Lei Orgânica de Alegrete
Lei Orgânica de Alegrete
Lei Orgânica de Alegrete
LEI ORGÂNICA
DO MUNICÍPIO DE ALEGRETE
PREÂMBULO
TÍTULO I
LEI ORGÂNICA MUNICIPAL
CAPÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 2º A soberania popular será exercida por sufrágio universal e pelo voto secreto e
direto com igual valor para todos e, nos termos desta lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
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TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
II - pela administração própria, no que tange ao interesse local; (REDAÇÃO DADA PELA
EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
III - pela instituição, arrecadação e aplicação de seus tributos. (REDAÇÃO DADA PELA
EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
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Art. 8º O Município promoverá vida digna aos seus habitantes e será administrado
com base nos seguintes compromissos fundamentais:
15 DE DEZEMBRO DE 2014)
Art. 11. O Município pode celebrar convênios com a União, o Estado e outros
Municípios, para a execução de obras ou serviços públicos de interesse comum. (REDAÇÃO DADA
CAPITULO II
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
Disposições Gerais
§ 2° Os pontos correspondentes aos títulos não poderão somar mais de vinte e cinco
por cento do total dos pontos do concurso.
Art. 16. Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
Art. 19. Será publicado pelo Município, em observância aos princípios estabelecidos
no art. 13, além de outros atos, o seguinte:
IV - no primeiro dia útil dos meses de fevereiro e agosto, o quadro de pessoal dos
órgãos e entidades da administração relativa ao último dia do semestre civil anterior,
relacionando também o número de admitidos e excluídos no mesmo período, distribuídos por
faixa de remuneração, e quadro demonstrativo dos empregados contratados, bem como o
percentual global médio de comprometimento da arrecadação, com a folha de pagamento,
verificado no exercício imediatamente anterior;
V - o resumo dos contratos firmados pelo poder público municipal nos casos e
condições disciplinados em lei. (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15
DE DEZEMBRO DE 2014)
Art. 20. A publicação das leis e atos municipais far-se-á no órgão da imprensa oficial
e por fixação na sede da Prefeitura e da Câmara Municipal.
Art. 25. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização conforme o interesse público coletivo ou social, nas seguintes
condições:
I - a concessão de direito real de uso de bens dominiais para uso especial far-se-á
mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, e será sempre precedida de concorrência pública;
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II - a concessão de direito real de uso de bens de uso comum somente poderá ser
outorgada mediante lei e para finalidade de habitação e educação ou assistência social;
III - a permissão será feita por decreto;
IV - a autorização será feita, por decreto, pelo prazo máximo de noventa dias.
Art. 26. O Município poderá ceder a particulares, para serviços de caráter transitório,
máquinas e operadores do Município, desde que os serviços da municipalidade não sofram
prejuízos e o interessado recolha, previamente, a remuneração arbitrada e assine termo de
responsabilidade pela conservação e devolução dos bens cedidos.
Art. 27. A concessão administrativa dos bens municipais, de uso especial e dominiais
dependerá de lei e de licitação que se fará mediante contrato e por prazo determinado sob pena de
nulidade do ato.
casos previstos na Lei nº 8.666/93; (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014,
DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
Seção III
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Art. 29. As obras e serviços públicos municipais serão executadas pela Prefeitura
Municipal, direta ou por administração indireta, em conformidade com a legislação federal,
estadual e municipal.
Art. 30. Nenhuma obra pública e serviços do Município, salvo os casos de extrema
urgência, devidamente justificados, poderão ter seu início realizado sem que conste:
Art. 31. A concessão ou a permissão de serviço público somente será efetivada com
autorização da Câmara Municipal e mediante contrato precedido de licitação.
Art. 32. Os preços dos serviços públicos e de utilidade pública serão fixados pelo
Prefeito, nos termos da lei.
Art. 34. As entidades prestadoras de serviços públicos serão obrigadas, pelo menos
uma vez por ano, a dar ampla divulgação de suas atividades, informando, em especial, sobre
planos de expansão, aplicação de recursos financeiros e realização de programas de trabalho.
Art. 36. Nenhuma obra iniciada pelo Município que já tenha vinte e cinco por cento
de seu total em andamento poderá ser interrompida ou abandonada, em detrimento de outras
obras.
