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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE

MOÇAMBIQUE

Escola Superior de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Medicina Dentária

5º Ano

AVALIAÇÃO DA ADESÃO DA HIGIENIZAÇÃO DAS


MÃOS NOS ESTUDANTES, MÉDICOS E ASSISTENTES
DE MEDICINA DENTÁRIA

Patrícia Gonsalves Rodrigues

Cidade de Maputo, Agosto de 2022


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE MOÇAMBIQUE

AVALIAÇÃO DA ADESÃO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


NOS ESTUDANTES, MÉDICOS DENTISTAS E ASSISTENTES
DE MEDICINA DENTÁRIA

Protocolo apresentado ao Instituto Superior de


Ciências e Tecnologia de Moçambique como
parte de requisitos para obtenção do grau de
Licenciatura em Medicina Dentária

Investigadora Principal:
● Patrícia Gonsalves Rodrigues

Supervisores:
● Doutor Gerson Pedro José Langa
● Doutora Dalila Annette Rodrigues Cassy

Cidade de Maputo, Agosto de 2022

Versão 1.0

II
Patrícia Gonsalves Rodrigues
Índice
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
1.1. Contextualização ............................................................................................. 2
1.2. Justificativa...................................................................................................... 4

4. PERGUNTA DE ESTUDO ................................................................................. 16

5. OBJECTIVOS...................................................................................................... 16
5.1. Objectivo Geral ............................................................................................. 16
5.2. Objetivos Específicos .................................................................................... 16

6. METODOLOGIA ................................................................................................ 16
6.1. Local de estudo.............................................................................................. 16
6.2. Tipo de estudo ............................................................................................... 16
6.3. Tamanho da amostra ..................................................................................... 16
6.4. Período de estudo .......................................................................................... 17
6.5. População de estudo ...................................................................................... 17
6.5.1. Critérios de Inclusão .............................................................................. 17
6.5.2. Critérios de Exclusão ............................................................................. 17
6.6. Variáveis de estudo ....................................................................................... 17
6.7. Procedimento, técnicas e instrumentos de recolha de dados ......................... 17
6.8. Plano de gestão e análise do estudo .............................................................. 18
6.8.1. Análise de Dados ................................................................................... 18

7. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS ............................................................................. 18


7.1. Riscos e Benefícios ....................................................................................... 18
7.2. Confidencialidade.......................................................................................... 18

8. FRAQUEZAS E LIMITAÇÕES ......................................................................... 18

9. RECURSOS HUMANOS E ORÇAMENTO ...................................................... 19

11. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES .............................................................. 19

12. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 20

13. APÊNDICE .......................................................................................................... 22


13.1. APÊNDICE 1 (Instrumento De Recolha De Dados) ................................. 22
13.2. APÊNDICE 2 ............................................................................................ 27

III
Patrícia Gonsalves Rodrigues
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1- Os 5 momentos para higienização das mãos no atendimento estomtológico ............ 8


Figura 2- Protocolo de higienização das mãos com água e sabão (Fonte: ANVISA, 2019) ... 11
Figura 3- Protocolo de higienização das mãos com preparação alcoólica (Fonte: ANVISA,
2019)........................................................................................................................................ 12
Figura 4- Técnica cirúrgica de preparação das mãos com formulação para fricção das mãos à
base de álcool (Parte I) ............................................................................................................ 14
Figura 5- Técnica cirúrgica de preparação das mãos com formulação para fricção das mãos à
base de álcool (Parte II) ........................................................................................................... 14

ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1- Orçamento ............................................................................................................... 19
Tabela 2- Cronograma de Actividades .................................................................................... 19

IV
Patrícia Gonsalves Rodrigues
LISTA DE ACRÓNIMOS E ABREVIATURA

CDC Centers for Disease Control and Prevention


ECDC European Centre for Disease Prevention and Control
EPI Equipamento de Protecção Individual
HIV Vírus de Imunodeficiência Humana
HBV Hepatite Viral B
HCV Hepatite Viral C
ISCTEM Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique
OMS Organização Mundial da Saúde
UEM Universidade Eduardo Mondlane

V
Patrícia Gonsalves Rodrigues
RESUMO

Na área da saúde em geral e da Medicina Dentária em particular, toda a equipa


de profissionais está exposta a transmissão de microorganismos, seja ela por via directa
ou indirecta, isto é, sujeitos à infecções cruzadas.
A higienização das mãos é o método mais simples e menos dispendioso para reduzir a
transmissão de microorganismos, pois as mãos são o principal veículo para a
transmissão destes. Com este procedimento, os profissionais protegem não só aos
pacientes mas a si próprios também.
Dependendo do tipo de procedimento de higienização das mãos a ser realizado e a
substância empregue para a mesma, esta pode ser feita de 4 formas diferentes que são:
Higienização simples, higienização antisséptica, fricção antisséptica e antissepsia
cirúrgica das mãos. A higiene das mãos tem como objectivo remover a sujidade, suor,
oleosidade, pêlos, células descamativas e reduzir a transmissão de infecções
provenientes de infecção cruzada.
Existem 3 métodos para a avaliar a adesão da higienização das mãos, sendo que a
observação directa é o padrão ouro para avaliar o comportamento dos profissionais de
saúde perante este hábito.
Segundo o CDC, OMS e ECDC menos de 50% dos profissionais da área da saúde não
realizam o procedimento de higienização das mãos na sua periodicidade mínima
requeria o que é um desafio para o controle das infeções cruzadas.

