Universidade Tecnológica Federal Do Paraná
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná
CAMPO MOURÃO
2019
THAYRONE SILVERIO OLIVEIRA
CAMPO MOURÃO
2019
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Campo Mourão
Diretoria de Graduação e Educação Profissional
Departamento Acadêmico de Construção Civil
Coordenação de Engenharia Civil
TERMO DE APROVAÇÃO
( UTFPR ) ( UTFPR )
( UTFPR )
Orientador
Transformers are components subject to explode due to short circuits causing great
damage mainly in hydroelectric where these are more powerful. Due to this reason,
this work aims to simulate this phenomenon by carrying out structural analyzes on
explosion protection barriers, blast walls. In the course of this paper, it is sought to
understand how the transformers work and the great danger involving the collapse of
this component, observe the various phenomena behind explosions and study the
computational fluid dynamics that is an efficient mechanism in the simulation of these
phenomena. With this knowledge, a hypothetical situation is idealized in which a
medium-sized transformer explodes, the simulation is performed in the Ansys
Autodyn software by adding pressure sensors in five different places of the barrier,
discovering the pressure variation with the time of each point, adopting the greater
pressure in every wall is made structural analysis of the blast wall, with the data of
this analysis can be sized such structures to support such efforts, therefore avoiding
exorbitant damages and even saving lives, in short, this work aims to analyze
structurally a barrier against explosions of transformers.
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................3
1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................4
1.1.1 Objetivo Geral ...............................................................................................4
1.1.2 Objetivos Específicos ..................................................................................4
1.2 Justificativa......................................................................................................4
1.3 Estrutura do Trabalho .....................................................................................5
2 ACIDENTES COM EXPLOSÕES DE TRANSFORMADORES E CUSTOS
ASSOCIADOS ........................................................................................................7
2.1 ESTATÍSTICAS ENVOLVENDO EXPLOSÕES DE TRANSFORMADORES .7
2.2 FUNCIONALIDADE E COMPOSIÇÃO DOS TRANSFORMADORES ............12
2.3 ESTUDO DO FENÔMENO DA EXPLOSÃO DE TRANSFORMADORES ......14
3 INVESTIGAÇÃO VIA FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL DAS
DISTRIBUIÇÕES DE SOBREPRESSÕES E IMPULSOS DERIVADOS DA ONDA
DE CHOQUE...........................................................................................................16
3.1 ESTUDO DA FERRAMENTA AUTODYN E FLUIDODINÂMICA
COMPUTACIONAL ................................................................................................16
3.2 CONCEITOS BÁSICOS SOBRE O MÉTODO DOS VOLUMES FINITOS ......22
3.3 CONCEITOS BÁSICOS SOBRE O MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS .24
3.4 CONCEITOS BÁSICOS SOBRE O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS..25
4.1 ESTUDO SOBRE O FENÔMENO DA EXPLOSÃO ........................................29
4.2 EFEITOS DA ONDA DE CHOQUE ..................................................................33
4.3 INCIDENCIA DE ONDAS DE CHOQUE EM SUPERFÍCIES ...........................36
4.4 DIMENSIONAMENTO DE BLAST WALLS .....................................................42
5 MÉTODO E MATERIAIS.....................................................................................46
5.1 FASE DE IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA .................................................46
5.2 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL ...................................................................48
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................52
7 CONCLUSÃO .....................................................................................................61
REFERÊNCIAS .......................................................................................................63
3
1 INTRODUÇÃO
extensão Autodyn, que tem como principais características o estudo por elementos
finitos e fluidodinâmica.
1.1 OBJETIVOS
1.2 Justificativa
Esses efeitos que surgem numa explosão tem um grau mais catastrófico que
um vento de elevada velocidade, principalmente porque efeitos de explosão são
efeitos mais rápidos e numa explosão não somente acontecem deslocamentos de
ar.
O problema da explosão de transformadores está relacionado com a
instabilidade elétrica do transformador ao decorrer de sua vida útil bem como a falta
de dispositivos que previnam seu curto-circuito.
Devido aos elevados custos dos reparos e indenizações caso ocorra a
explosão o investimento em estudos para a melhora do sistema de proteção blast
wall deve ser considerado. Além disso, os reparos da casa de força deixam
inoperante a usina podendo até parar totalmente a produção de energia.