Seção IV
Dos Servidores Públicos Municipais
XI - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a
remuneração normal, e pagamento antecipado;
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XIV - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene
e segurança;
Art. 39. O regime jurídico dos servidores públicos do Município será estabelecido em
estatuto, através de lei complementar, observado os princípios e as normas da Constituição
Federal e desta Lei Orgânica.
Art. 42. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores
aos pagos pelo Poder Executivo.
§ 2º O índice de reajuste dos vencimentos dos servidores não poderá ser inferior ao
necessário para repor seu poder aquisitivo.
Art. 45. As obrigações pecuniárias dos órgãos da administração direta e indireta para
com os seus servidores nativos e inativos ou pensionistas, não cumpridas até o último dia do mês
da aquisição do direito, deverão ser liquidadas com valores atualizados pelos índices aplicados
para a realização geral da remuneração dos servidores públicos do Município.
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com
proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos
proporcionais há esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço;
data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também
estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria.
Parágrafo único. Fica assegurada a gratificação adicional aos professores que exerçam
suas atividades educacionais no atendimento aos deficientes, superdotados ou talentosos, devendo ser
incorporada aos vencimentos após percebida por cinco anos consecutivos ou dez intercalados.
Art. 49. Os professores que atuarem nas classes da unidocência, a partir da pré-escola,
terão uma gratificação equivalente a cinquenta por cento a mais do seu salário básico.
Art. 50. Decorridos trinta dias da data em que tiver sido protocolado o recebimento da
aposentadoria, o servidor público será considerado em licença especial, podendo afastar-se do
serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do indeferimento do pedido.
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Parágrafo único. No período da licença de que trata este artigo, o servidor terá direito
à totalidade da remuneração, computando-se o tempo como de efetivo exercício para todos os
efeitos legais.
§ 4° O valor da pensão por morte será rateado, na forma de lei previdenciária própria,
entre os dependentes do servidor falecido, extinguindo-se a cota individual de pensão com a
perda da qualidade de pensionista.
Art. 52. Ao servidor público, quando adotante, ficam estendidos os direitos que
assistem ao pai e à mãe naturais, na forma a ser regulada por lei.
Art. 54. Nenhum servidor poderá ser diretor ou integrar conselho de empresas
fornecedoras ou prestadoras de serviço ou que realizem qualquer modalidade de contrato com o
Município, sob pena de demissão do serviço público.
Art. 56. São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público só perdera o cargo:
I - Em virtude de sentença judicial transitado em julgado;
II - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
TITULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 57. O Poder Legislativo alegretense é exercido pela Câmara Municipal, composta de
15 (quinze) vereadores, eleitos na forma constitucional, para cada legislatura, entre cidadãos em
pleno exercício dos seus direitos políticos, pelo voto direto e secreto. (Redação dada pela
emenda à Lei Orgânica nº 11/2011). (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014,
DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. (REDAÇÃO DADA
PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
§ 1º As reuniões marcadas para estas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subsequente, quando recaírem em sábados, domingos e feriados.
Art. 59. No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincide com a do mandato
do Vereador, a Câmara Municipal reunir-se-á, no dia 1º de janeiro, para dar posse aos
Vereadores, ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, eleger sua Mesa e para indicarem as Lideranças de
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Bancada, entrando, após, em recesso. (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014,
DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
Art. 60. A Câmara Municipal, sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor
pessoalmente assuntos de interesse público recebê-lo-á em sessão previamente marcada.
Seção II
Das Atribuições da Câmara Municipal
Art. 62. Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas
as matérias de competência do Município, especialmente sobre:
no exercício do cargo, por mais de 15 (quinze) dias. (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI
III - julgar, anualmente, as contas prestadas por sua Mesa e pelo Prefeito;
XVII - a iniciativa de lei para fixação dos subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos
Secretários e dos Vereadores, antes das eleições Municipais, observadas as regras da Constituição
Federal e desta Lei Orgânica. (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15
DE DEZEMBRO DE 2014)
forma determinada pela Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000; (REDAÇÃO DADA
XXVIII - Propor a criação e extinção dos cargos de seu quadro de pessoal e serviços,
dispor sobre o respectivo provimento, bem como fixar a alterar seus vencimentos e outras
(REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE
vantagens.
2014)
Art. 64. A Câmara Municipal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar
Secretários Municipais ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados ao Prefeito
Municipal para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado,
importando em crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.
Seção IV
Dos Vereadores
Art. 66. Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no
exercício do mandato e na circunscrição do Município.
II - desde a posse:
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões da
Casa, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI a perda do mandato será decidida pela Câmara
Municipal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido
político representado na Casa, assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III, IV, V e VII, a perda será declarada pela
Mesa, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político
representado na Casa, assegurada ampla defesa.
II - licenciado pela Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por
sessão legislativa;
III - a Vereadora gestante licenciada pela Câmara, pelo prazo de cento e vinte dias,
sem prejuízo de remuneração.
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Art. 70. Os Vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta e indireta
do Município, mesmo sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as informações necessárias.
Art. 71. O vereador que, sem justo motivo e não estando no gozo de licença, deixar de
comparecer às sessões da Câmara Municipal terá descontado 1/8 avos de seu subsídio por sessão.
Seção V
Das Comissões
Seção VI
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposição Geral
Subseção II
Da Emenda à Lei Orgânica
§ 3º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal, com
respectivo número de ordem.
Subseção III
Das Emendas à Constituição Estadual
Art. 75. A iniciativa das emendas à Constituição Estadual cabe a mais de um quinto
das Câmaras Municipais, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus
(REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE
membros.
2014)
Parágrafo único. As emendas à Constituição Estadual serão aprovas por maioria
simples dos Vereadores.
Subseção IV
Das Leis
Art. 76. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
comissão da Câmara Municipal, à Mesa, ao Prefeito Municipal e aos cidadãos, na forma e nos
casos previstos nesta Lei Orgânica.
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Art. 77. Compete, privativamente, ao Prefeito Municipal a iniciativa das leis que
versem sobre:
Art. 78. O Projeto de Lei que implique em despesa deverá constar a indicação das
fontes de recursos:
Art. 79. Nos projetos de sua iniciativa o Prefeito poderá solicitar à Câmara Municipal
que os aprecie em regime de urgência.
§ 2º Não havendo deliberação sobre a proposição, será esta incluída na ordem do dia,
sobrestando-se a deliberação de quanto aos demais assuntos, para que ultime a votação.
§ 3º Os prazos do §1º não correm nos períodos de recesso da Câmara Municipal, nem
se aplicam aos projetos de código.
Art. 80. As leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria
absoluta dos votos dos membros da Câmara Municipal. (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI
§ 1º Serão objeto de lei complementar, dentre outras matérias previstas nesta Lei
Orgânica:
III – Código Tributário; (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014,
DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
Art. 81. O Projeto de Lei, se aprovado, será enviado ao Prefeito, que, aquiescendo, o
sancionará.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito
Municipal, nos casos dos §§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer
em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente, obrigatoriamente fazê-lo.
§ 8º A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela
Câmara.
§ 9º Se o veto for mantido, será o projeto arquivado, com comunicação ao Prefeito.
(REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
Art. 82. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto,
na mesma sessão(REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE
legislativa, mediante
proposta da maioria dos
membros
da Câmara Municipal.
DEZEMBRO DE 2014)
Art. 83. As leis vigorarão a partir do décimo dia da sua publicação oficial, salvo se,
para tanto, estabelecerem outro prazo.
Seção VII
Do Plenário e das Deliberações
Art. 85. Todos os atos da Mesa, da Presidência e das comissões estão sujeitos à
decisão do Plenário, desde que haja recurso a este.
I - lei complementares;
II - seu Regimento;
Art. 88. O Presidente da Câmara Municipal, ou seu substituto, só terá voto na eleição
da Mesa ou em matérias que exigirem para sua aprovação:
a) maioria absoluta;
b) dois terços dos membros da Câmara Municipal;
c) o voto de desempate.
Art. 89. Nos cento e oitenta dias que antecedem o término do mandato do Prefeito, é
vedada a apreciação de projeto de lei que importe:
I - alienação gratuita de bens municipais;
Seção VIII
Da Iniciativa Popular
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Art. 90. A iniciativa popular no processo legislativo será exercida pela apresentação
de:
I - projeto de lei;
II - proposta de emenda à Lei Orgânica;
§ 1º A iniciativa popular, nos casos dos incisos I, II e III será tomada por, no mínimo,
cinco por cento do eleitorado que tenha votado nas últimas eleições gerais do Município.
Seção IX
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas, será exercida pela Câmara de
Vereadores, mediante controle externo, pelo sistema de controle interno de cada um dos poderes,
observando a legislação federal e estadual, bem como pelos conselhos populares.
