Sdoc 11 20 Si
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FACULDADE DE DIREITO
ESCOLA CLÁSSICA
ADAM SMITH
NOVEMBRO, 2023
LUANDA
TRABALHO DE ECONOMIA POLÍTICA
ESCOLA CLÁSSICA
ADAM SMITH
DISCENTES:
Prince Lourenço
Leufe Bequessa
Marlene Francisco
Rita Numa
Miliana Jeremias
Victória Suku
Joana Domingos
João da Cruz
Lucinda Lopes
Lukénia Pombal
Lukénia Cambando
Tiago Paulo
Mateus Diogo
Maria Salvador
Ruth dos Santos
Vicência Gonçalves
Mateus Áureo
NOVEMBRO, 2023
Índice
Introdução
Escola Clássica
Autores Clássicos e os Princípios Fundamentais
Lei da Oferta e da Procura
Os princípios ou leis fundamenteis da ordem económicas enunciadas pela escola
clássica
Adam Smith: Vida e Obra
As teorias de Adam Smith
Estado rude sociedade
Filosofia de Adam Smith
O Liberalismo de Smith
Críticas significativas ao mercantilismo em sua obra (A Riqueza das Nações)
Críticas significativas as teorias Adam Smith
INTRODUÇÃO
A Escola Clássica foi o primeiro grande movimento científico no domínio da
economia político, sucedendo a fisiocracia como nova escola da economia política. A
escola clássica foi criada por Adam Smith, o mais importante dos clássicos. A escola
clássica foi bastante importante não só para a sua época, mas até os tempos atuais,
principalmente quanto ao Adam Smith, que através das suas teorias influenciou os
próprios clássicos, e os outros economistas que vieram após ele, por isso é ele chamado
de "pai da economia" Adam Smith nasceu na Escócia Em 1723 e morreu em 1790. foi
filosofo, economista e o mais poderoso soberano da Europa, a par de Napoleão. Em 1776
publicou a obra “Causas das Riqueza das Nações” esta obra apega-se seu estudo na
questão do desenvolvimento económico, causas das riquezas das nações hoje livro
científico que maiores resultados conheceram.
Escola Clássica
A anteriormente referida Escola Clássica teve sua origem entre fins século XVIII
e meados do século XIX. Foi uma corrente de pensamento económico que se desenvolveu
na Grã-Bretanha. Tal escola é considerada como o primeiro grande movimento científico
no domínio da economia política. A escola clássica se assentava na defesa da existência
de um mecanismo natural. Esse mecanismo natural é que assegurava o equilíbrio na vida
económica. É com base nessa concepção que os clássicos consideravam que a tarefa da
economia como ciência é de investigar e descobrir as leis naturais que regulam o
mecanismo. A escola clássica prezava pela liberdade total do comércio externo, para que
todos os povos pudessem beneficiar-se dos ganhos da divisão do trabalho. De tal modo,
tornaram-se apologistas do não-intervencionismo do Estado na economia, pois na sua
visão a economia e a ordem social são ordem natural, regidas por leis universais e eternas
da natureza humana, que não podem ser alteradas.
Consideravam também eles o Estado como uma máquina política, que possui suas
próprias funções incompetentes a economia. Para os clássicos a riqueza consiste em cada
um atingir o seu bem-estar pessoal e a sua própria riqueza. Para os clássicos, cada
indivíduo tem a liberdade de realizar os seus fins económicos e obter os seus lucros, pois
através da mão invisível que conduziria os indivíduos, enriquecendo-se a si próprio,
provocaria o enriquecimento da sociedade.
Autores Clássicos e os Princípios Fundamentais
A escola clássica formulou leis fundamentais para a compreensão do
funcionamento da ordem económica, sendo esses: Lei do interesse pessoal (princípio
hedonístico); Lei da livre concorrência; Lei da população; Lei da oferta e da procura; Lei
do salário; Lei da renda; Lei do comércio internacional.
