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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE DIREITO

ESCOLA CLÁSSICA
ADAM SMITH

NOVEMBRO, 2023
LUANDA
TRABALHO DE ECONOMIA POLÍTICA
ESCOLA CLÁSSICA
ADAM SMITH

PROFESSORES: Edmiro Monteiro Pedro e Max Miliano Sebastião


TURMA: B
1º ANO
PERÍODO: DIURNO
Grupo nº 1

DISCENTES:
 Prince Lourenço
 Leufe Bequessa
 Marlene Francisco
 Rita Numa
 Miliana Jeremias
 Victória Suku
 Joana Domingos
 João da Cruz
 Lucinda Lopes
 Lukénia Pombal
 Lukénia Cambando
 Tiago Paulo
 Mateus Diogo
 Maria Salvador
 Ruth dos Santos
 Vicência Gonçalves
 Mateus Áureo

NOVEMBRO, 2023
Índice
 Introdução
 Escola Clássica
 Autores Clássicos e os Princípios Fundamentais
 Lei da Oferta e da Procura
 Os princípios ou leis fundamenteis da ordem económicas enunciadas pela escola
clássica
 Adam Smith: Vida e Obra
 As teorias de Adam Smith
 Estado rude sociedade
 Filosofia de Adam Smith
 O Liberalismo de Smith
 Críticas significativas ao mercantilismo em sua obra (A Riqueza das Nações)
 Críticas significativas as teorias Adam Smith
INTRODUÇÃO
A Escola Clássica foi o primeiro grande movimento científico no domínio da
economia político, sucedendo a fisiocracia como nova escola da economia política. A
escola clássica foi criada por Adam Smith, o mais importante dos clássicos. A escola
clássica foi bastante importante não só para a sua época, mas até os tempos atuais,
principalmente quanto ao Adam Smith, que através das suas teorias influenciou os
próprios clássicos, e os outros economistas que vieram após ele, por isso é ele chamado
de "pai da economia" Adam Smith nasceu na Escócia Em 1723 e morreu em 1790. foi
filosofo, economista e o mais poderoso soberano da Europa, a par de Napoleão. Em 1776
publicou a obra “Causas das Riqueza das Nações” esta obra apega-se seu estudo na
questão do desenvolvimento económico, causas das riquezas das nações hoje livro
científico que maiores resultados conheceram.
Escola Clássica
A anteriormente referida Escola Clássica teve sua origem entre fins século XVIII
e meados do século XIX. Foi uma corrente de pensamento económico que se desenvolveu
na Grã-Bretanha. Tal escola é considerada como o primeiro grande movimento científico
no domínio da economia política. A escola clássica se assentava na defesa da existência
de um mecanismo natural. Esse mecanismo natural é que assegurava o equilíbrio na vida
económica. É com base nessa concepção que os clássicos consideravam que a tarefa da
economia como ciência é de investigar e descobrir as leis naturais que regulam o
mecanismo. A escola clássica prezava pela liberdade total do comércio externo, para que
todos os povos pudessem beneficiar-se dos ganhos da divisão do trabalho. De tal modo,
tornaram-se apologistas do não-intervencionismo do Estado na economia, pois na sua
visão a economia e a ordem social são ordem natural, regidas por leis universais e eternas
da natureza humana, que não podem ser alteradas.
Consideravam também eles o Estado como uma máquina política, que possui suas
próprias funções incompetentes a economia. Para os clássicos a riqueza consiste em cada
um atingir o seu bem-estar pessoal e a sua própria riqueza. Para os clássicos, cada
indivíduo tem a liberdade de realizar os seus fins económicos e obter os seus lucros, pois
através da mão invisível que conduziria os indivíduos, enriquecendo-se a si próprio,
provocaria o enriquecimento da sociedade.
Autores Clássicos e os Princípios Fundamentais
A escola clássica formulou leis fundamentais para a compreensão do
funcionamento da ordem económica, sendo esses: Lei do interesse pessoal (princípio
hedonístico); Lei da livre concorrência; Lei da população; Lei da oferta e da procura; Lei
do salário; Lei da renda; Lei do comércio internacional.
Os principais autores clássicos são: David Ricardo (1772-1823) - Principles of
political economy and taxation: Thomas Robert Malthus (1776-1836) - Essay on the
principles of population as it affects the future improvement of society; John Stuart Mill
(1806-1873) - Principles of political economy; Jean-Baptiste Say (1767-1838) - Traité
d'Économie Politique ou simple expositio de la manière dont se forment, se consomment
les richesses; Adam Smith (1723-1790) - An inquiry into the nature and causes of the
wealth of nations (1776).
Adam Smith dentre todos eles foi o mais excelente, influenciando todos os outros
que o sucederam, e sendo ele o fundador da mesma escola clássica e pai da economia.
Lei da Oferta e da Procura
A ordem natural que regia o mercado tinha como um de seus mais essenciais
mecanismos, o mecanismo dos preços, que no mercado livre, se adaptaria
automaticamente a oferta à procura, equilibrando assim permanentemente a economia.
Pelo facto dos clássicos se assentarem bastante no mecanismo natural, eles tinham
uma visão optimista quanto às crises no mercando, as vendo como passageiras e
sectoriais, derivadas de erros de governantes e empresários, que pelo mecanismo dos
preços novamente se reajustariam. Tais crises poderiam se apresentar na forma de crises
de subprodução e de sobreprodução. No caso da subprodução, haveria um aumento dos
preços, o que levariam a diminuição da procura, todavia os comerciantes com bens em
estoque, venderiam esses bens procurando lucro, aumentando assim a oferta, que levaria
ao aumento da produção e ao reajustamento dos preços. Já no caso da sobreprodução há
uma diminuição no preço dos produtos, o que leva ao aumento da procura, todavia por
não gerar tanto lucro, os produtores deixariam de produzir tanto gerando assim a
diminuição da oferta, novamente reajustando os preços.

