Origem Da Eonomia
Origem Da Eonomia
Origem Da Eonomia
Economia a cincia social que estuda a produo, distribuio, e consumo de bens e servios. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), da "regras da casa (lar)." Uma definio que captura muito da cincia econmica moderna a de Lionel Robbins em um ensaio de 1932: "a cincia que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relao existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos." Escassez significa que os recursos disponveis so insuficientes para satisfazer todas as necessidades e desejos. Estando ausentes a escassez dos recursos e a possibilidade de fazer usos alternativos desses recursos, no haver problema econmico. A disciplina assim definida envolve portanto o estudo das escolhas uma vez que so afetadas por incentivos e recursos. As reas da cincia econmica podem ser divididas e classificadas de vrias formas e em vrios tipos, inclusive:
microeconomia e macroeconomia economia positiva ("o que ") e economia normativa ("o que deveria ser") economia ortodoxa e economia heterodoxa campos e categorias mais amplas dentro da economia.
Um dos usos da economia explicar como as economias, como sistemas econmicos, funcionam e quais so as relaes entre agentes econmicos na sociedade em geral. Mtodos de anlise econmica tem sido cada vez mais aplicados em campos de estudo que envolvem pessoas que tomam decises em um contexto social, como crime, educao, a famlia, sade, direito, poltica, religio,instituies sociais e guerra.
No princpio Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, Fife, 5 de junho de 1723 Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um economista e filsofo escocs. Teve como cenrio para a sua vida o atribulado sculo das Luzes, o sculo XVIII. o pai da economia moderna, e considerado o mais importante terico do liberalismo econmico. Autor de "Uma investigao sobre a natureza e a causa da riqueza das naes", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo como referncia para geraes de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das naes resultava da atuao de indivduos que, movidos apenas pelo seu prprio interesse ( self-interest), promoviam o crescimento econmico e a inovao tecnolgica. Assim acreditava que a iniciativa privada deveria ser deixada agir livremente, A com pouca ou livre nenhuma entre interveno os diversos governamental. competio
fornecedores levaria forosamente no s queda do preo das mercadorias, mas tambm a constantes inovaes tecnolgicas, no af de baratear o custo de produo e vencer os competidores.
Ele analisou a diviso do trabalho como um fator evolucionrio poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu prprio interesse egosta ( self-interest), levado por uma mo invisvel a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da atuao dessa "mo invisvel", o preo das mercadorias deveria descer e os salrios deveriam subir. As doutrinas de Adam Smith exerceram uma rpida e intensa influncia na burguesia (comerciantes, industriais e financistas), pois queriam acabar com os direitos feudais e com o mercantilismo. Apesar das discusses sobre produo e distribuio terem uma longa histria, a cincia econmica no seu sentido moderno como uma disciplina separada e convencionalmente datada a partir da publicao de A Riqueza das Naes de Adam Smith em 1776. Nesse trabalho, ele descreve a disciplina nesses exatos termos:
Economia poltica, considerada um ramo da cincia do estadista ou do legislador, prope dois objetos distintos: primeiro, suprir renda ou produtos em abundncia para o povo, ou, mais apropriadamente, possibilitar que provenham tal renda ou provento por si ss; e segundo, suprir o Estado ou Commonwealth com uma renda suficiente para os servios pblicos. Ela se prope a enriquecer tanto o povo quanto o soberano. Smith se referia disciplina como 'economia poltica', mas esse termo foi gradualmente substitudo por cincia econmica (economics) depois de 1870. Raciocnio econmico A economia enquanto uma disciplina contempornea se fia em estilos rigorosos de argumentao. Os objetivos incluem a formulao de teorias que sejam mais simples, mais frutferas e mais confiveis do que outras teorias ou nenhuma teoria. A anlise pode comear com um simples modelo que prope uma hiptese de uma varivel a ser explicada por outra varivel. Com frequncia uma hiptese em economia somente qualitativa, no
quantitativa. Isto , a hiptese implica a direo de uma mudana em uma varivel, no o tamanho da mudana, para uma certa mudana de outra varivel. Para clareza de exposio, a teoria pode proceder com a suposio de ceteris paribus, isto , mantendo constante outros termos explicatrios que no aquele em questo. Por exemplo, a teoria quantitativa da moeda prediz um aumento no valor nominal da produo a partir de um aumento da oferta de moeda, ceteris paribus. A teoria econmica aberta s crticas de que ela confia em suposies irrealistas, no-verificveis ou altamente simplificadas.Um exemplo a suposio da maximizao do lucro pelas firmas competitivas. Respostas de executivos a perguntas sobre os fatores que afetam as suas decises podem mostrar nenhum clculo desse tipo.
