Metrologia Básica
Metrologia Básica
Metrologia Básica
Módulo
Metrologia
CALDEIRARIA / Metrologia.
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Equipe Técnica do CFP/ACR
Unidade Operacional
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Sumário
APRESENTAÇÃO ..............................................................................................7
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................8
4. PAQUÍMETRO .........................................................................................18
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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6.1. CONVERSÕES....................................................................................................... 38
6.1.1. CONVERSÃO DE POLEGADA FRACIONÁRIA EM MILÍMETRO ................ 38
6.1.2. CONVERSÃO DE MILÍMETRO EM POLEGADA FRACIONÁRIA ................ 38
6.1.3. CONVERSÃO DE POLEGADA DECIMAL EM POLEGADA FRACIONÁRIA39
6.1.4. CONVERSÃO DE POLEGADA FRACIONÁRIA EM POLEGADA MILESIMAL39
6.1.5. CONVERSÃO DE POLEGADA MILESIMAL EM MILÍMETRO...................... 40
6.1.6. CONVERSÃO DE MILÍMETRO EM POLEGADA MILESIMAL...................... 40
6.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA.............................................................................. 40
7. VERIFICADORES ....................................................................................41
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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8. GONIÔMETRO.........................................................................................52
8.1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 52
8.2. CÁCULO DA RESOLUÇÃO .................................................................................. 53
8.3. LEITURA DO GONIÔMETRO................................................................................ 54
8.4. CONSERVAÇÃO.................................................................................................... 54
9.1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 55
9.2. MEDIÇÃO DA RUGOSIDADE ............................................................................... 56
9.2.1. IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICAÇÃO DA RUGOSIDADE........................... 57
9.3. SIMBOLOGIA E INDICAÇÃO NOS DESENHOS - NB 93 “REGRAS” ................ 59
9.4. CONCLUSÃO......................................................................................................... 60
10. TOLERÂNCIAS........................................................................................62
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................85
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Apresentação
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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1. Introdução
Metrologia é uma palavra de origem grega, união das palavras metron (medida) e
logos (ciência). É, portanto, a ciência que estuda as medições, abrangendo todos
os seus aspectos teóricos e práticos.
Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos atrás, para medir comprimentos? As
unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano,
que eram referências universais, pois ficava fácil chegar-se a uma medida que
podia ser verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas-padrão,
como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo.
Figura 1 Figura 2
Figura 4
Figura 3
Figura 5
8
CALDEIRARIA / Metrologia.
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Entretanto, esse padrão foi se desgastando com o tempo e teve que ser refeito.
Surgiu, então, um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, isto
é, que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente copiada,
constituindo um padrão de medida. Havia também outra exigência para essa
unidade: ela deveria ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema
decimal. O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes
de Cristo.
Estabeleceu-se, então, uma unidade. E essa nova unidade deveria ser igual à
décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre.
Figura 6
Ela passou a ser denominada metro (o termo grego metron significa medir). O
comprimento dessa barra era equivalente ao comprimento da unidade padrão
metro, que assim foi definido:
Foi esse metro transformado em barra de platina que passou a ser denominado
metro dos arquivos.
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Figura 7
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Figura 9
Utiliza-se a régua graduada nas medições com “erro admissível” superior à menor
graduação. Normalmente, essa graduação equivale a 0,5mm ou 1 ”.
32
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500,
600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150mm
(6”) e 300 mm (12”).
Figura 10
Figura 11
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Figura 12
Régua de profundidade
Figura 13
Régua de dois encostos
Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência
externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros.
Figura 14
Figura 15
3.1.2. Características
Sistema métrico
Figura 16
3.1.4. Conservação
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Figura 17
 Exemplo:
Figura 18
3.2.2. Conservação
3.3. Trena
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou
tecido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ou no
sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços transversais.
Figura 19
Figura 20
Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas.
Encosto de Referência
Figura 21
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A trena deve ser de aço; trenas de fibras não devem ser utilizadas;
Ter graduação uniforme;
Apresentar traços bem finos e salientes.
3.3.2. Conservação
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4. Paquímetro
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas,
externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com
encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
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Figura 23
4.1.2. Paquímetro universal com relógio
Figura 24
Figura 25
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Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos, etc. Esse
tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho.
Figura 26
Figura 27
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle
estatístico.
Figura 28
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.
Figura 30
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Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e o
primeiro traço da escala móvel.
0,1mm
0,1mm
1° traço (escala fixa)
0,1mm
0 4 8
1/128
1 2 3 6
0 10 20 30 40 50 60 70 150
Escala fixa
1° traço (escala móvel)
0 10
0,1mm 0
mm 10
n° de divisões do nônio (N+1)
Figura 32
Resolução = UEF .
NDN
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 Exemplo:
• Nônio com 10 divisões
Resolução = 1mm = 0,1mm
10 divisões
Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um deles
coincidir com um traço da escala fixa.
Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no nônio.
Figura 33
Leitura Leitura
1,0mm Æ escala fixa 103,0mm Æ escala fixa
0,3mm Æ nônio (traço coincidente: 3º) 0,5mm Æ nônio (traço coincidente: 5º)
1,3mm Æ total (leitura final) 103,5mm Æ total (leitura final)
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Leitura Figura 34
73,00mm Æ escala fixa
0,65mm Æ nônio
73,65mm Æ total
Leitura
68,00mm Æ escala fixa Figura 35
0,32mm Æ nônio
68,32mm Æ total
4.4.1. Paralaxe
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura situando
o paquímetro em uma posição perpendicular aos olhos.
TN
TM
Figura 36
Figura 37
4.4.2. Pressão de medição
Figura 38
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Para se deslocar com facilidade sobre a régua, o cursor deve estar bem regulado:
nem muito preso, nem muito solto. O operador deve, portanto, regular a mola,
adaptando o instrumento à sua mão. Caso exista uma folga anormal, os parafusos
de regulagem da mola devem ser ajustados, girando-os até encostar no fundo e,
em seguida, retornando 1/8 de volta aproximadamente.
Após esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave, porém sem folga.
Figura 39
É importante abrir o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto
a ser medido.
O centro do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da peça.
Figura 40
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel
toque a outra extremidade.
Figura 41
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que
os encostos a toquem.
Nas medidas externas; a peça a ser medida deve ser colocada o mais
profundamente possível entre os bicos de medição para evitar qualquer desgaste
na ponta dos bicos.
Figura 42
Figura 43
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Figura 44
Figura 45
Toma-se, então, a máxima leitura para diâmetros internos e a mínima leitura para
faces planas internas.
No caso de medidas de profundidade, apóia-se o paquímetro corretamente sobre
a peça, evitando que ele fique inclinado.
Figura 46
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4.6. Conservação
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Figura 48
As relações existentes entre a jarda, o pé e a polegada também foram instituídas
por leis, nas quais os reis da Inglaterra fixaram que:
1 pé = 12 polegadas = 304,8mm
1 jarda = 3 pés = 914,4mm
1 milha terrestre = 1.760 jardas
1 “ = 25,4mm
8 ”: 8 → 1”
64 : 8 8
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 Exemplo:
a) 1.003” = 1 polegada e 3 milésimos
b) 1.1247” = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimos
c) .725” = 725 milésimos de polegada
 Exemplo:
.000 001” = µ inch
Figura 17
Figura 49
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 Exemplo:
1 ” ⇒ 1 ”
16 16
1 ” + 1 ” = 2 ” ⇒ 1 ” (para simplificar, basta dividir por 2)
16 16 16 8
1 ” + 1 ” + 1 ” + 1 ” + 1 ” + 1 ” ⇒ 3 ”
16 16 16 16 16 16 8
1” 1” 3” 5” 3” 7” 1”
8 4 8 8 4 8 8
1” 3” 5” 7” 9” 11” 13” 15” 1” 3”
16 16 16 16 16 16 16 16 16 16
Figura 50
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Leitura:
.050” Æ escala fixa
+ .014” Æ nônio
.064” Æ total
Leitura:
1.700” Æ escala fixa
+ .021” Æ nônio
1.721” Æ total
Figura 51
A partir daí, vale a explicação dada no item anterior: adicionar à leitura da escala
fixa a do nônio.