Os princípios ou leis fundamenteis da ordem económicas enunciadas pela escola


clássica:
1. Princípio hedonístico (lei do interesse pessoal): Segundo este princípio, cada
pessoa procura atingir o seu bem-estar pessoal e a sua própria riqueza, procurar afastar o
mal, a miséria e esforço. O interesse pessoal é alavanca, o meio de transição para o
desenvolvimento da sociedade, na qual o homem é conduzido por uma mão-invisível
procurando enriquecer-se e o seu enriquecimento gera enriquecimento da sociedade.
2. Princípio da concorrência: Este princípio surge do princípio do interesse
pessoal. Pois a livre concorrência liga-se da melhor maneira aos interesses, que o homem
tem direito lutar pelos seus interesses como melhor entender, entrar em concorrência com
sua indústria e capital com outros homens ou ordens de homens, desde que não viole as
leis da justiça. Por esta razão é que os clássicos não concordam em parte intervenção do
estado na economia.
3. Princípio da população: De acordo com este princípio, enquanto houver
aumento populacional em progressão geométrica, o aumento de meios de subsistência
processa-se em progressão aritmética. O que pressupõe a dizer que enquanto a população
aumentar cada vez mais, os meios de subsistência vão reduzir, que resulta em
desigualdade e provoca mais tarde a miséria. Há necessidade reduzir o aumento da
população.
4. Princípio da oferta e da procura: Este princípio, explica como se formam os
preços dos produtos no mercado do trabalho, também dá a ideia como os preços variam
em sentido inverso ao das quantidades oferecidas e no mesmo sentido das quantidades
procuradas.
5. Princípio do salário: Este princípio, surge do princípio da oferta e da procura
aplicado no mercado do trabalho, o salário é o preço do trabalho, que varia em função da
mão-de-obra. A mão-de-obra é a quantidade de trabalho oferecida pelos trabalhadores e
procurada pelos empregadores. O salário classifica-se em: salário corrente ou natural e
salário do mercado.
a) O salário do mercado: é aquele que é pago na base da procura e da oferta, no mercado
do trabalho.
b) O salário natural: é o salário necessário para manter o trabalhador.
6. Princípio da renda: Segundo este princípio, todos os produtos da mesma classe
vendem ao preço do produto na qual custo da produção é mais elevado. O ganho prove
da diferença pelos que produzem com custo inferior ao custo marginal. Implica a dizer
produz a um valor menos ganhar mais e o que produz a um valor elevado ganha menos.
7. Princípio do comércio internacional: Segundo este princípio, todas as nações
obtêm um ganho a partir do comércio externo. O comércio externo deve ser liberalizado
totalmente para os povos poderem beneficiar dos ganhos da divisão internacional do
trabalho.
8. Princípio da propriedade privada: Este princípio, defende a propriedade
privada por ser o investimento do máximo bem-estar.