Palavras-chave: Higienização das mãos, Técnica de higienização das mãos,


Observação

VI
Patrícia Gonsalves Rodrigues
ABSTRACT

In health area in general and dentistry in particular, the entire team of


professionals is exposed to the transmission of microorganisms, either directly or
indirectly, that is, cross-infection.
Hand hygiene is the simplest and least expensive method to reduce the transmission of
microorganisms, as the hands are the main vehicle for the transmission of these
microorganisms. With this procedure, professionals protect not only patients but
themselves as well.
Depending on the type of hand hygiene procedure to be performed and the substance
used for it, it can be done in 4 different ways, which are: Simple hygiene, antiseptic
hygiene, antiseptic friction and surgical hand antisepsis. Hand hygiene aims to remove
dirt, sweat, oil, hair, scaly cells and reduce the transmission of infections from cross-
infection.
There are 3 methods to assess adherence to hand hygiene, and direct observation is the
gold standard to assess the behavior of health professionals in the face of this habit.
According to the CDC, WHO and ECDC, less than 50% of health professionals do not
perform the hand hygiene procedure at the minimum required frequency, which is a
challenge for the control of cross infections.

Keywords: Hand hygiene, Hand hygiene technique, Observation

VII
Patrícia Gonsalves Rodrigues
1. INTRODUÇÃO

A higienização das mãos é uma medida de protecção individual simples e de


baixo custo que serve para prevenir a transmissão de microrganismos de um indivíduo
para outro ou de um indivíduo para superfície de um objecto (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), 2018; Borges Primo et al., 2010; Haverstick et al., 2017) assim
a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde (Oliveira, 2015).
A higiene das mãos é hoje considerada um dos mais importantes elemento das
atividades de controle de infecção de uma forma geral.
Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização
das mãos”. Este termo engloba a higienização simples, higienização antisséptica,
fricção antisséptica e antissepsia cirúrgica das mãos (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), 2018).
Por gerações, a higienização das mãos com água e sabão tem sido considerada
uma medida de higiene pessoal (Gerberding et al., 2003; Rotter, 1984). O conceito da
higienização das mãos com antisséptico provavelmente surgiu no início do século XIX.
Já em 1822, um farmacêutico francês demonstrou que soluções contendo cloretos de
cálcio ou soda poderia erradicar os odores desagradáveis associados aos cadáveres
humanos e que tais soluções poderiam ser usadas como desinfetantes e antissépticos.
No artigo publicado em 1825, este farmacêutico afirmou que os médicos e
outras pessoas que padecessem de doenças contagiosas se beneficiariam de umedecer
as mãos com uma solução líquida de cloreto (Labarraque, 1829). Em 1846, Ignaz
Semmelweis observou que as mulheres cujos os partos foram feitos por estudantes e
médicos na Primeira Clínica do Hospital Geral de Viena apresentaram
consistentemente taxas de mortalidade mais altas do que aqueles cujos bebes nasceram
por parteiras na Segunda Clínica (Semmelweis, 1983). Este médico observou que os
médicos que iam diretamente da sala de autópsia para a enfermaria de obstetrícia tinham
um odor desagradável em suas mãos, apesar de lavar as mãos com água e sabão ao
entrar na clínica de obstetrícia. Ele postulou que a febre puerperal que afetou tantas
parturientes foi causada por “partículas cadavéricas” transmitidas da sala de autópsia
para a enfermaria de obstetrícia pelas mãos de estudantes e médicos. Talvez por causa
do conhecido efeito desodorizante dos compostos de cloro, a partir de maio de 1847,
ele insistiu que estudantes e os médicos limpassem as mãos com uma solução de cloro

1
Patrícia Gonsalves Rodrigues
entre cada paciente da clínica. A taxa de mortalidade materna posteriormente caiu
drasticamente e permaneceu baixa por anos. Esta intervenção de Semmelweis
representa a primeira evidência indicando que a higiene das mãos com um agente
antisséptico entre os contatos do paciente pode reduzir a transmissão de doenças
contagiosas associadas aos cuidados de saúde de forma mais eficaz do que lavar as
mãos com sabão comum e água.

1.1.Contextualização

Observa-se dentro das doenças infecciosas, uma população microbiana sendo


transmitida de um indivíduo para o outro por meio de um veículo seja ele instrumento
ou de contacto humano. A higiene das mãos se torna fundamental para o controle destas
doenças de forma eficaz.
Na área de Medicina dentária toda a equipa deve realizar a higienização das
mãos, desde médicos, cirurgiões dentistas, auxiliar de saúde bucal, técnico de saúde
bucal ou recepcionista do consultório dentário, isto é, todos que entram em contacto
directo e indirecto com os pacientes, tornando desta forma a higienização das mãos um
hábito rotineiro no ambiente de trabalho (Oliveira, 2015). Não só a higiene das mãos da
equipa é importante, mas também fornecer acesso e educação sobre o mesmo aos
pacientes é igualmente importante pois muitos pacientes não têm o conhecimento da
importância da higienização das mãos para a prevenção de infecções e não são
oferecidas oportunidades para a higienização das mãos pela equipa médica (Haverstick
et al., 2017).

Lavar as mãos com água e sabão ajuda a remover os microrganismos das mãos.
Este acto ajuda a prevenir infecções pois: As pessoas frequentemente tocam seus olhos,
nariz e boca algumas vezes de forma invonlutária. Estes microrganismos a partir destes
meios, podem ter acesso ao nosso organismo através dos olhos, nariz e boca e causar
infecções. Algumas superfícies podem ser veículos transmissores destes
microorganismos em casa das mãos não lavadas como por exemplo, corrimãos, tampos
de mesa ou brinquedos, e depois transferidos para outros indivíduos. A prevenção de
diarreia e infecções respiratórias partem deste simples método de higiene que pode
também ajudar a prevenir infecções de pele e olhos. A educação da população sobre a

2
Patrícia Gonsalves Rodrigues
higiene das mãos ajuda as comunidades a permanecerem saudáveis. Neste sentido, a
educação sobre higiene das mãos na comunidade trará benefícios como:
- Reduzir o número de pessoas que adoecem com diarreia em 23-40% (Ejemot et
al., 2008).
- Reduzir a doença diarreica em pessoas com sistema imunológico enfraquecido
em 58% (Huang & Zhou, 2007).
- Reduzir doenças respiratórias, como resfriados, na população em geral em 16-
21% (Freeman et al., 2014).
- Reduzir a ausência das escolas devido a doenças gastrointestinais em crianças
em idade escolar em 29-57% (Wang et al., 2017).
E estes são alguns exemplos e situações que podem ser evitadas por este simples
método.
Apesar de haver importância comprovada cientificamente sobre a higienização
das mãos, ela apresenta baixa adesão, técnica de execução e aplicação inadequada por
parte dos profissionais de saúde. A deficiência deste hábito surge ainda durante a época
de formação do profissional de saúde, com o passar dos anos do curso, os estudantes
tendem a reduzir e desvalorizar cada vez mais este procedimento tendendo a realiza-lo
em casos de procedimentos complexos pois consideram uma técnica simples de ser
realizada e porque não é exigida especificamente pelos professores. A CDC, OMS e
ECDC reportam dados em que há taxas inferiores a 50% de complacência pelos
profissionais de saúde com relação à higiene das mãos sendo estes dados inaceitáveis.
Há então, necessidade de enfatizar e avaliar durante a formação dos profissionais para
que se torne um ato primordial para os profissionais por sua utilidade durante a vida
académica e profissional (Melo et al., 2013).

3
Patrícia Gonsalves Rodrigues
1.2.Justificativa

As mãos dos profissionais de saúde podem servir de abrigo para patógenos,


incluindo os multirresistentes aos antibióticos e que estão constantemente associadas às
infecções nosocomiais devido a transmissão de patógenos através do sangue, saliva,
aerossóis, contacto com o equipamento e instrumentos estomatológicos tornando assim
a higienização adequada das mãos dos profissionais de saúde um meio eficaz para a
redução de infecções nosocomiais (Aiello et al., 2003; Batista De Amorim-Finzi et al., 2010;
Harrel & Molinari, 2004).
Apenas 29% dos estabelecimentos de saúde rurais em Moçambique tem acesso
a fontes de água limpa e corrente nas instalações, saneamento melhorado e acesso
consistente a água e sabão para higienização das mãos (Guo et al., 2017).
Ponderando que há um baixo risco de aquisição e infecções vinda dos pacientes
a higienização das mãos permanece esquecida (WHO, 2009). Porém, na ausência de
higienização das mãos, quanto maior o tempo de atendimento, maior é o grau de
contaminação das mãos e dos riscos potenciais para a segurança do paciente (ANVISA,
2019).
A pandemia da COVID-19 enfatizou a importância da prática ideal de higiene
das mãos para reduzir a contaminação cruzada e a propagação do vírus SARS-CoV-2
(Hillier, 2020). Foi observado que a adesão às medidas preventivas da Covid-19 em
Moçambique como o uso da máscara, higienização regular das mãos, distanciamento
social foi maior em indivíduos mais velhos, de nível socioeconómico médio-alto e
profissionais de saúde (Júnior et al., 2021).
Em Moçambique não se encontram dados e nem estudos publicados sobre o
monitoramento da higienização das mãos em diferentes áreas de saúde.
O ISCTEM é atualmente uma das Universidades formadoras de médicos
dentistas pela sua faculdade de medicina dentária para além das faculdades de medicina
das Universidades de Lúrio e Zambeze.
Durante o curso de Medicina Dentária, os estudantes são submetidos a várias
técnicas de aprendizagem sobre a biossegurança. Os estudantes aprendem sobre a
importância e a técnica da higienização das mãos para prevenir infecções cruzadas
durante o atendimento no ambiente clínico, protegendo a sua saúde, dos pacientes e das
demais equipes da instituição.