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 Exemplo:
Na figura a seguir, podemos ler 3 ” na escala fixa e 1 ” no nônio
4 128
A medida total equivale à soma dessas duas leituras.
96 “ 3“ 99 “
128
+ 128 + 128
Figura 40
Total: 1 29 ”
128
Figura 53
Portanto Æ 1” + 6” ⇒ 8” + 6” = 14” .
16 128 128 128 128
Total: 7 ”
64
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Você deve ter percebido que medir em polegada fracionária exige operações
mentais. Para facilitar a leitura desse tipo de medida, recomendamos os seguintes
procedimentos:
1º passo - Verifique se o zero (0) do nônio coincide com um dos traços da escala
fixa. Se coincidir, faça a leitura somente na escala fixa.
Figura 54
Leitura = 7 1 ”
4
2º passo - Quando o zero (0) do nônio não coincidir, verifique qual dos traços do
nônio está nessa situação e faça a leitura do nônio.
Figura 55
3º passo - Verifique na escala fixa quantas divisões existem antes do zero (0) do
nônio.
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a)
Figura 56
2º passo ⇒ 3 ”
64
3º passo ⇒ 1 divisão
5º passo ⇒ 1 x 4 + 3 ” = 7 ”
64 64 64
Leitura final: 7 ”
64
b)
Figura 57
2º passo ⇒ 3 ”
128
3º passo ⇒ 2” + 8 divisões
5º passo ⇒ 2” + 8 x 8 + 3 ”= 2 67 ”
128 128 128
Leitura final: 2 67 ”
128
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 Exemplo:
9 ” não tem denominador 128.
64
9 ” ⇒ 18 ” é uma fração equivalente, com denominador 128.
64 128
Observação: o numerador é dividido por 8, pois 8 é o número de divisões do nônio.
Figura 58
Figura 59
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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6. Medidas e conversões
Apesar de se chegar ao metro como unidade de medição, ainda são usadas outras
unidades. Na Mecânica, por exemplo, é comum usar o milímetro e a polegada.
6.1. Conversões
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos
utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).
 Exemplos:
a) 2” = 2 x 25,4 = 50,8mm
b) 3 ” = 3 x 25,4 = 76,2 = 9,525mm
8 8 8
 Exemplos:
a) 12,7mm
12,7
12,7 mm = 25,4 x 128 = 0,5 x 128 = 64 ”
128 128
128
simplificando
64 ” = 32 ” = 16 ” = 8 “ = 4 ” = 2” = 1 ”
128 64 32 16 8 4 2
b) 19,8mm
19,8
19,8 mm = 25,4 x 128 = 99,77 . arredondando: 100 ”
128 128
128
simplificado: 100 ” = 50 ” = 25 ” .
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128 64 32
Regra prática - Para converter milímetro em polegada ordinário basta multiplicar
valor em milímetro por 5,04, mantendo-se 128 como denominador. Arredondar, se
necessário.
 Exemplos:
 Exemplo:
 Exemplos:
a) 5 ” = 3 = .375” b) 5 ” = 5 = .3125”
8 8 16 16
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Para converter polegada milesimal em milímetro, basta multiplicar o valor por 25,4.