Histria de pensamento econmicos Pensamento econmico antigo O pensamento econmico na Antiguidade remonta s
civilizaes mesopotmicas, Grega, Romana, Indiana, Chinesa, Persa e rabe. Dentro os autores mais notveis esto Aristteles, Chanakya, Qin Shi Huang, Toms de Aquino e Ibn Khaldun. Joseph Schumpeter considerou inicialmente a escolstica tardia do perodo que vai do sculo XIV ao XVII como a "que chega mais perto do que qualquer outro grupo de ser os 'fundadores' da economia cientfica quanto s teoria monetria, de juros e do valor dentro de uma perspectiva das leis naturais. Depois de descobrir a obra Muqaddimah de Ibn Khaldun, no entanto, Schumpeter mais tarde considerou Ibn Khaldun o mais prximo antecedente da economia moderna, uma vez que muitas das suas teorias econmicas no eram conhecidas na Europa at pocas modernas. Dois outros grupos, mais tarde chamados de ' mercantilistas e 'fisiocratas', influenciaram mais diretamente o desenvolvimento subsequente da disciplina. Ambos os grupos estavam associados
com a ascenso do nacionalismo econmico e do capitalismo moderno na Europa. O mercantilismo era uma doutrina econmica que floresceu do sculo XVI ao XVIII atravs de uma prolfica literatura de panfleto quer de autoria de mercantes ou estadistas. Defendiam a idia de que a riqueza de uma nao dependia da sua acumulao de ouro e prata. Nao que no tinham acesso minas poderiam obter ouro e prata atravs do comrcio internacional apenas se vendessem bens ao exterior e restringissem as importaes que no fossem de ouro e prata. A doutrina advogava a importao de matrias-primas baratas para serem transformadas em produtos manufaturados destinados exportao e tambm o intervencionismo estatal no sentido de impor tarifas protecionistas importao de produtos manufaturados e a proibio de manufaturas nas colnias. Os fisiocratas, um grupo de pensadores e escritores franceses do sc. XVIII, desenvolveram a idia da economia como um fluxo circular. Adam Smith descreveu esse sistema com "todas as suas imperfeies" como "talvez a mais pura aproximao da verdade que j foi publicada" no assunto. Os fisiocratas acreditavam que somente a produo agrcola gerava um claro excedente sobre o
custo, de forma que a agricultura constitua a base de toda riqueza. Assim, eles se opunham s polticas mercantilistas de promoo das manufaturas e do comrcio em detrimento da agricultura, inclusive tarifas de importao. Advogavam a substituio do complexo e custoso sistema de arrecadao de tributos por um nico imposto sobre a renda dos proprietrios de terra. Variaes sobre tal imposto fundirio foram retomadas por economistas posteriores (inclusive Henry George um sculo mais tarde) como uma fonte de receita que no distorcia tanto a economia. Como reao s copiosas regulamentaes mercantilistas, os fisiocratas defendiam uma poltica de laissezfaire, que consistia numa interveno estatal mnima na economia.
