Diretrizes Para a Melhoria Dos Sistemas
Diretrizes Para a Melhoria Dos Sistemas
Diretrizes Para a Melhoria Dos Sistemas
CAMPINAS
2019
MARCELA MIRANDA DE OLIVEIRA PIRES
ASSINATURA DA ORIENTADORA
______________________________________
CAMPINAS
2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E
URBANISMO
Dedico este trabalho a todos vocês, meu MUITO OBRIGADA por tudo!
EPÍGRAFE
Taiichi Ohno
AGRADECIMENTO
Minha gratidão eterna à minha mãe Graça Maria, que sempre me ensinou a ter
persistência em todos os momentos da vida. Me ensinou que a educação e
conhecimento são riquezas que ninguém pode nos tirar.
Aos meus irmãos Rodrigo, Dayse, Fernanda e Grazielle, pelo apoio e palavras
carinhosas em todos os momentos. Agradeço pela união, pois ela é muito
importante para os laços de família em tempos de distância.
Meus sinceros agradecimentos aos meus grandes amigos Phelipe Ruiz e Deborah
Chan, pelos momentos de compartilhamento de conhecimento, aprendizado e
amizade. Agradeço a toda equipe do LabTec e aos amigos que sempre emitiram
boas energias durante essa caminhada.
Agradeço à empresa que permitiu ser possível a realização deste trabalho, a partir
de uma parceria e confiança. Graças a todos que me receberam, foi possível realizar
o estudo de caso e obter informações necessárias para os resultados almejados.
The implementation of Radio Base Stations (RBS) is necessary for the expansion of
the telephone system of telecommunications companies. Composed of a productive
chain of different systems and constructive processes, the implementation of RBSs
requires greater control in the terms of these works. Understanding the execution of
the constructive processes is fundamental, in order to avoid waste and possible
impact on the final delivery, causing in delay the operation of the stations. This
research had as main objective to propose guidelines for the improvement of the
systems and constructive processes in the implantation of Radio Base Stations
(RBS). The specific objectives were to identify the problems in the supply chain
interfaces of the RBSs, the understanding of the lead time of the construction
process during this implementation and the analysis of possible impacts on the
timeframe of the works, based on the choices of the building systems in the RBSs.
As research strategy was adopted the design science research (DSR), whose
method allows to propose practical solutions for the real world. As part of the method,
a case study was carried out on the work of a Brazilian telecommunications operator.
The research consisted of the following steps: systematic literature mapping, to
provide better awareness of the research problem, application of the diagnostic
questionnaire that allowed the better understanding of those involved in the
production processes of RBSs, identification of processes from the collection of data
from semi-structured interviews, analysis of construction systems used, evaluation of
documents and case study projects, use of the value stream map tool to design the
current state of construction processes and identify waste, data analysis and
elaboration of the guidelines. Finally, a final guidelines questionnaire was applied
allowing the evaluation of these by professionals in the area. The results obtained at
the end of the research portray the guidelines based on the observed points of the
systems and constructive processes of the implantation of RBS. Another relevant
contribution is the filling of the gap found in the systematic literature mapping. The
gap detected was the lack of information on the detail of RBS systems and
construction processes. It is noticed that a great part of the researches are directed
to the areas of energy and thermal demands of RBSs. Thus, this research
contributed to the understanding and systematization of the constructive processes
that involve the implantation of radio base stations in the scope of Civil Engineering.
Contributing to the conduction of future studies, besides serving as didactic material
for the organizations to promote improvements in the implantation of RBSs.
Keywords: radio base station, construction systems, telecommunications,
constructive processes.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 115 - Planta de identificação dos elementos (ERB AA) ............................... 220
Figura 116 - Planta de elétrica e dados (EL e FO) da ERB AA ............................... 221
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 22
1. INTRODUÇÃO
1.2. Objetivos
III. Entender os impactos nos prazos das obras, a partir das escolhas dos
sistemas construtivos das ERBs.
1.3. Delimitação
O ciclo pode ser realizado mais de uma vez, caso seja necessário, ou até
que se obtenham resultados condizentes com as necessidades. Caso a questão da
pesquisa esteja ampla, é possível que haja uma redefinição dos termos de busca. A
análise macro dos resultados encontrados permitirá identificar a aderência ao tema e
confirmação dos termos de busca mais adequados.
Periódicos CAPES;
EBSCO Host;
Scopus;
Web of Science;
Scielo;
ProQuest;
Science Direct;
Emerald Insight;
Português;
Inglês;
Espanhol;
Capítulo 2 - Mapeamento Sistemático da Literatura (MSL) 33
100
QUANTIDADE DE ESTUDOS
90
80 57
70
60 38
50
19
40
30
20
10
0
Inicial Remoção Duplicatas Leitura Resumo Bola de Neve Final
ETAPAS REALIZADAS
6
9%
5
0
1994
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2015
2016
2014
2017
ANO DE PUBLICAÇÃO
OUTROS
EMERALD
BASE DE DADOS
SCIENCE DIRECT
WEB OF SCIENCE
PROQUEST
SCOPUS
CAPES
EBSCO
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
QUANTIDADE DE ESTUDOS
INÍCIO PÓS REMOÇÃO DUPLICATAS LEITURA RESUMO BOLA DE NEVE
14
12
10
8
6
4
2
0
LOCALIDADE DA PUBLICAÇÃO
10
9
QUANTIDADE DE ESTUDOS
0
Processos/Gestão
Processos/Gestão
Processos/Gestão
Processos/Gestão
Cadeia de Suprimentos
Desenvolvimento do setor
Infraestrutura
Sistemas Construtivos
Sistema de energia solar
Investimento público
Dissipação térmica
Sustentabilidade
Compartilhamento de Infraestrutura
Consumo de energia
Essa pesquisa tem por objetivo preencher essa lacuna e possibilitar uma
compreensão dos processos construtivos envolvidos neste tipo de obra, desenhando
os processos a partir de estudos reais e validando com pessoas que atuam na área
e na academia. Dessa forma, pode-se comparar os resultados encontrados com os
resultados obtidos na literatura existente, colaborando para o embasamento de
novas pesquisas que surgirem relativas a este tema.
Capítulo 3 - A evolução da telefonia móvel no Brasil 39
2 A foto apresenta apenas uma ilustração da ERB, a descrição detalhada será apresentada em
capítulo específico para este item (Capítulo 4).
Capítulo 3 - A evolução da telefonia móvel no Brasil 47
Pode-se dizer que a ERB é uma estação fixa com que os terminais
móveis se comunicam dentro do sistema de telefonia celular. Para que seja possível
entender a funcionalidade de uma ERB é necessário que se entendam alguns
conceitos básicos do funcionamento da telefonia celular. A rede de telefonia celular
divide uma região geográfica em seções, denominadas células (por isso o termo
celular), vide Figura 14.
Cada célula dispõe uma ERB, que possui suas antenas com receptores e
transmissores e, está ligada a uma central telefônica (MAIA et al., 2002). Quando se
inicia uma chamada pelo telefone celular, o celular estabelece uma conexão com a
ERB, que cobre a célula de onde a chamada é originada. Então a ERB se comunica
com a central que detectará a célula do número de destino. Caso seja um telefone
fixo, a localização será da central telefônica correspondente ao número de destino.
A Figura 15 mostra uma visão geral das ERBs, seus usuários, a CCC e a
rede fixa de telefonia. De um modo geral, a CCC possui uma estrutura similar às
centrais telefônicas de comutação. Contudo ela possui funções específicas da
telefonia celular, como alocação de frequências, supervisão das ERBs, localização
das estações móveis, roaming das estações móveis visitantes, entre outras (TUDE;
DE SOUSA, 2007).
Capítulo 3 - A evolução da telefonia móvel no Brasil 48
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2014 2015 2016 1T17 2T17 3T17 nov/17
Vivo 17.249 19.520 20.662 21.002 21.090 21.087 22.736
TIM 15.443 17.667 20.092 20.533 20.664 20.664 22.300
Claro 15.159 15.666 16.228 16.508 16.635 16.635 18.685
Oi 15.797 16.592 17.562 17.583 17.583 17.583 17.588
Nextel 5.899 6.152 7.475 9.400 9.523 9.523 7.342
Outras 638 667 728 740 748 745 754
Ano
Fonte: autoria própria, baseado nos dados fornecidos pela TELEBRASIL (2018).