4
Patrícia Gonsalves Rodrigues
Revisão da Literatura

A higiene das mãos é um termo geral que se aplica quando referimos a


higienização das mãos, higiene antisséptica das mãos, fricção antisséptica das mãos ou
antissepsia cirúrgica das mãos. As mãos constituem o principal veículo de disseminação
de microorganismos durante o atendimento aos pacientes, pois a pele é um possível
reservatório de diversos microorganismos, por isso a higienização das mãos é a medida
individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções
relacionadas à assistência à saúde (Ait-Ou-amar et al., 2021; Gerberding et al., 2002;
Haverstick et al., 2017; MANUAL DE BOAS PRÁTICAS BIOSSEGURANÇA EM
ODONTOLOGIA, 2009).
Em média, os profissionais de saúde lavam as mãos menos que a metade das
vezes que deveriam. Durante os atendimentos, cerca de um em cada 31 pacientes em
ambiente hospitalar apresentam pelo menos uma infecção associada a assistência a
saúde (CDC (Centers for Disease Control and Prevention, 2019).

Evidência de transmissão de Patógenos nas Mãos

Transmissão de patógenos associados aos cuidados de saúde de um paciente


para outro pelas mãos dos profissionais de saúde requer a seguinte sequência de
eventos:
• Organismos presentes na pele do paciente ou que foram derramados em objetos
inanimados nas proximidades do paciente, deve ser transferido para as mãos dos
profissionais de saúde.
• Esses organismos devem então ser capazes de sobreviver por pelo menos pelo menos
vários minutos nas mãos do pessoal.
• Em seguida, a higiene ou antissepsia das mãos pelo trabalhador deve ser inadequada
ou totalmente omitida, ou o agente utilizado para a higiene das mãos deve ser
inadequado.
• Finalmente, as mãos contaminadas do cuidador devem vir em contato direto com outro
paciente, ou com um objeto inanimado que entrará em contato direto com o paciente
(ANVISA, 2009).

5
Patrícia Gonsalves Rodrigues
As infecções adquiridas nos hospitais podem levar a internamentos mais longos,
custos mais elevados de cuidados à saúde e maiores taxas de mortalidade, pois, as mãos
dos profissionais de saúde são o principal veículo de transmissão de infecções de
origem hospitalares. Cerca de 50% das infecções adquiridas no hospital é veiculada
pelas mãos dos prestadores de cuidados da saúde (Engdaw et al., 2019).
Na medicina dentária operatória estes microorganismos podem ser adquiridos
através do contacto com fluídos corporais contaminados como a saliva, sangue, placa
dentária ou superfícies e objectos contaminados.
A equipa que compõe os profissionais da medicina dentária e os pacientes
podem estar expostos a microorganismos patogénicos incluindo o citomegalovírus
(CMV), HBV, HCV, vírus herpes simplex tipo 1 e 2, HIV, Mycobacterium
tuberculosis, estafilococos, streptococos e outros vírus e bactérias que colonizam ou
infectam a cavidade oral e o tracto respiratório.
Estes microorganismos podem ser transmitidos dentro do ambiente
odontológico através do:
1) Contacto directo com sangue, fluídos, e outros itens do paciente;
2) Contacto indirecto com objectos contaminados (exemplo: instrumentos,
equipamentos ou superfícies ambientais);
3) Contacto com a mucosa conjuntival, nasal ou oral com gotículas (exemplo:
respingar) contendo microorganismos generados de uma pessoa infectada transmitidos
através de uma pequena distância (exemplo: tossir, espirrar ou falar) e
4) Inalação de microrganismos que permanecem suspensos no ar por longos
períodos (Askarian & Assadian, 2009).
Para além destas doenças, a escabiose (sarna), pediculose (piolho), micoses e
conjuntivite também podem ser transmitidas durante o atendimento odontológico
(MANUAL DE BOAS PRÁTICAS BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA, 2009).
A pele dos pacientes pode ser colonizadas por patógenos transitórios que são
consequentemente derramados em superfícies no seu entorno, levando desta forma a
contaminação cruzada (Allegranzi & Pittet, 2009).
Devido a incapacidade de reconhecer os possíveis portadores de patógenos
importantes como o HIV e HBV todo indivíduo atendido no consultório odontológico
deve ser considerado indiscriminadamente como provável portador de doença
infecciosa (Gerberding et al., 2003; Oliveira, 2015).