 Exemplo:
Converter .375” em milímetro
.375” x 25,4 = 9,525mm
 Exemplos:
a) 5,08mm b) 18mm
5,08 = .200” 18 = .7086” arredondando . 709”
25,4 25,4
0 1” 1” 3” 1” Figura 60
.4 .2 .4
0 1”
¾ Sistema métrico
0 1”
Figura 62
0 6,35 12,7 19,5 25,4mm
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7. Verificadores
7.1. Régua de controle
Réguas de controle são instrumentos para verificação de superfícies planas,
construídas de aço, ferro fundido ou de granito. Apresentam diversas formas e
tamanhos e classificam-se em dois grupos:
• réguas de fios retificados;
• réguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas.
Figura 63
Figura 64
41
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7.4.1. Tipos
Figura 65
b) Régua paralela plana
Figura 66
Coloca-se uma substância sobre a face que entrará em contato com a superfície.
No caso de peças de ferro fundido, usa-se uma camada de zarcão ou azul da
Prússia. Para peças de aço, utiliza-se negro de fumo. Ao deslizá-la em vários
sentidos, sem pressioná-la, a tinta indicará os pontos altos da superfície.
¾ Dimensões
Sempre que for possível, a régua deve ter um comprimento maior que o da
superfície que será verificada.
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¾ Condições de uso
¾ Conservação
Figura 67
7.5.1. Forma
Figura 68
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Figura 69
c) Esquadro com lâmina biselada
lâmina biselada
Figura 70
7.5.2. Tamanho
 Exemplo:
Esquadro de 150 x 100 mm (ver figura anterior).
7.5.3. Conservação
7.6. Gabaritos
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Figura 72
Figura 73
ferramenta externa
60°
60°
½ mm
60°
60°
ferramenta interna
Figura 74
calibrador de roscas
(passo em milímetros)
Figura 75
Figura 76
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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OBS: Não exercer esforço excessivo, o que pode danificar suas lâminas.
7.13. Fieira
Figura 78
Os dois modelos acima são de aço temperado. Caracterizam-se por uma série de
entalhes. Cada entalhe corresponde, rigorosamente, a uma medida de diâmetro de
fios ou espessuras de chapas, conforme a fieira adotada.
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7.13.2. Conservação
• Evitar choques ou batidas nas faces de contato dos gabaritos, o que pode
danificá-los irremediavelmente.
• Após o uso, limpá-los e guardá-los em local apropriado.
Figura 79
Figura 80
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Figura 81 - medição da Figura 82 - medição da altura Figura 83 - medição de desali- Figura 84 - medição do diâme-
espessura de uma chapa ou da face de raiz nhamento tro de uma barra
tubo
Figura 85 - medição do reforço Figura 86 - medição da Figura 87 - medição da Figura 88 - medição de uma
garganta de uma solda em garganta de uma solda em perna de solda
ângulo - convexa ângulo - côncava
OBSERVAÇÕES:
1. As figuras de nºs 83 a 90 estão representadas sem a placa giratória.
2. As figuras de nºs 91, 92 e 93 estão representadas sem a lâmina corrediça.
3. o detalhe ampliado da fig. 91 mostra o local da leitura na escala pontiaguda.
Aprox. 4,8mm.
4. A utilização da extremidade pontiaguda permite avaliar a profundidade de
mordedura cavidade e depressões, com boa aproximação, o que não se
consegue com a lâmina corrediça, devido à largura e espessura de suas
extremidades chanfradas.
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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8. Goniômetro
8.1. Introdução
Figura 92
O goniômetro simples, também conhecido como transferidor de grau. É utilizado em
medidas angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor divisão é de 1º
(um grau). Há diversos modelos de goniômetro. A seguir, mostramos um tipo
bastante usado, em que podemos observar as medidas de um ângulo agudo e de
um ângulo obtuso.
Figura 93
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Figura 94
Figura 95
Na leitura do nônio, utilizamos o valor de 5' (5 minutos) para cada traço do nônio.
Dessa forma, se é o 2º traço no nônio que coincide com um traço da escala fixa,
adicionamos 10' aos graus lidos na escala fixa; se é o 3º traço, adicionamos 15'; se
o 4º, 20' etc.
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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ou seja:
Resolução = 1° = 60’ . = 5’
12 12
Os graus inteiros são sólidos na graduação do disco, com o traço zero do nônio. Na
escala fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-
horário.
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero nônio, seguindo a
mesma direção da leitura dos graus.
Figura 96
8.4. Conservação
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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9. Rugosidade superficial
9.1. Introdução
Portanto, toda peça mecânica fabricada por processos que produzem ou não
aparas exige nas suas superfícies um acabamento de maior ou menor precisão e
essa precisão dependerá da aplicação da peça.
em bruto
∼ desbastada
∇ alisada
polida ou retificada
∇∇ ∇∇∇
. . . .
Figura 97
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Figura 98
Os valores “Rt e Rp” não são usados para indicação de rugosidade. O valor
considerado é a média aritmética, em valor absoluto, dos picos e vales em um
comprimento, considerado “λ”. O valor assim obtido é chamado rugosidade média
aritmética ou simplesmente rugosidade média (Ra).
Rp
Rt
Figura 99
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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Existem outros aspectos que não deixam também de ser importantes: aparência,
cor, resistência à corrosão, etc.
O quadro abaixo mostra a relação que existe entre a rugosidade máxima (Ra) com
as tolerâncias fundamentais ISO.
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Figura 100
Figura 101
2,5 2,3 40
FIG n° 1
∅
Figura 102
Figura 103
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9.4. Conclusão
R$
O grau de rugosidade é um dos fatores
CUSTO
determinantes no custo final de uma ELEVADO
peça. Por essa razão, deve-se sempre
adotar uma escolha criteriosa, visando
principalmente à aplicação da peça.
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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SÍMBOLOS
DIREÇÃO DA MEDIÇÃO
PERSPECTIVA INDICAÇÃO NO ORIENTAÇÃO DOS
DA RUGOSIDADE OU
ESQUEMÁTICA DESENHO SULCOS
DO PLANO DO PERFIL
=
orientados paralelamente
Paralelo à direção
ao traço da superfície
dos sulcos.
sobre o qual o símbolo
se apóia no desenho.
⊥
orientados em direção
normal ao traço da Perpendicular à
superfície sobre o qual direção dos sulcos.
o símbolo se apóia no
desenho.
X orientados segundo
duas
cruzadas.
direções
dos ângulos
formados pelas
direções dos sulcos.
M
orientados segundo vá-
rias direções. Em qualquer
direção.
(Sulcos multidirecionais)
C
aproximadamente
concêntricos com o Radial
centro da superfície à
qual o símbolo se refere.
R
reções
aproximadamente Normal a um raio.
radiais em relação ao
centro da superfície à
qual o símbolo se refere.
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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10. Tolerâncias
10.1. Conceito
Na prática, vários fatores contribuem para que a medida teórica, também chamada
medida nominal, não seja obtida; limitações das máquinas operatrizes, do
ferramental, dos instrumentos de medida, do próprio operador, etc.
 Exemplo:
(30 + 0,1mm) (29,9 a 30,1mm)
10.2. Nomenclatura
As
T
Ai
Linha Zero
D.max
D.nom
D.min
Figura 105
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CALDEIRARIA / Metrologia.
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É o valor mínimo permitido na dimensão efetiva da peça. Ela fixa o limite inferior da
tolerância.
É uma dimensão teórica, ou seja, é a dimensão que vem indicada nas costas dos
desenhos.
É o valor máximo permitido na dimensão efetiva da peça. Ela fixa o limite superior
da tolerância.
Linha zero
1º caso
Linha Zero
D.max
D.nom
D.min
Figura 106
63
CALDEIRARIA / Metrologia.
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2º caso
Linha Zero
D.max
D.min
D.nom
D. max > D. nom D. min > D. nom
D.nom
D.max
D.min
D. max < D. nom D. min < D. nom
Figura 108
Intercambialidade
A intercambialidade pode ser explicada com o seguinte exemplo: suponha um lote
de duzentos eixos com buchas montadas inicialmente. Foram desmontadas todas
as buchas e misturadas. Em seguida foram montadas novamente, sem problemas.
A esta propriedade dá-se o nome de intercambialidade. É o caso, por exemplo,
dos rolamentos. Nós podemos sempre substituir um rolamento defeituoso de uma
máquina, sem a necessidade de usinar ou embuchar a caixa ou o eixo, a menos
que estejam danificados.
01 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
MECÂNICA GROSSEIRA
CALIBRADORES ACOPLAMENTOS
Eixos DE PEÇAS ISOLADAS
64
CALDEIRARIA / Metrologia.
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IT 6 - Mecânica Precisa
Usada em máquinas operatrizes tais como: retificadores, fresadoras,
mandriladoras, tornos mecânicos, etc.
IT 7 - Mecânica Precisa
É particularmente prevista para furos que se ajustam em qualidade “6”.
IT 9 - Mecânica Corrente
Indicada para fabricação de peças que se ajustam com folgas consideráveis.
IT 10 a IT 11 - Mecânica Ordinária
É empregada em orgãos de máquinas industriais cujas folgas estão entre a
mecânica corrente e a mecânica grosseira.
IT 12 a IT 16 - Mecânica Grosseira
Indicada para a execução de peças com baixíssima precisão mecânica como:
portões de aço.
65
CALDEIRARIA / Metrologia.
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A
TOLERÂNCIA FURO
FIXO PRENSADO
COM FOLGA A QUENTE
FIXO NORMAL
DESLIZANTE
ADERENTE
FIXO DURO
FIXO LEVE
C
z
y
D x
u v
E t
r s
F n p
m
G j k
LINHA ZERO H
0
h J
g K
f M N
P R
e S T
U V
d
X
Y
Z
c
a TOLERÂNCIA EIXO
66
CALDEIRARIA / Metrologia.
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Ajuste com folga - É o ajuste que sempre existe; uma folga entre os elementos
acoplados, já que o furo é igual ou maior que a dimensão nominal e o eixo é
sempre menor.
 Exemplo: furo na posição “A” e eixo na posição “a” (vide gráfico).
Ajuste incerto - É o ajuste que pode resultar uma folga ou uma interferência.
 Exemplo: furo na posição “J” e eixo na posição “j”.
Figura 109
Figura 110
67
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
10.3.6. Tabelas
A tabela nº 01 da pág. ... apresenta alguns ajustes recomendados ISO (mais comuns),
para furo base “H” e eixo base “h”. analise os elementos nela contidos.
68
10.3.7. Rugosidades e tolerâncias
Figura 111
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
Figura 112
Fêmea
Fêmea
Figura 113
1º) Escreve-se a dimensão nominal seguida de uma letra que, como vimos, indica o
campo de tolerância adotado e um número que determina a qualidade.
baseando no SISTEMA FURO BASE, temos: Para peças FÊMEAS, a letra é
maiúscula “H” e, para peças MACHOS, a letra é minúscula e pode variar
conforme o tipo de ajuste desejado.
20H7 20r6
Figura 114
20 H7 .
r6
Figura 115
70
CALDEIRARIA / Metrologia.
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3º) Em casos especiais, poder-se-á, em vez dos símbolos recomendados pela ISO,
indicar o valor da tolerância diretamente nos desenhos. Esse sistema nem sempre
é o recomendável, porque, às vezes, dificulta a colocação de vários algarismos nas
cotas dos desenhos, tornando-o complexo e com má interpretação.
+ 0,021
28 - 0,000
OBS: Quando a indicação da tolerância
Figura 116for por meio de LETRAS, devemos, ainda,
desenhar, de preferência sobre a legenda, um quadro (quadro de dados técnicos),
destinado à colocação dos valores em milésimos de milímetros das tolerâncias
indicadas no desenho.