Fonte: autoria própria, baseado nos dados fornecidos pela TELEBRASIL (2018).
Após dois anos, a empresa Motorola produziu 130.000 (cento e trinta mil)
unidades de um novo modelo, denominado o primeiro “handie talkie”. O modelo
SCR-536 pesava cerca de cinco quilos (kg) e tinha alcance de 1,6 quilômetros (km),
também teve uso durante a Segunda Guerra e era o modelo considerado mais
próximo de um telefone móvel, já se diferenciando dos rádios portáteis militares,
conforme exemplificado na Figura 21.
3.5. Tecnologias 0G e 1G
Almeida (2013) considera que este primeiro sistema até permitia uma boa
área de cobertura, porém limitava a quantidade de usuários. Havia uma maior
demanda de serviços do que a disponibilização de alocações de espectro. Assim era
possível entender que, para aumento da capacidade, era necessária reestruturação
desse sistema.
O sistema FDMA podia também ser utilizado no sinal digital, mas este não
era o único problema para a necessidade de avanço no sistema. O sistema FDMA
não era seguro e necessitava de filtros de alto desempenho no hardware de rádio.
Em 1986, praticamente 80% do total mundial utilizava os sistemas AMPS e NMT, os
países escandinavos contribuíram positivamente para que os outros países
buscassem definição de um padrão comum e solução para os problemas modulares
do sistema digital (NERIS JUNIOR, FUCIDJI e GOMES, 2014).
transmissão de voz. Estes sistemas ainda precisavam ser melhorados, pois faltava
qualidade, integração, além de serem inseguros e incompatíveis.
Sinal de áudio FM FM FM FM FM
- modulação ±12 ±9,5 ±5 ±4 ±5
Sinais de controle FSK FSK FSK FSK FSK
- modulação ±8 ±6,4 ±3,5 ±2,5 ±4,5
Taxa de transmissão de dados
10 8 1,2 5,28 0,3
(kbps)
3.7. Tecnologia 2G
A ERB muda de forma contínua, de usuário para usuário no canal. Uma forma
ilustrativa do funcionamento deste sistema, pode ser visto na Figura 25, a seguir.
Em 1991, foi criado o primeiro cartão SIM. Ele detinha número único para
cada aparelho existente no mundo e é utilizado até os dias atuais. A função principal
é a autenticação do usuário na rede GSM, ou seja, o usuário pode trocar de
aparelho celular, mas ao colocar o seu cartão SIM em outro aparelho, ele buscará
na rede as identificações e localização do usuário.
3.8. Tecnologia 3G
empresas Nokia e Ericsson. Tanto nos Estados Unidos, quanto no Japão, essas
tecnologias eram versões melhoradas do CDMA.
9 Duplexação é quando existe um dispositivo Transmissor e outro Receptor, sendo que os dois
podem transmitir dados simultaneamente em ambos os sentidos.
Capítulo 3 - A evolução da telefonia móvel no Brasil 65
existe uma variante que é a TD-SCDMA que foi desenvolvida para ser usada apenas
na China.
3.9. Tecnologia 4G
10O protocolo IP (Internet Protocol) é uma espécie de “endereço virtual”, onde são enviados os
pacotes de dados trocados entre dois equipamentos.
Capítulo 3 - A evolução da telefonia móvel no Brasil 66
3.10. Tecnologia 5G
Entre as principais leis que regem o sistema, pode-se citar a Lei nº 13.116
de 2015, que estabelece normas gerais para a implantação e compartilhamento de
infraestrutura de telecomunicações, a Lei nº 9.472 de 1997 – Lei Geral de
Telecomunicações, a Lei nº 10.257 de 2001 e a Lei nº 11.934 de 2009, que assim
como a Resolução nº 303 de 2002 da ANATEL, apresenta limites para à exposição
humana à radiação, item este que constantemente aparece como tema em
pesquisas acadêmicas.
12Enlace ou link é a ligação entre dois pontos, neste caso, duas ERBs. A ligação pode ser via rádio
ou via cabeamento.
Capítulo 4 - A implantação da ESTAÇÃO RÁDIO BASE 76
Levantamento planialtimétrico;
Memoriais descritivos.
