Estu Does Trut Ural Economic Ov I Gas
Estu Does Trut Ural Economic Ov I Gas
Estu Does Trut Ural Economic Ov I Gas
CAMPO MOURÃO
2019
MONIQUE DE BRITO FILGUEIRAS
CAMPO MOURÃO
2019
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Campo Mourão
Diretoria de Graduação e Educação Profissional
Departamento Acadêmico de Construção Civil
Coordenação de Engenharia Civil
TERMO DE APROVAÇÃO
por
Monique de Brito Filgueiras
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado às 09h00min do dia 03 de
Dezembro de 2019 como requisito parcial para a obtenção do título de ENGENHEIRO
CIVIL, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Após deliberação, a Banca
Examinadora considerou o trabalho aprovado.
Profª. Drª. Jucélia Vieira Gealh Prof. Dr. Douglas Fukunaga Surco
( UTFPR ) ( UTFPR )
Prof. Dr. Jeferson Rafael Bueno Prof. Me. Candido Ricardo Tomazoni
Coreia
(( UTFPR )
Coorientador
(UTFPR)
Orientador
Responsável pelo TCC: Prof. Me. Valdomiro Lubachevski Kurta
Coordenador do Curso de Engenharia Civil:
Prof. Dr(a). Paula Cristina de Souza
A Folha de Aprovação assinada encontrase na Coordenação do Curso.
A minha querida mami
AGRADECIMENTOS
Muito obrigada.
RESUMO
As estruturas mais usadas no paı́s são compostas por concreto armado ou perfis
metálicos, entretanto as estruturas metálicas são mais comuns em edificações
comerciais. Deste modo, para a melhor escolha de um projeto, a comparação em
vários aspectos dessas estruturas se faz muito importante. Analisar as vantagens
e desvantagens de um sistema estrutural otimiza a construção, acompanhando as
evoluções e renovações ao longo dos anos. Assim, este estudo constitui-se em
uma análise comparativa estrutural e econômica de estrutura de concreto armado
e de aço em um projeto de um edifı́cio comercial. As normas principais para esses
sistemas são a NBR 6118 (2014) e NBR 8800 (2008), respectivamente para concreto
armado e estrutura metálica. A modelagem e análise estrutural foi feita por meio
do software Scia. Foi feito o pré-dimensionamento para a obtenção das dimensões
geométricas, assim como a verificação para a estrutura metálica obtida através das
fórmulas definidas em norma supracitada e a verificação para a estrutura em concreto
armado, obtido através do software Scia Engineer. As vigas foram orçadas de
acordo com a tabela SINAPI e por análise comercial na cidade de Campo Mourão-
PR. As vigas de aço apresentaram uma excelente vantagem em relação ao concreto
armado no quesito peso e resistência, representando cerca de 10% do peso total do
concreto armado. Entretanto a economia de uma obra com estrutura metálica leva em
consideração diversos fatores em comparação a uma obra em concreto armado e, por
este motivo deve haver uma análise mais aprofundada, de forma que haja um melhor
custo-benefı́cio na escolha do sistema construtivo. Ao final do estudo foi possı́vel
concluir que a estrutura em concreto armado é mais viável economicamente, porém
com a estrutura metálica as cargas transmitidas para a fundação são menores e ocorre
maior rapidez na construção.
Palavras-chave: Estrutura metálica, Concreto armado, Tensões, Custo.
ABSTRACT
As most used structures in the country are composed of reinforced concrete or metal
profiles, however as metal structures are more common in commercial buildings. In
this mode, for the best choice of a project, the comparison in various aspects of these
structures is very important. Analyze the advantages and advantages of a structural
system optimized for construction, following developments and renovations over the
years. Thus, this study studied in a comparative structural and economic analysis of
reinforced concrete and steel structure in a project of a commercial building. The main
standards for these systems are NBR 6118: 2014 and NBR 8800: 2008, respectively
for reinforced concrete and steel structure. A modeling and structural analysis was
made using the Scia software. It was made or pre-dimensioned for the use of geometric
dimensions, as well as a check for a metal structure used by the above standard
formulas and a check for the reinforced concrete structure using the Scia Engineer
software. As beams were budgeted according to the table SINAPI and by commercial
analysis in the city of Campo Mourão-PR. As steel beams seem to have an excellent
advantage over reinforced concrete without weight and strength, they represent about
10% of the total weight of reinforced concrete. However, an economy of a steel framed
work takes into account several factors compared to a concrete work and therefore
there must be further analysis so that there is a better cost benefit in choosing the
building system. At the end of the study, it was possible to conclude that a reinforced
concrete structure is more economically viable, but with a metal structure as loads
transmitted to a foundation are smaller and faster construction occurs.