§ 2º Prestará contas qualquer pessoa física, jurídica ou entidade que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens ou valores públicos pelos quais o Município
responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de interesse pecuniária.
Art. 93. O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual não será negado qualquer informação a pretexto
de sigilo.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
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Art. 95. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelo Vice-Prefeito,
pelos Secretários do Município e os demais responsáveis pelos órgãos da administração.
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data da fixada para a posse o Prefeito e
Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiverem assumido o cargo, este será declarado
vago pela Câmara Municipal.
§ 3º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
complementar, auxiliará o Prefeito, sempre que por ele convocado para missões especiais.
(REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
Art. 98. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, sem licença da Câmara Municipal,
ausentar-se do Município ou do Estado, por mais de 15 (quinze) dias. (REDAÇÃO DADA PELA
EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
III - para tratar de assunto de interesse particular, sem remuneração, por período de
até sessenta dias por ano.
Art. 100. Perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função na
administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e
observado o disposto no art. 38, I, IV, e V da Constituição Federal.
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
nas Constituições da República e do Estado; (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº
12/2014, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014)
VIII - expor, em mensagem que remeterá à Câmara Municipal por ocasião da abertura
da sessão anual, a situação do Município e os planos do Governo;
IX - prestar, por escrito, dentro de trinta dias, as informações solicitadas pela Câmara
Municipal, comissões municipais ou entidades representativas do Município referentes aos
negócios e serviços a cargo do Poder Executivo; (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI
XXIII - indicar entidades civis sem fins lucrativos para tarefas de fiscalização, a
serem exercidas em conjunto com órgãos públicos municipais, os quais não se eximem de suas
atribuições de fiscalização;
complementar a que se refere o art. 165, § 9º, da Constituição Federal. (REDAÇÃO DADA PELA
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito
Art. 103. Admitida a acusação contra o Prefeito Municipal, pelo voto de dois terços
dos Vereadores, será ele submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado, nas
infrações penais comuns, ou perante a Câmara Municipal, nos crimes de responsabilidade.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído,
cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
Seção IV
Dos Secretários Municipais
VI - comparecer à Câmara Municipal nos casos previstos nesta Lei Orgânica, a fim de
prestar informações ou esclarecimentos a respeito de assuntos compreendidos na área da
respectiva Secretaria, sob pena de responsabilidade.
Art. 108. A lei disporá sobre a criação, a estruturação e atribuições das Secretarias.
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Seção V
Dos Sub-Prefeitos
Seção VI
Dos Conselhos Municipais
Seção VII
Dos Conselhos Populares
TÍTULO IV
DAS FINANÇAS, DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
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DO SISTEMA TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 112. O sistema tributário do Município é regido pelo disposto nas Constituições
Federal e Estadual, nesta Lei Orgânica e em leis complementares e ordinárias.
Seção II
Dos Impostos
II - transmissão intervivos a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de
direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar.
Art. 114. A pessoa física ou jurídica com infração não regularizada a qualquer
dispositivo legal do Município não poderá receber benefício ou incentivo fiscal.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no “caput” deste artigo nos casos de
benefício fiscal concedido a pessoas físicas, para o Imposto Sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana, em que renda, provento ou pensão sejam requisitos.
Art. 116. A lei estabelecerá as alíquotas relativas aos impostos e aos valores das taxas
e contribuições de melhoria, estabelecendo os critérios de sua cobrança.
Seção III
Da Limitação do Poder de Tributar
Art. 117. Sempre que houver discrepância, em percentual a ser fixado em lei
complementar, entre períodos consecutivos de medição dos serviços cobertos por taxas ou tarifas,
cabe ao Município o ônus de comprovar que o serviço foi efetivamente prestado ou colocado à
disposição do usuário, inclusive quanto à correção das medidas.
CAPÍTULO II
Das Finanças Públicas
Seção I
Disposições Gerais
Art. 121. Será assegurado ao Município, sempre que ocorrer suprimento de recursos a
terceiros por forma de convênios, o controle de sua aplicação nas finalidades a que se destinam.