Adam Smith
Adam Smith viveu entre 1723 e 1790 este filósofo e economista escocês que
Engels chamou o "Lutero da economia política" e que um outro autor considerou "o mais
poderoso soberano da Europa, a par, de Napoleão. Em 1776 publicou a sua obra mais
importante, An Insquiry Into the Nature and Causes of the Wealth of Nations ( uma
Investigação sobre a Natureza das Nações) popularmente conhecida como Riqueza das
Nações, várias edições foram feitas em vários países até ao fim do século XVIII. Graças
a ela, Adam Smith tornou-se, a partir de 1790, e durante muito tempo, o mestre
incontestado de todos os professores da economia. Como salienta s Schumpeter, Riqueza
das Nações "foi o canal pelo qual as ideias do século XVIII acerca da natureza humana
chegaram aos economistas. Da obra de Smith, disse David Hume: ela possui
profundidade, solidez e agudeza, e é tão ilustrada com factos curiosos que tem de atrair
por fim a atenção do público(...)
De todo modo como veremos poderá dizer-se que a questão do desenvolvimento
econômico (as causas da riqueza das nações), é a preocupação central do livro de Adam
Smith, para quem a riqueza de um país deixou de ser o estoque acumulado em um certo
momento para ser apresentada como fluxo do rendimento nacional produzido ao longo
de períodos de sucessivos.
No que se refere a Ciência Econômica, Adam Smith faz assentar a sua análise na
teoria do valor-trabalho, o que lhe permitiu explicar o lucro (não só o lucro como
rendimento auferido pelos rendeiros capitalistas na agricultura, mas também o lucro
industrial), ultrapassando assim a limitação fundamental do pensamento fisiocrático. A
economia inglesa em vias de industrialização reflete-se, assim na obra teórica de Smith:
o capital e o lucro não se confinam agora á agricultura; é na indústria nascente que o
capital encontra o seu mais amplo e dinâmico campo de aplicação. A elaboração da teoria
de valor vai também permitir a Adam Smith explicar todo o sistema de trocas que
caracteriza a vida econômica e pôr de pé uma teoria da distribuição do rendimento que
tem em conta a divisão da sociedade (capitalista) em classes sociais agora claramente
caracterizadas pelo modo de participação de cada uma delas na atividade produtiva.
Adam Smith é frequentemente referido como o "Pai da Economia" devido à sua
notável contribuição para o desenvolvimento da teoria econômica moderna. Seu trabalho
mais influente, "A Riqueza das Nações" (1776), é considerado um marco na história da
economia. Smith abordou questões como a divisão do trabalho, a importância do mercado
livre, a teoria do valor do trabalho e a noção da "mão invisível" que regula o mercado.
Sua ênfase na liberdade econômica, na auto-organização dos mercados e na ideia de que
a busca do interesse próprio pode levar ao benefício coletivo contribuiu
significativamente para moldar os fundamentos do pensamento econômico. Assim, a
designação de Adam Smith como o "Pai da Economia" reflete sua influência duradoura e
pioneirismo na formulação de princípios econômicos fundamentais.

