Enfermagem Médica
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MÉDICA
PROF: ENFERMEIRO LUCAS LIMA
HEPATITE B
FONTE: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-b
A Hepatite C é um processo
infeccioso e inflamatório causado
pelo vírus C da hepatite e que pode
se manifestar na forma aguda ou
crônica, sendo esta segunda a
forma mais comum. A hepatite
crônica pelo HCV é uma doença de
caráter silencioso que evolui
sorrateiramente e se caracteriza por
um processo inflamatório
persistente no fígado.
TRANSMISSÃO:
A transmissão do HCV pode acontecer por:
■ Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e
outros objetos para uso de drogas (cachimbos);
■ Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos;
■ Falha de esterilização de equipamentos de manicure;
■ Reutilização de material para realização de tatuagem;
■ Procedimentos invasivos (ex: hemodiálise, cirurgias, transfusão) em os devidos
cuidados de biossegurança;
■ Uso de sangue e seus derivados contaminados;
■ Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum);
■ Transmissão de mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).A
hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual, como
abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa infectada.
SINTOMATOLOGIA:
■ Aproximadamente 80% das pessoas com hepatite C não
apresentam sintomas. Para os 20% sintomáticos, o período entre
a infecção e o início dos sintomas varia de 2 a 12 semanas. Os
sintomas incluem principalmente febre, fadiga, náusea, vômito,
diarreia, dor abdominal, urina escura e icterícia. Como os
sintomas são geralmente leves e inespecíficos, o diagnóstico da
hepatite C aguda pode passar despercebido. Assim, a testagem
espontânea da população prioritária é imprescindível no combate
à hepatite C. (Liu & Kao, 2023)
DIAGNÓSTICO:
■ Habitualmente, a hepatite C é descoberta em sua fase crônica. Normalmente, o
diagnóstico ocorre após teste rápido de rotina ou por doação de sangue. Esse
fato reitera a importância da realização dos testes rápidos ou sorológicos, que
apontam a presença dos anticorpos anti-HCV. Se o teste de anti-HCV for
positivo, é necessário realizar um exame de carga viral (HCV-RNA) para
confirmar a infecção ativa pelo vírus. Após esses exames o paciente poderá ser
encaminhado para o tratamento, ofertado gratuitamente pelo SUS, com
medicamentos capazes de curar a infecção e impedir a progressão da doença.
SINTOMATOLOGIA:
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se
divide em:
SÍFILIS PRIMÁRIA:
■ Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina,
colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90
dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro
duro”;
■ Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha;
■ Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas
das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias;
■ Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e
encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação
do diagnóstico. Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da
criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais, para se
chegar a um diagnóstico seguro e correto de sífilis congênita.
■ (Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser
iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do
segundo teste.)
TRATAMENTO:
■ O tratamento de escolha é a penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser aplicada
na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência. Esta é, até o momento, a
principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença. Quando a
sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível,
com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a
transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.
■ A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da
gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:
TRATAMENTO:
■ O tratamento da sífilis congênita é realizado com penicilina cristalina ou
procaína, durante 10 dias.
PREVENÇÃO:
■ A prevenção da sífilis congênita é realizada por meio de pré-natal adequado
e com qualidade. É fundamental que o teste para sífilis seja ofertado para todas
as gestantes, pelo menos no 1ª e 3ª trimestre de gestação ou em situações de
exposições de risco.
Fontes:
■ https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sifilis-congenita
■ https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sifilis
LINFOGRANULOMA
O linfogranuloma venéreo é uma
infecção sexualmente transmissível
causada por três tipos diferentes da
bactéria Chlamydia trachomatis, que
também é responsável pela clamídia.
Essa bactéria, ao atingir a região
genital, leva à formação de feridas
indolores e cheias de líquido que nem
sempre são percebidas, o que atrasa
o diagnóstico e o início do tratamento,
aumentando o risco de complicações.
TRANSMISSÃO:
■ A transmissão do linfogranuloma venéreo acontece através da relação sexual
sem preservativo, pois assim é possível ter contato com as lesões da doença,
favorecendo a transmissão da bactéria Chlamydia trachomatis de uma pessoa
para outra.
SINTOMATOLOGIA:
■ Os principais sintomas indicativos de linfogranuloma venéreo são:
■ Ferida ou caroço na região genital, boca e/ ou ânus, que dura entre 3 a 5 dias;
■ Inchaço no local da ferida ou do caroço;
■ Aparecimento de inchaço doloroso na virilha, cerca de 2 a 6 semanas após o
desaparecimento das feridas iniciais;
■ Saída de secreção, semelhante à pus, da ferida da virilha;
■ Aparecimento de úlceras no local da infecção, que podem sangrar;
■ Febre;
■ Dor nas articulações;
■ Mal-estar geral.
■ Os primeiros sintomas de linfogranuloma venéreo surgem entre 7 a 30 dias após o contato
com a bactéria, sendo importante que a doença seja identificada e tratada logo nas fases
iniciais para evitar complicações, como linfedema peniano e escrotal, hiperplasia intestinal,
hipertrofia vulvar e proctite, que é a inflamação da mucosa que reveste o reto e que pode
acontecer caso a bactéria tenha sido adquirida por meio do sexo anal.
TRAMENTO:
■ A doxiciclina é o tratamento antibiótico preferido para linfogranuloma venéreo.
Alternativamente, eritromicina ou azitromicina podem ser usadas. Os médicos
podem usar uma agulha ou fazer uma incisão para drenar bubões (linfonodos
inchados) se eles estiverem causando desconforto.
FORMAS DE CONTÁGIO:
■ A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por
isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina e o
cuidado com a higiene íntima após a relação sexual.
DIAGNÓSTICO:
■ Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa IST, recomenda-se procurar
um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com
antibiótico adequado.
■ As parcerias sexuais também precisam ser tratadas.
FONTES: www.gov.brhttps://www.gov.br
Linfogranuloma venéreo: o que é, sintomas, transmissão e tratamento - Tua Saúde
ALUNOS PARTICIPANTES:
NOME: Cintia Antônia de Almeida – N:06
NOME: Cleide Maria Teixeira – N: 07
NOME: Marcos Paulo Marques de Araujo dos Santos – N: 11
NOME: Maria Clara Pereira Moreira – N: 12
NOME: Tainara de Fátima Tavares Filadelfo N: 13
NOME: Debora Priscila – N: