0600745-58.2019.6.00.0000 Inteiroteor
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RESOLUÇÃO Nº 23.733
O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso IX do
art. 23 do Código Eleitoral e o art. 105 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997,
RESOLVE:
§ 6º Da decisão proferida nos termos dos incisos I a III deste artigo caberá agravo interno, no
prazo de 3 (três) dia, assegurado a apresentação de contrarrazões, em igual prazo.
“Art. 29. A reclamação administrativa eleitoral é cabível se juíza ou juiz eleitoral ou integrante de
tribunal descumprir disposições legais e regulamentares que lhe impõem a prática de atos e a
observância de procedimentos para a preparação, organização e realização das eleições e das
fases seguintes até a diplomação.
§ 3º A reclamação prevista neste artigo poderá ser apresentada contra ato de poder de polícia
que contrarie ou exorbite decisões do Tribunal Superior Eleitoral sobre a remoção de conteúdos
desinformativos que comprometam a integridade do processo eleitoral (Res.-TSE nº
23.610/2019, art. 9º-E).
I - o Tribunal Regional Eleitoral, em caso de reclamação contra juíza ou juiz eleitoral que lhe seja
vinculada(o) (Lei nº 9.504/1997, art. 97, caput); e
“Art. 44. Nas representações cuja causa de pedir seja uma das hipóteses previstas nos arts. 23,
30-A, 41-A, 45, inciso VI e § 1º, 73, 74, 75 e 77 da Lei nº 9.504/1997, será observado o
procedimento do art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 e, supletiva e subsidiariamente, o
Código de Processo Civil.” (NR)
§ 4º O prazo para a adoção das providências materiais a cargo das pessoas intimadas na forma
dos §§ 1º a 3º deste artigo conta-se do dia e horário em que realizada a intimação.
§ 5º A intimação realizada na forma deste artigo não substitui a citação, que deverá ser efetuada
com observância ao previsto no Código de Processo Civil, salvo se a representada ou o
representado comparecer de forma espontânea, fluindo a partir dessa data o prazo para
apresentar contestação (Código de Processo Civil, art. 239).” (NR)
Parágrafo único. No mesmo prazo previsto no caput deste artigo, as partes poderão ser
intimadas para prestar esclarecimentos sobre os requerimentos de prova que formularam.” (NR)
“Art. 47-B. Ao final da fase postulatória, a autoridade judiciária competente definirá a providência
compatível com o estado do processo, entre as seguintes:
I - extinção do processo sem resolução do mérito, quando constatar falhas processuais não
sanadas e que inviabilizam o prosseguimento da ação, ou homologação da desistência da ação
(Código de Processo Civil, art. 354, primeira parte);
Parágrafo único. Proferida decisão nos termos do inciso IV do caput deste artigo, o Ministério
Público Eleitoral, se não for parte, será ouvido, no prazo de 2 (dois) dias, para, sem prejuízo do
parecer a ser apresentado ao final da instrução, manifestar-se sobre as questões que considere
demandar imediata apreciação da autoridade judiciária.” (NR)
“Art. 47-C. Na análise dos requerimentos de prova, será avaliado se o fato que se pretende
provar é relevante para a solução da controvérsia e se o meio de prova é adequado ao objetivo.
§ 2º Requerida a prova pericial e não sendo o caso de indeferi-la, será avaliada a possibilidade
de substituição por prova técnica simplificada, consistente na inquirição de especialista, ou por
pareceres técnicos ou documentos elucidativos a serem apresentados pelas partes (Código de
Processo Civil, arts. 464 e 472).
§ 3º Deferida a prova pericial, a parte que a requereu deverá arcar com os custos e sua
realização deverá ocorrer antes da audiência, a fim de possibilitar a oitiva de peritas(os) e
assistentes técnicas(os), preferencialmente antes das testemunhas (Código de Processo Civil,
art. 361).” (NR)
“Art. 47-D. A audiência de instrução será realizada na sede do juízo competente ou na do juízo a
que for deprecada ou em outras instalações judiciárias cedidas para esse fim, devendo a
magistrada ou o magistrado que a presidir e a pessoa que secretariar os trabalhos estarem
obrigatoriamente presentes no local.
§ 2º A opção para prestar depoimento por videoconferência supre a prerrogativa das autoridades
arroladas no art. 454 do Código de Processo Civil de serem inquiridas em sua residência ou
onde exercem sua função, não se impondo a magistradas, magistrados, servidoras, servidores,
advogadas, advogados e representantes do Ministério Público Eleitoral o deslocamento para
aqueles locais.
“Art. 47-E. A representada ou o representado não poderá ser compelida(o) a prestar depoimento
pessoal, mas tem o direito de ser ouvida(o) em juízo, se requerer na contestação ou
intimada(o)sem que seja cominada pena de confissão, compareça de forma voluntária para se
manifestar sobre pontos que entender relevantes para a defesa.” (NR)
§ 2º Será também assegurado o prazo comum de 2 (dois) dias para manifestação dos demais
participantes sobre documentos juntados, no curso da instrução, por uma das partes ou pelo
Ministério Público Eleitoral.” (NR)
“Art. 49-A. Nas representações de competência originária dos Tribunais que forem redistribuídas
aos membros titulares após 19 de dezembro do ano em que se realizarem eleições gerais, a
relatora ou o relator apresentará relatório nos autos, com pedido de inclusão em pauta.” (NR)
RELATÓRIO
VOTO
“Art. 2º As instruções para regulamentação das eleições ordinárias serão editadas em caráter permanente e
somente poderão ser alteradas nas seguintes hipóteses:
III - superveniência de Lei ou Emenda Constitucional que tenha aplicação para as eleições reguladas pelas
instruções;
§ 1º As alterações de que tratam os incisos I, II e III deverão ser editadas até o dia 5 de março do ano da eleição
e não poderão restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas na legislação eleitoral (Lei nº
9.504/97, art. 105).
§ 2º A alteração de que trata o inciso V será implementada com a observância da disciplina estabelecida no art.
5º desta Resolução.
§ 3º A alteração que verse sobre prestação de contas anuais somente será aplicada ao exercício seguinte, salvo
se dela sobrevier evidente benefício para os partidos políticos.”
“Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter
regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir
todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os
delegados ou representantes dos partidos políticos.
(...)
§ 3º Serão aplicáveis ao pleito eleitoral imediatamente seguinte apenas as resoluções publicadas até a data
referida no caput.”
EXTRATO DA ATA