Seção II
Dos Orçamentos
Art. 123. O Poder Executivo publicará até o trigésimo dia após o encerramento de
cada mês, relatório resumido da execução orçamentária, bem como apresentará ao Poder
Legislativo, trimestralmente, o comportamento das finanças públicas e da evolução da dívida
pública, devendo constar do demonstrativo correspondente aos trimestres civis do ano:
III - Emitir parecer sobre projetos de lei ordinária ou complementar, inclusive suas
emendas, que tratem de matéria financeira.
§ 10. Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariem o
disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
XII - os empenhos, nos últimos três meses de mandato do Prefeito, maiores do que o
duodécimo da despesa prevista no orçamento em vigor, acrescido dos créditos adicionais
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Art. 127. A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei federal.
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Título V
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 131. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
CAPÍTULO II
DO DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL
Seção I
Da Política e Reforma Urbana
Art. 138. Para os fins previstos no artigo anterior o Município usará os seguintes
instrumentos:
I - tributários e financeiros:
a) Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo;
b) taxas diferenciadas por zona, segundo os serviços públicos;
c) contribuição de melhoria;
d) incentivos e benefícios fiscais e financeiros;
e) fundos especiais;
II - jurídicos:
a) discriminação de terras públicas;
b) desapropriação por interesse social ou utilidade pública;
c) parcelamento ou edificação compulsórios;
d) servidão administrativa;
e) restrição administrativa;
f) inventários, registros e tombamentos de imóveis;
g) declaração de área de preservação ou proteção ambiental;
h) medidas previstas no art. 182, § 4º, da Constituição Federal;
i) concessão do direito real de uso;
j) usucapião especial, nos termos do art.183 da Constituição Federal;
k) solo criado.
III - administrativos:
a) reserva de áreas para utilização pública;
b) licença para construir;
c) autorização para parcelamento do solo;
d) regularização fundiária.
IV - políticos:
a) planejamento urbano;
b) participação popular.
V - outros previstos em lei.
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III - no referente ao aspecto social, deverá o plano conter normas de promoção social
da comunidade e condições de bem estar da população;
Seção II
Da Habitação
Art. 143. Nas ações coletivas com fins de regularização fundiária, o município
propiciará, aos pretendentes, formas de apoio técnico e jurídico necessário.
Seção III
Da Política Agrícola e do Abastecimento
Art. 144. O Município, dentro dos princípios de sua organização econômica, e nos
limites de sua competência, planejará e executará política de incentivo à produção agropecuária,
com os seguintes objetivos:
DEZEMBRO DE 2014)
Art. 146. Fica criado o Fundo de Apoio Municipal ao Desenvolvimento dos Pequenos
Estabelecimentos Rurais, destinado ao financiamento de programas de infraestrutura, à
preservação dos recursos naturais, à pequena moradia, visando à elevação da qualidade dos
padrões social e econômico do meio rural, na propriedade.
CAPÍTULO III
TRANSPORTE COLETIVO E DO TRÂNSITO
CAPITULO IV
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Parágrafo único. Os projetos de que trata este artigo ficarão à disposição das
associações durante dez dias antes da sua remessa à Câmara Municipal.
TÍTULO VI
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 157. A Ordem Social, pela qual o Município é responsável, tem como base o
primado do trabalho e por objetivo o bem estar e a justiça social.
Art. 159. O Município prestará assistência social visando, entre outros, aos seguintes
objetivos:
pessoas com necessidades especiais, visando a integrá-las socialmente. (REDAÇÃO DADA PELA
§ 3º O serviço público municipal destinará, no mínimo, dois por cento das vagas dos
cargos de provimento efetivo para serem preenchidos através de concurso, por pessoas com
necessidades especiais, consideradas aptas ao seu exercício. (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À
excepcionais.
DE 2014)
Art. 162. O Município deverá construir creches nos bairros populares para atender as
famílias de baixa renda, com recursos próprios ou em convênios com órgãos do Estado ou da
União.
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO DESPORTO E LAZER
Seção I
Da Educação
Art. 164. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I -
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
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superdotados;
DE 2014)
III - apoiar a progressiva expansão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
Art. 166. O Município aplicará, (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA
Art. 168. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigido às escolas comunitárias confessionais ou filantrópicas, definidas em lei que:
I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em
educação;
Parágrafo único. O Plano de que trata do caput do referido art. será definido e
avaliado através de conferência municipal, convocada de dois em dois anos.
I - política com vista à formação profissional nas áreas do ensino público municipal
em que houver carência de professores;
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III - política especial para a formação, em nível médio, de professores das séries
iniciais de seu ensino fundamental.
