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Dicas Prova - Dra. Patrícia A2

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PROVA - CLÍNICA MÉDICA

Professora Patrícia Vas Tostes Mendes

1. DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS:

- Reposição de Na (cálculo do déficit de Na e como preparar a solução de NaCl + SF);

- Tratamento de hipernatremia (cálculo de déficit de água livre);

- Tratamento de hipo e hipercalemia.

Hipocalemia
Hipercalemia
2. ANEMIAS:

- Anemia ferropriva: quadro clínico, tratamento oral, indicações de reposição EV.

Quadro Clínico

INDICAÇÕES DE REPOSIÇÃO EV

INTOLERÂNCIA A VIA ORAL; MÁ ABSORÇÃO; FALHA TERAPÊUTICA COM VIA


ORAL; NECESSIDADE DE REPOSIÇÃO RÁPIDA
- Anemia megaloblástica: principal causa de deficiência de folato e de
vitamina B12; quadro clínico; tratamento.
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12

BAIXA INGESTA: raro; MÁ ABSORÇÃO

- Prejuízo da liberação da vitamina doalimento: Acloridria, Gastrectomia parcial;

- Produção inadequada de fator intrínseco: Anemia perniciosa, Gastrectomia total, ausência

congênita do FI; - Desordens do íleo terminal: ressecção ; intestinal, ileíte regional, ileopatias, má
absorção seletiva de cobalamina (doença de Imerslund); - Competição pela cobalamina: Sd. de alça

cega (hiperproliferação bacteriana), Diphyllobothrium latum.

DEFICIÊNCIA DE TRANSCOBALAMINA II

EXPOSIÇÃO AO ÓXIDO NITROSO

DEFEITOS ENZIMÁTICOS

DEFICIÊNCIA DE FOLATO
BAIXA INGESTA: alcoólatras, anorexia
AUMENTO DAS NECESSIDADES: Gravidez, hemólise, malignidade, doenças esfoliativas
crônicas da pele, hemodiálise
MÁ ABSORÇÃO: Espru tropical, Doença celíaca, Drogas (Fenitoína, Barbitúricos)
PREJUÍZO NO METABOLISMO:
- Inibidores da diidrofolato redutase: Pirimetamina, Pentamidina, Trimetoprim.
- Álcool
- Deficiências enzimáticas: raro
DROGAS: 5-fluoracil, azatioprina, aciclovir.
DESORDENS METABÓLICAS
ANEMIA MEGALOBÁSTICA REFRATÁRIA
SÍNDROME DE DI GUGLIELMO (Anemia macrocítica + hepatoesplenomegalia)
ANEMIA DISERITROPOIÉTICA CONGÊNITA
3. PANCREATITE AGUDA:
- Principais causas;

- Quadro clínico;
- Exames;

Leucocitose; ↑PCR; Hiperglicemia; Hipocalcemia; ↑Ur e Cr; Alargamento de TAP e TTPA;


↑TGO e TGP; ↑FA; ↑Bilirrubina; ↑Lipase; ↑Amilase; - Indicações de solicitar tomografia;

ULTRASSONOGRAFIA - CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA


Sempre solicitar (avaliação de litíase biliar). Sinais clássicos de pancreatite aguda (pode não
aparecer por interposição de alças intestinais).
RX DE ABDOME E TÓRAX - CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Tórax: DP à esquerda ou atelectasia em bases pulmonares ou SDRA (casos graves).
Abdome: - Alça sentinela (íleo localizado);
- Sinal do cólon amputado: paucidade de ar no cólon distal à flexura esplênica
(espasmo do cólon
descendente);
- Dilatação das alças (íleo paralítico inflamatório);
- Aumento da curvatura duodenal (aumento da cabeça do pâncreas);
- Irregularidades nas haustrações do transverso devido ao espasmo difuso.
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA - CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
ColangioRNM: suspeita de pancreatite biliar.
Pacientes com IRA e pancreatite aguda grave.

CRITÉRIOS DE RANSON
NA ADMISSÃO
Idade > 55 anos
Leucocitose > 16000/mm³
Glicose > 200 mg/dL
LDH > 350 UI/L
TGO > 250 UI/L
DURANTE AS 48H
Redução do Ht > 10% com reposição volêmica
Aumento da Ur > 10mg/dL
Cálcio < 8mg/dL
PaO2 < 60mmHg
BE mais negativo que -4 mEq/L
Estimativa de perda líquida > 6L
3 ou mais critérios = Pancreatite Grave

ESCORE APACHE II
Temperatura;
PAM;
FC;
FR;
FiO2;
BIC;
pH arterial;
Na;
K;
Cr;
Ht;
Leucócitos;
Glasgow;
Idade;
Insuficiência orgânica

- Tratamento.
4. ANIMAIS PEÇONHENTOS:

- Epidemiologia dos acidentes ofídicos (qual é mais comum);

Botrópico

- Quadro clínico de acidente botrópico e acidente crotálico;


- Tratamento de acidente botrópico e acidente crotálico (tabelas de tratamento especifico).

Botrópico

Crotálico
5. DPOC:

- Causas de descompensação de DPOC;

- Aumento de sobrevida;

- Tratamento das exacerbações.


BRONCODILATADORES DE CURTA DURAÇÃO:

1 puff/h nas primeiras 2-3 horas

1 puff a cada 2-4h

1. SABA: droga de escolha.


SABA + SAMA: casos mais graves ou refratários

SABA: Salbutamol, Fenoterol e Terbutalina

SAMA: Brometo de Ipratrópio ou de Oxitrópio.

LABA: Formoterol , Salmeterol , Indacaterol e Olodaterol

LAMA*: Tiotrópio, Brometo de Glicopirrônio, Umeclidínio e Brometo de Aclidínio.

Exarcebações
Leves: broncodilatadores de curta duração. Tratamento ambulatorial.

Moderadas: broncodilatadores de curta duração + ATB e/ou corticoide sistêmico. Tratamento


ambulatorial.

Graves: tratamento hospitalar (monitorização, drogas EV, IOT).

6. SEPSE:

- Tudo (exceto fatores de risco para MRSA, multirresistentes e infeção fúngica);

7. HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA:


- Principais causas;
Ulcera pepética
Úlcera de estresse
Varizes esofágica
Fístula aortoentérica
Malory-weiss
Angiodisplasia
Neoplasia
Crhon

- Quadro clínico;
Hematêmese
Melena
Hematoquezia
Choque hipovolêmico

- Padrão-ouro de diagnóstico;
EDA se estável <24h
Se instável <12h
- Tratamento.
Estabilização da PA e restauração do volume intravascular
2 acessos venosos periféricos calibrosos
Cristaloides (SF 0,9% ou RL): 1 - 2 L (META: PAS ≅ 100mmHg e FC < 100bpm)
Transfusão de Hemácias (meta: Hb > 7g∕dL)
Não realizar > 3L nas primeiras 6 horas: ↑ sangramento.
Doença cardiovascular: Hb > 8 g∕dL
SCA: Hb > 9 g∕dL
Passagem de SNG: lavagem
Facilita a EDA
Sangramento e coagulopatia (INR > 1,5) ou plaquetas < 50.000∕mm³
PFC: 10-20mL/kg
Plaquetas: 1 unidade para cada 7-10kg de peso
Vitamina K 5-10mg IV: reversão da coagulopatia
Se fibrinogênio baixo: crioprecipitado (1 bolsa/10kg de peso).
Varfarina
Suspender e reintroduzir após o controle do sangramento. Manter uso de IBP associado.
Considerar HBPM ou HNF: alto risco de trombose.
AAS
Suspender e reintroduzir após o controle do sangramento. Manter uso de IBP associado.
Dupla antiagregação plaquetária
Baixo risco de sangramento recorrente: continuar.
Alto risco de sangramento recorrente: evitar.
IBP
Omeprazol, Esomeprazol ou Pantoprazol 80mg IV bolus, seguido de 40mg 12/12EV ou 8mg/h
EV por pelo menos 72h
Redução da mortalidade, do ressangramento e redução da necessidade de intervenção cirúrgica.
Eritromicina
Visibilidade prejudicada na EDA.
Dose: 3mg/kg ou 250mg EV 20-120 minutos antes da EDA
Aumenta motilidade GI e melhora visibilidade na EDA.

