Economia Do Direito
Economia Do Direito
Economia Do Direito
Fase Pré-Científica
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características do Mercantilismo e consistia no acumulo de metais (ouro e prata), que
deixavam uma nação muito rica e poderosa, por isso os reis faziam de tudo para
acumular estes metais preciosos, e, além disso, o comércio externo que era responsável
por trazer moedas para a economia interna do país, a exploração de territórios
conquistados (colônias) era incentivada neste período. Foi durante este período da
história, que a Espanha e Portugal exploraram toneladas de ouro e prata do chamado
“Novo Mundo”, que eram as terras conquistadas nas Américas. A prática do
Colonialismo consistia numa relação comercial de subordinação entre Metrópole e
colônia, ou seja, um pacto colonial, prática esta que estipulava que as colônias deveriam
fazer comércio apenas com suas metrópoles e eles (Metrópoles) abusavam da tática de
“vender caro e comprar barato”, inclusive no ciclo econômico do açúcar, que ocorreu no
período do Brasil Colonial.
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sociedades eram governadas pela lei natural e que os problemas da França eram devidos
à incapacidade de seus governantes compreenderem essa lei natural e ordenarem a
produção e o comércio de acordo com ela.
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sem se preocupar com o bem-estar da coletividade e com base nessa busca egoísta e
competitiva, é atingida uma situação que se beneficia á todos, porque qualquer
intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o
desenvolvimento das forças produtivas. Usando o “princípio da mão invisível” de
Smith, os homens acabam promovendo um fim que não era intencional.
Embora as ideias socialistas tenham sido criadas no século XIX, sua aplicação
prática se deu apenas no século XX, sendo a Rússia o primeiro país a adotar esse regime
político em 1917, quando ocorreu a Revolução Russa, momento em que a monarquia foi
retirada do poder e instaurado o socialismo. Depois da Segunda Guerra Mundial, esse
regime político-econômico foi implementado em países do leste europeu e também
nesse mesmo período outras nações aderiram ao socialismo em diferentes lugares do
mundo, a China, Cuba, alguns países africanos e outros do sudeste asiático.
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Não existem classes, ou seja, existe somente a classe trabalhadora e
todos possuem os mesmos rendimentos e oportunidades.
Economia planificada: corresponde a todo controle dos setores
econômicos, dirigidos pelo Estado, determinando os preços, os estoques,
salários, regulando o mercado.
Economia do Século XX
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teoria do valor, baseada na utilidade (teoria subjetiva do valor), ou seja, o valor do bem
é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. Também chamada de Teoria do
Equilíbrio Geral, a Escola de Lausanne, enfatizava a interdependência de todos os
preços do sistema econômico para manter o equilíbrio. A Teoria do Equilíbrio Parcial
ou Escola de Cambridge considerava que a economia era o estudo da atividade humana
nos negócios econômicos, portanto, a economia seria uma ciência do comportamento
humano e não da riqueza. Por fim, a Escola Neoclássica Sueca foi a responsável pela
tentativa da integrar a análise monetária à análise real, o que mais tarde foi feito por
Keynes. Por fim, esta escola do pensamento durou até o inicio da crise de 1929.
Outra teoria também defendida por Keynes era a de que o Estado deve oferecer
benefícios sociais aos trabalhadores, por exemplo, seguro saúde, seguro desemprego,
salário mínimo, dentre outros, o Estado tem deveres a cumprir para com seus cidadãos,
lhes proporcionando uma vida digna, essa teoria levou ao surgimento do conceito de
bem-estar social. Após a 2ª guerra mundial, esse modelo econômico foi utilizado em
alguns países que objetivavam a melhoria de sua economia. O pensamento Keynesiano
deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso atual sistema econômico,
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dentre as principais, os grandes modelos macroeconômicos, o intervencionismo estatal
moderado e a revolução matematizante da ciência econômica.
Noções de Microeconomia
Teoria da Demanda
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A demanda é a quantidade do bem que os compradores tem o desejo e estão
dispostos a comprar, e isso vai determinar a quantidade demandada de qualquer bem,
assim, o gestor deve entender qual a quantidade demandada de seu produto ou serviço.