Legados de Adam Smith


As ideias apresentadas por Smith constituíram um grande legado, algumas dessas
ideias são:
1. Divisão do Trabalho: Adam Smith destacou a importância da divisão do
trabalho como um meio de aumentar a produtividade. A especialização dos trabalhadores
em tarefas específicas leva a uma produção mais eficiente.
2. Teoria do Valor-Trabalho: Smith contribuiu para a teoria do valor ao
argumentar que o valor de um bem é determinado pelo trabalho necessário para produzi-
lo. Esta teoria foi mais tarde refinada por economistas como David Ricardo.
3. Mão Invisível: Uma das ideias mais famosas de Smith, a "mão invisível", sugere
que, ao buscar seu próprio interesse egoísta, um indivíduo inadvertidamente contribui
para o bem-estar econômico da sociedade como um todo.
4.Livre Mercado: Smith advogou fortemente pelo livre mercado e pela não
intervenção governamental na economia. Ele acreditava que a competição livre levaria a
melhores resultados econômicos.
5. Auto-ajuste do Mercado: tinha confiança na autorregulação do mercado,
argumentando que, se deixado sem interferências, o mercado se ajustaria naturalmente
para atingir um equilíbrio. Impacto e influência da Economia de Smith Os elementos à
cima mencionados, compõem o sistema Smithiano, que teve um impacto duradouro no
pensamento econômico e influenciou o desenvolvimento do liberalismo econômico e da
teoria econômica clássica.
Apesar de que atualmente, nem todos países segue na totalidade esses princípios,
a maioria das Nações desenvolvidas economicamente têm seguido a maioria dos
princípios de Smith, através do liberalismo econômico, doutrina baseada na defesa da
Liberdade individual nos campos econômicos políticos social religioso contra as
ingerências e atitudes coercivas do Poder estatal.
Obras influentes de Adam Smith
Adam Smith, um dos pioneiros da economia moderna, é mais conhecido por sua
obra "A Riqueza das Nações". Aqui está a principal obra de Adam Smith e outras
contribuições notáveis:
1. *"A Riqueza das Nações" (1776): * Este é o trabalho mais influente de Adam Smith,
onde ele apresenta suas ideias sobre a divisão do trabalho, a teoria do valor-trabalho, a
importância do mercado, e a famosa metáfora da "mão invisível". A análise teórica da
Riqueza das Nações incide sobre um modelo de sociedade em que o produto global criado
pelo trabalho produtivo vai ser distribuído em salários, rendas e lucros. O salário assegura
a manutenção e a reprodução dos trabalhadores produtivos. Da parte restante (o produto
líquido ou excedente) vão sair a renda dos proprietários e o lucro dos capitalistas,
categorias que Smith considera "deduções ao produto do trabalho". Para Adam Smith,
Economia Política é um "inquérito sobre a natureza e as causas da riqueza das Nações.
2. *"Teoria dos Sentimentos Morais" (1759): * Antes de "A Riqueza das
Nações", Smith publicou essa obra, explorando a natureza moral e ética do
comportamento humano. Essas duas obras são as principais contribuições de Adam
Smith. Suas ideias e escritos foram fundamentais para o desenvolvimento da teoria
econômica clássica e continuam a ser referências importantes na história do pensamento
econômico.
Adam Smith abordou o conceito de riqueza em sua obra seminal "A Riqueza
das Nações"
Para Smith, a riqueza não era simplesmente a acumulação de ouro e prata, como era
frequentemente pensado na época. Em vez disso, ele definiu a riqueza de uma nação com
base na produção e consumo de bens e serviços. Smith destacou que a riqueza de uma nação
não se limitava apenas aos metais preciosos, mas resultava da capacidade de produzir uma
variedade de bens e serviços que atendiam às necessidades das pessoas. Ele introduziu o
conceito de trabalho como fonte fundamental de valor, enfatizando que o trabalho produtivo
era o verdadeiro criador de riqueza. Portanto, para Adam Smith, a riqueza de uma nação era
medida pela eficiência e produtividade de seu trabalho, pela diversidade e quantidade de bens
produzidos e pelo bem-estar geral resultante do comércio e da divisão do trabalho. Essa
abordagem influenciou a compreensão moderna de riqueza, destacando a importância da
produção e da eficiência econômica

A teoria do valor de Adam Smith

A teoria do valor diz que o valor de qualquer de qualquer bem depende da quantidade
de trabalho que é exercido para a produção deste mesmo bem.
Relativamente a economia política orientou a sua análise sobre a teoria do valor, em que
explica o lucro dos rendeiros capitalista na agricultura e na indústria, a teoria do valor explica
também o sistema de trocas que caracteriza a vida económica.

Adam Smith criticou a teoria do valor dos fisiocratas segundo o qual a


produtividade natural é um presente da natureza, qual só o trabalho desenvolvido na
agricultura pode identificar o proveito desse presente, implica dizer trabalho produtivo é só
na agricultura, Smith diz não é só agricultura onde provem a produtividade na industria
também. Smith explica o excedente em termos de valor e não em termos físicos (como os
fisiocratas) o produto líquido aparece fora da agricultura com características de valor o que
determina o valor das mercadorias.