Art. 178. O Município implantará, na sua rede municipal de ensino, no mínimo uma
escola com cursos profissionalizantes.
Seção II
Cultura
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Art. 182. O Poder Público Municipal manterá atualizado o cadastro das obras de arte
e do acervo cultural, público e privado existente no Município de Alegrete.
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Seção III
Do Desporto e do Lazer
Art. 187. Compete ao Município legislar sobre a utilização das áreas de recreação e
lazer, e sobre a demarcação dos locais destinados ao repouso, à pesca profissional ou amadora e
ao desporto em geral nos rios e lagoas do Município.
Art. 188. O desporto e o lazer serão supervisionados, por órgão competente, visando
a:
I - cumprir diretrizes e prioridades para crescimento e agilização do desporto no
Município;
II - estimular a execução dos projetos esportivos;
III - coordenar e acompanhar as atividades esportivas comunitárias;
IV - emitir pareceres sobre questões de esporte e lazer.
Art. 189. As áreas de lazer do Município são intocáveis, não podendo ser cedidas,
vendidas, emprestadas ou alugadas sob qualquer pretexto, ficando proibida sua utilização para
outro fim.
CAPÍTULO III
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Art. 192. Incumbe ao Poder Executivo manter banco de dados com estatísticas,
diagnóstico físico, territorial e outras informações relativas às atividades comerciais, industriais e
de serviços, destinando-se a servir de suporte para as ações de planejamento e desenvolvimento
tecnológico.
CAPÍTULO IV
DO TURISMO
III - implantação de ações que visem ao permanente controle de qualidade dos bens e
serviços turísticos;
CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço a plena liberdade
de informação jornalística em qualquer veículo, empresa e o órgão de comunicação social,
observado o disposto no artigo 5º, inciso IV, V, X, XIII e XIV da Constituição Federal.
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística.
§ 3º A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de
autoridade.
CAPÍTULO VI
DA SAÚDE E DO SANEAMENTO
Seção I
Da Saúde
Art. 195. A saúde é direito de todos e dever do Município, em convênio com o Estado
e com a União, através de sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 196. As ações e serviços públicos de saúde no Município são promovidos pela
Secretaria Municipal de Saúde, através do Sistema Único de Saúde -SUS- observadas às
seguintes diretrizes:
I - descentralizada e com direção do Município;
Art. 198. O Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, será financiado, dentre
outros, com recursos de seguridade social da União, do Estado e do Município.
Parágrafo único. Não menos de dez por cento do orçamento Municipal será destinado
à saúde.
Seção II
Do Saneamento Básico
III - execute as políticas ditadas em nível federal e estadual estabelecidas para o setor,
garantindo os benefícios do saneamento básico à totalidade da população, compatibilizando o
planejamento municipal com o do órgão gestor das bacias hidrográficas em que estiver parcial ou
totalmente inserido.
Art. 204. Nos novos loteamentos urbanos e rurais o município implantara sistema de
distribuição de água potável.
Art. 205. A conservação e proteção das águas superficiais e subterrâneas são tarefas
do Município, em ação conjunta com o Estado.
Art. 206. O Município adotara a coleta seletiva e reciclagem de matérias como forma
de tratamento dos resíduos sólidos domiciliares e de limpeza urbana, sendo que o material
residual devera ser condicionado de maneira a minimizar ao Maximo o impacto ambiental, em
82
Art. 208. São proibidos os depósitos de materiais orgânicos e inorgânicos, bem como
a destinação de resíduos sólidos ou líquidos em locais não apropriados para tal.
CAPITULO VII
DO MEIO AMBIENTE
Art. 209. O meio ambiente é bem de uso comum do povo, e a manutenção de seu
equilíbrio é essencial à sadia qualidade de vida.
§ 1º A tutela do meio ambiente é exercida por todos os órgãos do município.
§ 2º O causador da poluição ou do dano ambiental será responsabilizado e deverá
Art. 210. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-
se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo, preservá-lo e restaurá-lo para as
presentes e futuras gerações cabendo a todos exigir do Poder Público a adoção de medidas neste
sentido.
Preservação Permanente do Ibirapuitã, na forma da lei; (REDAÇÃO DADA PELA EMENDA À LEI
Art. 215. São vedados o abate, a poda e o corte de árvores sitiadas no município.