Ano Número de Perdas Prejuízo Total Prejuízo com a Perda Prejuízo com a Paralização
1997 US$ 29.201.329,00 3 US$ 2.239.393,00 4 US$ 5.243.075,00 11 US$ 4.095.710,00 1 US$ 40.779.507,00 19
1998 US$ 15.800.148,00 8 US$ 3.995.229,00 6 US$ 5.136.858,00 11 US$ - 0 US$ 24.932.235,00 25
1999 US$ 3.031.433,00 4 US$ 24.922.958,00 4 US$ 6.116.535,00 6 US$ 3.320.665,00 1 US$ 37.391.591,00 15
2000 US$ 123.471.788,00 10 US$ 24.724.182,00 4 US$ 2.039.810,00 6 US$ - 0 US$ 150.235.780,00 20
2001 US$ 32.082.501,00 11 US$ - 0 US$ 1.261.199,00 4 US$ - 0 US$ 33.343.700,00 15
US$
Total US$ 203.587.199,00 36 US$ 55.881.762,00 18 38 US$ 7.416.375,00 2 US$ 286.682.813,00 94
19.797.477,00
Fonte: Retirado de Bartley (2003).
estouro não somente terá prejuízos com o componente que entrou em colapso, mas
também prejuízos relacionados com o em torno.
Outro parâmetro captado pelo estudo são os motivos que causaram tais
perdas, foram identificadas onze causas de falhas sendo que a maioria das perdas
concentram em dois motivos principais que são a falta de isolamento e em projeto.
Deve-se ressaltar o grande número de motivos que não foram identificados, na
tabela 3 se observa estes dados.
A causa mais frequente e que possui o maior gasto são falhas no isolamento
do componente, incluindo-se instalação inadequada deterioração do isolamento e
curto-circuito (BARTLEY, 2003). Apesar das inúmeras causas apresentadas, na
maioria das vezes quando acontece uma falha nesse tipo de componente corre-se
um grande risco de explosão devido a grande probabilidade de haver um curto-
circuito oriundo dessas falhas.
Segundo Bartley (2003) a categoria idade não foi incluída neste grupo de
falhas, pois ela não é uma consequência primaria e sim um fator que agrava a
probabilidade de que algumas das causas acima aconteçam. Quando um
transformador envelhece ele perde resistência mecânica e dielétrica. À medida que
carga do sistema aumenta devido ao crescimento do sistema as tensões
operacionais seguem o mesmo rumo. Em uma falha de transformador envelhecido
10
1
SERGI. Previsão da explosão e incêndio de transformadores. Referência:Ed4Sc03p. 1999. 28p.
15
2
SERGI. Previsão da explosão e incêndio de transformadores. Referência:Ed4Sc03p. 1999. 28p.
16
3
ABDELALIM, O. 2013. Blast hazard mitigation through vented suppressive shields, Carleton
University, Ottawa, Canadá.
4
BIRNBAUM, N. K, Clegg, R. A., Fairlie, G. E. 1996. Analysis of Blast Loads on Buildings,
Century Dynamics Incorporated, Oakland, California.
18
∂p
+ ∇.(puc ) = 0, (3.1)
∂t
∂puc
+ ∇.(uc x (puc )) + ∇P = 0, (3.2)
∂t
∂E
+ ∇.(uc (E + P )) = 0, (3.3)
∂t
em que:
uc : Componente cartesiano de velocidade;
t: Tempo;
p: Massa específica;
∇ : Gradiente, constituído por um campo de vetores cujas componentes são
derivadas parciais de uma função;
E: Energia;
P: Pressão.
Dp
= −p.(∇.ν ), (3.4)
Dt
Dν ∇P
= , (3.5)
Dt p
Dei P
=− (∇.ν ), (3.6)
Dt p
sendo:
ν : Componente cartesiana de velocidade;
ei : Energia interna;
D: Derivada de Lagrange.
5
VERSTEEG, H. K. MALALASEKERA, W. Na Introduction to Computational Fluid Dynamics: The Finite
Volume Method, 2ª ed. New York: Prendice Hall, 2007. 503 p.
21
possuem malhas mais finas e por outro lado áreas que não variam
significativamente possuem uma malha mais grossa. Sendo assim, mais de 50% do
tempo gasto em projetos de CFD são dedicados à composição da geometria e na
definição da malha.