6
Patrícia Gonsalves Rodrigues
A higienização das mãos no ambiente odontológico pode ser baseada nos
“Cinco Momentos para higiene das mãos” propostos pela OMS que são mostradas na
Figura 1.
1º Momento - antes de tocar o paciente, com o objectivo de proteger o paciente
de germes nocivos presentes nas mãos do operador.
2º Momento – antes de realizar o procedimento limpo/asséptico, para proteger
o paciente de germes nocivos, incluindo a do paciente, de entrar em seu corpo.
3º Momento – Após o risco de exposição a fluídos corporais. Deve-se higienizar
as mãos logo após um procedimento envolvendo risco de exposição de fluidos à fluidos
corporais (e após a remoção das luvas), para proteger o operador e o ambiente dos
germes nocivos do paciente.
4º Momento – Após tocar o paciente. Deve-se limpar as mãos após o contacto
com o paciente, no fim do procedimento odontológico ou quando o mesmo é
interrompido. Desta forma protegendo o operador e o ambiente de germes nocivos do
paciente.
5º Momento – Após tocar superfícies próximas ao paciente. Deve-se limpar as
mãos após tocar qualquer objecto ou móveis no ambiente do paciente quando uma zona
específica é temporariamente e exclusivamente dedicada a um paciente - mesmo que o
paciente não tenha sido tocado para proteger o operador e o ambiente do germes
nocivos do paciente (Your-5-Moments-for-Hand-Hygiene-Dental-Care, n.d.).

7
Patrícia Gonsalves Rodrigues
Figura 1- Os 5 momentos para higienização das mãos no atendimento estomtológico

O método de higienização das mãos depende do tipo de procedimento que irá


ser feito, o grau de contaminação e da persistência desejada da acção antimicrobiana na
pele.
Existem 4 tipos de higienização que são:
1) Higienização simples – remoção dos microrganismos transitórios (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2018) que colonizam as camadas superficiais da
pele (suor, oleosidade e células mortas) (MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA, 2009).
Usando: água e sabão não antimicrobiano (exemplo: sabão comum) (Gerberding
et al., 2003).

2) Higienização antisséptica – Remoção da sujidade e microorganismos, reduzindo a


carga microbiana (MANUAL DE BOAS PRÁTICAS BIOSSEGURANÇA EM
ODONTOLOGIA, 2009) e eliminando ou destruindo os microorganismos transitórios
(Gerberding et al., 2003).

8
Patrícia Gonsalves Rodrigues
Usando: água e sabão antimicrobiano (exemplo: clorexidina, iodo, iodoforos,
cloroxilenol (PCMX), triclosan) (Gerberding et al., 2003).

3) Fricção antisséptica – É feita quando as mãos não estiverem visivelmente sujas com
o objectivo de reduzir a carga microbiana das mãos (MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA, 2009).
Usando: gel alcoólico à 70% deixando que as mãos sequem completamente (Gerberding
et al., 2003; MANUAL DE BOAS PRÁTICAS BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA, 2009).

4) Antissepsia cirúrgica – Elimina ou destrói a microbiota transitória da pele e reduz a


microbiota residente (Gerberding et al., 2003; MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA, 2009).
Usando: água e sabão antimicrobiano ou água com sabão não anti-microbiano
seguido do chamado “alcohol based surgical hand scrub product with persistent
activity”, algo como gel para as mãos a base de álcool com atividade persistente.

O método adequado para a higienização das mãos depende do tipo de


procedimento, grau de contaminação e da acção antimicrobiana na pele desejada. Para
consultas dentárias de rotina e procedimentos não cirúrgicos, pode ser feita higiene das
mãos e a antissepsia das mãos usando sabão comum ou antimicrobiano.
Se as mãos não estiverem visivelmente sujas, uma solução a base de álcool é adequado
(Gerberding et al., 2003).

