o mandato do prefeito, vice-prefeito, e vereador, nos casos previstos em lei:
VII – requisitar numerário destinado as despesas da Câmara;
VIII – apresentar ao plenário, até dia 20 de cada mês, o balancete relativo aos recursos recebidos e
as despesas do mês anterior;
IX – representar sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal;
X – solicitar intervenção no município, nos casos admitidos na Constituição Federal;
XI – manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar força necessária para esse fim;
XII – presidir as reuniões da Câmara;
XIII – substituir o prefeito, na falta ou impedimento do vice-prefeito;
XIV– oferecer projetos, indicações ou requerimentos, na qualidade de presidente da mesa e votar
nos casos previstos no artigo 86, incisos I, II e III;
XIV – oferecer projetos, indicações, pedidos de providências, pedido de informações ou outros
requerimentos e votar nos casos previstos no artigo 26, incisos I, II e III; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
XV – comunicar ao tribunal de contas do estado, o resultado do julgamento das contas do prefeito;
XVI – tomar parte das discussões, deixando a presidência, passando-a ao seu substituto, quando se
tratar de matéria que se propuser discutir;
XVII – a competência dos demais membros da mesa será fixada no Regimento Interno;
Art. 26. O Presidente da Câmara e, igualmente seu substituto, votarão apenas quando:
I – da eleição da mesa;
II – a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara;
III – houver empate em qualquer votação no plenário;
IV– nas votações secretas;
§ 1º. O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, salvo nos seguintes casos:
I -no julgamento dos vereadores, do prefeito e vice-prefeito;
II - na eleição dos membros da mesa;
III - nas votações de decretos legislativos, voltados a concessão de honrarias e denominação de vias
e logradouros públicos;
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IV- nas deliberações sobre o veto de projetos;
§ 2º. Fica impedido de votar, o vereador que tiver interesse pessoal na deliberação, anulando-se, se
o fizer, a votação, quando decisivo o seu voto.
Art. 26. O Presidente da Câmara ou seu substituto somente terão direito a voto: (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 30.11.2006)
I – para a eleição da Mesa; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 30.11.2006)
II – quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois terços dos membros da
Câmara; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 30.11.2006)
III – quando houver empate em qualquer votação no plenário. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 9, de 30.11.2006)
§ 1º O voto será sempre público nas deliberações da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 9, de 30.11.2006)
§ 2º Fica impedido de votar o vereador que tiver interesse pessoal na deliberação, anulando-se, se
o fizer, a votação, quando decisivo o seu voto. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, de
30.11.2006)
Seção IV
Da Sessão Legislativa
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§ 2º As sessões só poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um terço de seus membros,
considerando-se presente o Vereador que assinar o livro de presença e participar dos trabalhos do
plenário e das votações.
§ 3º As reuniões marcadas para as datas referidas no caput deste artigo serão transferidas para o
primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. (Incluído pela
Emenda à Lei Orgânica nº 12, de 16.03.2010)
§ 4º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de diretrizes
orçamentárias e do projeto de lei do orçamento anual. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 12, de
16.03.2010)
§ 5º. A convocação extraordinária da Câmara de Vereadores far-se-á pelo Prefeito, pelo Presidente
da Câmara ou a requerimento da maioria dos Vereadores, em caso de urgência ou interesse público
relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta dos Vereadores.
(Incluída pela Emenda à Lei Orgânica nº 12, de 16.03.2010.)
§ 5º A convocação extraordinária da Câmara de Vereadores, em caso de urgência ou interesse
público relevante, far-se-á: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
I – mediante solicitação do Prefeito, a qual será objeto de deliberação no forma do Regimento
Interno; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II – pelo Presidente da Câmara, sempre que necessário; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 24, de 17.03.2022)
III – a requerimento da maioria dos Vereadores, consoante o disposto no Regimento Interno.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 6º Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara de Vereadores somente deliberará sobre a
matéria para a qual foi convocada. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 12, de 16.03.2010)
Art. 28. A Câmara reunir-se-á em sessões ordinárias, extraordinárias, solenes e especiais, conforme
dispuser o seu Regimento Interno.
Art. 28. A Câmara reunir-se-á em sessões de instalação, ordinárias, extraordinárias, solenes,
itinerantes, conforme dispuser seu Regimento Interno. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24,
de 17.03.2022)
Art. 29. As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberações em contrário, tomada pela maioria
de dois terços de seus membros, quando ocorrer motivo relevante de preservação do decoro
parlamentar.
Art. 30. As sessões ordinárias e extraordinárias serão sempre remuneradas, obedecidas as normas
previstas no § 4º, do artigo 15.
Parágrafo único. O número das sessões ordinárias mensais será de seis e as extraordinárias, para
fins de remuneração, será de no máximo quatro por mês.
Art. 30. As sessões ordinárias serão remuneradas obedecidas as normas previstas no § 4º, do art.
15 desta Lei Orgânica, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão de convocação para sessão
legislativa extraordinária. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 12, de 16.03.2010)
Parágrafo único. O número das sessões ordinárias mensais será de seis, organizadas conforme
dispuser o Regimento interno da Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 12, de
16.03.2010.)
Parágrafo único. A Câmara Municipal realizará Sessão Plenária Ordinária, independentemente de
convocação, às segundas-feiras, às 19h (dezenove horas), salvo em caso de feriado ou de ponto
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facultativo, hipóteses em que a sessão se realizará na quarta-feira subsequente. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Seção V
Das Comissões
Art. 31. A Câmara Municipal terá comissões permanentes e especiais, constituídas na forma e com
atribuições definidas no Regimento Interno, ou no ato de que resultar a sua criação.
§ 1º Em cada comissão será assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos
partidos, ou dos blocos parlamentares que participam da Câmara.
§ 2º. Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I – discutir e votar projeto de lei, que dispensa, na forma do regimento, a competência do plenário,
salvo se houver recursos de dois décimos dos membros da Câmara;
§ 2º Às comissões, em razão dos assuntos de sua competência, cabe:
I – debater e instruir matérias que lhe sejam submetidas, a fim de emitir pareceres ou elaborar
projetos relacionados com sua especialidade; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
II – realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
III – convocar secretários municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza, para prestar
informações sobre assuntos inerentes às sua atribuições;
IV– solicitar depoimento de qualquer autoridade, ou cidadão;
V – apreciar programas de obras e planos e sobre eles emitir parecer;
VI – acompanhar junto à prefeitura municipal a elaboração da proposta orçamentária, bem como a
sua posterior execução;
VII – qualquer entidade da sociedade civil poderá solicitar do Presidente da Câmara, que lhe permita
emitir conceitos e opiniões, junto as comissões, sobre projetos, que nelas se encontrem para estudo;
VIII – O Presidente da Câmara enviará o pedido ao presidente da respectiva comissão, a quem
caberá deferir ou indeferir o requerimento, indicando, se for o caso, dia e hora para o pronunciamento e
seu tempo de duração.
Art. 32. As comissões especiais de inquérito, que terão poderes de investigação, próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno, serão criadas pela Câmara,
mediante requerimento de um terço de seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo
certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que este promova
a responsabilidade civil, ou criminal dos infratores.
Seção VI
Do Processo Legislativo
Subseção I
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Das Disposições Gerais
Art. 34. A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:
I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;
II – do Prefeito Municipal;
III – de iniciativa popular, subscrita por, no mínimo, cinco por cento dos eleitores do Município;
§ 1º. A proposta de emendas a L.O.M. será discutida e votada em dois turnos de discussão e votação,
considerando-se aprovada, quando obtiver, em ambos, dois terços dos votos da Câmara.
§ 1º A proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal será discutida e votada em dois turnos, com
interstício mínimo de dez dias, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos da
Câmara. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 12, de 16.03.2010)
§ 2º A emenda aprovada nos termos deste artigo será promulgada pela mesa da Câmara, com o
respectivo número de ordem.
§ 3º A matéria constante de emenda rejeitada, não poderá ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa.
§ 4º. A Lei Orgânica Municipal não poderá ser emendada na vigência de Estado de Sítio, ou de
intervenção no Município. (NR)
§ 4º A Lei Orgânica Municipal não poderá ser emendada na vigência de intervenção no município,
de estado de defesa ou de estado de sítio. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
Subseção III
Das Leis
Art. 35. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe ao prefeito e a qualquer Vereador,
ou comissão da câmara e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei.
§ 1º São de iniciativa privativa do Prefeito Municipal, as leis que versem sobre:
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a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica, ou
aumento de sua remuneração;
b) regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores;
c) organização administrativa, matéria tributaria e orçamentária, serviços públicos e pessoal da
administração;
c) organização administrativa, matéria orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 17, de 10.12.2013)
d) criação, estruturação e atribuições dos órgãos da administração direta do Município.
§ 2º. Não será admitido aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito
Municipal, ressalvado o disposto na letra c, do §1º, deste artigo, ou seja, de matéria orçamentária. (NR)
§ 2º Ressalvadas as propostas relativas a leis orçamentárias, não se admitirá aumento de despesa
em projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
24, de 17.03.2022)
Art. 36. É de competência exclusiva da Mesa da Câmara, a iniciativa dos projetos de lei que
disponham:
I – criação, extinção, ou transformação de cargos, funções ou empregos de seus servidores;
II – fixação ou aumento da remuneração
III – organização e funcionamento de seus serviços.
Art. 37. A iniciativa popular será exercida pela apresentação, à Câmara Municipal de projeto de lei
subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) dos eleitores inscritos no Município, contendo assunto de
interesses específico do Município.
§ 1º Obedecidos os requisitos do caput do artigo, o recebimento de projetos de iniciativa popular
dependerá, também, da identificação dos assinantes, através da indicação do número dos respectivos
títulos eleitorais.
§ 2º A tramitação dos projetos de iniciativa popular obedecerá as normas relativas ao processo
legislativo.
§ 3º Caberá ao Regimento Interno da Câmara, assegurar e dispor sobre o modo pelo qual os projetos
de iniciativa popular serão defendidos na tribuna da Câmara.
Art. 38. São objetos de leis complementares as seguintes matérias:
I – Código Tributário Municipal;
II – Código de Obras ou de Edificações;
III – Código de Posturas;
IV – Código de Zoneamento;
V – Código de Parcelamento do Solo;
VI – Plano Diretor;
VII – Regime Jurídico dos Servidores; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
VIII – Estatuto dos Servidores Municipal; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
IX – Lei Orgânica da Guarda Municipal;
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X – Código de Defesa do Meio Ambiente.
Parágrafo único. As leis complementares exigem, para a sua aprovação, o voto favorável da maioria
dos membros da Câmara.
Parágrafo único. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos membros da
Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 39. As leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples do
plenário.
Art. 40. As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito Municipal, que deverá solicitar a delegação
à Câmara.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência privativa da Câmara Municipal e a
legislação sobre planos plurianuais, orçamentos e diretrizes orçamentárias.
§ 2º A delegação ao Prefeito Municipal terá a forma de decreto legislativo da Câmara Municipal,
que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se o decreto legislativo determinar a apreciação da lei delegada pela Câmara, esta o fará em
votação única, vedada qualquer emenda.
