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Questões de Direito Do Consumidor - Respostas

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Treinando Questões | OAB


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Questão 1 Resposta salva

José procurou a instituição financeira Banco Bom com o objetivo de firmar contrato
de penhor. Para tanto, depositou um colar de pérolas raras, adquirido por seus
ascendentes e que passara por gerações até tornar-se sua pertença através de
herança. O negócio deu-se na modalidade contrato de adesão, contendo cláusulas
claras a respeito das obrigações pactuadas, inclusive com redação em destaque
quanto à limitação do valor da indenização em caso de furto ou roubo, o que foi
compreendido por José.
Posteriormente, José procurou você, como advogado(a), apresentando dúvidas a
respeito de diferentes pontos.
Sobre os temas indagados, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor,
assinale a afirmativa correta.

A cláusula que limita os direitos de José em caso de furto ou roubo é


lícita, uma vez que redigida em destaque e com termos
compreensíveis pelo consumidor, impondo-se a responsabilidade
A
subjetiva da instituição financeira em caso de roubo ou furto por se
tratar de ato praticado por terceiro, revelando fortuito externo.

O negócio realizado não configura relação consumerista devendo ser


afastada a incidência do Código de Defesa do Consumidor e aplicado
o Código Civil em matéria de contratos de mútuo e de depósito, uma
B
vez que inquestionável o dever de guarda e restituição do bem
mediante pagamento do valor acordado no empréstimo.
A cláusula que limita o valor da indenização pelo furto ou roubo do
bem empenhado é lícita, desde que redigida com redação clara e
compreensível e, em caso de furto ou roubo do colar, isso será
C
considerado inadimplemento contratual e não falha na prestação do
serviço, incidindo o prazo prescricional de 2 (dois) anos, caso seja
necessário ajuizar eventual pleito indenizatório.

A cláusula que limita o valor da indenização pelo furto ou roubo do


bem empenhado é abusiva e nula, ainda que redigida com redação
clara e compreensível por José e em destaque no texto, pois o que a
D
vicia não é a compreensão redacional e sim o direito material
indevidamente limitado.

Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

A cláusula que limita o valor da indenização pelo furto ou roubo do bem


empenhado é abusiva e nula, ainda que redigida com redação clara e
compreensível por José e em destaque no texto, pois o que a vicia não é a
compreensão redacional e sim o direito material indevidamente limitado.

Questão 2 Resposta salva

Eleonora passeava de motocicleta por uma rodovia federal quando foi


surpreendida por um buraco na estrada, em um trecho sob exploração por
concessionária. Não tendo tempo de desviar, ainda que atenta ao limite de
velocidade, passou pelo buraco do asfalto, desequilibrou-se e caiu, vindo a sofrer
várias escoriações e danos materiais na moto. Os danos físicos exigiram longo
período de internação, diversas cirurgias e revelaram reflexos de ordem estética.
Você, como advogado(a), foi procurado(a) por Eleonora para ingressar com a
medida judicial cabível diante do evento. À luz do Código de Defesa do
Consumidor, você afirmou, corretamente, que

compete à Eleonora comprovar o nexo de causalidade entre a má


conservação da via e o acidente sofrido, bem como a culpa da
A
concessionária.
aplica-se a teoria da responsabilidade civil subjetiva à concessionária.
B

pela teoria do risco administrativo, afasta-se a incidência do CDC,


C
aplicando-se a responsabilidade civil da Constituição Federal.

há relação de consumo entre Eleonora e a concessionária, cuja


D responsabilidade é objetiva.

Que pena, a resposta está incorreta

Gabarito comentado:

compete à Eleonora comprovar o nexo de causalidade entre a má


conservação da via e o acidente sofrido, bem como a culpa da concessionária.

Questão 3 Resposta salva

José havia comprado um notebook para sua filha, mas ficou desempregado, não
tendo como arcar com o pagamento das parcelas do financiamento. Foi então que
vendeu para a amiga Margarida o notebook ainda na caixa lacrada, acompanhado
de nota fiscal e contrato de venda, que indicavam a compra realizada cinco dias
antes.
Cerca de dez meses depois, o produto apresentou problemas de funcionamento.
Ao receber o bem da assistência técnica que havia sido procurada imediatamente
Margarida foi informada do conserto referente à “placa-mãe”.
Na semana seguinte, houve recorrência de mau funcionamento da máquina.
Indignada, Margarida ajuizou ação em face da fabricante, buscando a devolução
do produto e a restituição do valor desembolsado para a compra, além de
reparação por danos extrapatrimoniais.
A então ré, por sua vez, alegou, em juízo, a ilegitimidade passiva, a prescrição e,
subsidiariamente, a decadência.
A respeito disso, assinale a afirmativa correta.

Somente José possui relação de consumo com a fornecedora, por ter


sido o adquirente do produto, conforme consta na nota fiscal e no
A contrato de venda, implicando ilegitimidade ativa de Margarida para
invocar a proteção da norma consumerista.
A decadência alegada deve ser afastada, uma vez que o prazo
correspondente se iniciou quando se evidenciou o defeito e,
B
posteriormente, a partir do prazo decadencial de garantia pelo serviço
da assistência técnica, e não na data da compra do produto.

Ocorreu a prescrição, uma vez que o produto havia sido adquirido há


mais de noventa dias e a contagem do prazo se iniciou partir da
C entrega efetiva do produto, não sendo possível reclamar a devolução
do produto e a restituição do valor.

O fabricante é parte ilegítima, uma vez que o defeito relativo ao vício


do produto afasta a responsabilidade do fabricante, sendo do
D comerciante a responsabilidade para melhor garantir os direitos dos
consumidores adquirentes.

Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

A decadência alegada deve ser afastada, uma vez que o prazo


correspondente se iniciou quando se evidenciou o defeito e, posteriormente, a
partir do prazo decadencial de garantia pelo serviço da assistência técnica, e
não na data da compra do produto.

Questão 4 Resposta salva

Pratice Ltda. configura-se como um clube de pontos que se realiza mediante a


aquisição de título. Os pontos são convertidos em bônus para uso nas redes de
restaurantes, hotéis e diversos outros segmentos de consumo regularmente
conveniados. Nas redes sociais, a empresa destaca que os convênios são
precedidos de rigoroso controle e aferição do padrão de atendimento e de
qualidade dos serviços prestados.
Tomás havia aderido à Pratice Ltda. e, nas férias, viajou com sua família para uma
pousada da rede conveniada. Ao chegar ao local, ele verificou que as
acomodações cheiravam a mofo e a limpeza era precária. Sem poder sair do local
em razão do horário avançado, viu- se obrigado a pernoitar naquele ambiente
insalubre e sair somente no dia seguinte.
Aborrecido com a desagradável situação vivenciada e com o prejuízo financeiro
por ter que arcar com outro serviço de hotelaria na cidade, Tomás procurou você,
como advogado(a), para ingressar com a medida judicial cabível.
Diante disso, assinale a única opção correta.
Trata-se de culpa exclusiva de terceiro, não podendo a intermediária
Pratice Ltda. responder pelos danos suportados pelo portador título do
A
clube de pontos.

Cuida-se de hipótese de responsabilidade subjetiva e subsidiária da


B
Pratice Ltda. em relação ao hotel conveniado.

Pratice Ltda. funciona como mera intermediadora entre os hotéis e os


adquirentes do título do clube de pontos, não respondendo pelo evento
C
danoso.

Há legitimidade passiva da Pratice Ltda. para responder pela


inadequada prestação de serviço do hotel conveniado que gerou dano
D ao consumidor, por integrar a cadeia de consumo referente ao serviço
que introduziu no mercado.

Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

Há legitimidade passiva da Pratice Ltda. para responder pela inadequada


prestação de serviço do hotel conveniado que gerou dano ao consumidor, por
integrar a cadeia de consumo referente ao serviço que introduziu no mercado.
Questão 5 Resposta salva

Bernardo adquiriu, mediante uso de cartão de crédito, equipamento de som


conhecido como home theater. A compra, por meio do aplicativo do Magazin Nova
Colinas S/A, conhecido como “loja virtual do Colinas”, foi realizada na sexta-feira e
o produto entregue na terça-feira da semana seguinte.
Na quarta-feira, dia seguinte ao do recebimento, Bernardo entrou em contato com
o serviço de atendimento ao cliente para exercer seu direito de arrependimento. A
atendente lhe comunicou que deveria ser apresentada uma justificativa para o
arrependimento dentre aquelas elaboradas pelo fornecedor. Essa foi a condição
imposta ao consumidor para a devolução do valor referente à 1ª parcela do preço,
já lançado na fatura do seu cartão de crédito.
Com base nesta narrativa, em conformidade com a legislação consumerista,
assinale a afirmativa correta.

Embora o direito de arrependimento não precise de motivação por ser


potestativo, o fornecedor pode exigir do consumidor que lhe apresente
A uma justificativa, como condição para a realização da devolução do
valor faturado.

O direito de arrependimento não precisa ser motivado e foi exercido


tempestivamente, devendo o fornecedor providenciar o cancelamento
B
da compra e comunicar à administradora do cartão de crédito para que
seja efetivado o estorno do valor.

O direito de arrependimento precisa ser motivado diante da


comunicação de cancelamento da compra feita pelo consumidor ao
C fornecedor após o decurso de 48 (quarenta e oito) horas da realização
da transação pelo aplicativo.

Em observância ao princípio da boa-fé objetiva, aplicável tanto ao


fornecedor quanto ao consumidor, aquele não pode se opor ao direito
D de arrependimento, mas, em contrapartida, pode exigir do consumidor
a motivação para tal ato.

Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

O direito de arrependimento não precisa ser motivado e foi exercido


tempestivamente, devendo o fornecedor providenciar o cancelamento da
compra e comunicar à administradora do cartão de crédito para que seja
efetivado o estorno do valor.

Questão 6 Resposta salva

A sociedade empresária Cimento Montanha Ltda. integra, com outras cinco


sociedades empresárias, um consórcio que atua na realização de obras de
construção civil.
Estruturas e Fundações Pinheiro Ltda., uma das sociedades consorciadas, foi
responsabilizada em ação de responsabilidade civil por danos causados aos
consumidores em razão de falhas estruturais em imóveis construídos no âmbito
das atividades do consórcio, que apresentaram rachaduras, um dos quais
desabou.
Considerando as normas sobre a responsabilidade de sociedades integrantes de
grupo econômico perante o consumidor, segundo o Código de Defesa do
Consumidor, assinale a afirmativa correta.

As sociedades integrantes do consórcio são solidariamente


responsáveis pelas obrigações da sociedade Estruturas e Fundações
A Pinheiro Ltda., porém a responsabilidade delas perante o consumidor
é sempre em caráter subsidiário.

As sociedades integrantes do consórcio são solidariamente


responsáveis, sem benefício de ordem entre elas, pelas obrigações da
sociedade Estruturas e Fundações Pinheiro Ltda. perante os
B
consumidores prejudicados, haja ou não previsão diversa no contrato
respectivo.

Apenas a sociedade Estruturas e Fundações Pinheiro Ltda. poderá ser


responsabilizada pelos danos aos consumidores, pois as demais
C
consorciadas só responderão solidariamente com a primeira se ficar
comprovado a culpa de cada uma delas.

Apenas a sociedade Estruturas e Fundações Pinheiro Ltda. poderá ser


responsabilizada pelos danos aos consumidores, pois as demais
consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no
D
respectivo contrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem
solidariedade entre si.
Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

As sociedades integrantes do consórcio são solidariamente responsáveis, sem


benefício de ordem entre elas, pelas obrigações da sociedade Estruturas e
Fundações Pinheiro Ltda. perante os consumidores prejudicados, haja ou não
previsão diversa no contrato respectivo.

Questão 7 Resposta salva

No instrumento de oferta de crédito pessoal em favor do microempreendedor


individual Eugênio Barros, dentre outras informações, constou o montante dos
juros de mora e a taxa efetiva anual dos juros.
Ao indagar o intermediário sobre a omissão da taxa efetiva mensal de juros, do
Custo Efetivo Total da operação (CET) e do prazo de validade da oferta, o
microempreendedor recebeu as seguintes explicações:
i) a taxa efetiva mensal de juros estava indicada em documento apartado,
apresentado ao interessado no ato;
ii) o CET deveria ser consultado no aplicativo da instituição financeira ofertante,
através do uso da fórmula fornecida no próprio aplicativo;
iii) a oferta era válida apenas no dia de hoje, sem qualquer documento
comprobatório que amparasse a informação. Considerando as explicações do
intermediário em cotejo com as
normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC) quanto às
informações prévias no fornecimento de serviços que envolva outorga de crédito,
assinale a afirmativa correta.

Todas as explicações prestadas estão corretas e em conformidade


com as prescrições do CDC, não havendo necessidade de
A comprovação do prazo de oferta caso o beneficiário seja pessoa
jurídica, como o microempreendedor individual.

São equivocados os esclarecimentos prestados quanto ao CET, pois


ele deve constar do instrumento da oferta ou em documento apartado
B
e ser de fácil acesso ao consumidor; quanto ao prazo de validade da
oferta, ele deve ser de, no mínimo, 2 (dois) dias.

Todas as explicações prestadas são equivocados e violam as


prescrições do CDC, eis que a taxa efetiva mensal de juros e o CET
C
devem ser indicados no instrumento da oferta e essa deve ser de, no
mínimo, 7 (sete) dias.
A única explicação equivocada prestada é em relação à taxa efetiva
mensal de juros, que deve ser necessariamente indicada no
D
instrumento da oferta, e não em documento apartado.

Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

São equivocados os esclarecimentos prestados quanto ao CET, pois ele deve


constar do instrumento da oferta ou em documento apartado e ser de fácil
acesso ao consumidor; quanto ao prazo de validade da oferta, ele deve ser
de, no mínimo, 2 (dois) dias.