Capítulo 4 - A implantação da ESTAÇÃO RÁDIO BASE 78
2. Tubulão;
3. Radier;
Estaca moldada in loco: essa fundação pode ser escolhida por fatores
diversos. Um deles pode ser a limitação de espaço físico para construção de um
radier. Um tipo de estaca comum utilizado para torres de telecomunicações é a
estaca raiz, um tipo de estaca feita no local com injeção de argamassa em alta
pressão. Possui condições favoráveis para trabalho em áreas com espaço limitado.
Atinge grandes profundidades inclusive em solo rochoso.
1. Torre estaiada;
Out.2018.
Capítulo 4 - A implantação da ESTAÇÃO RÁDIO BASE 82
20 Telemetria é o nome dado a medidas registradas e monitoradas remotamente. No caso das ERBs
24Essa informação foi obtida durante o processo de mapeamento sistemático da literatura, conforme
resultados apresentados no capítulo 2.
25A corrente contínua (CC) ou também DC (direct current) é originada a partir de fontes como
baterias ou células de energia fotovoltaica. Na ERB, esse tipo de energia pode ser produzida a partir
de energia alternada, como no caso de um inversor ou um motor gerador.
Capítulo 4 - A implantação da ESTAÇÃO RÁDIO BASE 89
Portão;
Mourão de concreto;
Viga Baldrame;
Capítulo 4 - A implantação da ESTAÇÃO RÁDIO BASE 91
Concertina26;
Alambrado;
Muro;
Pavimentação.
Viga Baldrame: essa tem como função dar suporte aos mourões e
portão, protegendo o site contra erosão do solo e escoamento da brita. O
dimensionamento da viga baldrame é apresentado em projeto, é interessante que a
base da viga baldrame esteja, no mínimo, 10 cm abaixo do nível do solo.
26Concertina é considerada a evolução do arame farpado, originada nas cercas utilizadas em ações
militares que ficavam no solo como função de barreira. Como barreira de segurança, é utilizada em
muros, alambrados, cercas, entre outros. É de aço inoxidável e possui lâminas pontiagudas, cortantes
e penetrantes.
Capítulo 4 - A implantação da ESTAÇÃO RÁDIO BASE 92
em que não são colocados estoques em locais separados, mas o controle conjunto
em níveis, permitindo redução das quantidades.
27 Capex é o custo de investimento. No caso das operadoras é o custo para aquisição de recursos
físicos. O principal deles é a infraestrutura da ERB, como a torre, sua fundação, a antena, o abrigo
para os equipamentos, o sistema de energia, equipamentos e a integração do sistema.
28 Opex é o custo para manter o sistema em atividade. São as manutenções nas redes físicas e
lógicas. É um custo considerável, pois a funcionalidade do sistema está condicionada a uma
manutenção adequada.
Capítulo 5 - Cadeia de suprimentos na implantação de uma ERB 96
Valor: pode ser considerado como sendo tudo que o cliente esteja
disposto a pagar, pode ser uma cor diferenciada, a marca, a
embalagem ou até mesmo a forma de pagamento.
30A característica linear está associada a ao comportamento da obra, no caso da ERB é uma obra
com estágios bem definidos e previsíveis, todas as informações são levantadas no início, permitindo
o planejamento detalhado. Um exemplo, a montagem da torre não pode ocorrer antes da própria
fundação da torre e as atividades de infraestrutura ou qualquer outra, não podem ocorrer durante a
montagem da torre.
Capítulo 6 - Mentalidade enxuta e mapeamento de fluxo de valor 104
7. MÉTODO DE PESQUISA
7.4. Delineamento
7.4.6. Comunicação
8. RESULTADOS
e não foi encontrado nenhum participante em cargo de Direção que declarou grande
conhecimento.
Ferramenta própria
Tipo de ferramenta utilizada para
Excel e Oracle
planeamento
Apenas MS Project
MS Project e Excel
Apenas excel
0 2 4 6 8 10
Quantidade
Outros
Projetos Inadequados
Falta de planejamento 2º
Falta de recursos
Desempenho da cadeia de suprimentos 1º
Logística
0 2 4 6 8 10 12
Nº de respostas
Como pode ser visto na Figura 53, percebe-se que 73,3% declararam que
as empresas em que atuam medem a satisfação por meio de indicadores que são
controlados pelos gerentes das obras. É possível perceber que talvez algumas
empresas não estejam com seus processos bem mapeados e os responsáveis bem
definidos, pois se a cadeia de suprimentos é a principal responsável pelos atrasos
nos prazos de implantação, então é importante que sejam definidos indicadores
específicos para analisar seu desempenho. Este papel não cabe apenas ao Gerente
Capítulo 8 - Resultados 117
Outros
Indicadores controlados pelo Gerente 73,3%
Pesquisas pela área de Supply Chain
Reuniões Periódicas
Indicadores do SGQ
0 2 4 6 8 10 12
Nº de respostas
Fonte: autoria própria.
Pontos de melhoria após definição Figura 54 - Melhorias na implantação com a definição de processos
Percentual de respostas
internacionais
Menor custo 1º
0 2 4 6 8 10 12 14
Nº de respostas
Outros
Pontos a serem melhorados
0 2 4 6 8 10
Quantidade de respostas
Cada ERB recebe uma nomenclatura única que varia de empresa para
empresa. Neste estudo de caso, a ERB foi denominada de ERB AA e teve sua
implantação no estado do Ceará. Atualmente, o estado conta com mais de três mil
ERBs31, operadas por cinco diferentes empresas de telefonia celular. A Figura 57 e
Figura 58 ilustram a distribuição geográfica das torres no estado e mais
precisamente sua aglomeração na capital Fortaleza.
32 Esta figura foi alterada digitalmente para garantir o sigilo dos envolvidos no estudo de caso.
Capítulo 8 - Resultados 136
33 Esta figura foi alterada digitalmente para garantir o sigilo dos envolvidos no estudo de caso.
Capítulo 8 - Resultados 138
34 Esta figura foi alterada digitalmente para garantir o sigilo dos envolvidos no estudo de caso.
Capítulo 8 - Resultados 139
O lead time calculado para a fase 1 foi de 66 dias. O lead time é o tempo
total de duração para a realização de um produto. É o tempo do início ao fim
contemplando todos os tempos do processo, como: estoque, interrupções,
movimentação no fluxo físico, etc.
Capítulo 8 - Resultados 142
Acompanhamento Semanal
Chumbador+
Torre+Antena
FASE 2
Empreiteiro Obra
Civil e Elétrica
Chumbador
Insumos F01
Locação da Escavação da Montagem da Montagem da malha e Instalação do Conferência pré Concretagem Análise do relatório e
obra fundação E armação E hastes de aterramento E chumbador concretagem da fundação E liberação da montagem
2 4 2 2 4 2 6 1
6 dias 9 dias 12 dias 7 dias
T/C = 10 dias T/C = 12 dias T/C = 3 dias T/C = 3 dias T/C = 1 dia T/C = 1 dia T/C = 1 dia T/C = 1 dia
TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0
Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1
Lead Time de
6 dias 9 dias 12 dias 0 0 7 dias Produção = 66 dias
0
10 dias 12 dias 3 dias 3 dias 1 dia 1 dia 1 dia 1 dia Tempo de
Processamento =
32 dias
A fase 2 foi o processo mais longo da ERB AA, por ser a infraestrutura de
toda a ERB. Nesta fase, foram executadas as instalações elétricas e de fibra ótica, o
fechamento e acesso, a fundação para o abrigo e o sistema de aterramento. A
seguir, pode-se verificar a descrição de cada etapa desse processo construtivo
conforme sequência apresentada na Figura 96.
Instalação dos dutos: A instalação dos dutos subterrâneos foi feita por
dois operários em dois dias. Um dia foi para a colocação dos dutos e o segundo
para o aterro das valas em que os dutos foram colocados. No caso da Figura 87, o
eletroduto está concretado na base.
Figura 93). Foi uma atividade realizada por quatro operários e durou seis
dias. Foi fixado o portão e instalado o alambrado e a concertina em todo o perímetro
da ERB.