Art. 41. O Prefeito Municipal, em caso de calamidade pública, poderá adotar o decreto, com força
de lei, para a abertura de crédito extraordinário, devendo submetê-lo de imediato à Câmara Municipal,
que, estando em recesso, será convocada extraordinariamente, para se reunir no prazo de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. O decreto, perderá a eficácia, desde a edição, se não for convertido em lei no prazo
de 30 (trinta) dias, a partir de sua publicação, devendo à Câmara Municipal disciplinar as relações jurídicas
dele decorrentes.
Art. 42. Não será admitido aumento da despesa prevista:
I – nos projetos de iniciativa popular e nos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvados, neste
caso, os projetos de lei orçamentária;
II – nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.
Art. 43. O Prefeito Municipal poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa,
considerados relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 43. O Prefeito Municipal poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa,
considerados relevantes, os quais deverão ser apreciados em até 45 (quarenta e cinco) dias. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto será
obrigatoriamente incluído na ordem do dia, para que se ultime sua votação, sobrestando-se a deliberação
sobre qualquer outra matéria, exceto veto e leis orçamentárias.
§ 2º O prazo referido neste artigo, não corre no período de recesso da Câmara e nem se aplica aos
projetos de codificação.
Art. 44. O projeto de lei aprovado pela Câmara será, no prazo de 10 (dez) dias úteis, enviado pelo
seu Presidente ao Prefeito Municipal que, concordando, o sancionará no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis, o silêncio do Prefeito Municipal importará em
sanção.
§ 2º Se o Prefeito Municipal considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, ou
contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contatos
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da data do recebimento, e comunicará, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente da Câmara,
os motivos do veto.
§ 3º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 4º. O veto será apreciado no prazo de 15 (quinze) dias, contados do seu recebimento, com parecer,
ou sem ele, em uma única discussão e votação.
§ 4º O veto será apreciado dentro de 30 (trinta) dias a contar de seu recebimento, com parecer, ou
sem ele, em uma única discussão e votação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
§ 5º. O veto somente será rejeitado pela maioria absoluta dos vereadores, mediante votação
secreta.
§ 5º O veto somente será rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores, mediante votação
nominal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9, de 30.11.2006)
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo previsto no § 4º deste artigo, o veto será colocado na ordem
do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
§ 7º Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito Municipal, em 48 (quarenta e oito)
horas, para promulgação.
§ 8º Se o Prefeito Municipal não promulgar a lei nos prazos previstos, e ainda no caso de sanção
tácita, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
caberá ao Vice-Presidente obrigatoriamente fazê-lo.
§ 9º A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.
§ 10. A lei promulgada produzirá efeitos a partir de sua publicação. (NR)
Art. 45. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
Parágrafo único. O disposto neste artigo, não se aplica aos projetos de iniciativa do Prefeito, que
serão sempre submetidos a deliberação da Câmara.
Art. 46. O projeto de lei que receber, quanto ao mérito, parecer contrário de todas as comissões
será tido como rejeitado, sem deliberação do plenário.
Art. 46. O projeto de lei que receber, quanto ao mérito, parecer contrário de todas as comissões
será tido como arquivado, sem deliberação do plenário. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24,
de 17.03.2022)
Subseção IV
Dos Decretos Legislativos e das Resoluções
Art. 47. O projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a regular matéria de competência
exclusiva do Poder Legislativo, que produza efeitos externos, não dependerá porém, de sanção do
Prefeito.
Parágrafo único. O decreto legislativo, aprovado pelo plenário, em um só turno de votação, será
promulgado pelo Presidente da Câmara.
Art. 48. O projeto de resolução é a proposição destinada a regular matéria político- administrativa
da Câmara, de sua competência exclusiva, não dependendo de sanção do Prefeito.
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Parágrafo único. O projeto de resolução, aprovado pelo plenário, em um só turno de votação, será
promulgado pelo Presidente da Câmara.
Art. 49. O processo legislativo das resoluções e dos decretos legislativos dar-se-á conforme
determinado no Regimento Interno da Câmara, observado, no que couber, o disposto na Lei Orgânica.
Art. 50. O cidadão que desejar usar da palavra, durante a discussão dos projetos de lei, para opinar
sobre os mesmos, poderá se inscrever em lista especial na Secretaria da Câmara, antes do início da sessão.
Art. 50. O Regimento Interno da Câmara Municipal estabelecerá as condições e os requisitos para
uso da palavra pelos cidadãos, bem como para a participação dos munícipes nas sessões do Poder
Legislativo Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º Ao se inscrever, o cidadão deverá fazer referência a matéria sobre a qual falará, não lhe sendo
permitido abordar temas que não tenham sido expressamente mencionados na inscrição. (Incluído pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 2º Caberá ao Presidente da Câmara fixar o número de cidadãos que poderão fazer uso da palavra
em cada sessão. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 3º O Regimento Interno estabelecerá as condições e requisitos para uso da palavra pelos cidadãos.
(Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Art. 51. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas e
administrativas, auxiliado pelos Secretário Municipais ou Diretores.
Art. 52. O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos simultaneamente, para cada legislatura, por
eleição direta, em sufrágio universal e secreto, até 90 (noventa) dias antes do término do mandato de seu
antecessor, dentre os brasileiros maiores de 16 (dezesseis) anos e no exercício de seus direitos políticos.
Art. 52. O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos, no
primeiro domingo de outubro do ano anterior ao do término do mandato governamental vigente,
atendidas as demais condições da legislação eleitoral. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24,
de 17.03.2022)
§ 1º A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado. (Incluído pela da pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 2º Será considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado por partido político, obtiver a
maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. (Incluído pela da pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 53. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro do ano subseqüente à
eleição, em sessão solene da Câmara Municipal ou, se esta não estiver reunida, perante a autoridade
judiciária competente, ocasião em que prestarão o seguinte compromisso:
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“Prometo cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei Orgânica Municipal,
observar as leis, promover o bem geral dos Munícipes e exercer o cargo sob inspiração democrática, da
legitimidade e da legalidade”.
§ 1º Se até 10 (dez) de janeiro, o Prefeito ou Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, devidamente
comprovado e aceito pela Câmara Municipal, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ 2º Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o cargo o Vice-Prefeito, e, na falta ou
impedimento deste, o Presidente da Câmara Municipal.
§ 3º No ato da posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração pública
de seus bens, a qual será transcrita em livro próprio, resumidas em atas e divulgadas para o conhecimento
público.
§ 4º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pela legislação local,
auxiliará o Prefeito sempre que por ele convocado, para missões especiais, substituí-lo- á nos casos de
licença e o sucederá no caso de vacância do cargo.
Art. 54. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância dos respectivos cargos,
será chamado ao exercício do cargo de Prefeito, o Presidente da Câmara Municipal.
Parágrafo único. A recusa do Presidente em assumir a Prefeitura implicará em perda do cargo que
ocupa na Mesa Diretora.
Art. 55. Se as vagas ocorrerem na primeira metade do mandato, far-se-á eleição direta, na forma da
legislação eleitoral, cabendo aos eleitos completarem o período.
Art. 56. O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substituir o Prefeito, sob pena de extinção do
respectivo mandato.
Art. 56. O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substituir o Prefeito, sob pena de extinção do
respectivo mandato, exceto quando impossibilitado por motivo de doença, devidamente comprovada ou
em razão de ausência em missão oficial. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 57. Para concorrerem a outros cargos eletivos, o Prefeito e o Vice-Prefeito devem renunciar ao
mandato, até 6 (seis) meses antes do pleito.(Revogada pela Emenda à Lei Orgânica Nº 01, De 16 De Abril
De 1996.)
Art. 57.Para concorrerem a outros cargos eletivos, o Prefeito e o Vice-Prefeito devem renunciar, até
seis meses antes do pleito, com exceção da reeleição para o período subsequente. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica Nº 03, De 18 De Agosto De 1998)
Art. 57. Para concorrer a outros cargos eletivos, o Prefeito deve renunciar ao mandato, até 06 (seis)
meses antes do pleito. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica Nº 04, De 11 De Outubro De 2000)
Art. 58. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, desde a posse, sob a pena de perda do mandato:
Art. 58. O Prefeito não poderá, desde a posse sob a pena de perda do mandato: (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 19.12.1996)
I – firmar ou manter contrato com o Município, ou com suas autarquias, empresas públicas,
sociedade de economia mista, fundações ou empresas concessionárias de serviço público municipal, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
II – aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive, os de que seja demissível
ad nutum, na Administração Pública direta ou indireta, ressalvada a posse, em virtude de concurso
público, aplicando-se, nesta hipótese, o disposto no artigo 38 da Constituição Federal;
III – ser titular de mais de um mandato eletivo;
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IV – patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades mencionadas no inciso I
deste artigo.
V – ser proprietário, controlador ou diretor de empresa, que goze de favor decorrente de contrato
celebrado com o Município, ou nela exercer função remunerada;
VI – fixar residência fora do Município;
VII – ser fornecedor, ou credor de qualquer das entidades referidas no inciso I, estendendo-se a
proibição ao cônjuge e aos parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau.
VII - ser fornecedor ou credor de qualquer das entidades referidas no inciso I, estendendo-se a
proibição ao cônjuge e aos parentes consanguíneos ou afins, até o terceiro grau. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Parágrafo único. É vedado ao Prefeito, contratar servidor público, salvo por concurso, ou nomear
auxiliares diretos, que tenham parentesco consangüíneo ou afins, até o segundo grau, com o Chefe do
Poder Executivo Municipal. (NR) (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 59. O Prefeito não poderá ausentar-se do Município, sem licença da Câmara Municipal, sob
pena de perda do mandato, salvo por período inferior a dez dias.
Art. 59. O Prefeito não poderá ausentar-se do Município, sem licença da Câmara Municipal, sob
pena de perda do mandato, salvo por período inferior a 15 (quinze) dias. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 60. O Prefeito poderá licenciar-se, quando impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de
doença, devidamente comprovada.
§ 1º No caso deste artigo e de ausência em missão oficial, o Prefeito licenciado fará jus a
remuneração integral.
§ 2º O Prefeito gozará férias anuais de trinta (30) dias, sem prejuízo da remuneração, ficando a seu
critério a época para usufruir do descanso.
Art. 61. A remuneração do Prefeito e do Vice-Prefeito será fixada pela Câmara Municipal, para cada
legislatura até o seu término, obedecendo os prazos previstos no inciso VI, do artigo 12 e observar o que
dispõe os artigos 37, XI, 150, II, 153, III e 153 e 2º da Constituição Federal.
