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UNIVERSIDADE PAULISTA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM
POLO – CASTANHAL

DISCENTE
Nayara Paula Alves de Melo

DOCENTE
Mayane Darlef Cruz da Silva

ESTUDO DE CASO
Autonomia do Enfermeiro na Prescrição de Medicamentos e
Exames Laboratoriais

CASTANHAL-2024
Nayara Paula Alves de Melo

ESTUDO DE CASO:
Autonomia do Enfermeiro na Prescrição de Medicamentos e
Exames Laboratoriais

Trabalho de estudo de caso para


obtenção de nota para o estágio
obrigatório de Graduação em
Enfermagem apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.
Docente: Mayane Darlef Cruz da
Silva.

NOTA___________

CASTANHAL-2024
SUMÁRIO:

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
ESTUDO DE CASO .................................................................................................. 5
1. Questão norteadora .............................................................................................. 5
2. Identificação da pessoa em estudo ........................................................................ 5
3. Resumo dos problemas ........................................................................................ 5
4. Fundamentação teórica ......................................................................................... 6
5. Alternativas ou Proposta ....................................................................................... 6
6. Ações implementadas ou Recomendadas ............................................................ 7
7. Discussão ............................................................................................................. 7
CONCLUSÃO........................................................................................................…...7
REFERÊNCIAS ....................................................................................................……9
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INTRODUÇÃO:

A enfermagem apresenta-se como uma profissão com grande importância no


processo de cuidar, de levantar necessidades e atendê-las à luz dos determinantes
sociais do processo saúde-doença. É importante destacar que, segundo relatório da
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), 60% da força de trabalho em saúde são
compostos de pessoal de enfermagem, havendo cerca de 20 milhões de enfermeiros
distribuídos no mundo e ¼ desse contingente está na Região das Américas.

É uma competência assegurada aos enfermeiros, prescrição de medicamentos e


exames laboratoriais. No entanto, a prescrição deve estar em conformidade com os
programas de saúde pública e rotinas aprovadas pelas instituições de saúde, como
protocolos que seguem as diretrizes estabelecidas pelo Cofen. (Lei 7.498/1986.)

A Portaria 2.436/2017, que reconhece o enfermeiro como prescritor na Atenção


Básica, além de outros pareceres elaborados pelo Cofen que reforçam a competência do
enfermeiro para a prescrição de medicamentos e solicitação de exames. Para a
conselheira federal Tatiana Melo, “a Enfermagem é uma profissão essencial para a saúde
pública brasileira, e para a garantia do direito constitucional da sociedade, não podemos
deixar esse direito ser restringido”.

Desse modo, o estudo tem como objetivo geral realizar e elaborar um estudo de
caso baseado na autonomia do enfermeiro na prescrição de medicamentos e exames
laboratoriais.
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ESTUDO DE CASO

1. QUESTÃO NORTEADORA:

Como o enfermeiro, dentro de suas atribuições na APS, tem a autonomia e pode


prescrever medicamentos e exames laboratoriais?

2. Identificação da pessoa em estudo:

Paciente, M.V.S., 22 anos, branca, do sexo feminino, solteira, natural de Castanhal-


PA, mecânico. Veio a unidade de atenção primaria (APS), para a segunda consulta do
pré-natal, a mesma refere às vezes cansaço, abatimento fisico-mental. Nega alergias
medicamentosas. Nos hábitos de vida, nega tabagismo e etilismo. Diz que a gravidez não
foi planejada e que ainda não se cuida de maneira correta. Sinais vitais: hipertensa (PA
100x60mmHg), normocardia (FC: 62bpm), afebril (TC:35,6ºC) paciente apresenta-se
estado geral regular. Ademais, afirma que não tem bons hábitos de vida. Na
antropometria, encontrou-se peso de 56 kg, altura: 1,58m.

3. Resumo dos problemas:

Paciente deu entrada na APS no dia 20/11/2024, para consulta do pré-natal, com
suspeita de anemia. Ao exame físico: Regular estado geral, anictéria, acianótica,
hipocorada, afebril, hidratada, hemodinamicamente estável; AR: MVUA, sem RA. ACV:
RCR em 2T, BNF, sem sopros. ABD: Globoso, ruído hidroaéreo presente, sem dor à
palpação, sem sinais de irritação peritoneal. Sem massas ou visceromegalias palpáveis. A
enfermeira realizou o pedido de um exame laboratorial o qual o mesmo apresenta
resultado de hematócrito de 30, hemograma 9.9 g/dl, sendo confirmado o diagnóstico de
anemia.
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4. FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS:

Autores afirmam a anemia está associada à produção inadequada de hemácias ou


à destruição excessiva ou prematura de hemácias. Existem fatores que podem afetar a
normalidade da proporção dos glóbulos vermelhos e de seu conteúdo hemoglobínico,
como deficiência de nutrientes, fatores hereditários, doenças crônicas e perda de sangue
(GUYTON, 1984; FAILACE et al.; 2009).

Anemia é o problema hematológico mais comum na gestação e é o principal


problema de saúde pública associado com um aumento de três vezes no risco de
nascimento de recém nascidos de baixo peso e de partos prematuros, além de um
importante fator de risco para a mortalidade e morbidade tanto materna quanto fetal
(LOPES, et al., 2006; BROOKER, et al., 2008; FABIAN, et al., 2007).