Técnica de Higienização das Mãos (segundo a OMS):

1. Com Água e sabão


Indicação:
- Antes e depois de tratar cada paciente (Gerberding et al., 2003);
- Higienização das mãos quando estiverem visivelmente sujas de sangue ou outros
fluídos corporais (ANVISA, 2019; Fluent, 2013; Thomé Sérgio Rocha Bernardes Sérgio
Guandalini Dra Maria Claudia Vieira Guimarães, n.d.; WHO, 2009);
- Quando a exposição de potenciais organismos formadores de esporos é fortemente
suspeita ou comprovada (ANVISA, 2019; WHO, 2009);

9
Patrícia Gonsalves Rodrigues
- Após a utilização do banheiro (ANVISA, 2019; Thomé Sérgio Rocha Bernardes Sérgio
Guandalini Dra Maria Claudia Vieira Guimarães, n.d.; WHO, 2009);
- Antes e após a colocação das luvas estéril e não estéril (Fluent, 2013; WHO, 2009);
- Se as luvas estiverem rasgadas ou perfuradas, as luvas devem ser removidas e a
higiene das mãos deve ser feita (Fluent, 2013);
Duração de todo o procedimento: 40-60 segundos (WHO, 2009).
a) Molhe as mãos com água
b) Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete (líquido ou espuma) para
cobrir todas as superfícies das mãos;
c) Friccione as palmas das mãos entre si;
d) Friccione a palma direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e
vice versa;
e) Friccione as palmas entre si com os dedos entrelaçados;
f) Friccione o dorso dos dedos de uma mão na palma da mão oposta;
g) Friccione em movimento circular o polegar esquerdo com auxílio da palma da mão
direita e vice-versa;
h) Friccione em movimento circular as polpas digitais e unhas da mão direita contra a
palma esquerda e vice-versa;
i) Enxague bem as mãos com água;
j) Seque rigorosamente as mãos com papel toalha descartável;
k) No caso de torneira com fechamento manual, use a toalha para fechar a torneira; (WHO,
2009)

10
Patrícia Gonsalves Rodrigues
Figura 2- Protocolo de higienização das mãos com água e sabão (Fonte: ANVISA, 2019)

2. Com Preparação alcoólica

Indicação: como método primário para a antissepsia das mãos durante outras situações
clínicas (antes e após tocar o paciente e antes e após a remoção das luvas) (Mathur, 2011;
WHO, 2009), antes de recolocar as luvas e após a remoção de luvas que estiverem
rasgadas, cortadas ou perfuradas (Gerberding et al., 2003).
Duração de todo o procedimento: 20-30 segundos (WHO, 2009).
a) Aplique uma quantidade suficiente do produto em uma mão em concha cobrindo toda
a superfície;
b) Friccione as palmas das mãos entre si;
c) Friccione a palma direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-
versa;
d) Friccione as palmas entre si com os dedos entrelaçados;
e) Friccione o dorso dos dedos de uma mão na palma da mão oposta;

11
Patrícia Gonsalves Rodrigues
f) Friccione em movimento circular o polegar esquerdo com auxílio da palma da mão
direita e vice-versa;
g) Friccione em movimento circular as polpas digitais da mão direita contra a palma da
mãos esquerda e vice versa;
h) Quando estiverem secas, suas mãos estão seguras; (WHO, 2009)

Figura 3- Protocolo de higienização das mãos com preparação alcoólica (Fonte: ANVISA, 2019)

3. Técnica cirúrgica de preparação das mãos com formulação para fricção das
mãos a base de álcool
Indicação: Antes da inserção das luvas estéreis para procedimentos cirúrgicos
(Gerberding et al., 2003).
Duração de todo o procedimento: 3-5 minutos (WHO, 2009).
a) Coloque aproximadamente 5ml (3 doses) de álcool gel na palma da mão esquerda,
usando o cotovelo do outro braço para operar o dispensador;
b) Mergulhe as pontas dos dedos da sua mão direita no álcool gel para descontaminar sob
as unhas (5 segundos);

12
Patrícia Gonsalves Rodrigues
c) Esfregue o álcool gel no antebraço direito até o cotovelo. Certifique-se de que toda a
área da pele esteja coberta usando movimentos circulares ao redor do antebraço até que
o álcool gel evapore completamente (10-15 segundos);
d) Coloque aproximadamente 5ml (3 doses) de álcool gel na palma da mão direita, usando
o cotovelo do outro braço para operar o dispensador;
e) Mergulhe as pontas dos dedos da mão esquerda no álcool gel para descontaminar sob
as unhas (5 segundos);
f) Esfregue o álcool gel no antebraço esquerdo até o cotovelo. Certifique-se de que toda
a área da pele esteja coberta usando movimentos circulares ao redor do antebraço até
que o álcool gel evapore completamente (10-15 segundos);
g) Coloque aproximadamente 5ml (3 doses) de álcool gel na palma da mão esquerda,
usando o cotovelo do outro braço para operar o distribuidor. Esfregue as duas mãos ao
mesmo tempo até os pulsos e certifique-se de que todos os passos (h-m) sejam seguidos
(20-30 segundos);
h) Cubra toda a superfície das mãos até os pulsos com uma solução à base de álcool,
esfregando a palma contra a palma com um movimento giratório;
i) Esfregue o dorso da mão esquerda, incluindo o pulso, movendo a palma direita para
frente e para trás e vice-versa;
j) Esfregue a palma contra a palma para frente e para trás com os dedos interligados;
k) Esfregue o dorso dos dedos segurando-os na palma da outra mão com um movimento
lateral para frente e para trás;
l) Esfregue o polegar da mão esquerda girando-o na palma da mão direita e vice-versa;
m) Quando as mãos estão secas, roupas cirúrgicas e luvas estéreis podem ser colocadas;