Art. 61. O Subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e Secretários Municipais será fixado por Lei de
iniciativa da Câmara Municipal, observando o que dispõem os artigos 37, XI, 39, par. 4º, 150, II, 153, III e
153, par. 2º, I da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 18.08.1998)
Parágrafo único. Os subsídios dos Secretários Municipais podem ser fixados ou alterados a qualquer
tempo através de lei originária do Poder Legislativo, desde que sejam observados os limites determinados
pela Lei de Responsabilidade Fiscal para as despesas com pessoal do Poder Executivo e para o Município,
bem como autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias e existência de recursos na Lei
Orçamentária Anual. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 62. A verba de representação do Prefeito será fixada pela Câmara e não poderá exceder a
cinqüenta por cento do subsídio. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 18.08.1998)
Art. 63. A verba de representação do Vice-Prefeito não poderá exceder a metade da fixada para o
Prefeito. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 18.08.1998)
Art. 64. A extinção ou cassação do mandato do Prefeito, bem como a apuração dos crimes de
responsabilidade do Prefeito, ou seu substituto, ocorrerão na forma e nos casos previstos nesta Lei
Orgânica e na legislação federal.
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Seção II
Das Atribuições do Prefeito
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XVI – superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita,
autorizando as despesas e pagamentos, dentro das disponibilidades orçamentárias, ou dos créditos
votados pela Câmara;
XVII – colocar a disposição da Câmara, dentro de dez dias de sua requisição, as quantias que dever
ser despendidas de uma só vez; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
XVIII – aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las, quando impostas
irregularmente;
XIX – oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos,
mediante denominação aprovada pela Câmara;
XX – convocará extraordinariamente a Câmara, quando o interesse da administração o exigir;
XX – solicitar ao Presidente do Poder Legislativo Municipal a convocação de sessão extraordinária
da Câmara de Vereadores, durante o recesso parlamentar e quando o interesse da administração o exigir;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
XXI – aprovar projetos de edificação e planos de loteamento, arruamentos e zoneamento urbano,
ou para fins urbanos;
XXII – apresentar, anualmente à Câmara, relatório circunstanciado sobre o estado das obras e dos
serviços municipais, bem como o programa da administração, para o ano seguinte;
XXIII – organizar os serviços internos das repartições, criadas por lei, com observância do limite das
dotações a elas destinadas;
XXIV – contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da
Câmara;
XXV – providenciar sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na forma da lei;
XXVI – organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos as terras do Município;
XXVII – desenvolver o sistema viário do Município;
XXVIII – conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas orçamentárias
e do plano de distribuição prévia e anualmente aprovado pela Câmara;
XXIX – providenciar sobre o incremento do ensino;
XXX – estabelecer a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;
XXXI – solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado, para garantia do cumprimento de seus
atos;
XXXII – solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara para ausentar-se do Município por tempo
superior a dez dias;
XXXII – solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara para ausentar-se do Município por tempo
superior a 15 dias. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
XXXIII – adotar providências, para a conservação e salvaguarda do patrimônio municipal;
XXXIV – publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido de
execução orçamentária;
XXXV – o numerário relativo as dotações da Câmara Municipal, será entregue segundo a
programação financeira de desembolso, ou na falta desta, em duodécimos, até o (20º) vigésimo dia de
cada mês.
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XXXV – o numerário relativo às dotações da Câmara Municipal será entregue até o dia 20 de cada
mês, em duodécimos, de acordo com o disposto no art. 168 da Constituição Federal. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 66. O Prefeito poderá delegar, por decreto, a seus auxiliares, as funções administrativas
previstas nos incisos IX, XV e XXIII, do artigo 65.
Art. 67. Até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, o Prefeito Municipal deverá preparar, para
entrega ao sucessor e para publicação imediata, relatório circunstanciado da situação da Administração
Municipal.
Art. 68. É vedado ao Prefeito Municipal assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros,
para execução de programas, ou projetos, após o término de seu mandato, não previstos na legislação
orçamentária.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplicará nos casos comprovados de calamidade pública.
§ 2º Serão nulos e não produzirão efeitos os empenhos e atos praticados em desacordo neste artigo,
sem prejuízo de responsabilidade do Prefeito Municipal.
§ 3º Bimestralmente, o Prefeito enviará à Câmara Municipal, relação dos Servidores Públicos
Municipais, constando Cargo, Função e Vencimento.
§ 4º Mensalmente, até o vigésimo dia do mês subseqüente, o Prefeito enviará a Câmara Municipal,
o balancete financeiro analítico, da receita e despesa, acompanhados de cópias dos documentos que
originaram o empenho.
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito
Art. 69. É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na Administração Pública direta ou
indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, II, IV e V
da Constituição Federal, e no artigo 58 desta Lei Orgânica.
§ 1º Ao Prefeito é vedado desempenhar funções, a qualquer título, em empresa privada.
§ 2º A infringência ao disposto neste artigo, e em seu § 1º, implicará perda de mandato.
Art. 70. As incompatibilidades declaradas nos artigos 18 e 19, incisos e letras, desta Lei Orgânica,
estendem-se, no que forem aplicáveis, ao Prefeito e os Secretários Municipais, ou autoridades
equivalentes. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 71. São crimes de responsabilidade do Prefeito, os previstos em lei federal, entre outros:
I – apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio;
II – utilizar-se, indevidamente, em proveito próprio ou alheio, de bens rendas ou serviços públicos;
III – desviar, ou aplicar indevidamente, rendas ou verbas públicas;
IV – empregar subvenções, auxílios, empréstimos ou recursos de qualquer natureza, em desacordo
com os planos, ou programas a que se destina;
V – ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por lei, ou realiza-las em desacordo com as normas
financeiras;
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VI – deixar de prestar contas anuais da administração financeira do Município à Câmara ou ao
Tribunal de Contas nos prazos e condições estabelecidos;
VII– nomear, admitir ou designar servidor, contra expressa disposição de lei;
VIII– deixar de fornecer certidões de atos municipais, dentro do prazo de 15 (quinze) dias;
IX – impedir o funcionamento regular da Câmara Municipal.
Parágrafo único. O Prefeito será julgado, pela prática de crime de responsabilidade, perante o
Tribunal de Justiça do Estado.
Art. 71. São crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em leis federais. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Parágrafo único. O Prefeito será julgado, pela prática de crimes comuns e de crimes de
responsabilidade impróprios (art. 1º do Decreto-Lei 201/1967), perante o Tribunal de Justiça do Estado.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 72. São infrações político-administrativas do Prefeito as prevista em lei federal.
Parágrafo único. O Prefeito será julgado, pela prática de infração político administrativas, perante à
Câmara Municipal.
Art. 73. Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:
I – ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral;
II – deixar de tomar posse, sem motivo justo, aceito pela Câmara, dentro do prazo de dez dias;
III – infringir as normas dos artigos 18, 19 e 59, no que couber, desta Lei Orgânica;
III – infringir a norma do art. 59 desta Lei Orgânica; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
24, de 17.03.2022)
IV – perder ou tiver suspensos os direitos políticos.
Art. 74. Depois que a Câmara Municipal declarar a admissibilidade da acusação contra o Prefeito,
pelo voto de dois terços de seus membros, será ele submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça,
nas infrações penais comuns, o perante à Câmara, nos crimes de responsabilidade.(Revogado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 75. O Prefeito será afastado do cargo: (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia queixa crime pelo Tribunal de Justiça do
Estado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II– nos crimes de responsabilidade, após instauração de processo pela Câmara Municipal; (Revogado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º. Se decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o
afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do Processo. (Revogado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 2º. O Prefeito, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos no
exercício de suas funções. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Seção IV
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito
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Art. 76. A Lei Municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes
a competência, deveres e responsabilidades.
Art. 77. Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal são solidariamente responsáveis, junto com este,
pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.
Art. 78. Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal deverão fazer declaração de bens de ato de sua
posse encargo ou função pública municipal, e quando de sua exoneração.
Parágrafo único. A declaração de bens, constante do caput deste artigo, será apresentada a Mesa
da Câmara para ser registrada em livro próprio.
Art. 79. São auxiliares diretos do Prefeito;
I – os Secretários Municipais;
II – os Diretores de Órgãos da administração pública direta.
Parágrafo único. Os cargos previstos acima são de livre nomeação e exoneração do Prefeito;
Art. 80. São condições essenciais para investidura no cargo de Secretário ou Diretor;
I – ser brasileiro;
II – estar no exercício dos direitos políticos;
III – ser maior de vinte anos;
IV – residir no Município;(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Seção V
Das Atribuições dos Auxiliares Diretos do Prefeito
Art. 81. Além das atribuições fixadas em lei, compete aos Secretários ou Diretores:
I – subscrever atos e regulamentos referentes aos seus órgãos;
II – expedir instruções para a boa execução das leis, decretos e regulamentos;
III – apresentar ao Prefeito, relatório anual dos serviços realizados por suas Secretarias ou órgãos;
IV– comparecer à Câmara Municipal, sempre que convocados pela mesma, para prestar
esclarecimentos oficiais;
§ 1º Os decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços autônomos ou autárquicos serão
referendados pelo Secretário, ou Diretor da Administração.
§ 2º. A infringência ao inciso IV deste artigo, sem justificação, importa em crime de
responsabilidade, nos termos da Lei Federal. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 82. Lei Municipal de iniciativa do Prefeito, poderá criar Administrações ou Subprefeituras nos
Distritos.
Art. 83. O administrador distrital terá a remuneração que for fixada na legislação municipal.
Parágrafo único. Aos administradores ou Subprefeitos, como delegado do Poder Executivo,
compete:
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I – cumprir e fazer cumprir as leis, resoluções, regulamentos e, mediante instruções expedidas pelo
Prefeito, atos pela Câmara e por ele aprovados;
II – atender as reclamações das partes e encaminha-as ao Prefeito Municipal, quando se tratar de
matéria estranha as suas atribuições, ou quando for o caso;
III – indicar ao Prefeito as providências necessárias no Distrito;
IV – fiscalizar os serviços que lhe são afetos;
V – prestar contas ao Prefeito mensalmente, ou quando lhe forem solicitadas.
Art. 84. O Subprefeito, em caso de licença ou impedimento, será substituído por pessoa de livre
escolha do Prefeito.
Seção VI
Da Segurança Pública
Art. 85. O Município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar, destinada a proteção de seus
bens, serviços e instalações, nos termos de lei complementar.
§ 1º A lei complementar de criação da guarda municipal disporá sobre acesso, direitos, deveres,
vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina.
§ 2º A investidura nos cargos da guarda municipal far-se-á, mediante concurso público de provas ou
de provas e títulos.
Seção VII
Da Estrutura Administrativa
Art. 86. A Administração Municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura administrativa
da Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídica própria.
§ 1º Os órgãos da administração direta que compõem a estrutura administrativa da Prefeitura
organizam-se e coordenam-se, atendendo aos princípios técnicos recomendáveis ao bom desempenho
de suas atribuições.