Por esse motivo, e sabendo que o enfermeiro presta assistência direta e contínua a
gestante no pré-natal de baixo risco nas unidades de saúde da família do Sistema Único
de Saúde, desenvolveu-se esse estudo para contribuir para a promoção, prevenção,
proteção da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade
(COREN, 1997).

5. ALTERNATIVAS OU PROPOSTAS (Diagnóstico de Enfermagem):

Situação Diagnóstico de Intervenções Resultado


Enfermagem

Cansaço Aumento dos níveis de Orientar quanto a prática Melhorar o cansaço e


progesterona exercícios regulares o estilo de vida
moderados, Orientar repouso

Abatimento Relacionado a gravidez Orientar quando a busca por Melhorar o


não planejada, a atividades prazerosas, buscar abatimento e evitar
ausência de uma rede uma rede de apoio(mãe, possíveis problemas
de apoio irmãos, amigos, etc.) psicológicos

Anemia Deficiência de Orientar quando o uso dos Prevenção de

nutrientes suplementos ferroso, orientar possíveis


quanto a alimentação, e complicações
7

explicar quanto as possíveis obstétricas


complicações, caso não seja
feito o tratamento correto.

6. AÇÕES IMPLANTADAS:

O tratamento deu-se pelo manejo das medidas gerais, pelos suplementos de ácido
fólico, ferro e vitaminas para garantir uma nutrição adequada. As intervenções
implementadas pela enfermeira foram orientação sobre hábitos saudáveis, como a
importância da alimentação balanceada, da hidratação e da realização de atividades
físicas moderadas, além da orientação sobre o uso correto dos suplementos ferroso, foi
realizada a orientação quanto as consultas de pré-natal para o monitoramento cuidadoso
da gestação, com avaliações frequentes da saúde da mãe e do feto.

7. DISCUSSÃO:

Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um caso de
anemia durante a gestação, que foi contornado por meio de tratamento clínico e
ambulatorial. Devido à complexidade de estar grávida, uma pessoa acometida por
anemia, precisa realizar adequadamente o pré-natal de alto risco, de modo que, dessa
forma, a enfermagem desempenhe a função de acompanhar, esclarecer dúvidas e
assistência à gestante durante todo o período gestacional. A enfermagem precisa estar
sempre atualizada com relação aos riscos da gravidez, pois a enfermeira, adquirindo um
olhar por excelência e minucioso sobre a anemia, pode ajudar a gestante a ter uma
gravidez tranquila, evitando agravos graves.

CONCLUSÃO:

É extremamente necessário que a equipe de enfermagem dentro das APS’s sejam


certificadas para cuidar de mulheres grávidas com anemia. As dificuldades enfrentadas
por meio da academia são conhecidas, porém, naquele momento a gestante querem
mudanças resolutivas e cabe à enfermeira que está ali presente, dentro da APS, buscar
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dentro das possibilidades e condições disponíveis para tanto um tratamento adequado e


humanizado para a mesma.

Por isso, é importante que a equipe de saúde esteja preparada para oferecer esse
suporte e orientar sobre como lidar com as particularidades da doença durante a
gestação. Pois cabe ao Cabe ao Enfermeiro realizar consultas de pré-natal, solicitar
exames complementares e prescrever medicações, observadas as disposições legais da
profissão e conforme os protocolos, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo
Ministério da Saúde. (OLIVEIRAet al., 2022)
9

REFERENCIAS:

• COREN. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO.


Documentos básicos de Enfermagem. São Paulo: Coren, 1997. p.101.

• Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020


[recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez;
revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto
Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018.

• GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


1984 - FAILACE, R.; FERNANDES, F. B.; FAILACE, R. Hemograma: Manual de
Interpretação. 5. ed.. Porto Alegre: Artmed, 2009. 424 p

• LEI No 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Dispõe sobre a regulamentação do


exercício da enfermagem, e dá outras providências.Regulamentação (Vide Decreto
nº 8.778, de 1946) (Vide Lei nº 7.498, de 1986)

• LOPES, R. E., et al. Prevalência de anemia e hipovitaminose A em puérperas do


Centro de Atenção à Mulher do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira,
IMIP: um estudo piloto. Rev. Bras.Saúde Matern. Infant. 6 (Supl 1). 2006

• OLIVEIRA, Aylla Beatriz Melo de et al. Perfil de hemoglobinopatias em gestantes:


distribuição espacial e análise temporal de 2013 a 2019 no Estado do Piauí,
Brasil.Research, Society and Development, v. 11, n. 5, p. e49511527119-
e49511527119, 2022.

• Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017Art. 1º Esta Portaria aprova a


Política Nacional de Atenção Básica - PNAB, com vistas à revisão da
regulamentação de implantação e operacionalização vigentes.

• Santos SN, Surita FG, Pereira BG. Resultados maternos e perinatais em


portadoras de anemia falciforme. Rev Ciênc Méd (Campinas) [serial on the
internet]. 2005 Sep-Oct [cited 2012 Nov 11];14(5):415-9. Available from:
http://periodicos.puccampinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/view/
1152/1127.

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