O solver é o elemento responsável pelo processamento das informações
inseridas durante a etapa de pré-processamento. Sendo a técnica mais empregada
pelos códigos CFD é a dos volumes finitos. As principais etapas são compostas por
(VERSTEEG E MALALASEKERA6 APUD ZANNUTO 2015):
∂p ∂
+ (pu j ) = 0, (3.7)
∂t ∂x j
∂ ∂ ∂P ∂ ∂u
(pui ) + (pu j ui ) = − + µ i + S ui , (3.8)
∂t ∂x j ∂x i ∂x j ∂x j
∂ ∂ ∂ k ∂T
(pT ) + (pu jT ) = C ∂ x + S ,
(3.9)
T
∂t ∂x j ∂x j p j
As equações acima podem ser escritas de uma forma geral para um campo
escalar φ como uma equação geral de transporte na forma tensorial (GONÇALVES
2007):
∂ ∂ ∂ ∂φ
( p φ) + (puk φ) = T + S φ , (3.10)
∂t ∂x k ∂x k ∂x
k
Ou na forma divergente
∂
(pφ) + ∇(pu φ) = ∇(T ∇φ) + S φ, (3.11)
∂t
∂
que no caso particular de problemas estacionários, ( pφ ) = 0 , e onde o termo
∂t
convectivo é nulo, ∇( puφ ) = 0 , fica reduzida a:
∫ fd V = ∑ ∫ fd V . (3.13)
V i=1 V
i
Figura 10: Consolo curto: malha deformada representada sobre estrutura indeformada.
Figura 13: Consolo curto: campo de tensões normais segundo um eixo vertical.
8
GEBBEKEN, N., GREULICH, S., & PIETZSCH, A. (2003). Interaction of local and global structural behavior
of buildings under catastrophic loadings. In Proceedings Response of structures to extreme loading (p. 8).
Toronto.
30
9
Fonte: Retirado de Usmani apud Neto (2015).
R
Z = , (4.1)
3
W
onde :
Z: distância em escala;
R: distancia do epicentro até o ponto de referência;
W: massa de explosivo (TNT) ou energia de explosão.
sônica e ser uma onda de pressão (pressure wave), sendo que a magnitude desta
onda varia conforme a natureza da liberação e da distancia do epicentro (ASCE10
apud BUENO, 2018).
11 12 13 14
Fonte: Retirado de Smith e Hetherington ; Moon ; Ngo et al ; Kinney e Graham apud Neto e
Doz (2017).
10
ASCE (Ed.). (2010). Design of blast-resistant buildings in petrochemical facilities (2nd ed.). Reston, VA: American
Society of Civil Engineers.
11
SMITH, P. D., HETHERINGTON, J. G. 1994. Blast and Ballistic Loading of Structures, Butterworth-Heinemann,
Oxford.
12
MOON, N. N. 2009. Prediction of Blast Loading and Its Impact on Buildings, Tese de Mestrado, Department of civil
engineering, National Institute of Technology, Rourkela.
13
NGO, T., MENDIS, P., GUPTA, A., RAMSAY, J. 2007. Blast Loading and Blast Effects on Structures, Eletronic
Journal of Structural Engineering, 76-91.
14
KINNEY, G. F., GRAHAM, K. J. 1985. Explosive shocks in air, Springer Science+Business Media, Second Edition,
New York.
33
15
Fonte: Retirado de Kinney e Graham apud Neto (2015).
15
KINNEY, G. F., GRAHAM, K. J. 1985. Explosive shocks in air, Springer Science+Business Media, Second Edition,
New York.
34
16
Fonte: Retirado de Graham apud Neto (2015).
P − P0 = ρ0Uu, (4.2)
P = (ϒ − 1)ρE, (4.3)
1 1 1
E − E0 = (P + P0 ) − . (4.4)
2 ρ0 ρ
onde:
P: é a pressão;
ρ : é a massa específica do gás;
u: é a velocidade do material;
U: é a velocidade de deslocamento da onda de choque;
E: é a energia;
ϒ : é a razão entre o calor específico do gás a uma pressão constante e o
calor específico do gás a um volume constante, as literaturas costumam adotar o
valor de 1,4.
16
GRAHAM, R. A. 2010. Shock Wave and High Pressure Phenomena, Springer-Verlag, Berlin.
35
∆P
2ϒ + (ϒ + 1)
ρ P0
= , (4.5)
ρ0 ∆P
2ϒ + (ϒ − 1)
P0
(ϒ + 1)∆P
U = C0 1 + , (4.6)
2ϒP0
Sendo:
U: Velocidade da onda de choque;
C 0 : Velocidade do som.
∆P C0
u = , (4.7)
ϒP0 (ϒ + 1)∆P
1+
2ϒP0
Sendo:
u: é a velocidade das partículas.