§ 2º As entidades dotadas de personalidade jurídica própria, que compõem a Administração Indireta
do Município se classificam em:
I – autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;
II – empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio e capital exclusivo do Município, criado por lei para exploração de atividades econômicas que
o governo municipal seja levado a exercer, por força de contingência, ou conveniência administrativa,
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito;
III – sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei, para exploração de atividades econômicas, sob forma de sociedade anônima, cujas ações
com direito a voto pertencem, em sua maioria, ao Município ou a entidade da Administração Indireta;
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IV – fundações públicas é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgão ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio
próprio geridos pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento, custeado por recursos do
Município e de outras fontes;
IV – fundação pública é entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, cuja criação
será autorizada por lei complementar municipal que definirá sua área da atuação, fixará os seus objetivos
e afetará um patrimônio destinado a possibilitar o alcance desses objetivos; (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 8, de 11.09.2006)
§ 3º. A entidade de que trata o inciso IV do § 2º deste artigo, adquire personalidade jurídica com a
escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhe aplicando as demais
disposições do Código Civil concernente as fundações.
§ 3º As fundações públicas adquirem personalidade com a aprovação dos seus estatutos por
Decreto do Prefeito e a transferência de propriedade do patrimônio que lhe for destinado pela lei
complementar que autorizar a sua criação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 8, de
11.09.2006)
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 87. A Administração pública direta, indireta ou fundacional do Município obedecerá, no que
couber, ao disposto no Capítulo VII, do Título III, da Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
Art. 88. Os planos de cargos e carreira do serviço público municipal serão elaborados de forma e
assegurar aos servidores municipais, remuneração compatível com o mercado de trabalho, para a função
respectiva, oportunidade de progresso funcional e acesso a cargos de escalão superior.
Art. 88. Os planos de cargos e carreiras do serviço público municipal serão elaborados de forma a
assegurar aos servidores municipais remuneração compatível com: (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada
carreira; (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II – os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
III – as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º O Município proporcionará aos servidores, oportunidade de crescimento profissional através
de programas de formação de mão-de-obra, aperfeiçoamento e reciclagem.
§ 2º Os programas mencionados no parágrafo anterior terão caráter permanente. Para tanto, o
Município poderá manter convênios com instituições especializadas.
Art. 89. O Prefeito Municipal, ao prover os cargos em comissão e as funções de confiança, deverá
fazê-lo de forma a assegurar que pelo menos 50% desses cargos ou funções sejam preenchidos por
servidores de carreira técnica ou profissional do próprio Município.
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Art. 89. As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos, pelo menos 30% (trinta por cento) por servidores
efetivos, nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às funções de direção, chefia e
assessoramento. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
Art. 90. Um percentual não inferior a 2% dos cargos e empregos do Município serão destinados a
pessoas portadoras de deficiências, devendo os critérios para o seu preenchimento, serem definidos em
lei municipal.
Art. 91. É vedada a conversão de férias ou licença em dinheiro, ressalvados os casos previstos na
legislação federal.
Art. 92. O Município assegurará a seus servidores e dependentes na forma da lei municipal, serviços
de atendimento médico, odontológico e de assistência social.
Parágrafo único. Os serviços referidos neste artigo são extensivos aos pensionistas e aposentados
do Município.
Art. 93. O Município poderá instituir contribuições, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, de sistema de previdência e assistência social.
Art. 93. O Município poderá instituir por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio
de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão
ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de
aposentadoria e de pensões. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 94. Os concursos públicos para o preenchimento de cargos, empregos ou funções na
Administração Municipal, não poderão ser realizados antes de decorridos 30 (trinta) dias do
encerramento das inscrições, as quais deverão estar abertas por pelo menos 15 (quinze) dias.
Art. 95. O Município, suas entidades da Administração indireta e funcional, bem como as
concessionárias e as permissionárias de serviço público, responderão pelos danos, que seus agentes,
nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável, nos casos
de dolo e culpa.
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
Seção I
Da Publicidade dos Atos Administrativos
Art. 96. A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á em órgãos da imprensa local ou, não
havendo, em órgão oficial.
Art. 96. Os atos municipais que produzam efeitos externos serão publicados no órgão oficial do
Município definido em lei ou, na falta deste, em diário da respectiva associação municipal ou em jornal
local ou da microrregião a que pertencer. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 17, de 10.12.2013)
§ 1º. Além da publicação em periódicos no Município, os atos e leis serão afixados, em local próprio
e de acesso público, na sede da Prefeitura e da Câmara Municipal.
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§ 1º A lei poderá instituir diário oficial eletrônico do Município, disponibilizado em sítio da rede
mundial de computadores, para publicação dos atos municipais. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 17, de 10.12.2013)
§ 2º. A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.
§ 2º O sítio e o conteúdo das publicações de que trata § 1º deverão ser assinados digitalmente com
base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada no âmbito da Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 17, de 10.12.2013)
§ 3º. A escolha do órgão de imprensa particular para divulgação dos atos municipais será feita por
meio de licitação em que se levar em conta, além dos preços, as circunstâncias de periodicidade, tiragem
e distribuição.
§ 3º A publicação eletrônica na forma do § 1º substitui qualquer outro meio e publicação oficial,
para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei especial, exijam outro meio de publicação.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 17, de 10.12.2013)
Seção II
Dos Atos Administrativos
Seção III
Das Proibições
Art. 98. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais bem como as pessoas
ligadas a qualquer deles por matrimônio ou parentesco, afim ou consangüíneo até o segundo grau, ou
por adoção, não poderão contratar com o Município, subsistindo a proibição até seis meses após findas
as respectivas funções.
Parágrafo único. Não se incluem nesta proibição os contratos, cujas cláusulas e condições sejam
uniformes, para todos os interessados.
Art. 98. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais, bem como as pessoas
ligadas a qualquer deles por matrimônio ou parentesco, afim ou consanguíneo até o terceiro grau, ou por
adoção, não poderão contratar com o Município, subsistindo a proibição até seis meses após findas as
respectivas funções. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 99. A pessoa jurídica em débito com as fazendas Federal Estadual e Municipal, bem como, com
o sistema de seguridade social, como estabelecidos em lei federal, não poderá contratar com o Poder
Público Municipal, nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
Seção IV
Das Certidões
Art. 100. O Poder Executivo e Legislativo Municipal, são obrigados a fornecer a qualquer
interessado, no prazo máximo de quinze dias, certidões dos atos, contratos e decisão, desde que
requeridas para fins de direito determinado, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que
negar, ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverão atender as requisições judiciais, se outro
não for fixado pelo Juiz.
Parágrafo único. As certidões relativas ao Poder Executivo serão fornecidas pelo Secretário, ou
Diretor da Administração do Município, exceto as declaratórias de efetivo exercício do Prefeito, que serão
fornecidas pelo Presidente da Câmara.
CAPÍTULO II
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
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Art. 101. É de responsabilidade do Município, mediante licitação e de conformidade com interesses
e as necessidades da população, prestar serviços, diretamente, ou sob regime de concessão ou permissão,
bem como realizar obras públicas, podendo contrata-las com particulares, através de processo licitatório.
Art. 102. Nenhuma obra pública, salvo os casos de extrema urgência, devidamente justificados, será
realizada sem que conste:
I – o respectivo projeto;
II – o orçamento do seu custo;
III – a indicação dos recursos financeiros, para o atendimento da respectiva despesa;
IV– a viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade, para o interesse público;
V – os prazos para o seu início e término.
Art. 103. A concessão ou permissão de serviço público somente, será efetivada com autorização da
Câmara Municipal e mediante contrato, precedido de licitação.
§ 1º Serão nulas de pleno direito as concessões e as permissões, bem como qualquer autorização,
para exploração de serviço público, feitas em desacordo com o estabelecido neste artigo.
§ 2º Os serviços concedidos, ou permitidos ficarão sempre sujeitos a regulamentação e a fiscalização
da Administração Municipal, cabendo ao Prefeito aprovar as tarifas respectivas.
§ 3º. O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos, ou concedidos, desde
que executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem
insuficientes para o atendimento dos usuários.
§ 3º O Município poderá retomar os serviços permitidos ou concedidos, quando executados em
desconformidade com o contrato ou a legislação aplicável, bem como aqueles que se revelarem
insuficientes para o atendimento dos usuários. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
§ 4º As concorrências para a concessão de serviço público deverão ser precedidas de ampla
publicidade, em jornais e rádios locais, inclusive, em órgãos da imprensa da capital do Estado, mediante
edital ou comunicado resumido.
Art. 104. Os usuários estarão representados nas entidades prestadoras de serviço público na forma,
que dispuser a legislação municipal, assegurando-se sua participação em decisões relativas a:
I – planos e programas de expansão dos serviços;
II – revisão da base de cálculo dos custos operacionais;
III – política tarifária;
IV– nível de atendimento da população em termos de qualidade e quantidade;
V – mecanismos para a formulação de pedidos e reclamações dos usuários, inclusive, para apuração
de danos, causados a terceiros.
Art. 105. Nos contratos de concessão ou permissão de serviços públicos serão obedecidos, entre
outros:
I – os direitos dos usuários, inclusive, as hipóteses de gratuidade;
II – as regras para a remuneração do capital e para garantir o equilíbrio econômico e financeiro do
contrato;
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III – as normas que possam comprovar a eficiência no atendimento do interesse público, bem como
permitir a fiscalização pelo Município, de modo a manter o serviço contínuo, adequado e acessível;
IV – as condições de prorrogação, caducidade, rescisão e reversão da concessão ou permissão.
Art. 106. As licitações para a concessão, ou a permissão de serviços públicos deverão ser precedidas
de ampla publicidade, inclusive, em jornais de circulação estadual, mediante edital ou comunicação
resumida.
Art. 107. As tarifas dos serviços públicos, prestados diretamente pelo Município, ou por órgãos de
sua Administração descentralizada, serão fixadas pelo Prefeito Municipal, cabendo à Câmara definir os
serviços, que serão remunerados, pelo custo, acima do custo e abaixo do custo, tendo em vista seu
interesse econômico e social.
Art. 108. O Município poderá consorciar-se com outros Municípios para a realização de obras, ou
prestação de serviços públicos de interesse comum, desde que autorizado por lei.
Art. 109. Ao Município é facultado conveniar com a União, ou com o Estado, a prestação de serviços
públicos de sua competência privativa, quando lhe faltarem recursos técnicos, ou financeiros para
execução do serviço em padrões adequados, ou quando houver interesse mútuo para a celebração do
mesmo.
Art. 110. A criação pelo Município de entidade da Administração indireta para execução de obras
ou serviços públicos, só será permitida caso a entidade possa assegurar sua auto- sustentação financeira.
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 8, de 11.09.2006)
Art. 111. Os órgãos coligados das entidades de Administração indireta do Município terão a
participação obrigatória de um representante de seus servidores, eleito por estes, mediante voto direto
e secreto, conforme regulamentação a ser expedida por ato do Prefeito Municipal.
CAPÍTULO I V
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 112. Cabe ao Prefeito a administração dos bens Municipais, respeitada a competência da
Câmara, quanto àqueles utilizados em seus serviços.
Art. 113. Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva,
numerando-se os móveis, segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficarão sob
responsabilidade do Chefe da Secretaria, ou Diretoria a que forem distribuídos.
