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Educação Matemática Escolar

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Educação Matemática Escolar

O aluno vislumbrado pela Educação Matemática é um aluno que traz consigo


uma bagagem cultural, um conhecimento de mundo. Esses conhecimentos devem ser
aproveitados e entrelaçados aos conteúdos curriculares formais. Muito se tem
pesquisado no campo da matemática. Pesquisas que passam pela matemática pura,
computacional, escolar, entre outras. No caso da matemática escolar, tem-se,
especialmente, evoluído bastante.

Se antes os conteúdos eram secos, sem qualquer relação interdisciplinar, hoje


essa realidade toma nova forma, vista a grande evolução do que se entende por ensino e
aprendizagem matemática. Podemos dizer que não se aceita mais uma matemática
desvinculada da vida prática e da relação com as diversas áreas do conhecimento
humano. Ela tem que estar revestida de aplicabilidades, de conceitos históricos, de
localizações geográficas, de arte, de compreensão textual, da boa escrita, das diversas
ciências, sejam elas físicas, biológicas ou humanas.

Enquanto falava-se em tornar a matemática prática, pouco se fazia para efetivar


essa pretensão. Foi fácil perceber a necessidade de se quebrar o paradigma vigente da
matemática, onde se esbanjava rigorosidade, foco em memorização de fórmulas e
cálculos. Assim, nesse cenário de carência de reforma do ensino da matemática e do
melhoramento da aprendizagem discente, surgiu a Educação Matemática.

A pesquisa em matemática nunca foi tão valorizada, principalmente voltada ao


seu ensino. O professor pesquisador, motivado pela constante reflexão de suas práticas
de ensino, busca o melhoramento do ensino através da pesquisa bibliográfica ou de
campo, mas, principalmente, através da formação continuada em cursos que
contemplem a didática e as metodologias do ensino da matemática.

Com o nascimento da Educação Matemática, esses modelos foram modificados


e adaptados às necessidades do aluno moderno. O aluno passa a ser ativo, sujeito que
participa integralmente da construção da aprendizagem, protagonista, reflexivo, crítico.

Em meio a tantas vertentes englobadas pela Educação Matemática, a principal


ferramenta de redirecionamento da prática docente não poderia ficar de fora:
a avaliação. Enquanto antes se pensava como ideal uma avaliação que mais punia do
que fazia progredir o ensino e a aprendizagem, hoje se pensa uma avaliação que
contemple todos os momentos da atividade discente, as múltiplas culturas, os vários
credos, o meio, as condições físicas e organizacionais da escola, a afetividade, o
raciocínio, a habilidade, a visão de mundo, de sociedade, de educação e de escola e,
claro, os conhecimentos formais sobre a matemática e suas áreas de
interdisciplinaridade. A essa avaliação, dá-se o nome de avaliação formativa.

Hoje, no Brasil, existem cursos de pós-graduação em vários níveis que


contemplam a Educação Matemática. Para os professores de matemática, pedagogos ou
afim, que querem rever as suas práticas e ver o que há de mais novo relacionado ao
ensino de matemática.

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