Os principais autores clássicos são: David Ricardo (1772-1823) - Principles of
political economy and taxation: Thomas Robert Malthus (1776-1836) - Essay on the
principles of population as it affects the future improvement of society; John Stuart Mill
(1806-1873) - Principles of political economy; Jean-Baptiste Say (1767-1838) - Traité
d'Économie Politique ou simple expositio de la manière dont se forment, se consomment
les richesses; Adam Smith (1723-1790) - An inquiry into the nature and causes of the
wealth of nations (1776).
Adam Smith dentre todos eles foi o mais excelente, influenciando todos os outros
que o sucederam, e sendo ele o fundador da mesma escola clássica e pai da economia.
Lei da Oferta e da Procura
A ordem natural que regia o mercado tinha como um de seus mais essenciais
mecanismos, o mecanismo dos preços, que no mercado livre, se adaptaria
automaticamente a oferta à procura, equilibrando assim permanentemente a economia.
Pelo facto dos clássicos se assentarem bastante no mecanismo natural, eles tinham
uma visão optimista quanto às crises no mercando, as vendo como passageiras e
sectoriais, derivadas de erros de governantes e empresários, que pelo mecanismo dos
preços novamente se reajustariam. Tais crises poderiam se apresentar na forma de crises
de subprodução e de sobreprodução. No caso da subprodução, haveria um aumento dos
preços, o que levariam a diminuição da procura, todavia os comerciantes com bens em
estoque, venderiam esses bens procurando lucro, aumentando assim a oferta, que levaria
ao aumento da produção e ao reajustamento dos preços. Já no caso da sobreprodução há
uma diminuição no preço dos produtos, o que leva ao aumento da procura, todavia por
não gerar tanto lucro, os produtores deixariam de produzir tanto gerando assim a
diminuição da oferta, novamente reajustando os preços.
Adam Smith
Adam Smith viveu entre 1723 e 1790 este filósofo e economista escocês que
Engels chamou o "Lutero da economia política" e que um outro autor considerou "o mais
poderoso soberano da Europa, a par, de Napoleão. Em 1776 publicou a sua obra mais
importante, An Insquiry Into the Nature and Causes of the Wealth of Nations ( uma
Investigação sobre a Natureza das Nações) popularmente conhecida como Riqueza das
Nações, várias edições foram feitas em vários países até ao fim do século XVIII. Graças
a ela, Adam Smith tornou-se, a partir de 1790, e durante muito tempo, o mestre
incontestado de todos os professores da economia. Como salienta s Schumpeter, Riqueza
das Nações "foi o canal pelo qual as ideias do século XVIII acerca da natureza humana
chegaram aos economistas. Da obra de Smith, disse David Hume: ela possui
profundidade, solidez e agudeza, e é tão ilustrada com factos curiosos que tem de atrair
por fim a atenção do público(...)
De todo modo como veremos poderá dizer-se que a questão do desenvolvimento
econômico (as causas da riqueza das nações), é a preocupação central do livro de Adam
Smith, para quem a riqueza de um país deixou de ser o estoque acumulado em um certo
momento para ser apresentada como fluxo do rendimento nacional produzido ao longo
de períodos de sucessivos.
No que se refere a Ciência Econômica, Adam Smith faz assentar a sua análise na
teoria do valor-trabalho, o que lhe permitiu explicar o lucro (não só o lucro como
rendimento auferido pelos rendeiros capitalistas na agricultura, mas também o lucro
industrial), ultrapassando assim a limitação fundamental do pensamento fisiocrático. A
economia inglesa em vias de industrialização reflete-se, assim na obra teórica de Smith:
o capital e o lucro não se confinam agora á agricultura; é na indústria nascente que o
capital encontra o seu mais amplo e dinâmico campo de aplicação. A elaboração da teoria
de valor vai também permitir a Adam Smith explicar todo o sistema de trocas que
caracteriza a vida econômica e pôr de pé uma teoria da distribuição do rendimento que
tem em conta a divisão da sociedade (capitalista) em classes sociais agora claramente
caracterizadas pelo modo de participação de cada uma delas na atividade produtiva.
Adam Smith é frequentemente referido como o "Pai da Economia" devido à sua
notável contribuição para o desenvolvimento da teoria econômica moderna. Seu trabalho
mais influente, "A Riqueza das Nações" (1776), é considerado um marco na história da
economia. Smith abordou questões como a divisão do trabalho, a importância do mercado
livre, a teoria do valor do trabalho e a noção da "mão invisível" que regula o mercado.