Teoria de distribuição de Adam Smith


A teoria de distribuição esta dentro da teoria do valor. A divisão da sociedade em
classes sociais, As classes sociais são caracterizadas pelo modo de participação de cada
uma delas na actividade produtiva, trata-se de um modelo de sociedade em que o produto
global criado pelo trabalho produtivo é distribuído em salários, renda e lucros. O salário
assegura a manutenção e reprodução dos trabalhadores produtivos, a renda provem da
parte do produto líquido, excedente e lucro do capital.
A partir daqui são elaboradas categorias teóricas que explicam a produtividade do
trabalho, as causas das riquezas das nações diz como se distribui o produto pelas três
classes, para os clássicos participam:
1. Proprietários fundiários;
2. Trabalhadores assalariados;
3. Os capitalistas.

Ainda na teoria do valor Adam Smith percebeu que os lucros dos capitalistas
não se limitava na agricultura, mais que o lucro surgia da indústria e nela o capital é mais
aplicado e que a produtividade deixou de ter características estruturais da terra ou
exclusivamente agrícola. A aplicação do excedente de onde sai a renda ou lucro tanto na
agricultura como na indústria, já não era possível se perceber e esclarecer por registar nas
mesmas condições próprias e específicas.
Então Smith elaborou a teoria do trabalho abstracto, para esclarecer que a
produtividade não depende só das características de um determinado sector ou área de
actividade mais também das de outras características de trabalho, então pegou no
abstractos e transformou em forma concreta de trabalho, para se saber o sector de
actividade produtiva. Smith admite produtor independente o patrão, aquele que dispõe de
capital necessário para adquiri matéria-prima para sua obra e manter até levar seus
produtos ao mercado

Estado rude sociedade


As relações entre os homens manifestam-se na base do direito natural, neste caso:
 Não há apropriação de terras, o que quer dizer ninguém apropria-se de terras
para o seu benefício ou enriquecimento.
 Não há acumulação de capital, logo trata-se de uma sociedade não capitalista.
 A razão da troca é a relação entre quantidade de trabalho necessário para se
obterem diferentes objectos. Trabalho necessário significa quantidade necessário
par produzir qualquer bem.

Neste estado rude sociedade o tempo necessário par se produzir qualquer bem é o
único elemento ou factor determinante do valor deste bem, assim todos os produtos são
do trabalhador, portanto, entende-se que o trabalho necessário significa o tempo
necessário para a produzir uma mercadoria, porque ela poderia normalmente trocar-se,
isto é, trabalho incorporado. Este é modelo da medida do valor de troca de qualquer
mercadoria.

Sociedade capitalista:
 Existe acumulação e capital;
 Existe apropriação de terra;
 O trabalho surge como mercadoria que se troca diretamente por mercadoria.
O produto total do trabalho, deixa de pertencer ao trabalhador mais sim ao
empregador, deixa também de ser a quantidade de trabalho para se produzir qualquer
bem.
Na verdade na sociedade capitalista - explica que algumas pessoa começam a
acumular riqueza, utiliza-la necessariamente assalariando indivíduos a quem fenecem
matérias-primas, subsistências etc. com o objectivo de obter lucro da venda do seu
trabalho. Ao trocar produto acabado por dinheiro, ou outro bem, numa quantidade
superior a que seria necessário pagar o preço das matérias-primas e salários, parte dela
destina-se ao lucro do empresário que arisca o seu capital.

No âmbito da actividade económicas, as terras eram propriedades privadas, logo


era necessário pagar rendas, mais em contrapartida os proprietários colhiam o que não
semeavam ou melhor cobravam o que não lhes cabia cobrar. Como? ao exigem renda até
para a produção natural, implica dizer que OS CAMPONESES pagavam impostos em
espécie e em dinheiro. Em espécie que era parte do produto que produziam como
(madeiras da florestas, frutos naturais da terra, produto agrícola). E fazia também
pagamento das rendas em dinheiro, os homens que cobravam impostos das rendas
chamam-se TERRA-TENENTES eles eram os intermediários que faziam as cobranças
dos impostos das rendas. Usavam a força do trabalho, os camponeses trabalhava-se
incansavelmente produziam muito, eles eram pagos por equivalência de bens, por
exemplo 4 bens pode valer 0,5 logo os capitalistas se beneficiavam, Por esta razão é que
eles eram muito riquíssimos.