A escolha do consumidor é influenciada por alguns fatores que em geral serão as
mesmas que influenciarão sua escolha em outras ocasiões, dessa forma, costuma-se
apresentar quatro fatores de suma importância na procura individual: o preço do bem, os
preços dos outros bens concorrentes, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do
indivíduo. A relação entre a quantidade demandada e o preço do bem é chamada lei da
demanda ou procura e diz que quando o preço de um produto ou serviço sobe, a
quantidade demandada diminui assumindo que outras coisas não se alteram, já quando
essas outras coisas permanecem constantes, dizemos que a quantidade demandada e o
preço têm uma relação inversa. Se o preço sobe, a quantidade demandada cai, e quando
o preço cai à quantidade demandada sobe. A quantidade demandada é a quantidade
máxima que os compradores desejam comprar por aquele preço. A quantidade
demandada não é necessariamente a quantidade comprada.
Teoria da Oferta
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Além do preço do produto, a oferta dele no mercado é afetada pelos custos de produção
(matérias-primas, salários, etc...), por mudanças tecnológicas e pelo aumento do número
de empresas concorrentes no mercado.
Equilíbrio de mercado
O preço de uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela
demanda, mas, para que seja feita uma análise sobre o funcionamento dos mercados de
antemão devemos saber que a demanda de mercado é a reunião de todas as demandas
individuais, sendo a demanda de mercado derivado das demandas individuais, a
quantidade demandada no mercado depende dos fatores que determinam à quantidade
demandada por consumidores individuais. Desta forma, a quantidade demandada pelo
mercado não depende somente do preço do produto ou serviço, mas também da renda,
preferências e expectativas dos consumidores, bem como dos preços dos produtos
relacionados. Da mesma forma que a demanda de mercado, a oferta de mercado
também é a soma das ofertas de todos os vendedores e a quantidade oferecida no
mercado depende dos fatores que determinam à quantidade oferecida pelos vendedores,
então se diz que o mercado está em equilíbrio quando o preço não mostra tendência de
mudança.
Noções de Macroeconomia
Pode-se conceituar a Macroeconomia como o ramo da teoria econômica que
estuda a ação e influência de atores globais como as empresas, conglomerados e países
na economia mundial. Este campo do conhecimento econômico tem por objetivo
analisar a economia como um conjunto, desta forma, ela considera as variáveis
macroeconômicas como o nível de desemprego, o Produto Nacional Bruto (PNB),
Produto Interno Bruto (PIB), Sistemas de Cotas Nacionais (SCN), Balanço de
Pagamentos (BP), total de investimentos, entre outros. A Macroeconomia está sempre
procurando explicar como as grandes decisões vão impactar na sociedade, na política de
um país ou de um bloco econômico. O objeto de estudo desta área são as empresas, os
países, os grupos econômicos e, desta forma, avaliar a economia em dimensões
regionais e nacionais, e ela também por meio de análises das variáveis da
Microeconomia que estuda o gasto dos indivíduos, famílias e do comércio varejista
tentará explicar grandes temas como o aumentou ou diminuição de exportação e
importação, desemprego, demanda, investimentos, inflação, etc.
Contabilidade Nacional
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O Produto é a soma de toda produção de bens e serviços finais de uma determinada
economia, e pode ser calculado de duas formas, pelo Produto Nacional Bruto (PNB) e
pelo Produto Interno Bruto (PIB) que medem o fluxo anual de produção brasileira; a
custo de fatores ou a preços de mercado. A apuração do produto é de suma importância
para a Macroeconomia e como descrita anteriormente pode ser calculado pelo Produto
Nacional Bruto (PNB) quanto ou Produto Interno Bruto (PIB), e a diferença básica
entre ambos é que o PNB calcula toda a produção advinda pelos residentes do país e a
renda recebida do exterior, enquanto que, o PIB apura toda a produção feita no território
do país, sendo obtida tanto por estrangeiros quanto por residentes.