Art. 114. A alienação de bens municipais, subordinada a existência de interesse público,
devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá a seguinte norma:
Art. 114. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá aos preceitos constitucionais e
às normas legais aplicáveis ao tema. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
I – no caso de venda de bens móveis e imóveis dependerá de autorização legislativa e concorrência
pública, dispensada esta, no caso de doação e permuta.
Art. 115. A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e
autorização legislativa.
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Art. 116. É proibida a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos parques, praças,
jardins ou largos públicos, salvo pequenos espaços destinados a venda de jornais e revistas ou
refrigerantes.
Art. 117. Poderão ser cedidos a particulares, para serviços que não haja prejuízos para os trabalhos
do Município e o interessado recolha, previamente, a remuneração arbitrada e assine termo de
responsabilidade pela conservação e devolução dos bens cedidos.
Art. 117. Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas e operadores da
Prefeitura, desde que não haja prejuízos para os trabalhos do município e o interessado recolha os valores
arbitrados e assine termo de responsabilidade pela conservação e devolução dos bens cedidos. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º As viaturas do Poder Público Municipal, somente serão utilizadas para fins de interesse do
Município.
§ 2º No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, da promulgação desta lei, o Chefe do Poder Executivo
regulamentará o uso das viaturas do Município, através de lei.
§ 3º Os bens de propriedade do Município, somente poderão ser demolidos, mudados de local,
sofrer alteração de sua arquitetura, ou finalidade, mediante prévia autorização legislativa.
Art. 118. A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como mercado,
matadouros, estações, recintos de espetáculos e campos de esporte, serão feitas na forma da lei e
regulamentos respectivos.
CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Art. 119. A investidura em cargo ou emprego público, depende sempre de aprovação prévia em
concurso público de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em
lei, de livre nomeação e exoneração.
Parágrafo único. O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável por uma vez,
por igual período.
Art. 119. A investidura em cargo ou emprego público depende sempre de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão,
declarado em lei de livre nomeação e exoneração. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
Parágrafo único. O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 119-A. É vedado o provimento, a investidura e o exercício em cargo de secretário municipal,
cargo em comissão ou em função de confiança dos poderes Executivo e Legislativo aos brasileiros que
estejam em situação de inelegibilidade, ressalvadas as incompatibilidades específicas de cargos políticos
eletivos, a condição de inalistável e a de militar. (Incluída pela Emenda à Lei Orgânica nº 15, de 19.03.2013)
Art. 119-A. É vedado o provimento, a investidura e o exercício em cargo de secretário municipal,
cargo em comissão ou em função de confiança dos poderes Executivo e Legislativo aos: (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica n.º 21, de 13.05.2019)
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I – brasileiros que estejam em situação de inelegibilidade, ressalvadas as incompatibilidades
específicas de cargos políticos eletivos, a condição de inalistável e a de militar; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica n.º 21, de 13.05.2019)
II – aos condenados definitivamente pela prática de delitos contra a mulher, nos termos da Lei
Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 e dos arts. 129, §2º, VI e 213 a 18-C do Código Penal, desde o
trânsito em julgado da decisão condenatória até sua efetiva reabilitação. (Incluído pela Emenda à Lei
Orgânica n.º 21, de 13.05.2019)
Art. 119–B. É vedado ao Prefeito e ao Presidente da Câmara Municipal contratar servidor público
ou nomear auxiliares diretos que tenham parentesco consigo, consanguíneo ou afim, até o terceiro grau,
inclusive. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º A restrição prevista caput não se aplica aos casos de provimento do servidor por aprovação em
concurso público ou nomeação de agentes políticos, desde que fundamentada essencialmente nas
qualificações técnicas do agente nomeado e não na sua condição de parente do chefe do poder
nomeante.
§ 2º Considera-se qualificação técnica:
I - certificação em nível técnico ou superior; ou
II - experiência prática de, no mínimo, três anos na área de atuação da função a ser exercida.
Art. 120. Será convocado para assumir cargo, ou emprego, aquele que for aprovado em concurso
público de provas, ou de provas e títulos, com prioridade, durante o prazo previsto no edital de
convocação, sobre novos concursados, na carreira.
Art. 121. São estáveis, após 2 (dois) anos de efetivo exercício, os nomeados em virtude de concurso
público.
§ 1º. O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial, transitada em
julgado, ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada, ampla defesa.
§ 2º. Invalidada, por sentença judicial, a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o
eventual ocupante de vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitando em
outro cargo ou posto em disponibilidade.
§ 3º. Extinto o cargo, ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade
remunerada até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Art. 121. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de
26.09.2007)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
11, de 26.09.2007)
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 11, de 26.09.2007)
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
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§ 2º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
11, de 26.09.2007)
Art. 122. A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração
dos servidores públicos da administração direta, ou indireta, observando, como limite máximo, os valores
percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito
Art. 122. A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes do Município, dos
detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer
outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, aplicando-se como limite, no Município, o subsídio do Prefeito. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 123. A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de vencimentos entre
cargos de atribuições iguais, ou assemelhados do mesmo poder, ou entre servidores dos poderes
executivo e legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas a natureza, ou ao local
de trabalho.
Art. 123. A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema
remuneratório observará: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada
carreira; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
II – os requisitos para a investidura; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
III – as peculiaridades dos cargos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
§ 1º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
§ 2º O Prefeito, os Vereadores, o detentor de mandato eletivo e os Secretários Municipais serão
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI, da Constituição Federal. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
§ 3º Os Poderes Executivo e Legislativo publicarão anualmente os valores do subsídio e da
remuneração dos cargos e empregos públicos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de
26.09.2007)
§ 4º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos
do § 2º, deste artigo. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
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Art. 124. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários:
Art. 124. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI do art. 37 da
Constituição Federal e no art. 122 desta Lei Orgânica:
I – a de dois cargos de professor;
II – a de um cargo de professor, com outro técnico ou científico;
III – a de dois cargos privativos de médico.
Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange, empresas
públicas, sociedade de economia mista e fundações, mantidas pelo poder público.
III – a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
24, de 17.03.2022)
Art. 125. Os cargos públicos serão criados por lei, que fixar sua denominação, padrão de
vencimentos, condições de provimento e indicar os recursos pelos quais serão pagos seus ocupantes.
§ 1º A gratificação do Servidor Público Municipal, a qualquer título, não poderá ultrapassar, a 50%
(cinqüenta por cento), do vencimento base.
§ 2º. A criação e extinção dos cargos da Câmara, bem como a fixação e alteração de seus
vencimentos, dependerão de projeto de resolução de iniciativa da Mesa.
§ 2º A criação e a extinção dos cargos da Câmara, bem comoa fixação e a alteração de seus
vencimentos dependerão de projeto de lei, ambos por iniciativa da Mesa. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 126. Aplicam-se aos servidores municipais, no que couber, o disposto nos artigos 26 e 30 da
Constituição do Estado de Santa Catarina.
TÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
Art. 127. São tributos municipais, os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria decorrente
de obras públicas, instituídas por lei municipal, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição
Federal e nas normas gerais do direito tributário.
Art. 128. Compete ao Município instituir impostos sobre:
I – propriedade predial e territorial urbana;
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II – transmissão inter-vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua
aquisição;
III – vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel; (Revogado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
IV – serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado, definidos na lei
complementar, previsto no art. 156, IV, da Constituição Federal e excluídas de sua incidência as
exportações de serviços para o exterior.
IV – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, da Constituição Federal,
definidos em lei complementar.
§ 1º O imposto previsto no inciso no inciso I, poderá ser progressivo, nos termos da lei Municipal,
de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
§ 2º O imposto previsto no inciso II, não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados
ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrentes de fusão, incorporação, cisão, ou extinção da pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a
atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens, ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 3º A lei que instituir tributo municipal observará, no que couber, as limitações do poder de
tributar, estabelecidas, nos artigos 150 e 152 da Constituição Federal.
Art. 129. As taxas serão instituídas em razão do exercício do Poder de Polícia ou pela utilização
efetiva, ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte, ou postos à
disposição pelo Município.
Art. 130. A contribuição de melhoria poderá ser instituída e cobrada em decorrência de obras
públicas, nos termos e limites definidos em lei complementar a que se refere o art. 146 da Constituição
Federal.
Art. 131. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração municipal, especialmente, para
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei,
o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Parágrafo único. As taxas não poderão ter base de cálculo próprio de impostos.
Art. 132. O Município poderá instituir contribuições, cobradas de seus servidores, para o custeio,
em benefício destes, do sistema de previdência e assistência social, que criar a administrar.
Art. 132. O Município poderá instituir, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio
de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão
ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de
aposentadoria e de pensões. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
CAPÍTULO II
DA RECEITA E DA DESPESA
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Art. 133. A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da participação
em impostos da União e do Estado, dos recursos resultantes do Fundo de Participação dos Municípios e
da utilização de seus bens, serviços, atividades e de outros ingressos.
Art. 134. Pertencem ao Município:
I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre rendas e proventos de qualquer natureza,
incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelo Município, suas autarquias e
fundações por ele mantidas;
II– cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade
territorial rural, relativamente aos imóveis situados no Município;
II - 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade
territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a
que se refere o art. 153, § 4º, III, da Constituição Federal; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
24, de 17.03.2022)
III – setenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre operações de crédito,
câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, incidente sobre o ouro, observado o
disposto no art. 153, § 5º, da Constituição Federal;
IV – cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de
veículos automotores licenciados no território municipal;
V – vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal de comunicação.
Art. 135. A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades
municipais, será feita pelo Prefeito, mediante edição de decreto.
Parágrafo único. A tarifa dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo reajustáveis,
quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 136. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo, lançado pelo
Município, sem prévia notificação.
§ 1º Considera-se notificação a entrega do aviso de lançamento no domicílio fiscal do contribuinte,
nos termos da lei complementar prevista no art. 146 da Constituição Federal.
I – quando o contribuinte residir fora do domicílio fiscal, o mesmo será notificado através de aviso
postal registrado.
§ 2º Do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito, assegurado, para sua interposição o prazo
de 15 (quinze) dias, contados da notificação.
Art. 137. A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na Constituição Federal e as
normas de direito financeiro.
Art. 138. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita, sem que exista recurso disponível e crédito
votado pela Câmara Municipal, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.
Art. 139. Nenhuma lei que crie, ou aumente a despesa será executada sem, que dela conste a
indicação do recurso, para atendimento do correspondente encargo.
Art. 140. A disponibilidade de caixa do Município, de suas autarquias, fundações e das empresas por
ele controladas, serão depositadas em instituições financeiras oficiais, salvo os casos previstos em lei.
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CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO
Art. 141. A elaboração e a execução da lei orçamentária anual e do plano plurianual, obedecerão as
regras estabelecidas na Constituição Federal, na Constituição do Estado, nas normas de Direito Financeiro
e Orçamentário.
Parágrafo único. O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
Art. 142. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual e ao orçamento anual, bem como os
créditos adicionais serão apreciados pela Comissão Permanente de Orçamento e Finanças à qual caberá:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas, anualmente, pelo Prefeito
Municipal;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas de investimentos e exercer o
acompanhamento e fiscalização orçamentária, sem prejuízo de atuação das demais Comissões da Câmara.