Chumbador FASE 1
Chumbador+
Torre+Antena
Insumos F01
FASE 3
Escavação Armação da viga Escavação Execução das caixas Escavação Armação da Concretagem E Instalação Instalação Concretagem
das valas baldrame dutos de passagem fundação abrigo fundação da fundação dos dutos E mourões E viga baldrame
4 4 2 2 2 2 4 2 2 3
1 dia 3 dias 5 dias
T/C = 6 dias T/C = 2 dias T/C = 2 dias T/C = 4 dias T/C = 1 dia T/C = 1 dia T/C = 1 dia T/C = 2 dias T/C = 2 dias T/C = 1 dia
TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0
Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1
E
6 dias
Execução da malha Execução do Instalação Instalação tampas Colocação da
de aterramento E padrão de energia E Alambrado e Portão E caixas de passagem E brita
4 2 4 2 2
9 dias 11 dias 17 dias 26 dias
T/C = 3 dias T/C = 2 dias T/C = 6 dias T/C = 2 dias T/C = 1 dia
TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0 TR = 0
Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1 Turno = 1
Lead Time de
Produção = 114
0 0 0 15 dias 9 dias 11 dias 17 dias 26 dias dias
6 dias 2 dias 2 dias 4 dias 11 dias 2 dias 6 dias 2 dias 1 dia Tempo de
Processamento =
36 dias
35 Esta figura foi alterada digitalmente para garantir o sigilo dos envolvidos no estudo de caso.
Capítulo 8 - Resultados 153
Vistoria final para entrega: A vistoria final foi realizada em um único dia
pelo Engenheiro responsável pela obra. Essa atividade tinha como objetivo avaliar
toda a ERB para identificar possíveis falhas.
9. DISCUSSÃO
9.2.1.1. Requisitos
9.2.1.2. Projetos
9.2.1.3. Orçamento
37 Curva A é uma das classificações de estoque. Está relacionada aos itens de estoque que possuem
alto valor de demanda ou consumo. A classificação é feita em A, B ou C e varia de uma empresa
para outra, pois cada empresa classifica seu estoque de acordo com a sua demanda (VAGO et al.
(2013).
Capítulo 9 - Discussão 180
Construção de acesso
identificação de viabilidade nos processos poderá ser feita de duas maneiras, uma
seria a partir de auditoria nos processos e outra seria na retroalimentação das
equipes multidisciplinares.
10. CONCLUSÃO
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History & Technology. Sep2011, Vol. 27 Issue 3,
27 OF TELECOMMUNICATION NETWORKS AND EUROPE Laborie, Leonard 2011 Europa EBSCO ARTIGO Telecomunicação Desenvolvimento do setor telecomunicações pela International
p311-330. 20p
(1944-53). Telecommunication Union (ITU)
CORPORATE SITE SELECTION AND ACQUISITION IN A Processo de aquisição de estações rádio
28 2011 Nigéria EMERALD ARTIGO Journal of Corporate Real Estate Estação Rádio Base Processos/Gestão
NIGERIAN GSM COMMUNICATION COMPANY Timothy Tunde Oladokun base na Nigéria
MINIMUM LONG-TERM COST SOLUTION FOR REMOTE
Soluções para economia de energia
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utilizando energia fotovoltaica
PHOTOVOLTAIC-BASED HYBRID POWER SYSTEMS
ENERGY PERFORMANCE ANALYSIS ON
30 Tu, R ; Liu, XH ; Li, Z ; Jiang, Y 2011 China WEB OF SCIENCE ARTIGO ENERGY AND BUILDINGS Estação Rádio Base Dissipação térmica Análise da dissipação de energia
TELECOMMUNICATION BASE STATION
ESTUDO DE CASO DE “COOPETIÇÃO” NO Análise da redução de custo com
XIV Simpósio de Administração da Produção, Compartilhamento de
31 COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA ENTRE Zampese, E.R.S.; Zilber, M.A. 2011 Brasil EMERALD ARTIGO Telecomunicação compartilhamento de infraestrutura de
Logística e Operações Internacionais Infraestrutura
OPERADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL telecom
