Livro Resumos 2003
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Livro de resumos
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Livro de resumos
Organizadores: Claudette Maria Medeiros Vendramini, Ricardo Primi, Ana Paula Porto Noronha, (Universidade So Francisco), Cludio Hutz (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) & Solange Muglia Wechsler (PUC-Campinas).
Comisso Organizadora
Comisso Universidade So Francisco: Comisso Puc-Campinas: Ana Paula Porto Noronha Alexandra Caprioli Claudette Maria Medeiros Elisa Yoshida Vendramini Cristina Dib Bariani Fernanda Otatti Joseane Maria de Freitas Tonelotto Ricardo Primi Luiz Maria Pinto Nilton Julio Faria Raquel S. L. Guzzo Solange Muglia Wechsler (Presidente) Valria Azoli Vera Engler Cury Comisso Externa Angela Soligo, UNICAMP Ira Cristina Boccato Alves, USP Leandro S. Almeida, Universidade do Minho, Portugal Patrcia Waltz Schelini, UNIP
Comisso Cientfica
Cludio Hutz, UFRGS (Presidente) Accia Aparecida Angeli dos Santos, Universidade So Francisco Angela Maria Monteiro da Silva, UFRRJ/UGF Blanca Susana Guevara Werlag, PUCRS Cicero Emidio Vaz, PUCRS Clio Ziviani, UGF Denise Bandeira, UFRGS Eda Marconi Custdio, USP/UMESP Elizabeth do Nascimento, UFMG Fermino Fernandes Sisto, Universidade So Francisco Fernando Gimenez, Universidade de Salamanca, Espanha
Gerardo Prieto, Universidade de Salamanca, Espanha Jos Muiz, Universidade de Oviedo, Espanha Latife Yazigi, EPM-UNIFESP Leila Tardivo, USP Livia de Oliveira Borges, UFRN Luis Pasquali, UnB Maria Cristina Ferreira, UGF Marina Bandeira, FUNREI Mrio Simes, Universidade de Coimbra, Portugal Miguel Gonalves, Universidade do Minho, Portugal Valdiney V. Gouveia, UFPB Vera L. M. de Figueiredo, UCPel Vera Lucia Trindade Gomes, UERJ
3 Prezado(a) congressista com maior satisfao que abrimos hoje o I Congresso Nacional de Avaliao Psicolgica, celebrado juntamente com a IX Conferncia Internacional de Avaliao Psicolgica: Formas e Contextos. Pretendemos assim iniciar os debates, em nvel nacional, sobre a importncia do avano cientfico da avaliao psicolgica em nosso pas, e a responsabilidade tica e social daqueles que atuam nesta rea. Nossos esforos se unem s experincias internacionais dos nossos colegas portugueses e espanhis, j celebrando conosco o seu nono encontro, a fim de tratar dos temas mais relevantes relacionados com a avaliao psicolgica. Estamos seguros que tais debates traro melhorias considerveis para a formao e atuao de todos aqueles que se interessam, trabalham e/ou pesquisam na rea da avaliao psicolgica. O Instituto Brasileiro de Avaliao Psicolgica (IBAP) apresenta, neste seu primeiro congresso, os esforos iniciados em 1997, quando da poca de sua fundao, por pesquisadores oriundos de vrias regies brasileiras. Assim sendo, o IBAP pretende cooperar com a comunidade cientfica nacional e internacional no sentido de traar parmetros de qualidade para os instrumentos e tcnicas envolvidas na avaliao psicolgica. Pretendemos continuar juntando esforos com a International Testing Commission (ITC) e com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) a fim de propor melhorias e contribuir, cada vez mais, para uma atuao tica e responsvel na rea da avaliao. Os temas que sero tratados neste congresso apresentam as vrias formas que a avaliao psicolgica pode assumir, tais como testes, escalas, entrevistas, questionrios e observaes; assim como pretendem enfocar os variados contextos em que ela pode ser empregada, como por exemplo, no mbito escolar ou educacional, clnico, organizacional/trabalho, social/comunitrio, da sade, forense, trnsito , esportes, dentre outros. Os demais assuntos correlatos tambm sero tratados: Psicometria, Mtodos Estatsticos, Formao, Legislao e tica. Esperamos que este encontro seja proveitoso para todos aqueles que estaro participando e traga frutos para o desenvolvimento do nosso pas. A diretoria do IBAP agradece, desde j, a presena de todos que confiaram no nosso trabalho e nos honraram com a sua presena. Sejam bem-vindos Solange Wechsler (presidente) Cilio Ziviane (vice-presidente) Claudio Hutz (presidente eleito) Luiz Pasquali (presidente passado) Denise Bandeira (primeira secretria) Lvia Borges (segunda secretria) Ricardo Primi (primeiro tesoureiro) Valdiney Gouveia (segundo tesoureiro)
SUMRIO DE PAINIS
A avaliao de indicadores de disfuno cerebral orgnica em chagsicos crnicos dados preliminares. .................................................................................................................34
Martha Franco Diniz Hueb (Univesidade de So paulo) ................................................................................. 34 Sonia Regina Loureiro (Universidade de So Paulo)....................................................................................... 34 Snia Maria de Barros Souza (Universidade de Uberaba - UNIUBE) ........................................................... 34
A avaliao de indicadores do H.T.P. no desenho livre de crianas de trs a treze anos .....................................................................................................................................................35
Rosa Maria Lopes Affonso (Centro Universitrio UNIFMU)......................................................................... 35 Ktia da Silva Wanderley (Centro Universitrio - UniFMU).......................................................................... 35 Santuza Silveira Fernandes Cavalini (Centro Universitrio-UNIFMU)......................................................... 35
A elaborao de um instrumento para avaliao do craving em alcoolistas internados para desintoxicao .................................................................................................................38
Renata Brasil Araujo (Pontificia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul)........................................... 38 Margareth da Silva Oliveira (Pontificia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul) ............................... 38 Maria Lcia Tiellet Nunes (Pontificia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul).................................. 38 Luciane Benvegn Piccoloto (Pontificia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul).............................. 38 Cristiane Sanfelice Rahmeier (Pontificia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul) ............................. 38
A imagem da figura materna e paterna em crianas de 7 a 10 anos por meio das pranchas 3 e 4 do CAT-A .......................................................................................................39
5
Tnia Marlene Magarian (Centro Universitrio-UNIFMU) ............................................................................ 39 Maria Silvia Camargo Gonsales do Amaral (Centro Universitrio UniFMU)............................................... 39 Ana Lcia Teixeira de Sousa (Centro Universitrio UniFMU)....................................................................... 39 Ndia Vailati Aribi (Centro Universitrio -UNIFMU)..................................................................................... 39
A influncia dos fatores scio-culturais num processo de adaptao de testagem para a realidade brasileira..................................................................................................................43
Tatiana Izabele Jaworski de S Riechi (Universidade Federal do Paran)..................................................... 43 Egdio Jos Romanelli (Universidade Federal do Paran)............................................................................... 43 Bruno Angelo Strapasson (Universidade Federal do Paran).......................................................................... 43 Denise Ribas Jamus (Universidade Federal do Paran).................................................................................. 43 Sheila Zimermann de Morais (Universidade Federal do Paran)................................................................... 43 Valria Cristina Morona (Universidade Federal do Paran)............................................................................ 43
A interpretao psicogentica do Teste de Bender: um estudo com crianas de uma turma de progresso I do municpio de Rio de Janeiro.....................................................45
Lucia Helena Jorge Alves (Universidade Veiga de Almeida)......................................................................... 45 Maria do Carmo Cintra de Almeida Prado (Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ) ............... 45
A perspectiva das crianas sobre as relaes familiares a partir de um instrumento de investigao em famlias. ........................................................................................................47
Jussara de Lima Rodrigues (Universidade Federal de Minas Gerais)............................................................. 47 Marimlia Rodrigues Lambertucci..................................................................................................................... 47 Patrcia Martins de Freitas (Universidade Federal de Minas Gerais).............................................................. 47 rica Lemos Guedes (Universidade Federal de Minas Gerais)....................................................................... 47 Karl Christoph Kaeppler (Universidade de Zrich) ......................................................................................... 47
6 A relao entre cncer, supresso de afetos e estressores psicossociais uma abordagem psicossomtica .....................................................................................................50
Izaura Maria Franqui da Silva (ULBRA Universidade Luterana do Brasil) ............................................... 50 Ins Kalkmann (ULBRA Universidade Luterana do Brasil)........................................................................ 50
A variao dos interesses profissionais ao longo de 20 anos de aplicao do Teste Visual de Interesses (TVI) ......................................................................................................53
Israilisa Spindler (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)..................................................... 53 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)........................ 53
Acidentes de trnsito e agressividade dos motoristas: um estudo numa empresa de nibus da cidade de Manaus................................................................................................55
Rosselane T. R. Dorneles Sandrini (ICESAM Faculdades Objetivo).......................................................... 55 Ghislane Maria Barbosa de Oliveira (ICESAM Faculdades Objetivo) ....................................................... 55 Francisca Medeiro (EMTU Empresa Manauara de Transportes Urbanos).................................................. 55
Adaptao brasileira da bateria de habilidades cognitivas de Woodcock Johnson III: anlise de itens..........................................................................................................................56
Solange Mglia Wechsler (PUC-Campinas) .................................................................................................... 56 Marco Antonio dos Santos (Pontficia Universidade de Campinas)............................................................... 56 Camila Ribeiro Coelho (PUC-Campinas)......................................................................................................... 56 Loraine Reigota de Mello (PUC-Campinas)..................................................................................................... 56 Michele El Khoueiri (PUC-Campinas) ............................................................................................................. 56 Marcela Rodrigues Dechichi (PUC-Campinas)................................................................................................ 56 Geysa Tonheta (PUC-Campinas)....................................................................................................................... 56 Fernanda Monteiro Chaves (PUC-Campinas) .................................................................................................. 56 Carolina Maria Nogueira (PUC-Campinas)...................................................................................................... 56 Amanda Wechsler (PUC-Campinas)................................................................................................................. 56 Elizangela Furtado (PUC-Campinas)................................................................................................................ 56 Eduardo Khater (PUC-Campinas) ..................................................................................................................... 56 Miri Carolina de Magalhes (PUC-Campinas)............................................................................................... 56 Paulo Rogerio Andreo (PUC-Campinas) .......................................................................................................... 56