§ 1º As emendas serão apresentadas na Comissão, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas na
forma regimental.
§ 2º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual, ou aos projetos que o modifiquem, somente
podem ser aprovados caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de despesa, excluídas as
que incidem sobre:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
a) dotação para pessoal e seus encargos;
b) serviço de dívida.
II - sejam relacionados:
a) com a correção de erros ou omissão; ou
b) com dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 3º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Art. 143. A lei compreenderá:
I – o orçamento fiscal, referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta;
II – o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta e indireta, bem como os fundos instituídos pelo Pode Público.
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Art. 144. O Prefeito enviará à Câmara, no prazo consignado na lei complementar federal, a proposta
de orçamento anual do Município para o exercício seguinte.
§ 1º O não cumprimento do disposto no caput deste artigo implicará a elaboração pela Câmara,
independentemente, do envio da proposta, da competente Lei de meios, tomando por base a lei
orçamentária em vigor.
§ 2º O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara, para propor a modificação do projeto de lei
orçamentária, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar.
Art. 144-A. O Projeto do Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei
Orçamentária Anual – LOA, serão encaminhados pelo Poder Executivo à Câmara Municipal, obedecendo
aos seguintes prazos:
I – o Plano Plurianual, até 31 de julho de cada exercício;
II – a Lei de Diretrizes Orçamentárias, até 15 de setembro de cada ano;
III– a Lei Orçamentária Anual até o dia 30 de outubro de cada Exercício.
§ 1º. A Câmara Municipal apreciará e devolverá ao Poder Executivo, os projetos definidos no artigo
anterior nos seguintes prazos:
I – o Plano Plurianual, até 31 de agosto;
II - a Lei de Diretrizes Orçamentárias, até o dia 15 de outubro;
III – a Lei Orçamentária Anual, até o dia 31 de dezembro.
§ 2º. Vencido qualquer dos prazos estabelecidos no parágrafo anterior, sem apreciação do projeto,
a Câmara passará a realizar sessões diárias até concluir a votação da matéria em discussão, sobrestando
todos os demais projetos em tramitação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 5, de 02.08.2001)
144-A. Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, da
Constituição Federal, serão obedecidas as seguintes normas: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 24, de 17.03.2022)
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato de Prefeito subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
III - o projeto de lei orçamentária do Município será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Parágrafo único. Vencido qualquer dos prazos sem apreciação do projeto, a Câmara passará a
realizar sessões diárias até concluir a votação da matéria em discussão, sobrestados todos os demais
projetos em tramitação, na forma regimental. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
Art. 145. A Câmara não enviando, no prazo consignado na lei complementar federal, o projeto de
lei orçamentária à sanção, será promulgada como lei, pelo Prefeito, o projeto originário do Executivo.
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
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Art. 146. Rejeitado pela Câmara o projeto de lei Orçamentária anual, prevalecerá, para o ano
seguinte, o orçamento do exercício em curso, aplicando-se-lhe a atualização dos valores.
Art. 147. Aplicam-se ao projeto de lei orçamentária, no que não contrariarem o disposto neste
Capítulo, as regras do processo legislativo.
Art. 148. O orçamento será uno, incorporando-se, obrigatoriamente, na receita, todos os tributos,
rendas e suprimentos de fundos, e incluindo-se, discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias
ao custeio de todos os serviços municipais.
Art. 149. O orçamento não conterá dispositivos estranhos à previsão da receita, nem à fixação da
despesa anteriormente autorizada. Não se incluem nesta proibição a:
I – autorização para abertura de créditos suplementares;
II – contratação de operação de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Art. 150. São vedados:
I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais;
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas, mediante créditos suplementares, ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pela Câmara por maioria absoluta;
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas:
a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159 da
Constituição Federal;
b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, da Constituição Federal;
c) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art.
165, § 8º, bem como o disposto no § 4º do art. 167, ambos da Constituição Federal.(Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022.)
V – a abertura de crédito suplementar, ou especial sem prévia autorização legislativa e sem
indicação dos recursos correspondentes;
VI – a transposição, o remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de
programação, para outra ou de uma categoria de programação, para outra ou de um órgão para outro,
sem prévia autorização legislativa;
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII – a utilização, sem autorização legislativa especifica, de recursos dos orçamentos fiscais e da
seguridade social para suprir necessidade, ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive,
dos mencionados no artigo 143, III, desta Lei Orgânica;
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
X - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40 da Constituição Federal,
a utilização de recursos de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes dos
fundos previstos no art. 249 da Constituição Federal, para a realização de despesas distintas do
pagamento dos benefícios previdenciários do respectivo fundo vinculado àquele regime e das despesas
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necessárias à sua organização e ao seu funcionamento; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24,
de 17.03.2022)
XI - a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a
vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação
orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subseqüente.
Art. 151. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos
suplementares e especiais, destinados à Câmara Municipal, ser-lhe-ão entregues até o dia 20(vinte) de
cada mês.
Art. 151-A. É obrigatória a execução orçamentária e financeira da programação incluída por
emendas individuais ou de bancada dos membros do Poder Legislativo municipal na lei orçamentária
anual. emendas apresentadas, independentemente da autoria. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica de
n.º 20 de 04 de novembro de 2019.)
§ 1º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, sendo a
metade deste percentual destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda à Lei
Orgânica de n.º 20 de 04 de novembro de 2019.)
§ 2º As emendas de bancada ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1% (um
inteiro por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, sendo a metade deste
percentual destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica de n.º 20
de 04 de novembro de 2019.)
§ 3º Para definição do conceito de bancada, será utilizada a unidade partidária, sendo o percentual
dividido de acordo com o número de parlamentares componentes de cada partido. (Incluído pela Emenda
à Lei Orgânica de n.º 20 de 04 de novembro de 2019.)
§ 4º As programações orçamentárias previstas no caput deste artigo não serão de execução
obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem estritamente técnica. (Incluído pela Emenda à Lei
Orgânica de n.º 20 de 04 de novembro de 2019.)
§ 5º Para fins de cumprimento do disposto nos §§ 1º a 4º deste artigo, os órgãos de execução
deverão observar, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias, cronograma para análise e verificação
de eventuais impedimentos das programações e demais procedimentos necessários à viabilização da
execução dos respectivos montantes. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica de n.º 20 de 04 de novembro
de 2019.)
§ 6º Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não
cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, os montantes
previstos nos §§ 1º e 2º deste artigo poderão ser reduzidos em até a mesma proporção da limitação
incidente sobre o conjunto das demais despesas discricionárias. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica de
n.º 20 de 04 de novembro de 2019.)
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§ 7º Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que observe
critérios objetivos e imparciais e que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria. (Incluído pela Emenda à Lei Orgânica de n.º 20 de 04 de novembro de
2019.)
Art. 152. A despesa com pessoal ativo e inativo do Município, não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar federal.
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem, ou aumento de remuneração, a criação de
cargos ou alterações de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos
órgãos e entidades da administração direta ou indireta, só poderão ser feitas se houver prévia dotação
orçamentária suficiente para atender as projeções de despesas de pessoal e aos acréscimos dela
decorrentes.
Art. 152. A despesa com pessoal ativo, inativos e pensionistas do Município não pode exceder os
limites estabelecidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022.)
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação
de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022.)
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022.)
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas
públicas e as sociedades de economia mista. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022.)
CAPÍTULO IV
DA GESTÃO DE TESOURARIA
Art. 153. As receitas e as despesas orçamentárias serão movimentadas através de caixa único,
regularmente instituído.
Parágrafo único. A Câmara Municipal terá sua própria tesouraria, por onde movimentará os recursos
que lhe forem liberados e os provenientes de aplicações financeiras.
Art. 154. As disponibilidades de caixa do Município, da Câmara Municipal, das entidades de
Administração direta ou indireta, inclusive, os fundos especiais e as fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público Municipal, serão depositadas em instituições financeiras oficiais.
Parágrafo único. As arrecadações das receitas próprias do Município e de suas entidades de
Administração indireta poderão ser feitas, através da rede bancária privada, mediante convênio.
CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL
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Art. 155. A contabilidade do Município obedecerá, na organização do seu sistema administrativo e
informativo e nos seus procedimentos, aos princípios fundamentais de contabilidade e as normas
estabelecidas na legislação pertinente.
Art. 156. A Câmara Municipal terá a sua própria contabilidade, devendo encaminhar as suas
demonstrações até o dia 15 (quinze) de cada mês, para fins de incorporação à contabilidade central do
Município.
Art. 157. O tesoureiro do Município, ou servidor que exerça a função, fica obrigado à apresentação
do boletim diário de tesouraria, que será afixado em local próprio na sede da Prefeitura e na Câmara
Municipal.
CAPÍTULO VI
DA PRESTAÇÃO E CONTROLE DAS CONTAS
Art. 158. São sujeitos à tomada, ou a prestação de contas os agentes da Administração municipal
responsáveis por bens e valores pertencentes ao Município.
Art. 158. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Município responda,
ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 159. Os Poderes Executivos e Legislativo, manterão de forma integrada, um sistema de controle
interno, apoiado nas informações contábeis, com o objetivo de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e a execução dos programas do
Governo Municipal;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e a eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nas entidades da Administração Municipal, bem como da aplicação
de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle dos empréstimos e dos financiamentos, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres do Município.
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÓMICA E SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 160. O Município, dentro de sua competência, organizará a ordem econômica e social,
conciliando a liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade.
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Art.161. A intervenção do Município, no domínio econômico, terá por objetivo estimular e orientar
a produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedade sociais.
Art. 162. O trabalho é obrigação social, garantindo a todos o direito ao emprego e a justa
remuneração, que proporcione existência digna na família e na sociedade.
Art. 163. O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, objetivando
proporciona-lhes, entre outros benefícios, meios de produção e de trabalho, crédito fácil e preço justo,
saúde e bem-estar social.
Parágrafo único. São isentas de imposto as respectivas cooperativas, sem fins lucrativos.
Parágrafo único. Lei regulará as hipóteses e estabelecerá os requisitos para a isenção de tributos
municipais relativos às cooperativas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 164. Aplica-se ao Município, o disposto nos artigos 171, § 2º e 175, parágrafo único, da
Constituição Federal.
Art. 164. Aplica-se ao Município o disposto no artigo 175, parágrafo único, da Constituição Federal.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 165.O Município promoverá e incentivará o turismo, como fator de desenvolvimento social e
econômico.
Art. 166. O Município dispensará à microempresa e à empresa de pequeno porte, assim definidas
em lei federal, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas
obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação, ou redução
destas, por meio de lei.
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL E DA SAÚDE
Art. 167. O Município, dentro de sua competência, regulará o serviço social, favorecendo e
coordenando as iniciativas particulares que visem a este objetivo.
§ 1º Caberá ao Município, promover e executar as obras, que por sua natureza e extensão, não
possam ser atendidas pelas instituições de caráter privado.