13
Patrícia Gonsalves Rodrigues
Figura 4- Técnica cirúrgica de preparação das mãos com formulação para fricção das mãos à base de álcool
(Parte I)

Figura 5- Técnica cirúrgica de preparação das mãos com formulação para fricção das mãos à base de álcool
(Parte II)

14
Patrícia Gonsalves Rodrigues
Outras considerações a ter são: por baixo das unhas longas, artificiais e a pele
que acomoda bijuteria apresentam maior número de bactérias, estas também dificultam
a inserção e remoção das luvas e há maior probabilidade de rasgamento das mesmas
(ANVISA, 2019; Bebermeyer et al., 2005; Pittet et al., 2009).

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Patrícia Gonsalves Rodrigues
4. PERGUNTA DE ESTUDO
Os profissionais de saúde da área de medicina dentária (médicos dentistas, estudantes
e assistentes) aderem a higienização das mãos de acordo com os critérios da OMS?

5. OBJECTIVOS

5.1. Objectivo Geral


● Avaliar a adesão da higienização das mãos por profissionais da área de medicina
dentária;

5.2. Objetivos Específicos


● Caracterizar o perfil demográfico e académico dos profissionais da área de
medicina dentária;
● Comparar o grau de adesão à higienização das mãos pelos profissionais da área
de medicina dentária;
● Comparar a adesão das práticas de higienização durante os diferentes
procedimentos;

6. METODOLOGIA

6.1.Local de estudo
O estudo realizar-se-á em Moçambique, na cidade de Maputo, numa Instituição de
Ensino, nomeadamente o Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique
(ISCTEM) e em clínicas dentárias privadas, nomeadamente, a Clinicare Dental Studio
e a Crystal Smile.
A faculdade do ISCTEM e a sua respectiva clínica dentária situa-se na rua 1.194 n°332,
Bairro Central “C”, Distrito Municipal KaMpfumu, a Clinicare Dental Studio na Rua
Ângelo Azarias Chichava 50 (sede) e Rua dos Desportistas n° 83, e a Crystal Smile na
Avenida da Marginal, no Polana Casino.

6.2. Tipo de estudo


Trata-se de um estudo observacional, transversal, de abordagem quantitativa e
qualitativa baseando-se em um formulário.

6.3. Tamanho da amostra

O tamanho da amostra será baseado na estimativa de observação de 200 oportunidades


de higienização das mãos em cada um dos segmentos desta observação (Instituição de
ensino e clínicas privadas).
A oportunidade é uma unidade contábil equivalente ao número de acções de higiene
das mãos necessárias, independentemente do número de indicações. A oportunidade

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Patrícia Gonsalves Rodrigues
existe sempre que uma das indicações para a higiene das mãos ocorre e é observada
(ANVISA, 2019).

6.4. Período de estudo


Este estudo terá uma duração de 2 ou 3 meses com início previsto para Agosto.

6.5. População de estudo


● Estudantes de Medicina Dentária do ISCTEM inscritos nas cadeiras de prática
clínica;
● Médicos Dentistas da Clínica Dentária do ISCTEM;
● Médicos Dentistas da Crystal Smile;
● Médicos Dentistas da Clinicare Dental Studio;
● Assistentes dentários;

6.5.1. Critérios de Inclusão

● Estudantes de ambos sexos que estejam inscritos no curso de Licenciatura em


Medicina Dentária nas disciplinas clínicas no Instituto Superior de Ciências e
Tecnologia de Moçambique;
● Médicos dentistas de ambos sexos que estejam inscritos na Ordem dos Médicos
de Moçambique (OrMM);
● Assistentes de saúde Bucal/Oral;

6.5.2. Critérios de Exclusão

● Estudantes e Médicos Dentistas que não estejam a realizar o procedimento ou


que não realizem até ao fim;
● Estudantes estagiários presentes durante o procedimento;

6.6. Variáveis de estudo


As variáveis do estudo são: sexo, categoria profissional, unidade sanitária, tipo de
procedimento, número de oportunidades para higienização das mãos, número de
vezes que foi feita a higienização das mãos e a substância utilizada para a
higienização das mãos.

