Artigo, PSR - Isabella
Artigo, PSR - Isabella
Artigo, PSR - Isabella
Graduação: Jornalismo
Disciplina: Introdução às Ciências Sociais
Seropédica
2024
ISABELLA LIMA MARQUES
Seropédica
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................1
2. RELEVÂNCIA...........................................................................................1
5. REFERÊNCIAS:........................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
2.
RELEVÂNCIA
Compreender e dar atenção ao tema nos permite analisar a extrema pobreza sob
uma lente crítica: ser brasileiro e estar em um país imerso em desigualdades. Nesse
sentido, devemos destacar que quanto mais empobrecidos os sujeitos são, mais o
capitalismo se consolida implementado relações liquidas e monetárias. O cenário
citado reflete a falha estrutural diante o período colonial no Brasil, e nos dias atuais
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provoca a desvalorização de pessoas em situação de rua no que concerne aos seus
direitos. Direito a habitação, saúde, educação e saneamento básico. Assim, a
importância deste trabalho é fazer com que a população entenda que falar sobre a
PSR é falar sobre uma massa descartada de todos os legados da dignidade da
pessoa humana, em todas as suas acepções.
Iniciando essa análise, devemos levar em consideração que a classe trabalhadora é um ponto
crucial para a elevação da burguesia, situada no sistema monetário. Como citado nos textos
acima, as condições básicas não giram em torno do social, e sim, do capital, pois, para que as
pessoas possam ter direito a uma moradia, alimentação de qualidade, saúde, entre outras
coisas, é requisitado ter educação, e acima de tudo ser uma população reconhecida e
qualificada, não apenas quantificada. Portanto, criticar e marginalizar grande parte da população
imersa na extrema pobreza é contribuir para um sistema desumano e explorador socialmente e
economicamente, firmado diante o período colonial.
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ausentes, revela a conformidade através do medo, que nos permite evidenciar a
falha social conectada as PSR. Os indivíduos desorientados aceitam as condições
precárias de vida e trabalho devido ao medo de perderem ainda mais, como a total
ausência de abrigo ou alimentação, perpetuando a exploração econômica e
marginalização social, mantendo-os presos em um ciclo de pobreza e exclusão. O
enfraquecimento dos ideais morais tornou possível o desenvolvimento de formatos
estruturais anomicos, tais como o número crescente de pessoas em situação de
pobreza estrema, desorientadas e muitas vezes em situação de rua.
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situação de rua frequentemente representam o estrato mais vulnerável da
sociedade, vivendo à margem das conveniências sociais e sem acesso às
necessidades básicas. Elas são, portanto, uma manifestação extrema da
precariedade que caracteriza o “exército industrial de reserva” de Karl Marx, agora
transformado em um “exército social de reserva”.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluir a análise sobre a situação das pessoas em situação de rua (PSR) no Brasil
nos remete a refletir profundamente sobre as desigualdades sociais, econômicas e
culturais que permeiam o país. A industrialização tardia, a transição entre sistemas
agrário e industrial, e as falhas nas políticas públicas são fatores que contribuem
para o aumento alarmante do número de PSR. Entre 2012 e 2022, o crescimento de
211% no número de PSR, enquanto a população geral aumentou apenas 2,4%,
revela a gravidade do problema. Em maio de 2024, dados do Cadastro Único
(CadÚnico) indicam que mais de 290 mil pessoas vivem nas ruas no Brasil, das
quais 13% são mães solos. Esses números refletem a fragilidade das políticas
públicas e da assistência social destinada a esse segmento marginalizado.
A análise das teorias de Karl Marx, Émile Durkheim e Robert Park nos permite
compreender as dinâmicas econômicas e sociais que perpetuam a existência das
PSR. Marx aponta o desemprego estrutural e a superpopulação trabalhadora como
elementos cruciais para a acumulação de capital, servindo como um "exército
industrial de reserva" disponível para exploração. Durkheim aborda a anomia social,
onde a desregulação e a crise social resultam em uma conformidade através do
medo, perpetuando a exploração econômica e a marginalização social. Park, por
sua vez, destaca a cidade como um centro comercial e cultural que, embora
impulsione o crescimento econômico, contribui para a segregação social e espacial,
afetando profundamente aqueles que vivem em extrema pobreza.
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da incapacidade contemporânea de garantir direitos básicos como habitação, saúde,
educação e saneamento básico.
5. REFERÊNCIAS: