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o Controle Do Desmatamento Da Amazônia Na Região de São Félix Do Xingu e Seus Desafios Diante Da Realidade Fundiária Do Estado Do Pará

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O controle do desmatamento da Amazônia na região de são Félix do

Xingu e seus desafios diante da realidade fundiária do estado do Pará


Isabela Loiane Teixeira1
Resumo
O presente artigo apresenta os aspectos ambientais relacionados ao desmatamento e à
regularização fundiária na região de São Félix do Xingu, a partir da análise da conciliação
entre o direito à propriedade e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
ambos garantidos constitucionalmente. Na pesquisa, emprega-se o método hipotético-
dedutivo, que se baseia na análise legislativa, documental e bibliográfica do assunto em
questão.
Palavras-chave: Exploração de terras. Meio ambiente. Ocupação de terras. Região
Amazônica.

The control of Amazon deforestation in the region of São Félix do


Xingu and its challenges in the face of the land reality of the state of
Pará
Abstract
This article presents the environmental aspects related to deforestation and land
regularization in the region of São Félix do Xingu, from the analysis of the reconciliation
between the right to property and the right to ecologically balanced environment, both
constitutionally guaranteed. In the research, the hypothetical-deductive method is used,
which is based on the legislative, documentary and bibliographic analysis of the subject
in question.
Keywords: Land exploitation. Environment. Land occupation. Amazon region.

1 Introdução

O desmatamento é um fenômeno global que ocorre devido ao crescimento das


atividades produtivas e econômicas, além do aumento da densidade demográfica em
escala mundial, representando uma ameaça para as regiões florestais. A exploração
humana, naturalmente vinculada a atividades devastadoras, já resultou na destruição de
mais de 50% de toda a vegetação natural do mundo ao longo de aproximadamente 300
anos (Leite et al, 2023).
As principais razões para a redução contínua das áreas naturais do planeta incluem
a expansão da produção agrícola e pecuária, resultando na abertura de novas áreas para
lavouras e pastagens, além do crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal,
vegetal e mineral (Silva, 2023).

1 Graduação em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado do Pará. Pós graduanda em Direito
Ambiental pelo Centro Universitário do Estado do Pará.
No Brasil, embora se comparado a países como a Ásia, o índice de desmatamento
seja ligeiramente menor, ainda é uma preocupação significativa. De acordo com um artigo
divulgado pela ONG S.O.S. Planeta, o desmatamento no Brasil tem registrado um
crescimento significativo. As informações revelam que mais de 10 mil quilômetros de
floresta nativa foram devastados somente em 2021 (Nascimento et al., 2019).
Anualmente, o Brasil tem testemunhado um aumento significativo neste índice e
é importante salientar que essa prática, especialmente em florestas tropicais, desempenha
um papel crucial nas mudanças climáticas. As principais causas desse desmatamento e,
consequentemente, da redução das florestas, incluem a exploração para fins comerciais,
incêndios, atividades agropecuárias, o avanço da urbanização e até mesmo fenômenos
naturais (Souza, 2021).
Embora a floresta Amazônica represente extrema importância para a regulação do
clima, a manutenção da biodiversidade e a prestação de serviços ambientais, sua ocupação
nas últimas décadas não priorizou a conservação. Inicialmente, o processo de perda de
cobertura florestal era pouco significativo até as décadas de 50 e 60, quando foram
construídos os primeiros eixos rodoviários para conectar a região ao restante do país,
como as rodovias Belém-Brasília e Brasília-Acre (Maurano; Escada; Reino, 2019).
Com o passar dos séculos, a Amazônia tornou-se um alvo constante de atividades
humanas predatórias, impulsionadas pelo crescimento populacional, avanço da fronteira
agrícola, demanda por recursos naturais e busca por lucros econômicos. A extração de
madeira, muitas vezes realizada de forma ilegal, foi e ainda é uma das principais causas
do desmatamento, levando à perda de vastas áreas da floresta (Silva et al. 2017).
O início do desmatamento na região Amazônica remonta a séculos atrás e está
intimamente ligado à chegada dos europeus na região. No entanto, é importante destacar
que as práticas de desmatamento adotadas pelos povos indígenas e comunidades
tradicionais antes da colonização não tinham o mesmo impacto que as atividades que
surgiram com a exploração econômica e a ocupação europeia (Silva, 2018).
Entre os nove estados brasileiros que fazem parte da Amazônia Legal, os estados
Mato Grosso, Rondônia e Pará são os mais afetados pelo desmatamento (Azevedo et al.,
2016).
No Estado do Pará, dentre os principais pilares da economia, a pecuária é a
atividade que desempenha o papel mais significativo. Seu crescimento é especialmente
notável na mesorregião Sudeste do Pará, com destaque especial para o município de São
Félix do Xingu, que abriga o maior rebanho bovino do país, estimado em cerca de 2
milhões de cabeças de gado (Crispim; Frabetti, 2021).
Na região sul do Pará, a APA Triunfo do Xingu é uma das áreas protegidas que
enfrenta uma grande pressão de desmatamento, registrando 1.109,04 km² em 2019, a
maior taxa em comparação com períodos anteriores (INPE, 2019).
Além da atividade agropecuária, nessa região ocorriam ainda, atividades de
extração de ouro, cassiterita e ferro, bem como a exploração de madeira de alto valor,
especialmente o mogno, levando a região a ser reconhecida como o "cinturão do mogno"
(IEB, 2016).
Tendo isso em vista, o aumento da preocupação com questões ambientais,
incluindo o desmatamento e o aquecimento global, levou à inclusão da Amazônia como
objeto de estudo em várias áreas de conhecimento em âmbito global (Rossoni; Moraes,
2020).
A necessidade de uma gestão responsável dos recursos naturais levou os Estados-
nação a evoluírem suas leis para promover o consumo consciente desses recursos, bem
como o acesso de terras, garantindo seu uso pelas gerações presentes sem prejudicar as
futuras (Granziera, 2018).
Nesse contexto, a política de regularização fundiária permitiria um maior controle
ambiental, tornando os titulares de terras responsáveis por possíveis danos ambientais e
possibilitando o cumprimento mais efetivo do código florestal. Além desempenhar um
impacto positivo na produtividade, uma vez que os produtores, tendem a aprimorar a
eficiência no uso dos recursos produtivos, resultando em uma intensificação tecnológica
e produtiva que leva ao chamado “efeito poupa-florestas” (Goméz; Vieira Filho, 2022).
Contudo, mesmo com a promulgação de dispositivos legais na segunda metade do
século XX, não houve uma mudança significativa na lógica de tais acessos. O Estatuto da
Terra (Lei n. 4.504) de 1964, embora tenha indicado a possibilidade de distribuição de
terras aos camponeses através da reforma agrária, tinha como objetivo central incentivar
a empresa rural, ou seja, a agricultura capitalista (Brasil et al., 2019).
Com isso, este artigo tem objetivo de discutir acerca do controle do desmatamento
da Amazônia na região de são Félix do Xingu e seus desafios diante da realidade fundiária
do estado do Pará.