Adaptao da Escala de Ansiedade para Pr-Escolares (Spences Children Anxiety Scale- Scas- Preschool Version): anlise terica dos itens ................................................57
Vera Lcia Marques de Figueiredo (Universidade Catlica de Pelotas) ........................................................ 57 Wildson Vieira da Silva (Universidade Catlica de Pelotas) .......................................................................... 57 Dulce H. S. Cramer (Universidade Catlica de Pelotas).................................................................................. 57 Katia Costa Neto (Universidade Catlica de Pelotas)...................................................................................... 57
7
Katya Luciane de Oliveira (Universidade So Francisco)............................................................................... 58 Sandra Maria S.S. Oliveira (Universidade So Francisco).............................................................................. 58 Otvia Regina Souza Costa (Universidade So Francisco) ............................................................................. 58
Alteraes de personalidade, tomada de decises e abuso de lcool aps leses prfrontais: contribuies da avaliao neuropsicolgica. .....................................................60
Nathalia Diniz Guerra Charret Ferreira (Universidade Estadual Paulista Unesp) ...................................... 60 Paulo Jannuzzi Cunha (USP)............................................................................................................................. 60
Ambio e agressividade em alunos de cursos de Psicologia que esto prestes a entrar para o mercado de trabalho ...................................................................................................61
Armando Rocha Jnior (Universidade Guarulhos) .......................................................................................... 61 Fbio Donini Conti (Universidade Guarulhos)................................................................................................. 61
Anlise qualitativa dos subtestes do WISC em crianas com e sem dificuldade deleitura/escrita........................................................................................................................63
Ana Lcia Teixeira de Sousa (Centro Universitrio UniFMU)....................................................................... 63 Ana Maria Baccari Kuhn (UNIFESP)............................................................................................................... 63
As diferenas de sexo no desenvolvimento da inteligncia so negligenciveis: evidencias a partir das Matrizes Progressivas de Raven...................................................67
Hudson Cristiano Wander de Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG) .......................... 67 Carmen E. Flores-Mendoza (Universidade Federal de Minas Gerais) ........................................................... 67 Tathiana M. Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais)..................................................................... 67 Ana Leticia Camargos (Universidade Federal de Minas Gerais) .................................................................... 67 Aldo Ivan P. Paiva (Universidade Federal de Minas Gerais) .......................................................................... 67 Luana Souto Farias (Universidade Federal de Minas Gerais) ......................................................................... 67
As interaes familiares a partir da perspectiva de pais e filhos, observadas atravs de um instrumento de avaliao da estrutura familiar. .........................................................68
Marimlia Rodrigues Lambertucci..................................................................................................................... 68 Jussara de Lima Rodrigues (Universidade Federal de Minas Gerais)............................................................. 68 Patrcia Martins de Freitas (Universidade Federal de Minas Gerais).............................................................. 68 Andreza Mrian Costa (Universidade Federal de Minas Gerais)..................................................................... 68 Karl Christoph Kaeppler (Universidade de Zrich) ......................................................................................... 68
As orientaes motivacionais intrnsecas e extrnsecas de alunos do ensino fundamental: a construo de um instrumento ..................................................................69
Edna Rosa Correia Neves (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)............................................ 69 Evely Boruchovitch (UNICAMP) ..................................................................................................................... 69
Aspectos cognitivos de pacientes com Distrofia Muscular Progressiva do tipo Duchenne e suas relaes com o Diagrama de McFie ......................................................70
8