Economia clssica A publicao da obra A Riqueza das Naes de Adam Smith em 1776, tem sido descrita como o "efetivo nascimento da economia como uma disciplina separada." O livro identificava o trabalho, a terra e o capital como os trs fatores de produo e maiores contribuidores para a riqueza de uma nao. Para Smith, a economia ideal seria um sistema de mercado auto-regulador que automaticamente satisfaria as necessidades econmicas da populao. Ele descreveu o mecanismo de mercado como uma "mo invisvel" que leva todos os indivduos, na busca de seus prprios interesses, a produzir o maior benefcio para a sociedade como um todo. Smith incorporou algumas das idias dos fisiocratas, inclusive o laissez-faire, nas suas prprias teorias econmicas, mas rejeitou a idia de que somente a agricultura era produtiva. Na sua famosa analogia da mo invisvel, Smith argumentou em favor da noo, aparentemente paradoxal de que os mercados competitivos tendem a satisfazer s necessidades sociais mais amplas, apesar de ser guiado por interesses-prprios. A
abordagem geral que Smith ajudou a formular foi chamada do economia poltica e mais tarde de economia clssica e incluiu nomes notveis como Thomas Malthus, David Ricardo e John Stuart Mill, que escreveram de 1770 a 1870, aproximadamente. A teoria do valor foi importante na teoria clssica. Smith escreveu que "o preo real de qualquer coisa... o esforo e o trabalho de adquiri-la" o que influenciado pela sua escassez. Smith dizia que os aluguis e os salrios tambm entravam na composio do preo de uma mercadoria. Outros economistas clssicos apresentaram variaes das idias de Smith, chamada 'Teoria do valor-trabalho'. Economistas clssicos se focaram na tendncia do mercado de atingir o equilbrio no longo prazo.
Economia Marxiana A economia marxista, mais tarde chamada marxiana, descende da economia clssica, em particular da obra de Karl Marx. O primeiro volume da obra-prima de de Mark, O Capital, foi publicada em alemo em 1867. Nela, Marx foca na teoria do valor-trabalho e o que ele considera a explorao do trabalho pelo capital. Assim, a teoria do valor-trabalho, alm de ser uma simples teoria dos preos, se transformou em um mtodo para medir a explorao do trabalho num sistema capitalista, apesar de disfaradas pela economia poltica "vulgar".
Economia neoclssica
A economia neoclssica sistematizou a oferta e demanda como determinantes conjuntos do preo e da quantidade transacionada em um equilbrio de mercado, afetando tanto a alocao da produo quanto a distribuio de renda. Ela dispensou a teoria do valor-trabalho em favor da teoria do valor-utilidade marginal no lado da demanda e uma teoria mais geral de custos no lado da oferta. Economia keynesiana A economia keynesiana deriva de John Maynard Keynes, em particular do seu livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), que deu incio macroeconomia como um campo de estudo distinto. O livro foca nos determinantes da renda nacional no curto prazo, em que os preos so elativamente inflexveis. Keynes tentou explicar em com riqueza de detalhes tericos por que o alto desemprego poderia no ser autocorrigido devido a baixa "demanda efetiva" e por que mesmo a flexibilidade dos preos e a poltica monetria pode no ser suficiente para corrigir a situao. Expresso como "revolucionrio" foram aplicadas ao livro devido ao seu impacto na anlise econmica.
Concluso Discusses influentes nos primrdio da economia poltica estavam relacionadas com a riqueza amplamente definida, como na obra de David Hume e Adam Smith. Hume argumentava que ouro adicional sem incremento da produo s servia para aumentar os preos. Smith tambm descreveu a riqueza real como, no em termos de ouro e prata como anteriormente, mas como a "produo anual do trabalho e da terra da sociedade." Para John Stuart Mill a economia como "a cincia prtica de produo e distribuio de riqueza"; esta foi a definio adotada pelo Concise Oxford English Dictionary apesar de no incluir o papel vital do consumo. Para Mill, a riqueza como o estoque de coisas teis. Dentro da disciplina em termos de riqueza enfatizam a produo e o consumo. Essa definio foi acusada pelos crticos por ser estreita demais, colocando a riqueza frente do homem. Por exemplo, John Ruskin chamou a economia poltica de "a cincia de ficar rico" and a "bastard science."
Incluindo o estudo do homem na atividade humana e do seu bem-estar. Alfred Marshall, no seu livro Principles of Economics, escreveu, "A Economia Poltica ou Economia um estudo da humanidade nos negcios da vida cotidiana; ela examina essa parte do indivduo e da ao social que mais fortemente ligada ao uso dos requisitos materiais para o bemestar." Paul Samuelson (economista americano) afirma que Economia uma cincia social que estuda a administrao dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos , de forma bem clara quero tambm lembrar as palavras do Prof. Antonio Delfim Netto: Economia a arte de pensar pois apesar de ser especifico sua rea de atuao, a Economia relaciona-se com as demais reas do conhecimento humano. Referncia Bibliografica PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antnio S. de (Org.). Manual de Economia. 5 ed. So Paulo: Saraiva, 2004.