Keywords: Metal structure, Reinforced concrete, Tension, Price.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.1.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.1.2 Objetivos Especı́ficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1 Principais fatores que influenciam no projeto estrutural . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1.1 Concreto armado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1.2 Aço estrutural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.2 Custo e quantitativo dos projetos de vigas metálicas e de concreto . . . . . 18
2.3 Utilização de ferramentas tecnológicas no projeto estrutural . . . . . . . . . . . . 19
2.4 O dimensionamento de estruturas de aço e concreto armado no ELU com
verificação no ELS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.4.1 Dimensionamento de vigas de concreto armado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.4.2 Dimensionamento de vigas metálicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.1 Modelagem Estrutural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.1.1 Caracterı́sticas da estrutura metálica utilizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.1.2 Caracterı́sticas da estrutura de concreto armado a ser utilizada . . . . . . . . . . . . 45
3.2 Custo e quantitativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.1 Considerações de Modelagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.2 Dimensionamento das vigas metálicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.3 Dimensionamento das vigas de concreto armado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.4 Comparativo Estrutural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
4.5 Comparativo Econômico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
• Analisar, via método dos elementos finitos, vigas de concreto e aço utilizando o
software Scia Engineer;
1.2 Justificativa
com o passar do tempo, com zero manutenção e mão de obra menos especializada,
abundante e mais barata, sendo mais viável em determinadas situações. A estrutura
metálica para edifı́cios se torna opção sedutora e eficaz, uma vez que ajuda na
velocidade construtiva, retornando lucros mais rápidos para o investidor, por outro
lado o desembolso com a estrutura também se torna proporcionalmente rápido, por
isso é importante estudar e avaliar as diferentes situações de utilização dos materiais,
para selecionar aquela que melhor satisfaça o cliente (CONSTRUÇÃO MERCADO,
2014).
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• Boa resistência que também atende a maioria das solicitações assim como
também resiste à choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e
17
desgastes mecânicos;
• Maior rapidez na entrega da obra uma vez que as peças são fabricadas em série
e sua montagem é totalmente mecanizada.
18
Vigas de aço são mais leves do que vigas de concreto armado, mas
nem sempre é clara a dimensão exata dessa diferença. Porém, o setor do aço
para grandes edifı́cios enfrenta muitos entraves, pela falta de especializações e
também desinteresse de incorporadores. A construção industrializada ganha em
sustentabilidade, tempo de execução e deve ser cotada como viável economicamente
(FERRAZ, 2018).
plataforma, fácil de usar, que realiza cálculo de edifı́cios, plantas industriais, pontes ou
qualquer outro tipo de construção (VALENCIANI, 2017).
Ferraz (2018) comparou ainda o peso total de cada viga, considerando para
o concreto armado o volume de concreto existente e o peso dos vergalhões e formas
e para a viga metálica, considerando perfil W 310x23,8 e mesmo vão de 5 metros. A
Figura 3 apresenta as vigas e tabela com os valores.
22
fck
fcd = (1)
γc
onde:
Esse diagrama definido, pode ser substituı́do pelo retângulo de altura 0,8 x (onde
x é a profundidade da linha neutra), com a tensão de 0,85 fcd no caso da largura
da seção, medida paralelamente à linha neutra, não diminuir a partir desta para
a borda comprimida e 0,8 fcd caso contrário.