 Exemplos de quadro de dados técnicos:
-0,000
20H7 DADOS TÉCNICOS
DADOS TÉCNICOS
+0,021
+0,009 -0,000 -0,000
20j6 20H7 17H7
-0,004 +0,021 +0,018
-0,000 +0,009 +0,041
17H7 20j6 20r6
+0,018 -0,004 +0,028
+0,041
20r6
+0,028
Quando nos desenhos não forem especificadas as tolerâncias para cada peça
isoladamente, é comum seguir a tabela abaixo, extraída da norma DIN 7168.
 Exemplo de indicação nos desenhos: MÉDIO DIN 7168
DIMENSÕES NOMINAIS
GRAU DE > 0,5 >3 >6 >30 >120 >315 > > > > 6000 > >
PRECISÃO a3 a6 a 30 a a 315 a 1000 2000 4000 a 12000 16000
120 1000 a a a 12000 a a
2000 4000 6000 16000 20000
+0,05 +0,05 + + ,15 + 0,2 + 0,3 + 0,5 + 0,8 - - - -
FINO
0,1
+ 0,1 + 0,1 + + 0,3 + 0,5 + 0,8 + 1,2 +2 +3 +4 +5 +6
MÉDIO
0,2
- + 0,2 + + 0,8 + 1,2 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8
GROSSEIRO
0,5
MUITO
- + 0,5 +1 + 1,5 +2 +3 +4 +6 +8 + 10 + 12 + 12
GROSSEIRO
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CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
MECÂNIC
MECÂNIC
MECÂNIC
ORDINÁR
PRECISO
PRECISA
A MÉDIA
TIPO
EXTRA
EXEMPLO DE
DE EXEMPLO DE AJUSTE
IA
A
A
APLICAÇÃO
AJUSTE
ACOPLAMENTOS MÓVEIS
Peças cujo
(FOLGADO)
funcionamento
AMPLO
LIVRE
H11
Peças que giram ou
NORMAL
b11
LIVRE
h11
H6 g5 H7 g6 H8 g7 precisão. Ex: anéis
H11
de rolamentos,
h10
MONTAGEM À MÃO, COM LEVE corrediças, etc.
PRESSÃO
Encaixes fixos de
ADERENTE
FIXO LEVE
precisão, órgãos
ACOPLAMENTOS
H6 h5 lubrificados
H7 h6 H8 h7 -
H6 j5 deslocáveis à mão.
INCERTOS
Órgãos que
FORÇADO
necessitam de
NORMAL
H7 j6 H8 j7
LEVE
FIXO
H6 k5 freqüentes
H7 k6 H8 k7 -
H6 m5 desmontagens. Ex:
H7 m6 H8 m7
polias, en-grenagens,
MONTAGEM COM AUXÍLIO DE rolamentos, etc.
MARTELO
Órgãos possíveis de
(FORÇADO)
Prensa
FIXO DURO
montagens e
ACOPLAMENTOS
H6 n5 H7 n6 H8 n8
- desmontagens sem
H6 p5 H7 p6 H8 p7
deterioração das
MONTAGEM COM AUXÍLIO DE peças.
FIXOS
MARTELO PESADO
COM ESFORÇO
Peças impossíveis de
PRENSADO
serem desmontadas
FIXO
H6 r5 H& r6 H8 r7
- sem deterioração. Ex:
H6 s5 H7 s6 H8 s7
buchas à prensão,
etc.
MONTAGEM COM AUXÍLIO DE
BALANCIM OU POR DILATAÇÃO
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CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
Com instrumentos, não é possível o exame de toda uma superfície de uma só vez.
Por isso, examina-se um corte dessa superfície de cada vez. Assim, definimos:
• Perfil real: corte da superfície real.
• Perfil geométrico: corte da superfície geométrica.
• Perfil efetivo: corte da superfície efetiva.
A forma de um elemento será correta quando cada um dos seus pontos for igual ou
inferior ao valor da tolerância data.