Parágrafo único. Lei complementar definirá os casos em que, por risco a pessoas,
danos ao patrimônio ou necessidade de obra pública ou privada se admitirá o abate, a poda ou o
corte, e definirá sanções para os casos de transgressão ao disposto no “caput”.
85
Art. 216. As áreas verdes, praças, parques, jardins unidades de conservação e reservas
ecológicas municipais são patrimônio público inalienável.
Art. 218. A lei criará incentivos especiais para a preservação das áreas de interesse
ecológico em propriedades privadas.
CAPITULO VIII
86
Seção II
Da Defesa do Consumidor
Art. 225. A ação referida no artigo anterior será planejada e executada pelo Poder
Executivo, com a participação de entidades representativas do Consumidor, de empresários e
trabalhadores, visando, especialmente, aos seguintes objetivos:
I - instituir o sistema municipal de defesa do consumidor;
II - estimular as cooperativas ou outras formas de associativismo de consumo;
TITULO VII
Disposição Final
Art. 226. Esta Lei Orgânica e o ato das Disposições Transitórias, depois de assinados
pelos Vereadores, serão promulgados simultaneamente pela Mesa da Câmara Municipal de
Alegrete e entrarão em vigor na data de sua promulgação.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
III - Plano Diretor de Proteção Ambiental, previsto nos arts. 211, 215, 218 e
220. IV - Plano de Desenvolvimento Rural, previsto no Inciso VII do art. 153.
Art. 10. No prazo de cento e oitenta dias da promulgação desta Lei Orgânica o Poder
Executivo encaminhará ao Poder Legislativo projeto de lei estabelecendo o Plano Municipal de
educação, de duração plurianual, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação de que trata o
art. 171.
90
Art. 11. Dentro de cento e oitenta dias a contar da promulgação desta Lei Orgânica,
será regulamentado o funcionamento dos Conselhos Escolares.
Art. 12. No prazo de seis meses da promulgação da Lei Orgânica o Poder Executivo
encaminhará a Câmara Municipal projeto de lei regulamentando a utilização das áreas de
recreação e laser e demarcará as áreas destinadas ao repouso, à pesca e ao desporto nos rios.
Art. 13. No prazo de cento e oitenta dias o Poder Executivo montará e colocará em
funcionamento o banco de dados de que trata o art. 192.
Art. 14. No prazo de cento e oitenta dias o Poder Executivo encaminhará ao Poder
legislativo projeto de lei dispondo sobre o funcionamento de órgão técnico normativo de serviço
de saneamento básico, disciplinando ao disposto nos arts. 201 a 208.
Art. 15. No prazo de cento e oitenta dias da promulgação da Presente Lei o Poder
Executivo encaminhará ao Poder Legislativo projeto de lei disciplinando o disposto no art. § 1°
do art. 221.
Art. 16. No prazo dezoito meses da promulgação desta Lei Orgânica, nas áreas Sub-
urbanas de Alegrete, onde posseiros desprovidos de titulo de domínio de terrenos demarcados e
ocupados, o Município, através de sua procuradoria jurídica, no âmbito de suas atribuições legais,
orientará os interessados, encaminhando-os a buscar Assistência jurídica Gratuita.
Parágrafo único. Para execução do estabelecido neste artigo, bem como dos
trabalhadores de urbanização das mesmas áreas, o município abrirá Mao de seu direito de
ressarcimento que os posseiros interessados comprovem suas condições precárias de finanças e
habitabilidade.
Art. 17. No prazo de vinte e quatro meses, a contar da data da promulgação desta lei
Orgânica, o município, através do Poder Executivo, deverá promover a legislação dos lotes de
terreno do Bairro Macedo.
91
Art. 18. Após a promulgação desta lei Orgânica, a Câmara Municipal terá o prazo de
cento e vinte dias para elaborar, discutir e votar seu regimento interno.
§ 1° As áreas sem ocupação ou sem finalidade social terão o prazo estipulado em lei
para a sua ocupação.
Art. 21. O Poder Público Municipal revisará, no prazo máximo de um ano, a partir da
promulgação da nova Lei Orgânica do Município, todas as doações, concessões, autorizações e
permissões de uso de terras públicas ou patrimônio público realizado no Município.