2 Desmatamento na região amazônica


O desmatamento na Amazônia tem sido um assunto discutido ao longo de décadas,
devido ser um ecossistema que atrai atenção, e principalmente, à sua vasta quantidade de
madeira, uma vez que a floresta é densa, abundante, repleta de vegetação e rica em
biodiversidade (Dietrich; Almeida, 2021).
Quando os primeiros colonizadores chegaram à Amazônia no século XVI, eles
buscavam riquezas naturais, especialmente madeira valiosa, como o pau-brasil. O corte
dessas árvores era apenas o começo do que se tornaria uma exploração muito mais
abrangente dos recursos da floresta, incluindo a extração de outros tipos de madeira,
mineração e, mais tarde, a expansão da agricultura e pecuária (Balbinio; Souza; Frainer,
2021).
A floresta amazônica é reconhecida como a maior floresta tropical úmida em
termos de biodiversidade em todo o mundo. Ela abrange a bacia hidrográfica do rio
Amazonas e possui uma vasta riqueza de recursos naturais, que desempenham um papel
crucial no ecossistema global (Maurano; Escada; Reino, 2019).
A região da Amazônia compreende uma área de aproximadamente 6,74 milhões
de km² e atravessa territórios de 9 países, entre eles, o Brasil. Notavelmente, 60,3% da
floresta amazônica está localizada no território brasileiro, e essa área é conhecida como
"Amazônia Legal" (Costa Camila, 2020).
De acordo com a legislação da Amazônia Legal, os Estados que compõem a
Amazônia Ocidental são: Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. E Amazônia Oriental:
Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso (Cunha et al., 2021).
Entretanto, ela vem enfrentando diversas ameaças que representam riscos a sua
rica biodiversidade, e o desmatamento é a principal delas. Esse problema é impulsionado
pelo aumento de cultivos agrícolas, pastagens, abertura de estradas e assentamentos
humanos na região (Silva et al., 2017).
Nos últimos anos, a Amazônia tem protagonizado sucessivos recordes de
desmatamento registrados. Em junho de 2020, uma área de aproximadamente 1.034,4
Km², equivalente ao tamanho da cidade de Belém do Pará, foi desmatada. Além disso,
durante o mesmo período, cerca de 7,5 mil Km² estavam sendo apontados como áreas
alvo dessa mesma atividade ilegal (Moraes, 2020).
De acordo com uma pesquisa realizada pelo INPE (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais), aproximadamente 9,8% do espaço florestal na Amazônia foi
devastado ilegalmente, totalizando um desmatamento de cerca de 3.036 km². Esses
números indicam que, em um período de 335 dias, foi desmatada uma área equivalente a
duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo (INPE, 2019).

3 O desenvolvimento fundiário e legislações pertinentes

A regularização fundiária no Brasil é um processo complexo e abrangente que


busca garantir a segurança jurídica e o direito de posse da terra para milhões de brasileiros
que vivem em áreas rurais. Ela está ligada diretamente a questões socioeconômicas,
ambientais e de desenvolvimento (Oliveira, 2023).
A história da regularização fundiária no Brasil pode ser dividida em quatro
períodos distintos: o Regime de Sesmarias, que se estende de 1500 a 1822; a era das
Posses, que ocorreu entre 1820 e 1850; a publicação da primeira Lei de Terras em 1850
até 1889; e, por fim, o período que se inicia com o regime republicano no Brasil em 1889
e continua até a atualidade (De Vasconcelos De Brito, 2023).
A falta de regularização pode levar a ocupações irregulares, invasões e conflitos
por terra, gerando insegurança jurídica para os ocupantes e impactando negativamente a
produção agrícola e o desenvolvimento econômico das áreas rurais, bem como gerar
impactos ambientais (Oliveira, 2023).
Para enfrentar esses desafios, o governo federal e os governos estaduais têm
implementado programas e políticas para promover a regularização fundiária. Um desses
programas é o Terra Legal, que busca regularizar áreas públicas ocupadas na Amazônia
Legal, combater o desmatamento ilegal e promover a sustentabilidade ambiental (Provin,
2023).
Desde sua criação em 2009, a Política de Regularização Fundiária da Amazônia
(PRFA), também conhecida como “Programa Terra Legal”, tem sido objeto de
controvérsias. A lei federal nº 11.952/2009 recebeu elogios por reconhecer os direitos dos
pioneiros que ocuparam a Amazônia, proporcionando justiça social. No entanto, ao
mesmo tempo, foi alvo de acusações de legalizar a grilagem de terras e representar uma
ameaça ao patrimônio ambiental da região (Cunha, 2021).
Além disso, têm-se ainda, a Lei de Terras de 1850, que estabeleceu o sistema de
titulação da terra no Brasil e criou a possibilidade de posse e compra de terras por
estrangeiros. E Lei de Reforma Agrária de 1964, que visava promover a reforma agrária
e a redistribuição de terras para reduzir a concentração fundiária no país. No entanto, a
implementação efetiva foi limitada (Cabral et al., 2021).
E o Decreto nº 9.309/2018, que estabeleceu as regras para a regularização
fundiária de áreas rurais da União. Ele busca simplificar o processo de titulação e
regularização de terras, com o objetivo de regularizar a situação de milhares de posseiros
e ocupantes de terras públicas (Pereira, 2021).
Contudo, apesar de tais programas e regulamentações, a regularização fundiária
no Brasil ainda enfrenta desafios significativos, como a burocracia, a falta de recursos
financeiros, a falta de infraestrutura e a existência de áreas de conflito. A complexidade
do processo exige uma abordagem integrada e a cooperação entre diferentes órgãos
governamentais e a sociedade civil (Da Silva; Melo, 2019).
Em suma, a regularização fundiária é uma questão crucial para a justiça social, o
desenvolvimento econômico e a preservação ambiental no Brasil. É essencial continuar
avançando nesse processo para promover a inclusão social, a proteção ambiental e o
desenvolvimento sustentável no país.