Pode-se também obter a pressão dinâmica do vento (q) que é causada pela
agitação das moléculas de gás resultando em seu deslocamento, utilizando a
equação (4.9), obtem-se a (4.10) (NETO, 2015):
1 2
q = ρu , (4.8)
2
∆P 2
q = , (4.9)
2P0 ϒ + (ϒ − 1)∆P
36
7 + 4 ∆P
P0
∆ Pr = 2∆P , (4.10)
∆P
7 + P
0
Figura 16: Variação de fases de uma explosão e seus efeitos ao longo do tempo.
17
Fonte: Retirado de White apud Bueno (2018).
17
WHITE, G. (1997). Nuclear, Biological, and Chemical (NBC) Reconnaissance and Contamination Avoidance.
Marine Corps Institute. Washington, DC.
38
18
KARLOS, V., & SOLOMON, G. (2013). Calculation of blast loads for application to
structural components. Report EUR 26456 EN. https://doi.org/10.2788/61866
39
19
DOE/TIC 11268. (1981). A Manual for the prediction of blast and fragmente loading on structures. U.S. Department
of Energy Manual. Amarillo, Texas: U.S. Department of Energy Manual.
20
TM-5-1300. (1990). Structure to resist the effects of accidental explosions. Army Manual. Departments of the Army;
the Navy; and the Air Force.
21
UFC 3-340-02. (2008). Structures to resist the effects of accidental explosions. U.S. Army Corps of Engineers; Naval
Facilities Engineering Command; Air Force Civil Engineer Support Agency.
40
edifício, como pode ser observado na figura 17(b). Devido ao fato da onda atingir
primeiro o solo, uma nova onda é formada, a qual denomina-se Mach Wave
(KARLOS & SOLOMON22; TM-5-130023 apud BUENO, 2018).
A Explosão Interna (Confined Explosion) é quando ocorre uma explosão
dentro de uma estrutura, como se apresenta na figura 17(c). Devido à inumeras
superfícies refletoras no interior da estrutura, a pressão incidente sofrerá um grande
efeito de ampliação das ondas. Quanto mais aberturas a estrutura tiver menores
serão os danos (JANNEY24; TM-5-130023 apud BUENO, 2018).
A Explosão de Superfície (Surface Bursts) ocorre quando um explosivo é
detonado na superfície do solo ou próximo a ele, como mostrado na figura 17(d).
Imediatamente após a explosão a onda interage localmente com o solo e se
propraga de maneira hemisférica até atingir o edifício. A onda principal se fundirá
com a onda incidente do solo criando uma região Mach muito próxima ao local de
detonação (BUENO, 2018).
Segundo Neto (2015), quando uma onda de choque encontra uma superfície
sólida ou um obstáculo que possui um meio mais denso que aquele que a mesma se
desloca, este obstáculo oferecerá resistencia e a onda de choque será refletida. Este
fenômeno é bastante complexo e para facilitar o entendimento as reflexões são
divididas em três tipos:
• Reflexão Normal;
• Reflexão Oblíqua;
• Reflexão Mach.
22
KARLOS, V., & SOLOMON, G. (2013). Calculation of blast loads for application to
structural components. Report EUR 26456 EN. https://doi.org/10.2788/61866
23
TM-5-1300. (1990). Structure to resist the effects of accidental explosions. Army Manual. Departments of the Army;
the Navy; and the Air Force.
24
JANNEY, S. B. (2007). Blast resistant design of steel structures. University of Tennessee.
41
velocidade da onda faz um ângulo não nulo com a superfície. A onda refletida faz
um ângulo ( α r ), como representado na figura 18 (NETO, 2015).
Figura 18: Interação de uma onda de choque atingindo uma superfície obliquamente.
25
Fonte: Retirado de Mays apud Neto (2015).
25
MAYS, G. C., SMITH, P. D. 1995. Blast effects on buildings, Thomas Telford, London.
26
KOCCAZ, Z., SUTCU, F., & TORUNBALCI, N. (2008). Architectural and structuraldesign for blast resistant
buildings. In The 14th World Conference onEarthquake Engineering. Beijing - China.
27
KARLOS, V., & SOLOMON, G. (2013). Calculation of blast loads for application to
structural components. Report EUR 26456 EN. https://doi.org/10.2788/61866
42
O efeito destrutivo das ondas Mach é superior ao das ondas incidentes, por
esse motivo são executadas simulações cujos epicentros das explosões estejam um
pouco elevado do solo, de modo a estimar a sitação mais destrutiva (NETO, 2015).
28
SMITH, P. D., HETHERINGTON, J. G. 1994. Blast and Ballistic Loading of Structures, Butterworth-Heinemann,
Oxford.
