Trabalho História Ditadura
Trabalho História Ditadura
Trabalho História Ditadura
1. Introdução................................................................................................3
6. Repressão...............................................................................................9
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INTRODUÇÂO
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A DITADURA MILITAR DE 1964 a 1985
A Ditadura Militar no Brasil foi um regime autoritário que teve início com o golpe
militar em 31 de março de 1964, com a deposição do presidente João Goulart.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/user/register/
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AS CAUSAS DO GOLPE DE ESTADO DE 1964
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar_brasileira
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O ATO INSTITUCIONAL N° 5
"O Ato Institucional nº 5, conhecido usualmente como AI-5, foi um decreto
emitido pela Ditadura Militar durante o governo de Artur da Costa e Silva no dia
13 de dezembro de 1968. O AI-5 é entendido como o marco que inaugurou o
período mais sombrio da ditadura e que concluiu uma transição que instaurou
de fato um período ditatorial no Brasil.
O AI-5 não deve ser interpretado como um “golpe dentro do golpe”, isto é, não
deve ser visto como resultado de uma queda de braços nos meios militares que
levou um grupo vitorioso a endurecer o regime. Ele deve ser enxergado como o
resultado final de um processo que foi implantando o autoritarismo no Brasil
pouco a pouco no período entre 1964 e 1968. Foi a conclusão de um processo
que visava a governar o Brasil de maneira autoritária em longo prazo.
Esse ato institucional foi apresentado à população brasileira em cadeia
nacional de rádio e foi lido pelo Ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e
Silva. Contava com doze artigos e trazia mudanças radicais para o Brasil. Por
meio desse decreto, foi proibida a garantia de habeas corpus em casos de
crimes políticos.
Também decretou o fechamento do Congresso Nacional, pela primeira vez
desde 1937, e autorizava o presidente a decretar estado de sítio por tempo
indeterminado, demitir pessoas do serviço público, cassar mandatos, confiscar
bens privados e intervir em todos os estados e municípios.
Por meio do AI-5, a Ditadura Militar iniciou o seu período mais rígido, e a
censura aos meios de comunicação e a tortura como prática dos agentes do
governo consolidaram-se como ações comuns da Ditadura Militar."
A partir de então, o sistema de vigilância de informações e espionagem da
ditadura passou a atuar de maneira muito mais livre, sem a possibilidade real
de um controle judicial dos abusos e violações dos direitos humanos por parte
dos militares.
Consequências do AI-5
O AI-5 deu ao presidente o direito de promover inúmeras ações arbitrárias e
reforçou a censura e a tortura como práticas da ditadura. Além disso, como
efeito imediato desse ato:
500 pessoas perderam seus direitos políticos;
5 juízes de instância, 95 deputados e 4 senadores perderam seus mandatos.
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Outro reflexo imediato do AI-5 foi que personalidades influentes da política
brasileira, como Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek, foram presos por
ordem dos militares. Além disso, intelectuais e artistas passaram a ser mais
perseguidos e 66 professores universitários foram demitidos.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
A censura foi uma das armas de que o regime militar se valeu para calar seus
opositores e impedir que qualquer tipo de mensagem contrária a seus
interesses fosse amplamente divulgada.
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liberdade de expressão. No entanto, a situação se tornou mais crítica com a
edição do AI-5, bem como com a do Decreto Lei nº 1.077.
Televisão
Fonte: https://educacao.uol.com.br
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REPRESSÃO
A ditadura militar brasileira foi marcada pela atuação dentro do que se identifica
como uma espécie de “legalidade autoritária”. Para coibir todos aqueles que
ousaram contestar o regime mais diretamente – os chamados “subversivos” –
não deveria haver limite jurídico, ético ou moral. Assim, principalmente a partir
de 1968, o Estado brasileiro patrocinou uma repressão ao mesmo tempo legal
e ilegal, baseada em censura, vigilância, tortura sistemática, prisões ilegais e
desaparecimentos. A ditadura ficou marcada pelas prisões arbitrárias,
cassações, expurgos, tortura, execuções, desaparecimento de cadáveres e até
mesmo por atentados com bombas.