4 O desmatamento na região de São Félix do Xingu

O município de São Félix do Xingu é um dos maiores do país em extensão


territorial e possui uma grande parte de sua área coberta pela floresta amazônica.
Localizado no estado do Pará, o município é conhecido por ser um dos que mais
contribuem para o desmatamento na Amazônia. A região onde está situado tem sido
historicamente alvo de pressões e atividades humanas que levam à degradação da floresta
Francisco, 2021).
Ao longo das últimas décadas, a região tem enfrentado um aumento significativo
do desmatamento devido a várias atividades, como exploração madeireira, expansão da
agropecuária, grilagem de terras, queimadas, dentre outras práticas que representam
impactos ao meio ambiente e na vida das comunidades locais, incluindo a perda de
biodiversidade, erosão do solo, alterações climáticas, conflitos de terra e problemas
sociais.
A pecuária é uma das principais atividades diretamente relacionadas ao
desmatamento na região. Isto leva à fragmentação da floresta, resultando na perda de
biodiversidade e isolamento das áreas (Sampaio et al., 2018; Winagraski et al., 2018).
O município abrange parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do
Xingu, uma região altamente impactada pela atividade humana. A área enfrenta desafios
significativos devido à alta densidade populacional, grande pressão humana, território
degradado e conflitos fundiários, o que aumenta a vulnerabilidade a desmatamentos na
região e ameaça a biodiversidade (Costa et al., 2017).
No estado do Pará, o território é marcado por um histórico desorganizado de
ocupação e regularização das terras públicas em benefício de particulares, resultando em
incertezas sobre a titularidade dos imóveis e se eles foram devidamente transferidos do
patrimônio fundiário público para o patrimônio privado (Azevedo, 2016).
Esforços para controlar o desmatamento na região envolvem a implementação de
políticas de conservação ambiental, o fortalecimento da fiscalização e a promoção de
práticas agrícolas sustentáveis. A proteção, não somente da região de São Félix do Xingu,
mas da Amazônia como um todo, é essencial para a manutenção dos serviços
ecossistêmicos que a floresta proporciona e para a preservação de sua importância
global(Vieira, 2023)
Com a promulgação da Constituição de 1988 e o devido reconhecimento da
diversidade social e cultural do Brasil, foram protegidos os modos tradicionais de vida,
diversas formas de ocupação dos territórios e a utilização coletiva dos recursos naturais
por povos e comunidades tradicionais. Esses direitos foram regulamentados em normas
infraconstitucionais, muitas das quais estabeleceram os procedimentos para o
reconhecimento das ocupações coletivas nos chamados projetos de assentamentos
ambientalmente diferenciados (Monteiro; DE Vasconcelos, 2019).
Em 2020, o Governo do Estado do Pará criou o Plano Estadual Amazônia Agora,
com o objetivo de alinhar-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O plano
contemplou a articulação através de canais de diálogo, a implementação de um
ecossistema de governança para políticas públicas e ações de comando e controle,
fiscalização e licenciamento ambiental. Além disso, foram incluídas medidas para o
desenvolvimento socioeconômico com baixas emissões de gases de efeito estufa, o
ordenamento fundiário, territorial e ambiental, e o financiamento ambiental de longo
alcance (PARÁ, 2020).
O município de São Félix do Xingu está inserido no padrão de desenvolvimento
da região amazônica, que se caracteriza por grandes desmatamentos decorrentes de
atividades humanas. Além disso, ameaças como assentamentos e a construção de
rodovias acabam incentivando esse processo de desmatamento. Essas transformações em
áreas extensas de florestas resultam na fragmentação da paisagem natural, prejudicando
a preservação da biodiversidade (Da Costa Cavalcante et al., 2020).
Com isso, apesar dos avanços nos estados e municípios da Amazônia em relação
ao monitoramento em tempo real do desmatamento e à implementação de planos locais
para combater esse problema, ainda há poucos avanços na avaliação da sustentabilidade
de forma integrada, considerando diversas dimensões do desenvolvimento. As principais
dificuldades estão relacionadas à complexidade regional, à falta de dados disponíveis e à
ausência de parâmetros e metas de sustentabilidade (Vale et al., 2020).
5 Conclusão

O controle do desmatamento na região de São Félix do Xingu, inserido na vasta


Amazônia, enfrenta desafios complexos decorrentes da realidade fundiária do estado do
Pará. A ocupação histórica desorganizada e a falta de regularização das terras públicas
para particulares criaram incertezas sobre a dominialidade dos imóveis e resultaram em
pressões que incentivam atividades como a pecuária e agricultura, associadas a extensos
desmatamentos.
Apesar dos avanços em monitoramento do desmatamento em tempo real e da
implementação de planos locais para combater esse problema, o enfrentamento da
questão requer uma abordagem integrada que considere a complexidade regional,
disponibilidade de dados, e a ausência de parâmetros e metas claras de sustentabilidade.
Para alcançar um controle efetivo do desmatamento na região de São Félix do
Xingu e na Amazônia como um todo, é essencial promover a regularização fundiária,
fortalecer a fiscalização e combater a grilagem de terras. Além disso, investimentos em
desenvolvimento socioeconômico com baixas emissões de gases de efeito estufa,
ordenamento territorial e ambiental são fundamentais para garantir a preservação da
biodiversidade e a sustentabilidade da região.
Nesse cenário desafiador, é imprescindível o engajamento e cooperação entre
governos, instituições e sociedade civil, buscando uma visão integrada do
desenvolvimento sustentável na Amazônia, em especial na região de São Félix do Xingu,
para assegurar a proteção desse valioso bioma, seu patrimônio ambiental e a melhoria da
qualidade de vida das populações locais. Somente com ações conjuntas e comprometidas
será possível preservar esse importante ecossistema para as gerações presentes e futuras.

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