43
H S H L
AFP = −0,1359 + 0, 3272 + 0,1995 log log − 0, 5626 log + 0, 4666 , (4.12)
S W 1/3 S S
max,rigid
H S H L
AFI = 0, 0274 + 0, 4146 + 0,2393 log log − 0, 5044 log + 0,2538 . (4.13)
max,rigid
S W 1/3
S S
Sendo:
AFPmax,rigid : o fator de ajustamento para a pressão máxima refletida para a
29
ZHOU, X. Q., & HAO, H. (2008). Prediction of airblast loads on structuresbehind a protective barrier. International
Journal of Impact Engineering, 35(5), 363–375. https://doi.org/10.1016/j.ijimpeng.2007.03.003
30
SCHULDT, S., & EL-RAYES, K. (2017). Quantifying Blast Effects on Constructed Facilities behind Blast Walls.
Journal of Performance of Constructed Facilities 31(4), 4017027-1–14. https://doi.org/10.1061/(ASCE)CF.1943-
5509.0001015
45
31 32 33
Fonte: Retirado de Rose, Smith e Mays ; Bogosian e Piepenburg ; Schuldt e El-Rayes apud
Bueno (2018).
31
ROSE, T. A., SMITH, P. D., & MAYS, G. C. (1997). Design Charts Relating To Protection of Structures Against
Airblast From High Explosives. Proceedings of the ICE - Structures and Buildings, 122(2), 186–192.
https://doi.org/10.1680/istbu.1997.29307
32
BOGOSIAN, D., & PIEPENBURG, D. (2002). Effectiveness of frangible barriers for blast shielding. In 17th
International Symposium on the Military Aspects of Blast and Shock (p. 39). Las Vegas.
33
SCHULDT, S., & EL-RAYES, K. (2017). Quantifying Blast Effects on Constructed Facilities behind Blast Walls.
Journal of Performance of Constructed Facilities 31(4), 4017027-1–14. https://doi.org/10.1061/(ASCE)CF.1943-
5509.0001015
46
5 MÉTODO E MATERIAIS
= ∗ (5.1)
sendo:
, a carga de TNT em kg;
, massa do óleo mineral em kg;
, calor específico do óleo;
, calor específico da TNT.
49
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Verificou-se que aos 0,8 milissegundos obteve uma pressão máxima de 1606
kPa, bem próximo do resultado obtido por Neto (2015), portanto se confirma que a
utilização da ferramenta Autodyn obteve resultados compatíveis.
53
= ∗ (5.1)
,
= 2000 ∗ = 0,84
sobrepressão dos cinco, com estas duas informações pode-se chegar a conclusão
que se a onda de choque estiver correndo livre, ou seja, não entrando em contato
com nenhuma superfície, o poder de destruição da mesma é inversamente
proporcional a sua distância percorrida.
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BANGASH, M.y.h.. Shock, Impact and Explosion: Structural Analysis and Design.
London: Springer, 2009.
COSTA NETO, Murilo Limeira da; DOZ, Graciela. ESTUDO NUMÉRICO DAS
PRESSÕES DE ONDA DE CHOQUE EM DIFERENTES MEIOS E SUA
64
EDRI, Idan E.; YANKELEVSKY, David Z.. Analytical model for response of arching
masonry walls under blast loading. International Conference On Protective
Structures, Poznan, v. 1, n. 5, p.122-130, 19 ago. 2018. Anual.
LOUCA, L. A.; BOH, J. W.. Analysis and Design of Profiled Blast Walls. South
Kensington: Health And Safety Executive, 2004.
PARO, Denise; BUSNARDO, Érica. Explosão em Itaipu deixa seis feridos. Gazeta
do Povo. Curitiba, p. 1-1. 05 jun. 2006. Disponível em:
<https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/explosao-em-itaipu-deixa-seis-
feridos-a1zu2upwp022cjem4brcade8e>. Acesso em: 22 ago. 2018.
RUSSIA tackles Siberia oil slick: Chemical pollution from Monday's explosion at
Russia's largest hydro-electric power station has killed fish and spread down a major
Siberian river.. Chemical pollution from Monday's explosion at Russia's largest hydro-
electric power station has killed fish and spread down a major Siberian river.. British
Broadcasting Corporation - BBC. Kiev - Uk, 20 ago. 2009. p. 1-1. Disponível em:
<http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/8209663.stm#up>. Acesso em: 22 ago. 2018.
SCHREIBER, Gerhard P.. Usinas Hidrelétricas. São Paulo: Edgard Blucher Ltda.,
1978.