Tatiana Teresa Belfort Almeida dos Santos (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ)..................... 70 Camila Nascimento Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ)............................................... 70 Cristina Maria Duarte Wigg (Universidade Federal do Rio de Janeiro)......................................................... 70 Lus Antnio Alves Duro (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ).................................................. 70
Aspectos psicolgicos associados hipertenso arterial em adolescentes por meio do Mtodo de Rorschach..............................................................................................................71
Tnia Marlene Magarian (Centro Universitrio-UNIFMU) ............................................................................ 71 Maria ngela Colombo Rossetto (Centro Universitrio UniFmu) ................................................................. 71 Armando Chibante Pinto Coelho (Centro Universitrio Fmu)........................................................................ 71 Anderson Zenidarci (Centro Universitrio UniFMU)...................................................................................... 71 Suely Lopes Hames (Centro Universitrio UNIFMU)..................................................................................... 71
Avaliao cognitiva de crianas com epilepsia generalizada tnico-clnica com aplicao do Diagrama de McFie.........................................................................................77
Danielle Monegalha Rodrigues (Universidade Federal do Rio de Janeiro).................................................... 77 Cristina Maria Duarte de Almeida (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ).................................... 77 Marleide da Mota Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro)............................................................. 77 Alessandra Brito da Silva (Universidade Federal do Rio de Janeiro)............................................................. 77 Carla Tavares da Silva (Universidade Federal do Rio de Janeiro).................................................................. 77 Berenice Pacfico Alencar (Universidade Federal do Rio de Janeiro)............................................................ 77
Avaliao da adequao social em superdotados: uma viso alm do intelectual para a superdotao.............................................................................................................................79
Danielle Rossini (Centro Universitrio UniFMU) ........................................................................................... 79 Vera Bonato (Centro Universitrio-UniFMU).................................................................................................. 79 Daniel FuentesRicardo Cardoso (Centro Universitrio -UNIFMU) ............................................................... 79
9 Avaliao da dimensionalidade dos traos latentes medidos em uma prova de desempenho estatstico............................................................................................................82
Marjorie Cristina da Silva (Universidade So Francisco)................................................................................ 82 Claudette Maria Medeiros Vendramini (Universidade So Francisco) .......................................................... 82 Beatriz Westin Bueno (Universidade So Francisco) ...................................................................................... 82 Liane Di Stefano Da Silva (Universidade So Francisco)............................................................................... 82
Avaliao da eficcia de intervenes cognitivo comportamentais em alunos portadores de dores de cabea. ..................................................................................................................83
Jamir J. Sard Jr. (Univali)................................................................................................................................. 83 Darlin Falavigna (Universidadedo Vale Do Itaja - Univali)........................................................................... 83 Lisiane Lise Schfer (Universidadedo Vale Do Itaja - Univali)..................................................................... 83 Natalia Pino Verdinelli (Universidadedo Vale Do Itaja - Univali) ................................................................ 83
Avaliao das estratgias de leitura em portugus e em alemo por crianas bilnges .....................................................................................................................................................85
Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla (Universidade So Francisco).............................................................. 85 Nora Machalous (Universidade So Francisco) ............................................................................................... 85 Fernando Csar Capovilla (Universidade So Francisco) ............................................................................... 85 Helena Miranda (Pontifcia Universidade Catlica de Campinas).................................................................. 85
Avaliao de aprendizagem no estado da Bahia: anlise das provas de matemtica em 2002 ............................................................................................................................................86
Rubens Gualberto de Oliveira (UFBA)............................................................................................................. 86 Claudio Guimares Chemms (UFBA)............................................................................................................. 86 Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes (UFBA) ....................................................................................... 86 Maria Helena de Magalhes Dourado (UFBA) ................................................................................................ 86 Suzana Helena Longo Sampaio (UFBA) .......................................................................................................... 86
Avaliao de aprendizagem no estado da Bahia: anlise das provas de portugus em 2002 ............................................................................................................................................87
Maria Helena de Magalhes Dourado (UFBA) ................................................................................................ 87 Suzana Helena Longo Sampaio (UFBA) .......................................................................................................... 87 Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes (UFBA) ....................................................................................... 87 Rubens Gualberto de Oliveira (UFBA)............................................................................................................. 87 Claudio Guimares Chemms (UFBA)............................................................................................................. 87
Avaliao de indicadores de ansiedade e irritabilidade em mes de RN pr-termo com peso abaixo de 1.500g atravs do IDATE e do IDA ...........................................................89
Flvia Helena Pereira Padovani (Universidade de So Paulo)........................................................................ 89 Maria Beatriz Martins Linhares (Universidade de So Paulo)........................................................................ 89 Ana Emlia Vita Carvalho (Universidade de So Paulo-USP)........................................................................ 89 Francisco Eulgio Martinez (Universidade de SoPaulo-USP) ...................................................................... 89 Geraldo Duarte (Universidade de So Paulo-USP).......................................................................................... 89
Avaliao de pacientes com Transtorno do Pnico por meio do Psicodiagnstico de Rorschach anlise do crivo de representao de si .........................................................90
Slvia Helena Tenan Magalhes (Universidade de So Paulo)........................................................................ 90 Sonia Regina Loureiro (Universidade de So Paulo)....................................................................................... 90
10
Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla (Universidade So Francisco).............................................................. 91 Cludia Regina Danelon Gtschow (Universidade de Santo Amaro)............................................................. 91 Ingrid Suiter ........................................................................................................................................................ 91 Fernando Csar Capovilla (Universidade So Francisco) ............................................................................... 91
Avaliao dinmica e seu impacto na realizao cognitiva: nveis de desempenho e processos de resoluo.............................................................................................................92
Raquel Pais (Universidade de vora)................................................................................................................ 92 Isabel Soares (Universidade vora) ................................................................................................................. 92 Tiago Pereira (Universidade de vora)............................................................................................................. 92 Liliana Arajo (Universidade de vora) .......................................................................................................... 92 Marta Duarte ....................................................................................................................................................... 92 Duarte (Universidade de vora) ........................................................................................................................ 92 Adelinda Candeias (Universidade vora)......................................................................................................... 92 Leandro S. Almeida (Universidade do Minho-Braga) ..................................................................................... 92
Avaliao do Questionrio Desiderativo: enfoque freudiano e junguiano estudo atravs de um caso clnico. .....................................................................................................96
Vera Lucia Gonalves Beres (Universidade So Judas Tadeu)....................................................................... 96 ngela Maria Regis Cavalcanti Brasil (Universidade So Judas Tadeu)...................................................... 96
Avaliao dos candidatos obteno da Carteira Nacional de Habilitao, dos fatores essenciais para o deslocamento seguro, e sua correlao com a ocorrncia de acidentes. .....................................................................................................................................................98
Angela Coelho Moniz (Mackenzie) ................................................................................................................ 98
Avaliao psicolgica de gestantes primparas atravs do Desenho da Figura Humana (DFH) ...................................................................................................................................... 103
Erika Tiemi Kato Okino (Universidade de So Paulo) ..................................................................................103 Eucia Beatriz Lopes Petean (Gafor Ltda) .......................................................................................................103 Maria Luisa Casillo Jardim (Universidade de So Paulo) .............................................................................103
Bateria de Provas de Raciocnio (5-6): resultados escolares e percepes pessoais de competncia. .......................................................................................................................... 111