TÍTULO I
DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICIPIO
(arts. 3° a 56) ....................................................................................................................... 02
Capitulo I – Disposições Preliminares (arts. 3° a 12) ......................................................... 02
Capitulo II – Da Administração Pública (arts 13 a 57) ........................................................06
Secção I – Disposições Gerais (arts 13 a 23) .......................................................................06
Secção II – Dos Bens Patrimoniais (arts. 24 a 28) ...............................................................10
Secção III – Das Obras e Serviços Públicos (art. 29 a 37) ...................................................12
Secção IV – Dos Servidores Públicos Municipais (arts. 38 a 56) ........................................ 14
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
(arts 57 a 111)...................................................................................................................... 22
Capitulo I – Do Poder Legislativo (arts. 57 a 94) ................................................................ 22
Secção I – Disposições Gerais (arts. 57 a 61) ......................................................................22
Secção II – Das Atribuições da Câmara Municipal (art. 62 a 64) ........................................ 23
Secção III – Da Mesa (art. 65) ............................................................................................. 27
Secção IV – Dos Vereadores (arts. 66 a 71) ........................................................................ 27
Secção V – Das Comissões (art. 72) ....................................................................................29
Secção VI – Do Processo Legislativo (arts 73 a 84) ............................................................30
Subseção I - Disposição Geral (art. 73)................................................................................ 30
Subsecção II – Da Emenda à Lei Orgânica (art. 74) ............................................................30
93
TÍTULO IV
DAS FINANÇAS DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
(arts. 112 a 127).................................................................................................................... 46
Capitulo I – Do Sistema Tributário (arts. 112 a 118)............................................................ 46
Secção I – Disposições Gerais (art. 112)............................................................................... 46
Secção II – Dos Impostos (arts. 113 a 116)........................................................................... 46
Secção III – Das Limitações do Poder Tributar (art. 117 a 118)........................................... 47
Capitulo II – Das Finanças Públicas (arts. 119 a 127).......................................................... 48
Secção I - Disposições Gerais (arts. 119 a 121).................................................................... 48
Secção II – Dos Orçamentos (arts. 122 a 127)...................................................................... 49
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA
(arts. 128 a 156).................................................................................................................... 55
Capítulo I – Disposições Gerais (arts. 128 a 134)................................................................. 55
94
TITULO VI
DA ORDEM SOCIAL
(arts. 157 a 226).................................................................................................................... 66
Capitulo I – Disposições Gerais (arts. 157 a 162)................................................................. 66
Capitulo II – Da Educação, Da Cultura, Do Desporto e Lazer (arts. 163 a 189).................. 68
Secção I – Da Educação (arts. 163 a 178)............................................................................. 68
Secção II – Cultura (arts. 179 a 185)..................................................................................... 73
Secção III – Do Desporto e do Lazer (art. 186 a 189)........................................................... 74
Capitulo III – Da Ciência e Tecnologia (arts. 190 a 192)...................................................... 75
Capitulo IV – Do Turismo (art. 193)..................................................................................... 76
Capitulo V – Da Comunicação social (art. 194)................................................................... 77
Capitulo VI – Da Saúde e do Saneamento (arts. 195 a 208)................................................. 77
Secção I Da Saúde (arts. 195 a 200)...................................................................................... 77
Secção II - Do Saneamento Básico (arts. 201 a 208)............................................................ 80
Capitulo VII – Do Meio Ambiente (arts. 209 a 220)............................................................ 82
Capitulo VIII – Da Assistência e da Ação Comunitária (arts. 221 a 226)............................ 86
Secção I – Da Família, Da Criança, Do Adolescente e Do Idoso (arts. 221 a
223)....................................................................................................................................... 86
Secção II – Da Defesa do Consumidor (arts. 224 a 225)...................................................... 87
Disposição Final (arts. 226).................................................................................................. 88
Disposições Transitórias....................................................................................................... 88
95
BANCADA DO PP
Cleni Paz da Silva
Miriam Ost Suhre
Róger Dorneles Severo
BANCADA DO PMDB
Adão Conceição Dornelles Faraco
Carlos Oliveira Almeida
Márcio Fonseca do Amaral
BANCADA DO PDT
Carlos Alberto Agustini Duarte
Jeferson Bruning
Jorge Luiz Xavier
Rudnei Martinez Pinto
BANCADA DO PSDB
Celeni de Oliveira Viana
Ivanir Motta Aquino
BANCADA DO PT
José Paulo Alvarenga Machado
Maria Judete Loureiro Ferrari.