EDA
Diminui ressangramento, cirurgia e mortalidade.
Instabilidade hemodinâmica e hematêmese ativa: EDA de urgência durante ou após a
ressuscitação inicial.
Classificação de Forrest.
H. pylori: se positivo, tratar.
Nova EDA de controle se úlcera gástrica: verificar cicatrização e verificar posibilidade de ser
câncer.
Se novo sangramento após terapia endoscópica bem sucedida: NOVA EDA. Se persistência da
hemorragia -cirurgia.
- iA, iB, iiA, iiB: TRATAMENTO ENDOSCOSCÓPICO.
- Sangramento ativo: epinefrina na base da úlcera + 2º método (coagulação térmica ou
clipes metálicos)
- Ausência de Sangramento ativo: coagulação térmica ou clipes metálicos.

Cirurgia
Persistência da instabilidade hemodinâmica a despeito
da ressuscitação volêmica ( > 6 CH).
Falência inicial da terapia endoscópica em parar o
primeiro sangramento.
Falência da terapia endoscópica em interromper o
ressangramento.
Choque associado a ressangramento.

Análogos da Somatostatina
Parada temporária do sangramento - facilita execução da EDA.
Terlipressina: droga de escolha. Redução da mortalidade. 2 - 4mg EV bolus, seguido de 2mg
por 48h, seguida por 1mg a cada 4h (total: 5 dias de tratamento).
Somatostatina: 250µg seguida de 250-500µg/h EV em BIC.
Ocreotide: 50mcg em bolus, seguido de 50mcg/h EV em BIC.

Eritromicina
Visibilidade prejudicada na EDA.
Dose: 3mg/kg ou 250mg EV 20-120 minutos antes da EDA
Aumenta motilidade GI e melhora visibilidade na EDA.

EDA
< 24h.
Ligaduras elásticas: bandas elástica com injeção de agentes esclerosantes ou adesivos
teciduais.
Tamponamento com balão (balão de Sengstaken-Blakemore)
Sangramentos refratários ou se impossibilidade de EDA.

Derivação portossistêmica transjugular (TIPS)


Shunt entre veia hepática e a porção intrahepática da veia porta.

8. Aula ITU
Saber principal bactéria

– E. Coli normalmente

De implantação – Pseudomonas; Enterococos

saber bacteriúria

assintomática (quando tratar) punção supra – imediato;

jato médio->100.000ufc

SABER QUADRO CLÍNICO DE PIELONEFRITE E CISTITE (DIFERENÇAS),


Cistite: DISÚRIA; HEMATÚRIA; CISTITE; POLACIÚRIA; DOR SUPRAPÚBICA; URGÊNCIA MICCIONAL;
NOCTÚRIA

Pielonefrite: FEBRE; DOR LOMBAR; SINTOMAS DE CISTITE; CALAFRIOS; VÔMITOS; NÁUSEAS

SABER TRATAMENTO DE CISTITE E DE PIELONEFRITE.

BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA em gestante: Cefalexina, fosfomicina, Nitrofurantoína,


Amoxicilina+clávulanato

CISTITE: Bactrin 800/160 – 12/12h por 3 dias; Fosfomicina – 3g – DU; Nitrofurantoína – 100mg –
6/6 – 5 dias; Norfloxacino – 400mg – 12/12h – 3 dias

PIELONEFRITE NÃO COMPLICADA – ceftriaxona 2g 24/24h por 7 dias; ciprofloxacino 500mg


12/12h por 7 dias; levofloxacino 750mg 24/24h por 5 dias; CIPROFLOXACINO 400mg EV -
DU seguido de CIPROFLOXACINO 500mg VO 12/12h por 7 dias

PIELONEFRITE COMPLICADA - PIPERACILINA +TAZOBACTAM; cefepime; imipenem

9. TUBERCULOSE PULMONAR:

- Transmissão;

Gotículas aerossóis

- Alterações de RX de tórax;
Pequena área de pneumonite (1/3 médio ) +
Adenopatia hilar e mediastinal ipsilateral
Compressão brônquica - Atelectasia
Ruptura do foco caseoso - Pneumonia tuberculosa