Clia Silva (Universidade de vora) ...............................................................................................................111 Elsa Godinho.....................................................................................................................................................111 Olvia Matos......................................................................................................................................................111 Ana Carmo ........................................................................................................................................................111 Liliana Arajo (Universidade de vora) ........................................................................................................111 Adelinda Candeias (Universidade vora).......................................................................................................111 Leandro S. Almeida (Universidade do Minho-Braga) ...................................................................................111
BPR-5 no contexto organizacional: estabelecimento de normas para a Bateria de Provas de RaciocnioProvas de Raciocnio em funcionrios que exercem funes de alto risco. ................................................................................................................................ 112
Viviane de Oliveira Baumgartl (Universidade Federal de Minas Gerais) ....................................................112 Gilberto Fernando de Paiva Santos (CEMIG-Companhia Energtica de Minas Gerais) ............................112
Cinco anos de produo com o Mtodo de Rorschach: caracterizao de artigos indexados no psycinfo entre 1997 e 2001 .......................................................................... 117
Paulo Francisco de Castro (Universidade de Taubat) ..................................................................................117 Rodrigo Dias Batista Pereira............................................................................................................................117
Como estudam os alunos do ensino portugus: uma abordagem centrada no professor .................................................................................................................................................. 118
Leila Borges de Araujo (Universidade do Minho- Braga- Portugal) ............................................................118 ngela Maria Carreiro Monteiro de Barros (Universidade do Minho).........................................................118 Pedro Sales Lus Rosrio..................................................................................................................................118
Comparao dos aspectos cognitivos de estudantes de direito em situaes de ordem afetiva e em situaes que exigem deciso ........................................................................ 120
Armando Chibante Pinto Coelho (Centro Universitrio Fmu)......................................................................120 Maria ngela Colombo Rossetto (Centro Universitrio UniFmu) ...............................................................120 Tnia Marlene Magarian (Centro Universitrio-UNIFMU) ..........................................................................120 Jos Augusto Rossetto Junior (Centro Universitrio UniFMU)....................................................................120 Llian de Sousa Skawinski (Centro Universitrio UniFMU).........................................................................120
Comparao dos resultados do Psicodiagnstico Miocintico PMK de Belo Horizonte com os de Recife e So Paulo .............................................................................................. 121
Cristiano Esteves (Vetor Editora Psico-Pedaggica Ltda.)............................................................................121 Ira Cristina Boccato Alves (Instituto de Psicologia da Universidade de So Paulo)..................................121 Marcia Boarini Bardella Guedes (Vetor Editora Psico-Pedaggica Ltda.)...................................................121 Yasmin Dulce Blumenschein de Almeida ......................................................................................................121 Jos Glauco Bardella (Vetor Editora Psico-Pedaggica Ltda.) .....................................................................121
Construo de um instrumento para avaliar desenvolvimento de carreira entre formandos universitrios..................................................................................................... 123
Marco Antnio Pereira Teixeira (Universidade Federal de Santa Maria) ....................................................123 William Barbosa Gomes (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) .....................................................123
13 Construo e estudo das propriedades psicomtricas de um Questionrio de Interesses em Psicologia QIP.............................................................................................................. 125
Jos Maurcio Haas Bueno (Universidade Presbiteriana Mackenzie)...........................................................125 Caio Geraiges de Lemos (Universidade Presbiteriana Mackenzie) ............................................................125 Ftima Aparecida M. F. Tom (Universidade Presbiteriana Mackenzie).....................................................125 Caroline Oliveira Machado (Universidade Presbiteriana Mackenzie)..........................................................125 Lilian Aracy Affonso Veronese (Universidade Presbiteriana Mackenzie)...................................................125 Mriam Lopes da Costa (Universidade Presbiteriana Mackenzie) ................................................................125
Construo e validao de um instrumento de identificao precoce dos sinais de risco de autismo infantil - Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil. ... 126
Joo Luiz Leito Paravidini (Universidade Federal de Uberlndia) .............................................................126 Sinsio Gomide Jnior (Universidade Federal de Uberlndia) .....................................................................126
Construo e validao de uma escala de lcus de controle parental na sade (LOCPS): resultados preliminares .................................................................................... 128