Filosofia de Adam Smith

Na sua obra “AS CAUSAS DAS RIQUEZA DAS NAÇÕES” diz que o homem
tem direito lutar pelos seus interesses como melhor entender, entrar em concorrência com
sua indústria e capital com outros homens ou ordens de homens, desde que não viole as
leis da justiça. Segundo Adam Smith o homem só aplica capital numa indústria com vista
a ter lucros, actuando desta forma, cada homem só esta a pensar na sua própria segurança,
na verdade ele não pretende promover o bem público, nem sabe até que ponto esta o fazer,
destas forma cada homem trabalha necessariamente para que o crédito anual da sociedade
seja maior possível, guiado por uma mão invisível a atingir um fim que não fazia parte
das suas intenções.
Ele compreende uma sociedade em que as coisas se seguem a um curso natural,
onde há liberdade perfeita que consiste em que cada homem totalmente livre escolher
uma ocupação ou mudar de ocupação. No sue interesse procura-se a aplicação mais
vantajosa e evitar o desfavorável, nesta sociedade o homem ao tentar satisfazer o seu
interesse promove de maneira mais eficaz o interesse da sociedade do que quando
realmente o pretende fazer.

Adam Smith era optimista, confiava no individualismo e nas virtudes do sistema


liberal da natureza. Este optimismo foi contrariado por HOBBES. Segundo HOBBES a
natureza humana é essencialmente egoísta, o egoísmo transforma o homem em inimigo
do próprio homem.