Questão 8 Resposta salva

Mota solicitou orçamento para a instalação de persianas na sua casa e, ao recebe


o documento, leu que a compra das persianas escolhidas somente poderia ser
realizada com a compra dos tapetes da mesma coleção. Além disso, juntamente
com o orçamento, Mota recebeu proposta para aquisição de seguro residencial.
O consumidor ficou em dúvida a respeito da conduta da loja de decoração e
procurou você, como advogado(a), para receber orientação jurídica.
A esse respeito, você informou, corretamente, ao cliente que se trata de

prática lícita em relação às persianas e ao tapete, uma vez que se


trata de produtos da mesma coleção; o seguro residencial foi
A
meramente sugerido, não importando em venda casada.

prática lícita em relação às persianas e ao tapete, uma vez que são


produtos da mesma coleção; a proposta do seguro residencial foi
B
enviada ao consumidor sem solicitação prévia, o que torna a prática
abusiva.

prática abusiva em relação às persianas e ao tapete, por condicionar o


fornecimento de um produto à aquisição do outro; o seguro residencial
C
foi oferecido sem condicionamento, sendo lícita a prática.
prática abusiva em relação às persianas e ao tapete, por condicionar o
fornecimento de um produto à aquisição do outro; igualmente abusiva
D a prática de enviar oferta de serviço mediante proposta do seguro
residencial ao consumidor, sem prévia solicitação.

Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

prática abusiva em relação às persianas e ao tapete, por condicionar o


fornecimento de um produto à aquisição do outro; o seguro residencial foi
oferecido sem condicionamento, sendo lícita a prática.

Questão 9 Resposta salva

Juliana comprou uma TV de última geração e um equipamento de som


(“soundbar”), ambos da marca “Movies at Home”. A vendedora que a atendeu na
loja “Vídeo e Som” fez questão de destacar que a vantagem da compra de ambos
os aparelhos seria uma sincronia sonora dos alto-falantes embutidos na TV com o
do “soundbar”, o que proporcionaria uma experiência muito semelhante à que se
tem em cinemas. Tal informação, aliás, consta do próprio manual do usuário que
acompanhou os dois aparelhos. No dia seguinte à compra, as mercadorias foram
entregues e Juliana. Após instalar os aparelhos, tudo de acordo com as
informações prestadas pelo fabricante, Juliana constatou que só existiam duas
possibilidades de configuração do som: saída exclusiva pela TV ou pelo
“soundbar”. A opção de sincronização, que permitiria o acionamento simultâneo
dos alto-falantes de ambos os aparelhos não existe, o que fez com ela se sentisse
bastante frustrada. Imediatamente, a consumidora entrou em contato com a loja,
explicou o erro na informação prestada e solicitou o cancelamento da compra, o
que lhe foi negado, sob o argumento de que, embora os aparelhos fossem
capazes de executar essa funcionalidade, a qualidade de sinal de transmissão
necessária para tanto não estaria ainda disponível no Brasil. Nesse caso, à luz do
Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que se trata de:

Produtos em perfeito estado, não sendo possível responsabilizar o


fornecedor, tendo em vista que não é ele que determina a qualidade
A
do sinal de transmissão da programação;
Vício de qualidade dos produtos, tendo em vista que a sincronização
anunciada não funcionou, podendo Juliana desistir da compra em até
B
7 (sete) dias;

Fato dos produtos, tendo em vista que é evidente o defeito


C apresentado por ambos.

Vício de qualidade dos produtos, em razão da omissão nas


informações dadas pelo fabricante, e, por não haver possibilidade de
ser sanado o vício, Juliana pode exigir imediatamente a substituição
D
dos produtos, a devolução das quantias pagas ou o abatimento
proporcional do preço;

Parabéns, você acertou!

Gabarito comentado:

Vício de qualidade dos produtos, em razão da omissão nas informações


dadas pelo fabricante, e, por não haver possibilidade de ser sanado o vício,
Juliana pode exigir imediatamente a substituição dos produtos, a devolução
das quantias pagas ou o abatimento proporcional do preço;

Questão 10 Resposta salva

Carlos foi internado para tratamento de saúde. Apresentava estado grave, sendo
seus familiares informados sobre a limitação do tempo de internação.
Junto à assinatura dos documentos de internação, o hospital exigiu dos familiares
um depósito caução para assegurar a internação do paciente, caso extrapolado o
dia-limite custeado pelo plano de saúde, o que fizeram prontamente.
Os familiares de Carlos procuraram você, como advogado(a), informando o
ocorrido e que, de fato, o contrato do seguro-saúde apresentava essa cláusula
limitadora.
Assinale a opção que apresenta a orientação correta dada para o caso.

O fato de o hospital ter exigido a prestação da caução não configura


conduta abusiva, apesar da evidente vulnerabilidade, por força do
A
princípio do equilíbrio contratual.
A cláusula contratual que limita, no tempo, a internação hospitalar do
B segurado, é abusiva.

A cláusula contratual que limita o tempo de internação não se mostra


C abusiva, por ter sido redigida de forma clara e compreensível.

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