§ 2º O plano de assistência social do Município, nos termos que a lei estabelecer, terá por objetivo
a correção do desequilíbrio do sistema social, visando a um desenvolvimento social harmônico, consoante
previsto no art. 203 da Constituição Federal.
Art. 168. Compete ao Município suplementar, se for o caso, os planos de previdência social,
estabelecidos na lei federal.
Art. 168. Compete ao Município suplementar, se for o caso, os planos de assistência social
estabelecidos em lei federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 26.09.2007)
Art. 169. A saúde direito de todos os munícipes e dever do Poder Público, assegurado, mediante
políticas sociais e econômicas, que visem à eliminação do risco de doenças e outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações, para a sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 170. Para atingir os objetivos estabelecidos no artigo anterior, o Município promoverá por todos
os meios ao seu alcance:
I– condições dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentação, educação, transporte e lazer;
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II – respeito ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;
III – acesso universal e igualitário de todos os habitantes do Município as ações e serviços de
promoção, proteção e recuperação da saúde, sem qualquer discriminação.
III – acesso às ações e aos serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde para todos os
habitantes do Município, sem qualquer tipo de discriminação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 24, de 17.03.2022)
Art. 171. As ações de saúde são de relevância pública, devendo sua execução ser feita,
preferencialmente através de serviços de terceiros.
Parágrafo único. É vedado ao Município cobrar do usuário pela prestação de serviços de assistência
à saúde, mantidos pelo Poder Público, ou contratados com terceiros.
Art. 172. São atribuições do Município, no âmbito do Sistema Único de Saúde:
I – planejar, organizar, gerir, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde;
II – planejar, programar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação com
a sua direção estadual;
III – gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;
IV – executar serviços de:
a) vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) alimentação e nutrição.
V – planejar e executar a política de saneamento básico em articulação com o Estado e a União;
VI – executar a política de insumos e equipamentos, para a saúde;
VII – fiscalizar as agressões ao meio ambiente, que tenham repercussão sobre a saúde humana e
atuar, junto aos órgãos estaduais e federais competentes, para controlá-las;
VIII – formar consórcios intermunicipais de saúde;
IX – gerir laboratórios públicos de saúde;
X – avaliar e controlar a execução de convênios e contratos, elaborados pelo Município, com
entidades privadas prestadoras de serviços de saúde;
XI – autorizar a instalação de serviços privados de saúde e fiscalizar-lhes o funcionamento.
Art. 173. As ações e os serviços de saúde, realizados no Município integram uma rede regionalizada
e hierarquizada, constituindo o Sistema Único da Saúde no âmbito do Município, organizado de acordo
com as seguintes diretrizes:
I – comando único exercido pela Secretaria Municipal de Saúde;
II – integração na prestação das ações e serviços de saúde;
III – participação em nível de decisão de entidades representativas dos usuários, dos trabalhadores
de saúde e dos representantes governamentais na formulação, gestão e controle da política municipal
das ações de saúde, através de Conselho Municipal de caráter deliberativo e paritário.
Art. 174. O Prefeito deverá convocar semestralmente o Conselho Municipal de saúde, para avaliar
a situação do Município, com ampla participação da sociedade, e fixar as diretrizes gerais da política de
saúde do Município.
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Art. 175. A lei disporá sobre a organização e o funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, que
terá as seguintes atribuições:
I – formular a política municipal de saúde, a partir das diretrizes emanadas da Conferência Municipal
de Saúde;
II – planejar e fiscalizar a distribuição de recursos destinados à saúde;
III – aprovar a instalação e o funcionamento de novos serviços públicos, ou privados de saúde,
atendidas as diretrizes do plano municipal de saúde.
Art. 176. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de
Saúde, mediante contrato de direito público, ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e
as sem fins lucrativos.
Art. 177. O Sistema Único de Saúde no âmbito do Município será financiado com recursos do
orçamento Municipal, do Estado, da União e da seguridade social, além de outras fontes.
§ 1º Os recursos destinados às ações e aos serviços de saúde no Município, constituirão o Fundo
Municipal de Saúde, conforme dispuser a lei.
§ 2º. O montante das despesas de saúde não será inferior a 5% das despesas globais do orçamento
anual do Município.
§ 2º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá os
percentuais mínimos que serão aplicados em ações e serviços públicos de saúde, na forma do art. 198, §§
2º e 3º, da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 3º Vedada a destinação de recursos públicos, para auxílios ou subvenções as instituições privadas,
com fins lucrativos.
Art. 178. Os recursos destinados à saúde, pelo Município serão aplicados preferencialmente, na
medicina preventiva, dando-se prioridade absoluta ao programa materno infantil e ao saneamento
básico.
CAPÍTULO III
DA CULTURA, DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
Art. 179. O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura
em geral, observando o disposto na Constituição Federal.
Art. 180. A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para o Município.
Art. 181. Ao Município cumpre proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis, os sítios arqueológicos, os rios e
fontes, em articulação com o Governo Federal e Estadual.
Art. 182. O dever do Município com a educação será efetivado, mediante a garantia de:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive, para os que a ele não tiverem acesso na
idade própria;
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
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II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 24, de 17.03.2022)
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na
rede regular de ensino;
III – atendimento educacional especializado a pessoas com deficiência, preferencialmente, na rede
regular de ensino; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
IV – atendimento em creche e pré-escola, da criança de zero a seis anos de idade;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno, regular ou supletivo, destinado àqueles que não tiveram acesso na
idade própria, erradicando assim o analfabetismo;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
VII – atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Município, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais, ou representantes, pela freqüência à escola.
Art. 183. O sistema de ensino municipal assegurará aos alunos necessitados condições de eficiência
escolar.
Art. 184. O ensino oficial do Município será gratuito em todos os seus níveis e atuará,
prioritariamente, no ensino fundamental e pré-escolar.
Art. 184. O ensino oficial do Município será gratuito em todos os seus níveis e atuará,
prioritariamente, na educação infantil, em creche e pré-escola, e no ensino fundamental. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituíra disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa.
§ 3º O Município orientará e estimulará, por todos os meios, a educação física que será obrigatória
nos estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares, que recebam auxílio do Município.
Art. 185. O ensino é livre à iniciativa privada, atendida as seguintes condições:
I – cumprimento das normas gerais de educação nacional;
II – autorização e avaliação de qualidade, pelos órgãos competentes.
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Art. 186. Os recursos do Município serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos às
escolas comunitárias confessionais, ou filantrópicas, definidas em lei Federal que:
I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;
II – assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica confessional
ou ao Município no caso de encerramento de suas atividades.
Art. 187. O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações beneficentes, culturais
e amadoristas, nos termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais terão prioridades no uso de
estádios, quadras de esportes, campos e instalações de propriedade do Município.
Parágrafo único. Aplica-se ao Município, no que couber, o disposto no artigo 217, da Constituição
Federal.
Art. 188. O Município manterá o professorado municipal em nível econômico, cultural, pedagógico,
social e moral a altura de suas funções.
Art. 189. A lei regulará a composição, o funcionamento e as atribuições do Conselho Municipal de
Educação e o do Conselho Municipal de Cultura.
Art. 190. O Município aplicará, anualmente, nunca menos de 25% (vinte e cinco por cento), no
mínimo, da receita resultante de impostos, e compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental.
Art. 191. É da competência comum da União, do Estado, e do Município, proporcionar os meios de
acesso à cultura, à educação, ao desporto amador e à ciência.
Parágrafo único. O sistema de ensino municipal será organizado em regime de colaboração com a
União e o Estado.
Art. 192. Ficam isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano, os imóveis tombados
pelo Município em razão de suas características históricas, culturais, paisagísticas e considerados de
reserva permanente, para proteção do meio ambiente.
Art. 192. Lei regulará as hipóteses e estabelecerá os requisitos para a isenção de pagamento do
imposto predial e territorial urbano relativo a imóveis tombados pelo Município em razão de suas
características históricas, culturais, paisagísticas, bem como àqueles considerados de reserva
permanente, para proteção do meio ambiente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de
17.03.2022)
Art. 193. O Município fomentará as práticas esportivas, especialmente nas escolas a ele
pertencentes, além de incentivar o desporto amador em todos os níveis.
§ 1º. O Município destinará um percentual que não será inferior a 1% das despesas globais do
orçamento anual, assim distribuindo:
I – 90% para a Fundação Municipal de Esportes;
II – 10% para as demais entidades esportivas.
Art. 193. O Município fomentará as práticas esportivas, especialmente nas escolas a ele
pertencentes, além de incentivar o desporto amador em todos os níveis. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Parágrafo único. Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
I – Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II – Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
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CAPÍTULO IV
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
Art. 194. O Município dispensará proteção especial ao casamento e assegurará condições morais,
físicas e sociais indispensáveis ao desenvolvimento, segurança e estabilidade da família.
§ 1º. Serão proporcionadas aos interessados, todas as facilidades para a celebração do casamento.
§ 2º. A lei disporá a assistência aos idosos, a maternidade e aos excepcionais, assegurada aos
maiores de sessenta e cinco anos a gratuidade dos transportes coletivos urbanos, por concessão do
Município.
§ 3º. Compete ao Município suplementar a legislação federal e a estadual dispondo sobre proteção
à infância, à juventude e às pessoas portadoras de deficiência, garantindo-lhes o acesso a logradouros
públicos, edifícios e veículos de transporte coletivo.
§ 4º. No âmbito de sua competência, lei municipal disporá sobre a adaptação dos logradouros e dos
edifícios de uso público, a fim de garantir o acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.
Art. 194. O Município dispensará proteção especial às famílias, nos termos da Constituição Federal
e das Leis da República. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º A Administração Pública Municipal poderá, nos termos da lei, apoiar a realização de cerimônias
coletivas de casamentos civis. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 2º A lei disporá sobre a assistência aos idosos, à maternidade e a pessoas com deficiência.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 3º Compete ao Município suplementar a legislação federal e a estadual, dispondo sobre proteção
à infância, à juventude e às pessoas com deficiência, garantindo-lhes o acesso a logradouros, edifícios e
demais espaços públicos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 4º No âmbito de sua competência, lei municipal disporá sobre a adaptação dos logradouros e dos
edifícios de uso público, a fim de garantir o acesso adequado às pessoas com deficiência. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 5º Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras as seguintes medidas:
I – amparo às famílias numerosas e sem recursos;
II – estímulo aos pais e as organizações sociais, para formação moral, cívica, física e intelectual da
juventude;
III – colaboração com as entidades assistências, que visem à proteção e educação da criança;
IV – amparo às pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua
dignidade e bem-estar e garantindo-lhe o direito a vida;
V – colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios para a solução do problema
dos menores desamparados, ou desajustados, através de processo adequado de permanente
recuperação.
Art. 195. O disposto neste capítulo, aplica-se no que couber, o previsto nos artigos 186, 187, 189 e
190, da Constituição do Estado de Santa Catarina.
Parágrafo único. Lei Municipal regulamentará, no prazo de 120 dias, da promulgação desta Lei
Orgânica, a gratuidade dos transportes coletivos municipais.
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CAPÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE
Art. 196. Todos têm direito ao meio ambiente, ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público Municipal e à coletividade, o dever
de defendê-lo e preservá-lo, para as presentes e futuras gerações.
§ 1º O Município, em articulação com a União e o Estado, observadas as disposições pertinentes do
art. 23, VI, da Constituição Federal, desenvolverá as ações necessárias, para o atendimento do previsto
neste capítulo.
§ 2º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das
espécies do ecossistema;
II – preserva a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades
dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III – definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização, que comprometa
a integridade dos atributos, que justifiquem sua proteção;
IV – exigir, na forma da lei, para a instalação de obra, ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;
V – controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias, que
comportem risco para vida, a qualidade de vida e o meio ambiente:
VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública, para
a preservação do meio ambiente;
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que, coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade;
VIII – O Poder Público estimulará a criação e manutenção de unidades privadas de conservação do
meio ambiente;
IX – estimular e contribuir para a recuperação da vegetação em áreas urbanas e rurais, com plantio
de árvores nativas;
X – incentivar e auxiliar, tecnicamente, as associações de proteção ao meio ambiente, constituídas
na forma da lei;
XI – instalar em cada escola da rede municipal um viveiro florestal;
XII – incentivar a instalação de depósito de lixo tóxico nas comunidades do interior do Município.
§ 3º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado,
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 4º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente, sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente, da obrigação de
reparar os danos causados.
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§ 5º O Poder Público Municipal estimulará a criação e manutenção de unidades privadas de
conservação do meio ambiente.
§ 6º São áreas de proteção e preservação permanente:
I – as nascentes, os mananciais e matas ciliares;
II – as áreas que abrigam exemplares raros da flora e da fauna;
III – as paisagens notáveis;
IV – as áreas estuarinas.
CAPÍTULO VI
DA POLÍTICA URBANA
Art. 197. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o plano de desenvolvimento das funções sociais
da cidade e do interior, e garantir o bem-estar social de seus habitantes.
§ 1º. O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento de expansão urbana, e será revisto a cada cinco anos.
§ 1º O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento de expansão urbana, e será revisto a cada dez anos. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social, quando atende as exigências fundamentais de
ordenação da cidade, expressa no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
Art. 198. O Município poderá, mediante lei específica, para área incluída no plano diretor, exigir,
nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subtilizado ou não utilizado, que
promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I – parcelamento ou edificação compulsória;
II – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressiva no tempo;
III – desapropriação, com o pagamento, mediante título da dívida pública de emissão, previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 199. Aquele que possuir como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados,
por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia, ou de sua família,
adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou a mulher,
ou a ambos, independentemente do estado civil, e não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de
uma vez.
CAPÍTULO VII
DA POLÍTICA AGRÍCOLA
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Art. 200. A política agrícola será planejada, executada e avaliada na forma, que dispuser o plano de
desenvolvimento rural, aprovado pela Câmara Municipal, com a participação efetiva das classes
produtoras, trabalhadores rurais, técnicos e profissionais da área, dos setores de comercialização,
armazenamento, transportes, entidades privadas e públicas, saúde, órgão de imprensa, levando em conta
o seguinte:
I – as condições de produção, comercialização e armazenagem, prestigiada a comercialização direta
entre produtor e consumidor;
II – a utilização e desenvolvimento da propriedade em todas as suas potencialidades;
III – a garantia de vias de acesso em boas condições de trafegabilidade, para escoamento da
produção;
IV – lazer, habitação, educação e saúde para o produtor rural e sua família;
V – a execução de programas de recuperação e conservação do solo e da água, reflorestamento
racional dos recursos naturais;
VI – o incentivo ao cooperativismo, ao associativismo e ao sindicalismo;
VII – prestação de serviços públicos e fornecimento de insumos a preços diferenciados, para a
pequena propriedade rural;
VIII – incentivo ao ensino, pesquisa, assistência técnica e extensão rural, em articulação com os
governos Estadual e Federal.
IX– a infra-estrutura física para atender as necessidades sociais e econômicas do setor rural;
X – o incentivo a instalação de agroindústrias;
XI – apoio à agropecuária, através da assistência agronômica e veterinária.
Art. 201. São isentos dos tributos municipais os veículos de tração animal, e os demais instrumentos,
para o trabalho do pequeno produtor rural, empregados nos serviços da própria lavoura, ou no transporte
de produtos.
Art. 201. Lei regulará as hipóteses e estabelecerá os requisitos para a isenção de tributos municipais
relativos a veículos de tração animal e demais instrumentos para o trabalho do pequeno produtor rural,
empregados nos serviços da própria lavoura ou no transporte de produtos. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 202. O Município destinará para a Secretaria Municipal da Agricultura, um percentual que não
será inferior a 5% das despesas globais do orçamento anual.
Parágrafo único. Do percentual acima previsto, será destinado 20% na pesquisa agropecuária.
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
TÍTULO VI
DA COLABORAÇÃO POPULAR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 203. Além da participação dos cidadãos, nos casos previstos nesta Lei Orgânica, será admitida
e estimulada a colaboração popular em todos os campos de atuação do Poder Público.
§ 1º O disposto neste Título tem fundamento nos artigos 5º, XVII e XVIII, 29, X e XI, 174, § 2º, 194,
VII, entre outros, da Constituição Federal.
Art. 204. O Município com a participação popular, estimulará a criação dos seguintes Conselhos
Municipais, entre outros:
I – meio ambiente;
II– de saúde;
III – de política agrícola;
IV - de desenvolvimento urbano;
V – de turismo;
VI – de promoção social;
VII – de cultura;
VIII – de educação;
IX – de defesa do consumidor;
X – de habitação.
CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
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§ 2º. O Poder Público incentivará a organização de associações, objetivos diversos dos previstos no
parágrafo anterior, sempre que o interesse social e da administração convergirem, para colaboração
comunitária e participação popular, na formulação e execução de políticas públicas.
Art. 205. A população do município poderá organizar-se em associações, observadas as disposições
da Constituição Federal, Estadual e desta Lei Orgânica, da legislação aplicável e de estatuto próprio
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 1º O estatuto fixará o objetivo da atividade associativa, e estabelecerá, entre outras, as seguintes
vedações: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
I - atividades político-partidárias; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
II - revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
III - discriminação a qualquer título. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
§ 2º Nos termos deste artigo, poderão ser criadas associações com os seguintes objetivos, entre
outros: (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
I – proteção e assistência às crianças, aos adolescentes, aos desempregados, às pessoas com
deficiência, aos pobres, aos idosos, à mulher e aos doentes; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 24, de 17.03.2022)
CAPÍTULO III
DAS COOPERATIVAS
Art. 206. Respeitado o disposto na Constituição Federal e do Estado, desta Lei orgânica e da
legislação aplicável, poderão ser criadas cooperativas, para o fomento de atividades, nos seguintes
setores:
I – agricultura, pecuária e pesca;
II – construção de moradias;
III – abastecimento urbano e rural;
IV – assistência judiciária;
V – crédito.
Parágrafo único. Aplica-se as cooperativas, no que couber, o previsto no § 2º do artigo anterior.
Art. 207. O Poder Público estabelecerá programas especiais de apoio à iniciativa popular, que
objetive implementar a organização da comunidade local, de acordo com as normas deste título.
Art. 208. O Governo Municipal incentivará a colaboração popular, para a organização de mutirões
de colheita, de roçado, de plantio, de construção e outros quando assim recomendar o interesse da
comunidade diretamente interessada.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 209. O Prefeito Municipal, o Presidente da Câmara e os Vereadores, prestarão, no ato de
promulgação da Lei Orgânica, o compromisso de mantê-la, defendê-la e cumpri-la.
Art. 210. Incumbe ao Município:
I – escutar, permanentemente, a opinião pública, para isso, sempre que o interesse público, não
acolher o contrário, os Poderes Executivo e Legislativo divulgarão, com a devida antecedência, os projetos
de lei para o recebimento de sugestões;
II – adotar medidas, para assegurar a celeridade na tramitação e solução dos expedientes
administrativos, punindo, disciplinarmente, nos termos da lei, os servidores faltosos;
III – facilitar, no interesse educacional do povo, a difusão de jornais e outras publicações periódicas,
assim como das transmissões pelo rádio e pela televisão.
Art. 211. Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade, ou anulação
dos atos lesivos ao patrimônio municipal.
Art. 212. O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer
natureza.
Art. 213. Os cemitérios, no Município, terão sempre caráter secular, e serão administrados pela
autoridade municipal, sendo permitido a todas as confissões religiosas praticar neles os seus ritos.
Parágrafo único. As associações religiosas e os particulares poderão, na forma da lei, manter
cemitérios próprios, fiscalizados porém, pelo Município.
Art. 214. Até a entrada em vigor da lei complementar federal, o projeto do plano plurianual, para
vigência até o final do mandato em curso do prefeito, e o projeto de lei orçamentária anual, serão
encaminhados à Câmara até 4 (quatro) meses antes do encerramento da sessão legislativa. (Revogado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 17.03.2022)
Art. 215. Toda e qualquer empresa, comercial, industrial ou de serviços, que estiver contribuindo
para a degradação do Rio Itajaí do Sul, terá o prazo de dois (dois) anos, a contar da promulgação desta Lei
Orgânica, para se adaptarem as normas técnicas, sob pena de encerramento de suas atividades, que não
cumprirem o disposto no artigo 196 desta Lei.
Art. 216. O disposto no artigo 78, e seu parágrafo único, deverá ser cumprido até 30 (trinta) dias
após a promulgação da presente Lei.
Art. 217. Os vencimentos, a remuneração, as vantagens e os adicionais que estejam sendo
percebidos em desacordo com a Lei Orgânica, serão imediatamente reduzidos aos limites dela
decorrentes, não se admitindo, neste caso, invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a
qualquer título.
Art. 218. Ficam revogadas as Leis Municipais que concedem isenções a qualquer título, em vigor na
data de promulgação desta Lei Orgânica, não se admitindo neste caso, invocação do direito adquirido.
Art. 219. O Poder Executivo fica obrigado a legalizar, atendidas suas finalidades, no prazo de 180
dias, a contar da data da promulgação desta Lei, as áreas verdes dos Loteamentos.
Art. 220. O Poder Executivo, deverá, no prazo de 120 dias, a contar da promulgação desta Lei,
adquirir área específica para destino do lixo coletado, atendida as normas da Organização Mundial de
Saúde.
Art. 221. As empresas comerciais ou prestadoras de serviços, que comercializem, ou possuam
máquinas de classificação de cebola, que estão instaladas no perímetro urbano da cidade, terão o prazo
de 2 (dois) anos, a contar da data da promulgação desta Lei, para relocarem suas instalações e atividades
em local próprio, determinado pelo Poder Executivo, através de Lei Municipal.
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Art. 222. Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos membros da Câmara Municipal.
É promulgada pela Mesa e entra em vigor na data de sua promulgação.
Art. 223. Revogam-se as disposições em contrário.
Ituporanga, 30 de março de 1990.
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