A Renda é conceituada como a remuneração dada às famílias pela venda de seus fatores
de produção às empresas; os fundamentos derivados da renda, como a renda pessoal
disponível e a renda de investimento serão úteis, principalmente o segundo, na aferição
do crescimento econômico do país em determinado período. A Depesa é entendida
como todo aquele gasto que não está ligado a o processo de produção de um bem,ou
seja, a compra da produção de bens e serviços da economia nacional por meio dos
agentes econômicos.
Política Econômica
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A função Distributiva refere-se às políticas de distribuição de renda, e suas
peculiaridades, nessa função o governo tem por objetivo reduzir desigualdade de renda
pessoal, entre setores ou regiões econômicas de um país. O governo assume essa função
em contextos que caracterizam a necessidade de intervir na economia para tentar
corrigir a desigualdade existente na divisão da renda nacional, visto que essa divisão
não ocorre, necessariamente, de maneira igualitária. A função Estabilizadora são as
políticas voltadas para estabilização da economia, ou seja, todo país para ser
desenvolvido necessita alcançar três fatores: pleno emprego da população adulta,
estabilidade nos preços mantendo o poder de compra da moeda nacional e educação
pública de qualidade. Com a função estabilizadora, o Estado intervém sempre que
necessário para proteger e fortalecer a economia e os mercados para que não sofram
com nenhuma crise interna ou externa, adotando medidas, cortes, juros e incentivos para
que o crescimento não seja afetado.
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exercício pelo Governo consiste no controle da remuneração (salários,
depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e
finais).
Política monetária - Conceitua-se como o conjunto de medidas que tem
por finalidade controlar a quantidade de dinheiro circulante à disposição
dos agentes econômicos.
Balanço de Pagamentos
O Balanço de Pagamentos é o registro sistemático das transações econômicas
realizadas, durante determinado período de tempo, entre residentes e não-residentes de
um País, ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma
de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como
transferências comerciais. O balanço de pagamentos está dividido em três partes
fundamentais: Transferências Unilaterais (viagens, doações, donativos, entre outros),
Saldo da balança comercial (importação X exportação) e Saldo da balança de
serviços (juros, lucros, remunerações de capital, seguro, frete, royalties, etc.).
Depois que o Governo soma os três itens, o que se denomina “balanço das
transações corrente”, existe a necessidade de encontrar determinado equilíbrio para que
o país não sofra déficit no PIB, desta forma, se o resultado for negativos, especialistas
precisam encontrar formas macroeconômicas para conseguir sanear o déficit.
Conjuntura Econômica
O conceito de Conjuntura Econômica é o conjunto de acontecimentos dentro de
ramos diversificados da esfera econômica num determinado momento, ou seja,
circunstâncias e ocasiões que influenciam coletivamente em determinados aspectos,
sejam econômicos, históricos, sociais, políticos, entre outros. Quando fala-se em
conjuntura econômica quer dizer os eventos relacionados às finanças e à economia do
objeto a que se refere, por exemplo, durante o Governo Collor, era do confisco das
poupanças e ativos financeiros dos pequenos e médios investidores, congelamento de
preços e consequente retração da economia, que gerou aumento da inflação e
congelamento dos salários. Isto foi o que gerou insatisfação tanto do lado do
empresariado como dos trabalhadores, influenciou diretamente a conjuntura política e
culminou com os escândalos de corrupção e o processo de impeachment do Presidente.
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Mercado de Trabalho
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demissões dos trabalhadores desses ramos, uma outra definição de desemprego é o
estrutural, que ocorre em decorrência da substituição da mão de obra humana por
máquinas (robôs, tratores, computadores), são fatores que causam a dispensa dos
trabalhadores que são substituídos por máquinas, que não precisam ser remunerados
pelo trabalho desempenhado.
Distribuição de Renda
Bibliografia
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COSTA, Keilla Renata. "Fisiocracia"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/economia/fisiocracia.htm>. Acesso em 21 de setembro
de 2018.
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VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro: teoria e
exercícios, glossário com os 260 principais conceitos econômicos. 3. ed. - São Paulo:
Altas, 2002. Material em PDF
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