Sua ênfase na liberdade econômica, na auto-organização dos mercados e na ideia de que
a busca do interesse próprio pode levar ao benefício coletivo contribuiu
significativamente para moldar os fundamentos do pensamento econômico. Assim, a
designação de Adam Smith como o "Pai da Economia" reflete sua influência duradoura e
pioneirismo na formulação de princípios econômicos fundamentais.
A teoria do valor diz que o valor de qualquer de qualquer bem depende da quantidade
de trabalho que é exercido para a produção deste mesmo bem.
Relativamente a economia política orientou a sua análise sobre a teoria do valor, em que
explica o lucro dos rendeiros capitalista na agricultura e na indústria, a teoria do valor explica
também o sistema de trocas que caracteriza a vida económica.
Ainda na teoria do valor Adam Smith percebeu que os lucros dos capitalistas
não se limitava na agricultura, mais que o lucro surgia da indústria e nela o capital é mais
aplicado e que a produtividade deixou de ter características estruturais da terra ou
exclusivamente agrícola. A aplicação do excedente de onde sai a renda ou lucro tanto na
agricultura como na indústria, já não era possível se perceber e esclarecer por registar nas
mesmas condições próprias e específicas.
Então Smith elaborou a teoria do trabalho abstracto, para esclarecer que a
produtividade não depende só das características de um determinado sector ou área de
actividade mais também das de outras características de trabalho, então pegou no
abstractos e transformou em forma concreta de trabalho, para se saber o sector de
actividade produtiva. Smith admite produtor independente o patrão, aquele que dispõe de
capital necessário para adquiri matéria-prima para sua obra e manter até levar seus
produtos ao mercado
Neste estado rude sociedade o tempo necessário par se produzir qualquer bem é o
único elemento ou factor determinante do valor deste bem, assim todos os produtos são
do trabalhador, portanto, entende-se que o trabalho necessário significa o tempo
necessário para a produzir uma mercadoria, porque ela poderia normalmente trocar-se,
isto é, trabalho incorporado. Este é modelo da medida do valor de troca de qualquer
mercadoria.
Sociedade capitalista:
Existe acumulação e capital;
Existe apropriação de terra;
O trabalho surge como mercadoria que se troca diretamente por mercadoria.
O produto total do trabalho, deixa de pertencer ao trabalhador mais sim ao
empregador, deixa também de ser a quantidade de trabalho para se produzir qualquer
bem.
Na verdade na sociedade capitalista - explica que algumas pessoa começam a
acumular riqueza, utiliza-la necessariamente assalariando indivíduos a quem fenecem
matérias-primas, subsistências etc. com o objectivo de obter lucro da venda do seu
trabalho. Ao trocar produto acabado por dinheiro, ou outro bem, numa quantidade
superior a que seria necessário pagar o preço das matérias-primas e salários, parte dela
destina-se ao lucro do empresário que arisca o seu capital.
Na sua obra “AS CAUSAS DAS RIQUEZA DAS NAÇÕES” diz que o homem
tem direito lutar pelos seus interesses como melhor entender, entrar em concorrência com
sua indústria e capital com outros homens ou ordens de homens, desde que não viole as
leis da justiça. Segundo Adam Smith o homem só aplica capital numa indústria com vista
a ter lucros, actuando desta forma, cada homem só esta a pensar na sua própria segurança,
na verdade ele não pretende promover o bem público, nem sabe até que ponto esta o fazer,
destas forma cada homem trabalha necessariamente para que o crédito anual da sociedade
seja maior possível, guiado por uma mão invisível a atingir um fim que não fazia parte
das suas intenções.
Ele compreende uma sociedade em que as coisas se seguem a um curso natural,
onde há liberdade perfeita que consiste em que cada homem totalmente livre escolher
uma ocupação ou mudar de ocupação. No sue interesse procura-se a aplicação mais
vantajosa e evitar o desfavorável, nesta sociedade o homem ao tentar satisfazer o seu
interesse promove de maneira mais eficaz o interesse da sociedade do que quando
realmente o pretende fazer.