DAVID HUME conseguiu escapar da ideia de que a conflitualidade social é


insarável a uma sociedade que se reage por principio do egoísmo, ele utilizou a filosofia
moral e assim renuncia e contraria a critica de HOBBES, Caracteriza o homem por um
pensamento oposto ao egoísmo, diz que o homem te um sentimento agradável para com
os outros e este sentimento chama-se simpatia ou benevolência e tem sentido da
humanidade. A origem da simpatia esta nos juízos morais (aprovação para tudo que é útil
do ponto de vista social e individual).
O Liberalismo
Ao longo da história da ciência económica surgiram muitas correntes e teorias, e
questionamentos sobre qual método era mais eficaz e supriria o maior número de
necessidades a longo prazo, durante esse período de busca de um métodos que se
enquadrassem a realidade de cada País e sociedade criaram-se varias correntes, dentre as
quais: • Mercantilismo(Antoine Montchristien) ;
• Fisiocracia (François Quesnay);
• E Liberalismo (Adam Smith).
Iniciaremos por definir liberalismo, que não é nada mais, nem nada a menos do
que "uma corrente política e moral baseada na liberdade, consentimento dos governados
e igualdade perante a lei.
O liberalismo econômico é uma doutrina surgida no século XVIII e seu principal
representante é o escocês Adam Smith (1723 -1790). O liberalismo econômico defende a
não-intervenção do Estado na economia, a livre-concorrência, do câmbio-livre e da
propriedade privada. O liberalismo econômico surgiu quando os Estados Nacionais
estavam se constituindo. Assim, um grupo de pensadores criticava o que eles
consideravam uma excessiva intervenção do Estado na economia, deixando pouco espaço
para a livre-iniciativa.
Os liberais rebatiam as ideias do mercantilismo e dos fisiocratas que defendiam o
controle do Estado na economia através de monopólios, altos impostos e proteção aos
grêmios de profissões. Assim, o liberalismo econômico se caracteriza pela não
intervenção do Estado na economia, à defesa da propriedade privada e a livre
concorrência. “Laissez Faire, Laissez Passer” A expressão em francês “laissez faire,
laissez passer” (Deixai fazer, deixai passar) resume um princípio caro aos liberais que
defendem a liberdade econômica. Para os liberais, o indivíduo é o agente econômico e,
por este motivo, o Estado não deve interferir nas atividades econômicas com muitas
regras. Se há algum desajuste, o próprio mercado o corrigirá naturalmente, ou seja, é
autorregulador. Cabe ao Estado, no liberalismo, a manutenção da ordem, a preservação
da paz e a proteção à propriedade privada.
Livre Concorrência A livre concorrência engloba a liberdade para o comércio
produzir, fixar preço e controlar a qualidade da produção. O próprio mercado, com sua
lei de oferta e procura, ajustaria a demanda e o valor das mercadorias, sem necessidade
de interferência estatal. O câmbio livre, por sua vez, tem como objetivo a queda das tarifas
alfandegárias que levam ao protecionismo. Vantagem Comparativa Nesta corrente, cada
país deveria se especializar somente nos artigos que tivessem a capacidade de produzir
em vantagem na comparação com outras nações. Seria uma espécie de divisão
internacional do trabalho, com cada país mantendo a tradição produtiva que lhe cabe.
Exemplo: no país X é possível plantar trigo e soja.
No entanto, o rendimento da soja é muito mais elevado que o do trigo. Desta
maneira, o país X deveria desistir de plantar trigo para se dedicar apenas a plantação de
soja. No século XVIII, contudo, quando existiam as colônias, o liberalismo afirmava que
alguns países deveriam fornecer somente produtos agrícolas, enquanto a outros
competiriam os bens industrializados.
Pensadores do Liberalismo
O século XVIII que viu surgir o liberalismo político e a Revolução Francesa foi
cheio de pensadores que defendiam a liberdade no campo econômico e político. Vamos
nos concentrar somente nos pensadores do liberalismo econômico: comércio
internacional deveria ser dividido conforme a possibilidade de cada país. Desta maneira,
as transações seriam justas e não haveria necessidades de barreiras alfandegárias.
Transpondo essa teoria para as empresas, Ricardo afirma que as empresas também
encontram vantagens competitivas quando diferenciam produtos e serviços, possuem o
monopólio do mercado ou encontram políticas favoráveis aos negócios. Críticas O
liberalismo econômico será duramente criticado no século XIX pelo marxismo que
declarava que o liberalismo era o culpado pela concentração de riqueza da burguesia e a
pobreza da classe operária. Igualmente, ele vai perder força após a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945) quando as economias nacionais tiveram que ser reorganizadas a
partir do Estado. Nesta época, a escola econômica que predominou foi o keynesianismo.
Neoliberalismo As ideias liberais voltaram nos anos 80 e 90 quando foram renomeadas
de neoliberalismo. Defendia-se privatização, a diminuição dos funcionários públicos e a
abertura do mercado interno. O pensamento liberal foi defendido por Adam Smith,
considerado como o pai do liberalismo e fundador da escola clássica. Da mesma forma
os filósofos e economistas ingleses Thomas Robert Malthus e David Ricardo expandiram
as ideias do liberalismo econômico.
Pontos de vista sobre o fenómeno primordial que rege a actividade económica
O homem é um ser movido por diversas forcas e pulsões... "Mas qual seria a força
primordial do ser humano? Qual seria a pulsação máxima do ser humano que moveria
todas as outras?" Bem, essa é uma discussão ampla, que apenas na idade moderna, surge
a partir de filósofos como Maquiavel e Thomas Hobbes, a visão de que seria o "interesse"
uma das molas propulsoras do homem e das sociedades humanas. Maquiavel por
exemplo, vai dizer que o príncipe, o governante tem que lidar com interesses distintos.
Por outro lado Hobbes diz "que a sociedade nasce a partir de um calculo interesseiro", no
qual o homem abdica de sua liberdade com a finalidade de obter segurança, uma melhor
proteção das suas liberdades individuais, abdicando da sua liberdade política. Ambos
autores colocam a vida humana, como sendo movida pelo interesse. Porém quem
apresenta isso de maneira mais clara é: Adam Smith. Ele aborda sistematicamente sobre
esse aspecto em sua célere obra intitulada "A riqueza das nações ",onde expõe o seguinte
pensamento :
“NÃO É DA BENEVOLÊNCIA DO AÇOUGUEIRO, DO CERVEJEIRO E DO
PADEIRO QUE ESPERAMOS O NOSSO JANTAR, MAS DA CONSIDERAÇÃO QUE ELES
TÊM PELOS PRÓPRIOS INTERESSES.
”Dirigimo-nos não à sua humanidade, mas à sua autoestima, e nunca lhes falamos
das nossas próprias necessidades, mas das vantagens que advirão para eles. Essa célebre
frase veio dar ênfase aquilo que é então a teoria da mão invisível, defendida por Adam
Smith . E para fundamentar a sua tese acrescenta: "Ninguém, a não ser o mendigo, sujeita-
se a depender sobretudo da benevolência dos semelhantes. Mesmo o mendigo não
depende inteiramente dessa benevolência."
Críticas significativas ao mercantilismo em sua obra "A Riqueza das
Nações"
Algumas das críticas mais destacadas incluem:
1. *Enfoque na Balança Comercial:* O mercantilismo frequentemente
enfatizava a importância de acumular ouro e prata através de superávits comerciais. Smith
criticou essa visão, argumentando que a verdadeira riqueza de uma nação não reside na
quantidade de metais preciosos que ela possui, mas sim na sua capacidade de produzir
bens e serviços.
2. *Restrições ao Comércio:* O mercantilismo muitas vezes defendia políticas
protecionistas, como tarifas e restrições comerciais, visando proteger as indústrias
nacionais. Adam Smith discordava, argumentando que o livre comércio beneficia todas
as partes envolvidas, promovendo a eficiência e a especialização.
3. *Crítica às Monopolizações e Privilégios:* Smith era contra os monopólios e
privilégios concedidos pelo Estado a certas empresas, frequentemente presentes nas
práticas mercantilistas. Ele defendia a competição como motor da eficiência econômica.
4. *Papel do Estado:* Enquanto o mercantilismo frequentemente advogava por
uma intervenção significativa do Estado na economia, Smith argumentava a favor de uma
abordagem mais limitada, com foco na defesa, justiça e manutenção da ordem, em vez de
uma intervenção excessiva. Essas críticas de Adam Smith ao mercantilismo foram
fundamentais para o desenvolvimento do pensamento econômico clássico e para a
promoção dos princípios do liberalismo econômico e do livre mercado.
Embora as contribuições de Adam Smith à economia sejam amplamente
reconhecidas, suas teorias também receberam críticas ao longo do tempo. Algumas
das críticas comuns incluem:
1. *Assunção da Racionalidade:* Críticos apontam que a suposição de que os
agentes econômicos sempre agem de maneira racional pode ser simplista,
desconsiderando comportamentos irracionais ou influências psicológicas.
2. *Teoria do Valor-Trabalho:* A teoria do valor-trabalho de Smith foi
posteriormente questionada, especialmente por economistas neoclássicos, que
propuseram que o valor é determinado pela utilidade marginal.
3. *Limitações na Teoria Monetária:* Alguns críticos argumentam que as ideias
de Smith sobre a moeda eram limitadas, pois não consideravam adequadamente o papel
do dinheiro na economia.
4. *Desigualdade e Distribuição de Renda:* Críticos apontam que as teorias de
Smith não abordaram adequadamente as questões de desigualdade e distribuição de renda,
o que se tornou uma área importante de estudo em teorias econômicas subsequentes.
5. *Assunção de Competição Perfeita:* Críticos questionam a suposição de
competição perfeita nos mercados, argumentando que a realidade muitas vezes envolve
imperfeições de mercado. É importante reconhecer que as críticas não invalidam
completamente as contribuições de Smith, mas destacam áreas onde suas teorias podem
não ser aplicáveis ou necessitam de considerações adicionais. A evolução da teoria
econômica ao longo do tempo incorporou muitas dessas críticas, levando a abordagens
mais abrangentes e refinadas.
Conclusão
Durante a história da humanidade, desde que o homem começou a efectuar trocas,
existiu o comércio, e desde que o homem existe, lhe foi necessário gerir os recursos
escassos. A economia e o comércio passaram por muitos estágios, que revolucionaram a
economia da sua forma. Todavia nenhum outro homem influenciou tanto a economia
quanto Adam Smith, que através de suas teorias revolucionou totalmente a economia, a
estabelecendo como é na sua forma moderna. Pois apesar de não ter criado um sistema
sem erros, o seu sistema lançou as bases do sistema atual, que é uma adaptação do sistema
liberalista dele. Por isso ele é o pai da economia.

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