PROPOSTA DE ARQUITETURA PARA CONTROLAR ASSOCIAÇÃO
VIII Simpósio de Excelência em Gestão e Monitoramento dos equipamentos para
32 CLIMATIZAÇÃO E SUPERVISIONAR SALAS DE EH Enari, DR dos Santos Facchini, FM Facchini 2011 Brasil EDUCACIONAL DOM ARTIGO Estação Rádio Base Dissipação térmica
Tecnologia controle de temperatura
EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES BOSCO – AEDB
LIGHTNING PROTECTION SCENARIOS OF
33 COMMUNICATION TOWER SITES; HUMAN HAZARDS AND C Gomes, AG Diego 2011 Malasia SCIENCE DIRECT ARTIGO Safety science Estação Rádio Base Sistemas Construtivos Avaliação do sistema de aterramento
EQUIPMENT DAMAGE
APPLICATION OF SIX SIGMA AT CELL SITE Hakeem Ur Rehman , Muhammad Asif , Melhoria na construção de uma estação
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Akbar , Muhammad Usman Awan
STUDY OF VENTILATION COOLING TECHNOLOGY FOR
35 TELECOMMUNICATION BASE STATIONS: CONTROL Yi Chen, Yufeng Zhang, Qinglin Meng 2012 China SCIENCEDIRECT ARTIGO Energy and Buildings Estação Rádio Base Dissipação térmica Tecnologia da refrigeração e ventilação
STRATEGY AND APPLICATION STRATEGY
INCREASING POWER CONSUMPTION AWARENESS IN IEEE 34th International Telecommunications Analise do consumo de energia nas
36 Cohen, MS 2012 EUA WEB OF SCIENCE ARTIGO Estação Rádio Base Consumo de energia
CRITICAL COMMUNICATIONS SITES WITH FUEL CELLS Energy Conference (INTELEC) estações
Degree Programme in Wireless Communications
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37 Tahir Ali Raza 2017 Finlândia UNIVERSITY OF OULU ARTIGO Engineering. Estação rádio base Consumo de energia
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Master’s Thesis
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38 Zhou, F ; Chen, J; Ma, GY ; Liu, ZL 2013 China WEB OF SCIENCE ARTIGO ENERGY AND BUILDINGS Estação Rádio Base Consumo de energia
BASE STATION WITH THERMOSYPHON HEAT EXCHANGER energia nas estações rádio base da China
MÉTODOS PARA SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO DE FORNECEDORES NA INDÚSTRIA DA XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA Análise da revisão sistemática acerca da
39 J Denicol, RA Cassel 2013 Brasil ABEPRO ARTIGO Revisão Sistemática Cadeia de Suprimentos
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LITERATURA
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Xiaoqin Sun, Quan Zhang, Mario A. Medina, Sistema de ar condicionado livre na
40 TELECOMMUNICATIONS BASE STATIONS USING PHASE 2014 China SCIENCEDIRECT ARTIGO Applied Energy Estação Rádio Base Dissipação térmica
Shuguang Liao estação rádio base
CHANGE MATERIALS (PCMS): IN-SITU TESTS
OPTIMIZATION ON PERFORMANCE OF THE LATENT HEAT
Li Yantong, Zhang Quan, Sun Xiaoqin, Du Redução de energia em estação rádio
41 STORAGE UNIT (LHSU) IN TELECOMMUNICATIONS BASE 2015 China SCIENCEDIRECT ARTIGO Energy Procedia Estação Rádio Base Consumo de energia
Yaxing, Liao Shuguang base
STATIONS (TBSS) IN CHINA
ESTIMATING THE ADAPTABILITY OF PHASE CHANGE
Hengyu Zhang, Xiaoqin Sun, Quan Zhang, Análise comparativa do fluxo térmico do
42 MATERIAL BOARD ON BUILDING ENVELOPE OF 2015 China SCIENCEDIRECT ARTIGO Procedia Engineering Estação Rádio Base Dissipação térmica
Shuguang Liao, Yecong He abrigo de equipamentos
TELECOMMUNICATIONS BASE STATIONS
9th International Symposium on Heating Ventilation
EXPERIMENTAL INVESTIGATION OF GRAVITY HEAT PIPE
Zhang, LY ; Liu, YY ; Liu, X ; Meng, XZ ; Guo, X ; and Air Conditioning ISHVAC Joint with the 3rd