Por meio do AI-1, 4841 pessoas perderam seus direitos políticos, e 1313
militares foram colocados na reserva. Além disso, dezenas de juízes foram
expurgados, e 41 deputados tiveram seus mandatos cassados. Sindicatos,
como a Liga Camponesa, e instituições estudantis, como a UNE, também
sofreram com a repressão governamental.
Com o tempo, o direito da população de escolher seu presidente foi retirado por
meio do AI-2, decretado no final de 1965, e o AI-3 estabeleceu um sistema
bipartidário no Brasil. Os dois partidos que existiam era:
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
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TORTURA DURANTE A DITADURA
Mas havia também torturadores civis, que atuavam sob ordens dos militares.
Um dos torturadores mais famosos e cruéis foi Sérgio Paranhos Fleury,
delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) de São Paulo,
que se utilizava de métodos brutais – e, por vezes, letais – para conseguir as
confissões de seus suspeitos, à revelia de seus chefes. Segundo o relatório
“Brasil: Nunca Mais”, pelo menos 1.918 prisioneiros políticos atestaram ter sido
torturados entre 1964 e 1979 (15 de março de 1979 era a data-limite do
período a ser investigado). O documento descreve 283 diferentes formas de
tortura utilizadas na época pelos órgãos de segurança.
No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, as ditaduras militares do Brasil
e de outros países da América do Sul criaram a chamada Operação Condor
para perseguir, torturar e eliminar opositores. Receberam o apoio de
especialistas militares norte-americanos ligados à Agência Central de
Inteligência (CIA), que ensinaram novas técnicas de tortura para obtenção de
informações. A Escola das Américas, instalada nos Estados Unidos, foi
identificada por historiadores e testemunhas como um centro de difusão de
técnicas de tortura. O americano Dan Mitrione foi um dos enviados americanos
que, posando como agente da Embaixada Americana no Brasil, treinou
policiais brasileiros em técnicas de tortura “científicas” para a obtenção de
informações de suspeitos presos. O torturador era tão maquiavélico que
utilizava de mendigos para dar demonstrações de suas técnicas. A história de
Mitrione no Brasil foi objeto do filme Estado de Sítio, de Costa-Gavras.
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Após a ditadura militar brasileira, ainda é comum serem relatados casos de
tortura no Brasil. Foram registradas na Secretaria Nacional de Direitos
Humanos 466 denúncias de tortura contra a população carcerária em 2013.
Para a sua tese de mestrado, a socióloga do Núcleo de Estudos da Violência
da Universidade de São Paulo (USP), Maria Gorete Marques acompanhou 181
agentes do Estado que estavam sendo processados por tortura e concluiu que
70% deles não foram punidos.
Fonte: https://nev.prp.usp.br/tortura/
A luta pela anistia no Brasil se inicia tão logo houve a cassação de direitos
políticos a parlamentares por 10 anos em 1964.
No entanto, com o AI-5, esta reivindicação se intensifica porque este decreto foi
muito mais abrangente. Desta forma, em 1971, um grupo de parlamentares do
MDB acrescenta o pedido de anistia num documento do partido chamado
“Carta do Recife”.
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Durante o governo Geisel (1974-1979) houve uma tímida abertura política com
a revogação do AI-5. A morte do jornalista Vladimir Herzog foi um revés ao
governo, pois a União foi responsabilizada pelo seu falecimento.
No entanto, esta deveria ser controlada pelos militares e seus aliados civis,
deixando pouca margem de manobra para a oposição.
Cada vez mais ganhava a ideia de que a Anistia deveria ser “ampla, geral e
irrestrita”, ou seja, contemplar todos aqueles que praticaram atos em nome da
luta contra a ditadura.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/lei-da-anistia/
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AS CONSEQUÊNCIAS PARA O BRASIL
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crises econômicas nos governos civis e a criação do Real como moeda oficial
brasileira em 1994, para tentar estabilizar a economia.
Fonte: https://www.pravaler.com.br/blog/dicas-de-estudo/ditadura-militar-no-
brasil/#quais-foram-as-consequencias-da-ditadura-militar-no-brasil
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