Md − Rcd · (d − 0, 4 · x) = 0 (3)
28
" s #
Md
x = 1, 25 · d · 1 − (4)
0, 425.b.d 2 . f cd
Md
Md = Rcd · (d − 0, 4 · x) → Rcd = (6)
(d − 0, 4 · x)
Msd Msd
Msd = Rcd · (d − 0, 4) · x → Rcd = → Rsd = (7)
(d − 0, 4) · x (d − 0, 4) · x
Msd
As = (8)
(d − 0, 4 · x) · f yd
sendo:
Md − Rcd · (d − 0, 4 · x) = 0 (10)
29
Md Md
Rcd = → Rsd = (11)
(d − 0, 4) · x (d − 0, 4) · x
Md Md
As = → (12)
(d − 0, 4 · x) · σsd (d − 0, 4 · x) · f yd
onde:
em que:
Assim é obtido:
Md1
Md1 = Rcd · (d − 0, 4 · x) → Rcd = (16)
d − 0, 4 · x
Md2
Md2 = Rsd 0 · (d − d 0 ) → Rcd = (17)
d − d0
Md1 Md2
As = + (18)
(d − 0, 4 · x) · f yd (d − d 0 ) · f yd
Md2
As0 = (19)
(d − d 0 ) · σsd 0
Em que:
comprimida;
Deste modo, de acordo com Mattos (2010), a NBR 6118 prescreve dois
modelos de cálculo que admitem o funcionamento das peças de concreto submetidas
à flexão simples como uma treliça, cujo concreto e armadura de compressão superior
(caso exista) correspondem ao banzo superior comprimido, a armadura tracionada
corresponde ao banzo inferior tracionado, a armadura transversal corresponde
às diagonais tracionadas e as bielas comprimidas do concreto correspondem às
diagonais comprimidas, assim como mostra a Figura 10.
32
onde:
f ck
sendo: αv2 = 1 − 250 .
Asw
Vsw = ( ) · 0, 9 · d · fywd · (senα + cosα)) (24)
s
34
onde:
fywd = tensão na armadura transversal passiva, limitada ao valor fyd , não maior
que 435 Mpa.
Asw
Vsw = ( ) · 0, 9 · fywd · (cotgα + cotgα) (27)
s
onde:
Para encontrar o ı́ndice de esbeltez para cada estado limite, deve-se analisar
a tabela G.1 da NBR 8800(2008), o Quadro 3 apresenta os parâmetros em relação a
cada momento fletor resistente.
Em que:
J: constante de torção;
Cw : constante de empenamento;
analisada.
Deste modo de acordo com o anexo G da NBR 8800 (ABNT, 2008), para a
determinação do momento fletor resistente de cálculo de vigas de alma não-esbelta é
obtido para os estados limites FLM e FLA, nas Equações (28), (29) e (30).
Para λ ≤ λ p :
M pl
Mrd = (28)
γa1
Para λ p < λ ≤ λr :
1 γ − γp M pl
Mrd = · [M pl − (M pl − Mr) · ]≤ (29)
γa1 γr − γ p γa 1
Para λ ≤ λ p :
M pl
Mrd = (31)
γa1
Para λ p < λ ≤ λr :
Cb γ − γp M pl
Mrd = · [M pl − (M pl − Mr) · ]≤ (32)
γa1 γr − γ p γa 1
Para λ > λr :
Mcr M pl
Mrd = ≤ (33)
γa1 γa1
Vpl = 0, 6 · Aw · f y (34)
38
Em que Aw é Aw = d · tt w.
Para λ ≤ λ p :
Vpl
VRd = (35)
γa1
Para λ p < λ ≤ λr :
γ p Vpl
VRd = · (36)
γ γa1
Para λ > λr :
λ p 2 Vpl
VRd = 1, 24 · ( ) · (37)
λ γa1
h
γ= (38)
tw
s
kv · E
γ p = 1, 10 (39)
fy
s
kv · E
γr = 1, 37 (40)
fy
3 METODOLOGIA
Com a relação dos perfis metálicos das vigas, será obtido o valor do quilo
do perfil laminado I, obtido na tabela SINAPI2019 (Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil) de Campo Mourão, PR, cujo valor é 6,72 R$/kg.
Então, foi calculado o custo de cada viga em relação ao seu comprimento, através da
multiplicação da massa nominal (kg/m) pelo comprimento de projeto da barra e pelo
preço do quilo.