6.7. Procedimento, técnicas e instrumentos de recolha de dados


As observações serão realizadas durante as aulas práticas de Cirurgia IV, clínica
integrada, Dentisteria IV e nos estágios na Clínica Dentária do ISCTEM, Crystal Smile
e na Clinicare Dental Studio.
Para cada observação, um formulário padronizado será elaborado na plataforma Google
Forms, para registar cada interacção entre o dentista/estudante/assistente durante o
atendimento usando as orientações da OMS dos 5 momentos de Higienização das mãos
e o tipo de substância usado para a higienização.
Os dados serão colhidos e tratados de forma anónima.

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Patrícia Gonsalves Rodrigues
6.8. Plano de gestão e análise do estudo

6.8.1. Análise de Dados


Os dados foram inseridos em um banco de dados baseado na web usando um formulário
de entrada de dados.
Estatísticas descritivas foram usadas para descrever as características demográficas e
académicas dos avaliados.
A adesão será medida dividindo o número de acções (o numerador) pelo número de
oportunidades (o denominador). Todas as análises estatísticas serão realizadas no Stata
versão15 (Stata Corporation, College Station, Texas).

7. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
O presente protocolo será submetido aos docentes da disciplina de Clínica integrada do
curso de Medicina Dentária no ISCTEM e ao Comité de Ética da Faculdade de
Medicina da UEM para a obtenção de aprovação ética, onde a pesquisadora explica o
propósito do trabalho e que as informações que serão colhidas da população de estudo
permanecerão anónimas.
Devido a natureza do trabalho, não será requisitada o consentimento dos participantes
pois irá inviabilizar o estudo.

7.1. Riscos e Benefícios

O presente estudo prevê risco mínimo para os participantes. Aos dados que forem
colhidos, somente os membros da equipa de recolha terão acesso e, por isso, o risco de
informação privada ser extraviada é mínima. Não haverá benefícios monetários ou
incentivo provenientes deste estudo.

7.2. Confidencialidade

O conteúdo de toda e qualquer informação adicional que for colhida será tratado de
forma sigilosa e considerada estritamente confidencial. Os dados preenchidos no
formulário não estarão relacionados com o nome dos profissionais observados. A
informação que constar na base de dados será confidencial e o seu acesso será restrito
a equipa de investigação.

8. FRAQUEZAS E LIMITAÇÕES
As limitações que o estudo poderá enfrentar esta relacionado ao facto de que não serem
realizadas observações em unidades sanitárias públicas e que o estudo é restrito apenas
na cidade de Maputo.

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Patrícia Gonsalves Rodrigues
9. RECURSOS HUMANOS E ORÇAMENTO

Item Preço unitário Duração Quantidade Total (Mts)


(Mts/mês) (meses)
Inquiridor 5 000,00 3 meses 2 30 000,00
Custo de 16 680,00 3 meses 1 50 040,00
transporte e
alimentação
Custo de 800,00 3 meses 1 2 400,00
comunicação
(crédito e
internet)
Análise 10 000,00 1 mês 1 10 000,00
estatística
Total 92 440,00
Tabela 1- Orçamento

10. FINANCIAMENTO

O presente estudo será financiado pela estudante investigadora.

11.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
A entrega do protocolo será realizada em Agosto.

Cronograma de actividades 1 2 3 4 5 6
Revisão bibliográfica
Elaboração do protocolo
Entrega de protocolo
Comissão de Ética
Colheita de Dados
Análise de Dados
Entrega do relatório final
Preparação da defesa
Defesa da monografia
Tabela 2- Cronograma de Actividades

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Patrícia Gonsalves Rodrigues
12.BIBLIOGRAFIA
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13.APÊNDICE

13.1. APÊNDICE 1 (Instrumento De Recolha De Dados)

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13.2. APÊNDICE 2

Ao
Director Geral da XXX,
Dr. XXX

Cidade de Maputo, Agosto de 2022

Assunto: Pedido de autorização para a realização de um estágio observacional na


clínica

Eu, Patrícia Gonsalves Rodrigues, estudante do 5º ano do curso de Medicina Dentária


do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), com o
código de estudante 20180069, venho por meio desta, solicitar a devida autorização
para que realize um estágio observacional na vossa clínica, com o objectivo principal
de avaliar a higienização das mãos no ambiente clínico, sem o consentimento dos
médicos e assistentes que estejam a ser observados, durante o período de Agosto à
Outubro do corrente ano, segundo o protocolo em anexo. O presente estágio
observacional surge no âmbito da realização do Trabalho Final de Licenciatura, com os
seguintes dados:
Título: Avaliação da Adesão da Higienização das Mãos nos Estudantes, Médicos e
Assistentes de Medicina Dentária.

Pede Deferimento,

_________________________________
(Patrícia Gonsalves Rodrigues)

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