Trabalho Final
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Trabalho Final
TRABALHO EM GRUPO DE
ECONOMIA
GRUPO I
O Docente
____________________________________
DOMINGOS VUNGI
SUMBE, 2023
INDICE
INTRODUÇÃO ______________________________________ 3
A Fisiocracia___________________________________4
A Escola Clássica_______________________________6
Conclusão_____________________________________18
Bibliografia____________________________________19
INTRODUÇÃO
A Fisiocracia
Esta teoria inspirou Diderot e certos aspectos da Revolução Francesa, teve como
discípulos muitos soberanos e influenciou o próprio Adam Smith.
Cada indivíduo saberá, natural e livremente, encontrar o caminho que lhe é mais
vantajoso. É desnecessária qualquer coação social. “É da essência da ordem que o
interesse particular de um só não possa separar-se do interesse comum de todos, e é o que
sucede sob o regime da liberdade. É a doutrina do laisser faire. Ao governo cabia-lhe
suprimir os entraves criados à ordem natural, assegurar a propriedade e a liberdade,
descobrir as leis naturais e ensiná-las.
A classe agrícola conservava parte da riqueza que produzia para a sua manutenção
e para manter a sua actividade (adubos, sementes). Outra parte era transferida para a
classe proprietária. A classe agrícola tinha de comprar bens industriais ou de pagar
serviços à classe estéril. A classe estéril utilizava o dinheiro obtido pelas suas vendas na
subsistência e compras de matérias primas. As somas recebidas pela classe estéril eram
recuperadas pela agricultura. O circuito da vida económica que o Quadro Económico se
propunha representar era, portanto, fechado.
A Escola Clássica
a) – Adam Smith
Nesta obra, Adam Smith não repele as ideias dos seus antecessores, refunde-as e
ultrapassa--as. De Quesnay e dos fisiocratas, reteve o que considerou vivo (o liberalismo,
as ideias relativas à distribuição, ao rendimento e ao comércio), desprezou o que
considerou errado (a preponderância da agricultura), e repensou o que carecia de nova
análise (a divisão do trabalho e a utilidade).
Adam Smith proclama que as virtudes inferiores (os desejos e os gostos), como
instintos naturais, conduzem a sociedade ao conforto e á prosperidade. Para ele, a conduta
humana é condicionada por seis determinantes: amor-próprio, simpatia, ânsia de
liberdade, instinto de propriedade, hábito de trabalho, propensão para a troca. Assim
condicionado, cada homem é o melhor juiz dos seus interesses e deve ter a liberdade de
os realizar segundo a sua livre vontade. A sociedade e as instituições frustram a realização
das inclinações naturais dos homens e prejudicam o seu equilíbrio natural, espontâneo. A
sua concepção de uma ordem natural leva-o a condenar a intervenção do estado.
Deve-se a Adam Smith a distinção entre valor de uso e valor de troca. Designa
por valor de uso a utilidade que um qualquer objecto possui. O valor de troca depende
das variações da oferta e da procura do mercado. Aumenta com o aumento da procura e
diminui com o aumento da oferta. Este mecanismo equilibra-se espontaneamente.
b) – David Ricardo
David Ricardo era um homem de negócios, com grande sentido abstracto como
demonstram as suas teorias, e com grande sentido prático, como demonstra a fortuna que
conseguiu.
c) – Thomas Malthus
O capitalismo surge como uma troca de não equivalentes. Por isso, em vez de
harmonia e equilíbrio, manifestam-se no seu seio forças de desequilíbrio e rotura. A
massa dos produtores não pode consumir o que produz. Para Marx, a contradição
principal não é a que existe entre produção e consumo, mas entre o carácter socialmente
produtivo do trabalho e a apropriação privada dos produtos do trabalho.
Conclusão
Contudo, podemos notar que todas estas teorias surgiram tendo como pano de
fundo a necessidade do homem de organizar a sua casa maior que é a sociedade, alcançar
o bem-estar comum e prosperar. Mas, nem sempre algumas dessas teorias chegaram perto
destes objectivos, outras pareciam boas no papel, mas colocando em prática causaram
consequências catastróficas, até muitas chegaram por ceifar vidas. Entretanto o homem
ainda sente que não alcançou esse desiderato, pois que, na sociedade atual os mesmos
problemas socioeconómicos perduram, a exploração dos mais fracos pelos mais fortes,
os ricos vão ficando cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, a desigualdade
social baseada na economia…; esses problemas ainda assolam a mente humana, e
enquanto existirem ainda existirá a economia como a ferramenta para atenuar os mesmos,
e com o nosso trabalho constatamos que ele não é a solução desses problemas mas é já
um caminho meio andado.
Bibliografia