73
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
elementos
FORMA
RETITUDE
isolados
para
PLANEZA
CIRCULARIDADE
CILINDRICIDADE
11.2.1. Retitude
Símbolo:
Figura 118
Figura 119
11.2.2. Planeza
Símbolo:
É a condição pela qual toda superfície deve estar limitada pela zona de tolerância
“t”, compreendida entre dois planos paralelos, distantes de “t”.
Figura 120
74
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
39,80
40,00 40,00
zona de tolerância
Figura 121 definida por dois planos
paralelos separados de
0,05mm
39,80
40,00 Figura 122
75
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
11.2.3. Circularidade
Símbolo:
É a condição pela qual qualquer círculo deve estar dentro de uma faixa definida por
dois círculos concêntricos, distantes no valor da tolerância especificada.
Figura 123
Figura 124
11.2.4. Cilindricidade
Símbolo:
76
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
Figura 125
Figura 126
Figua 128
77
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
Figura 129
Figura 130
No estudo das diferenças de posição será suposto que as diferenças de forma dos
elementos associados são desprezíveis em relação às suas diferenças de posição.
PARALELISMO
ORIENTAÇÃO
para elementos
associados
Tolerância
PERPENDICULARIDADE
INCLINAÇÃO
POSIÇÃO DE UM ELEMENTO
para elementos
Tolerância de
POSIÇÃO
associados
CONCENTRICIDADE E COAXIALIDADE
SIMETRIA
BATIMENTO
78
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
11.3.1. Paralelismo
Símbolo:
Figura 131
11.3.2. Perpendicularidade
Símbolo:
É a condição pela qual o elemento deve estar dentro do desvio angular, tomado
como referência o ângulo reto entre uma superfície, ou uma reta, e tendo como
elemento de referência uma superfície ou uma reta, respectivamente. Assim,
podem-se considerar os seguintes casos de perpendicularidade:
Figura 133
11.3.3. Inclinação
Símbolo:
Figura 134
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CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
Figura 135
Figura 136
A tolerância de posição pode ser definida, de modo geral, como desvio tolerado de
um determinado elemento (ponto, reta, plano) em relação a sua posição teórica.
Figura 137
Figura 138
80
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
11.3.5. Concentricidade
Símbolo:
Na realidade não existe essa coincidência teórica. Há sempre uma variação do eixo
de simetria de uma das figuras em relação a um outro eixo tomado como
referência, caracterizando uma excentricidade. Pode-se definir como tolerância de
concentricidade a excentricidade te considerada em um plano perpendicular ao eixo
tomado como referência.
Nesse plano, têm-se dois pontos que são a intersecção do eixo de referência e do
eixo que se quer saber a excentricidade. O segundo ponto deverá estar contido em
círculo de raio te, tendo como centro do ponto considerado do eixo de referência.
linha de
centro do ∅ B
te te
Figura 139
0,1 A
A Figura 141
Figura 140
81
CALDEIRARIA / Metrologia.
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11.3.6. Coaxialidade
Símbolo:
∅ ∅ ∅
∅0,08
Figura 143
Figura 144
82
Figura 145
CALDEIRARIA / Metrologia.
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Além desses desvios, fica difícil determinar na peça o seu verdadeiro eixo de
revolução. Nesse caso, a medição ou inspeção deve ser feita a partir de outras
referências que estejam relacionadas ao eixo de simetria.
Para que se possa fazer uma conceituação desses erros compostos, são definidos
os desvios de batimento, que nada mais são do que desvios compostos de forma
e posição de superfície de revolução, quando medidos a partir de um eixo ou
superfície de referência.
Figura 146
83
CALDEIRARIA / Metrologia.
____________________________________________________________
Figura 148
Figura 147
A peça, girando apoiada em dois prismas, não
deverá apresentar a LTI (Leitura Total do
Indicador) superior a 0,1 mm.
Figura 149
84
CALDEIRARIA / Metrologia.
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Bibliografia
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