43 EXCHANGER APPLIED IN COMMUNICATION BASE 2015 China WEB OF SCIENCE ARTIGO Estação Rádio Base Dissipação térmica Análise témica do abrigo de equipamentos
Zhang, LH International Conference on Building Energy and
STATION
Environment COBEE
AN INVESTIGATION OF THE SUSTAINABILITY OF STEEL
JKUAT INSTITUTIONAL JOMO KENYATTA UNIVERSITY OF Análise do grau de sustentabilidade na
44 CONSTRUCTION TECHNOLOGIES IN MOBILE Otieno, M.A. 2015 Kenia ARTIGO Telecomunicação Desenvolvimento do setor
REPOSITORY AGRICULTURE AND TECHNOLOGY industria da telecomunicação no Kenia
TELECOMMUNICATION INDUSTRY IN KENYA
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ESTAÇÕES DE RÁDIO BIBLIOTECA DIGITAL Aspectos técnicos e normativos das
45 Pereira, E. C. 2015 Brasil ARTIGO Universidade Federal do Ceará Estação Rádio Base Sistemas Construtivos
BASE NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA DA UFC estações rádio base
ENERGY OPTIMISATION OF HYBRID OFF-GRID SYSTEM
Journal on Wireless Communications Estações rádio base em localidades
46 FOR REMOTE TELECOMMUNICATION BASE STATION MH Alsharif, R Nordin, M Ismail 2015 Malasia SPRINGER ARTIGO Estação Rádio Base Consumo de energia
and Networking remotas e a energia
DEPLOYMENT IN MALAYSIA
HOW TO ASSESS AND MANAGE ENERGY PERFORMANCE
Tian-Jian Yang, Yue-Jun Zhang, Su Tang, Jing Análise comparativa de consumo de
47 OF NUMEROUS TELECOMMUNICATION BASE STATIONS: 2016 China SCIENCEDIRECT ARTIGO Applied Energy Estação Rádio Base Consumo de energia
Zhang energia em estação rádio base na China
EVIDENCE IN CHINA
DESIGN AND ANALYSIS OF STEADY STATE THERMAL International Conference on Electronic, Information Análise témica do abrigo de equipamentos
48 Dong, Bing ; Luo, Deyu 2016 China WEB OF SCIENCE ARTIGO Estação Rádio Base Dissipação térmica
PHYSICAL MODEL FOR COMMUNICATION BASE STATION Technology and Intellectualization (ICEITI) de acordo com a incidência de sol
Ícone do Fluxo de
Representa Nota
Materiais
Uma caixa de processo equivale a uma área defluxo.
Processo de Todos os processos devem seridentificados.
Produção Também usado paradepartamentos como de
controle de produção.
T/C
TR
Usado para registrar informações relativas a um
Turnos Caixa de Dados
Refugo
processo de manufatura, departamento, cliente etc.
Entrega por
Mostra a frequência de entregas
caminhão
Movimento de
Um estoque controlado de peças que é utilizado
produtos
para a programação da produção em um processo
acabados para o
anterior.
cliente
Ícone do Fluxo de
Representa Nota
Informações
Kanban de Produção
“Um por container”. Um cartão ou dispositivo que avisa
(linhas pontilhadas
um processo quanto do que pode ser produzido e dá
indicam a rota do
permissão para faze-lo.
Kanban)
Kanban de Retirada
(linhas pontilhadas Um cartão ou dispositivo que instrui o movimentador de
indicam a rota do material para obter e transferir peças.
Kanban)
Kanban de “Um por lote”. Sinaliza quando um ponto de reposição
Sinalização (linhas é alcançado e outro lote precisa ser produzido. Usado
pontilhadas indicam a quando o processo fornecedor deve produzir em lotes
rota do Kanban) por causa de trocas necessárias.
Dá instrução para produzir imediatamente uma
Bola para Puxada quantidade e tipo pré-determinado, geralmente uma
sequenciada unidade. Um sistema puxado para processos de
submontagem sem usar um supermercado.
Kanban chegando em
lotes
Estoque de
“Pulmão” ou “estoque de segurança”, se inevitáveis,
segurança ou
devem ser anotados.
Pulmão
Ícone do Fluxo de
Representa Nota
Equipamentos
Caminhão
Representa um caminhão betoneira.
Betoneira