Curadorias de Barricadas: Expor As Feridas Coloniais
Curadorias de Barricadas: Expor As Feridas Coloniais
Curadorias de Barricadas: Expor As Feridas Coloniais
Apresentação
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Carolina Ruoso é graduada em História pela UFC e mestre em História pela UFPE. Doutora em
História da Arte pela Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne.
54 Sociomuseologia - Para uma leitura crítica do Mundo
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Agradeço à professora Judite Primo da Universidade Lusófona que me convidou para apresentar
parte dessa pesquisa na sua aula do programa de doutoramento em Museologia. Agradeço a ela e ao
Professor Mário Moutinho pelo convite para publicar esse ensaio que desdobra dessa apresentação.
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Imagem disponível em
https://www.facebook.com/photo?fbid=528160654698987&set=p.528160654698987 acessada em 05
de julho de 2020.
4
Trata-se da montagem de uma coleção de registros, mais precisamente de uma pesquisa curatorial
de imagens nas redes sociais, essa coleta não pode ser nomeada de uma etnografia das redes.
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NIGÉRIA AUDIOVISUAL, Com vandalismo, Documentário, 70 min. Junho, 2013. Copyleft.
Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=KktR7Xvo09s e acessado em 10 de novembro
de 2020.
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Une nouvelle identité sociale des monuments émerge ici dans le cadre
d’un quase-rite de passage, à savoir un dispositif conduisant d’un état
inicial (dont on se détache à travers des rites de séparation, la confiscation)
à un autre (ou l’entrée se marque par des rite d’incorporation, le futur
Westminster ), et cela à travers dans passages liminal (ilustré par des
rites de transition, le trie au sein des dépôts. (Poulot, 1997, 121)
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Agradeço ao professor Pedro Marra da Universidade Federal de Juiz de Fora pela generosidade e
pelo diálogo bastante aprofundado a respeito da sua pesquisa dedicada à presença das sonoridades
nas manifestações políticas que acontecem no Brasil desde 2013. Agradeço aos pesquisador
Alexandre Oliveira Gomes pelas muitas conversas e partilhas ao longo dos anos, desde os tempos de
estudantes, a respeito das questões indígenas, as museologias e, especialmente para este artigo sobre
a importância e a força do Toré.
7
Disponível em
https://www.facebook.com/francois.heilbronn/posts/10215633684648653 acessado em 10 de julho
de 2020.
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Une nouvelle identité dociale des monuments émerge ici dans le cadre
d’um quase-rite de passage, à savoir um dispositif conduisant d’um état
inicial (dont on se détache à travers des rites de séparation, la confiscation)
à um autre (ou l’entrée se marque par des rite d’incorporation, le futur
Westminster), et cela à travers dans passages liminal (ilustre par des rites
des transition, le trie au sien des dépôts. (Poulot, 1997, 121)
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Disponível em https://www.facebook.com/watch/?ref=saved&v=978849972454709 acessado em 10
de julho de 2020.
61
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Disponível em https://revistaforum.com.br/noticias/monumento-as-bandeiras-homenageia-
genocidas-que-dizimaram-nosso-povo-diz-lideranca-indigena/ acessado em 10 de julho de 2020.
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negra nunca contou para nada – razão pela qual jamais tiveram quaisquer
escrúpulos em fazer, por nada, verter seu sangue.
Quem deu esse nó, não soube dar. Quem deu esse nó, não soube dar. Esse
nó está dado eu desato já. Esse nó está dado eu desato já. Oi, desenrola essa
corrente e deixa o índio trabalhar. Oi, desenrola essa corrente e deixa o índio
trabalhar.
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Disponível em https://www.facebook.com/watch/?ref=saved&v=473269339967649 acessado
em 24 de setembro de 2020. Aproveito a cena da dança mágica para agradecer a minha amiga e
professora de filosofia da UECE Ilana Viana do Amaral, pelas conversas generosas e enriquecedoras
partilhas a respeito da potencia em insistirmos na vida em luta, em barricadas, em defesa das práticas
autônomas de liberdade.
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Pero regresa
Para llenar el vacío que dejaste al irte
Regresa aunque sea, para despedirte
No dejes que muera, sin decirte adiós
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Disponível em
https://www.facebook.com/Desinformemonos/videos/2698713446885198 acessado em 10 de
setembro de 2020.
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Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_utq2Y7nXPw acessado 14 de março de 2020.
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FREIRE, Paulo. Trecho de entrevista, destaque para as Marchas Amorosas pelo Brasil. 1997. Arquivo
do Instituto Paulo Freire. Disponível em: https://www.facebook.com/eduardosuplicy/videos/bem-
disse-paulo-freireeu-morreria-feliz-se-eu-visse-o-brasil-cheio-em-seu-tempo-/880699245596033/ e
acessado em 10 de novembro de 2020.
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Bibliografia