4 RESULTADOS
Dimensionamento da viga V2
Assim é obtido:
bf = 166,00 mm
tf = 16,50 mm
tw = 10,30 mm
d = 535,00 mm
Ag = 107,70 cm2
Ix = 48453,00 cm4
Iy = 1263,00 cm4
it = 72,93 cm4
Wx = 1811,30 cm3
Wy = 152,20 cm3
57
Zx = 2099,80 cm3
Zy = 241,60 cm3
q
Ix
rx= Ag ; rx= 21,21 cm
q
Iy
ry = Ag ; ry = 3,42 cm
h = 502 mm
h 502
λ= = = 48, 74 (44)
tw 10, 3
s s
E 20500
λ p = 3, 76 · = 3, 76 · = 91, 65 (45)
fy 34, 5
M pl 2099,8·34,5
Como λ ≤ λ p , Mrd = γa1 e M pl = Z · f y assim Mrd = 1,10 = 60863kN · cm.
s
20500
λ p = 0, 38 · = 9, 26 (47)
34, 5
Lb 600
λ= = = 175, 44 (48)
ry 3, 42
s
20500
λ p = 0, 38 · = 9, 26 (49)
34, 5
√
s r
1, 38 · 1263 · 67, 99 27 · 848869 · (3, 14 · 10−2 )2
λr = · 1+ 1+ = 128, 1 (50)
3, 42 · 67, 99 · 3, 14 · 10−2 1263
Adota-se para Mrd o menor valor entre FLA, FLT ou FLM, portanto Mrd =
60863kN · cm > Msd = 52075kN · cm. Logo o perfil suporta o esforço solicitado.
Assim é obtido:
bf = 180,00 mm
tf = 16,00 mm
tw = 9,70 mm
d = 413,00 mm
Ag = 97,80 cm2
Ix = 27616,cm4
Iy = 1559,00 cm4
IT = 65,21 cm4
Wx = 1337,30 cm3
Wy = 173,20 cm3
Zx = 1518,60 cm3
Zy = 261,10 cm3
rx = 16,80 cm
ry = 3,99 cm
h = 381,00 mm
h 381
λ= = = 39, 28 (54)
tw 9, 7
s s
E 20500
λ p = 3, 76 · = 3, 76 · = 91, 65 (55)
fy 34, 5
M pl 1518,6·34,5
Como λ ≤ λ p , Mrd = γa1 e M pl = Z · f y assim Mrd = 1,10 = 47628kN · cm.
61
s
20500
λ p = 0, 38 · = 9, 26 (57)
34, 5
Lb 600
λ= = = 150, 38 (58)
ry 3, 99
s
20500
λ p = 0, 38 · = 9, 26 (59)
34, 5
√
s r
1, 38 · 1559 · 60, 74 27 · 614281 · (2, 59 · 10−2 )2
λr = · 1+ 1+ = 204, 56. (60)
2, 59 · 60, 74 · 2, 59 · 10−2 1559
Como λ p < λ ≤ λr ; Mrd = Mrd = 66744kN · cm, deve-se utilizar a Equação (32),
com Cb = 1,14 e Mr = ( f y − σr )Wx = 0, 7 · 34, 5 · 1337, 30 = 32295, 79
1, 14 150, 35 − 9, 26
Mrd = · [52391, 7 − (52391, 7 − 32295, 8) · ≤ 47628, 8 (61)
1, 1 204, 56 − 9, 26
Adota-se para Mrd o menor valor entre FLA, FLT ou FLM, portanto Mrd =
47628kN · cm > Msd = 260, 4kN · cm. Logo o perfil suporta o esforço solicitado.
Dimensionamento da viga V2
Figura 41: Dimensionamento das armaduras via Scia Engineer V2 para seção crı́tica
9, 98 · 10−3
M0
Vc = Vc0 · 1 + = 77, 6 · 1 + = 77, 6kN (66)
Ms, max 479
Asw 1, 01
s= = = 5, 52cm (69)
Asw/s 18, 2
0, 2 fctm 0, 2 · 2, 56
ρc = = = 0, 103 (73)
f ywk 500
68
fctm
ρsw = 0, 911 ≥ 0, 2 · = 0, 103 → OK (74)
fywk
Vsw = Asw/s·0, 9·d · fywd ·(sin(α)+cos(α)) = 18, 2·0, 9·50, 4·435·(sin(90+cos(90)) = 359kN
(75)
Para a força cortante resistente de cálculo, relativa à ruı́na por tração diagonal:
Dimensionamento da vigas V1 e V3
O software Scia Engineer, via método dos elementos finitos, gerou uma
planilha de cálculo com as propriedades do material e método de cálculo das
armaduras necessárias em cada face, descrito nas figuras 42, 43 e 44 .