ATELECTASIA
PNEUMONIA TUBERCULOSA
FORMA LINFOHEMATOGÊNICA
FORMA PRIMÁRIA PROGRESSIVA
Lobo superior D

Grande inoculação de bacilos e/ou imunossupressão


Crianças desnutridas e HIV
Infiltrado broncopneumônico maior (foco primário) capaz de cavitar e disseminação para outros
segmentos pulmonares
Ausência ou presença de adenomegalia hilar/mediastinal (crianças)
Achados radiológicos: desaparecem 6-12 meses.
Foco primário: cicatriz (tuberculoma)

- Tuberculose miliar;
EPIDEMIOLOGIA
Crianças de < 2 anos não vacinadas com BCG
Imunossuprimidos
Focos não contidos → progressão da lesão e grande proliferação bacilar
via linfohematogênica (interstício pulmonar e meninges)
RX DE TÓRAX
Infiltrado multinodular pulmonar

Tuberculose pós-primária
DISSEMINAÇÃO BRONCOGÊNICA: DISSEMINAÇÃO PARA
QUALQUER SEGMENTO PULMONAR (principalmente
segmentos posteriores dos lobos superiores e segmento superior dos
lobos inferiores)
"IMAGEM EM ESCADA": INFILTRADO NO LOBO SUPERIOR
E ILFILTRADO NO LOBO INFERIOR CONTRALATERAL

- Diagnóstico;

Infecção latente PPD e IGRA

SR: tosse ≥ 3 semanas

DM: tosse ≥ 2 semanas

HIV, profissionais de saúde, indígenas, presidiários, imigrantes e moradores de rua: qualquer duração

TESTE RÁPIDO MOLECULAR

Teste de amplificação gênica com técnica de PCR – detecta presença de DNA do M.

Tuberculosis Método de escolha para TB pulmonar ou laríngea

Avalia resistência a Rifampicina

BACILOSCOPIA
Pesquisa direta do BK atráves do exame microscópico 2 amostras (2 dias)

UMA BACILOSCOPIA + = TB ATIVA

Exame de escolha para acompanhar resposta terapêutica.

CULTURA - Resultado: 14 - 30 dias

Teste de sensibilidade antibiótico -0 TSA: Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol e


Estreptomicina

DIAGNÓSTICO CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO

quadro clínico + contexto epidemiológico + exames de imagem + ausência de ex laboratorais que


confirmem presença de BK

Confirmação diagnóstica

TB PULMONAR OU LARÍNGEA: 1 ESCARRO - TRM-TB

GRUPOS COM MAIOR VULNERABILIDADE: TRM-TB + CULTURA COM TSA

Índios, presidiários, HIV, moradores de rua, profissionais de saúde, contatos de TB

MR.

- Tratamento (esquema básico: > 10 anos e <10 anos);

>10 anos 2RHPE / 4RH

< 10 anos 2RHP/ 4RH

- Indicações de tratamento hospitalar;


- Acompanhamento;

- Controle de contatos.

10. PNEUMONIAS:

- Principal agente de PAC;

Pneumococo
- Quadro clínico e exame físico;

Exame físico
- Indicações de internação hospitalar (CURB-65);
- PAC grave;

- PNM hospitalar: diagnóstico.

INFECÇÃO DO TRATORESPIRATÓRIO INFERIOR POR UM OU MAIS PATÓGENOS

QUE SE INSTALA 48h OU MAIS APÓS INTERNAÇÃO HOSPITALAR.


11. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA:

- Classificação: pré renal, renal e pós renal;

PRE RENAL PÓS


- Classificação quanto a diurese;

- Tratamento;
HIDRATAÇÃO

PAM> 80 mmHg

Ht > 30%

Oxigenação adequada

Evitar hiper-hidratação

CORREÇÃO DA ACIDOSE

METABÓLICA

Bicarbonato de Sódio

CORREÇÃO DA HIPERPOTASSEMIA

Beta-2 agonistas

Gluconato de Cálcio

Resinas de troca iônica: Sorcal

Bicarbonato de Sódio

Solução polarizante

Diuréticos
PESQUISA DE FOCO INFECCIOSO

Antibioticoterapia precoce

Culturas

FUROSEMIDA

Bolus

Contínua

SONDA VESICAL

Desobstrução

IMUNOSSUPRESSORES

Doenças autoimunes

- Indicações de hemodiálise.

DIÁLISE

Hiperpotassemia refratária

Acidose metabólica refratária

Hipervolemia refratária

Uremia

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