69
1, 88 · 10−3
M0
Vc = Vc0 · 1 + = 69, 9 · 1 + = 69, 9kN (81)
Ms, max 241
Asw 1, 01
s= = = 12cm (84)
Asw/s 8, 37
Asw/s 8, 37cm2 /m
ρsw = = = 0, 419 (87)
bw · sin(α) 20cm · sin(90)
73
0, 2 fctm 0, 2 · 2, 56
ρc = = = 0, 103 (88)
f ywk 500
fctm
ρsw = 0, 419 ≥ 0, 2 · = 0, 103 → OK (89)
fywk
Para a força cortante resistente de cálculo, relativa à ruı́na por tração diagonal:
Vs ≤ 0, 67 ·VRd2 (98)
Asw 1 π · φw 2 1 3, 14 · 8mm2
= · nw · = ·2· = 3, 69cm2 /m (102)
s s 4 27, 2cm 4
Asw
= 3, 69cm2 /m → 2xφ 8mmc/27, 2cm (103)
s
Asw/s 3, 69cm2 /m
ρsw = = = 0, 185 (104)
bw · sin(α) 20cm · sin(90)
0, 2 fctm 0, 2 · 2, 56
ρc = = = 0, 103 (105)
f ywk 500
fctm
ρsw = 0, 419 ≥ 0, 2 · = 0, 103 → OK (106)
fywk
Vsw = Asw/s·0, 9·d · fywd ·(sin(α)+cos(α)) = 3, 69·0, 9·45, 4·435·(sin(90+cos(90)) = 65, 6kN
(107)
Dimensionamento da viga V5
Vs ≤ 0, 67 ·VRd2 (114)
Asw 1 π · φw 2 1 3, 14 · 8mm2
= · nw · = ·2· = 3, 69cm2 /m (118)
s s 4 27, 2cm 4
Asw
= 3, 69cm2 /m → 2xφ 8mmc/27, 2cm (119)
s
Asw/s 3, 69cm2 /m
ρsw = = = 0, 185 (120)
bw · sin(α) 20cm · sin(90)
0, 2 fctm 0, 2 · 2, 56
ρc = = = 0, 103 (121)
f ywk 500
78
fctm
ρsw = 0, 419 ≥ 0, 2 · = 0, 103 → OK (122)
fywk
Vsw = Asw/s·0, 9·d · fywd ·(sin(α)+cos(α)) = 3, 69·0, 9·45, 4·435·(sin(90+cos(90)) = 65, 6kN
(123)
Massa Custo
Perfil Comprimento (m) Nominal unitário Quantidade Custo Total (R$)
(Kg/m) (R$)
W 530 x 85 12 85 6854,4 4 27.417,6
W 410 x 75 12 75 6048,0 8 48.384
W 360 x 32,9 12 32,9 2653,0 12 31.836
Custo Total 107.637,6
Fonte: Autoria Própria (2019).
5 CONCLUSÃO
Após análises das comparações feitas, fica mais fácil a escolha de um sistema
estrutural que exija um projeto mais leve e resistente, com projetos ousados e esbeltos,
visto que um dos desafios das obras atuais é o eleveado peso das estruturas de
concreto armado, deste modo os perfis de aço podem ser uma opção.
difusão acerca do software Scia Engineer, com sua variedade de perfis metálicos
e possibilidade de confecção de qualquer tipo de estrutura, o estudo comparativo
em relação ao peso, materiais, resistências e diferentes normas se faz totalmente
completo e eficaz, deste modo, para a confecção de trabalhos futuros é pertinente
comparar seções de mesmas inércias e materiais diferentes e avaliar a influência de
diferentes estruturas no dimensionamento de fundações.
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REFERÊNCIAS
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