Mrcia Maria Magrille de Cerqueira (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG)............................128 Elizabeth do Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)..............................................................128 Cludia Cardoso Martins (UFMG)..................................................................................................................128
Construindo uma escala de avaliao de competncia leitura pelo professor. ........... 131
ngela Maria Vieira Pinheiro (Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG).........................................131 Anna Edith Bellico da Costa (FAME).............................................................................................................131
Contribuies do Teste de Relaes Objetais de Phillipson para o diagnstico de pacientes com transtorno de pnico................................................................................... 132
Jussra Cristina Van De Velde Vieira da Silva (Clinica Privada).................................................................132 Isabel Cristina Malischesqui Paegle................................................................................................................132 Jos Tolentino Rosa (Universidade Metodista de So Paulo) .......................................................................132 Marlene Aparecida Satalo Braunholz..............................................................................................................132 Maryrose Fernandes Bolgar.............................................................................................................................132
Correlao entre resistncia fadiga no Psicodiagnstico Miocintico e no Teste Palogrfico ............................................................................................................................. 135
Aldi Roldo Cabral (Univerdidade de Braslia) .............................................................................................135 Luis Pasquali.....................................................................................................................................................135 Karina da Silva Figueira...................................................................................................................................135 Fabiana Campos Rodrigues Pereira.................................................................................................................135
14
Raquel Pondian Tizzei (PUC-Campinas)........................................................................................................136
Criatividade e auto percepo de estratgias de ensino em professores alfabetizadores de adultos ................................................................................................... 139
Eliezer Fernandes Gums...................................................................................................................................139
Dados atuais da verso brasileira do Teste Visual de Interesses (TVI): estudo normativo por sexo ............................................................................................................... 140
Marcus Levi Lopes Barbosa (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)................................140 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................140 Israilisa Spindler (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)...................................................140 Patrcia Chiele (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) ......................................................140
Dando voz s crianas de educao infantil: o mtodo de entrevista com crianas... 141
Paula Saretta (PUC-Campinas)........................................................................................................................141 Geraldo Fiamenghi Jr. (Universidade Presbiteriana Mackenzie)..................................................................141
Desenhos-Estrias: uma investigao da dinmica da personalidade de adolescentes sujeitos expostos expostos violncia............................................................................. 144
Sionara Bodanese Wouters (FURB Universidade Regional de Blumenau) ..............................................144 Maria Aparecida Peixoto Martins de Oliveira (FURB Universidade Regional de Blumenau)................144
Desenvolvimento infantil nos trs primeiros anos : avaliao e planejamentode atividades na creche ............................................................................................................. 145
Josiane Maria de Freitas Tonelotto (PUC-Campinas)....................................................................................145 Simone Aparecida Capellini (Unesp)..............................................................................................................145 Ana Lcia Rielli (SEPI) ...................................................................................................................................145 Felipe Zabeu Bertolo (PUC-Campinas) ..........................................................................................................145 Luciane Lorencetti Lunardi (PUC-Campinas)................................................................................................145
Diagnstico diferencial das sndromes parkinsonianas atravs de avaliao neuropsicolgica: relato de trs casos................................................................................ 147
Erika Cerqueira de Carvalho (Universidade Federal do Rio de Janeiro)......................................................147 Cristina Maria Duarte Wigg (Universidade Federal do Rio de Janeiro).......................................................147 Danielle Monegalha Rodrigues (Universidade Federal do Rio de Janeiro)..................................................147 Isabela Almeida de Oliveira (Universidade Federal do Rio de Janeiro).......................................................147
15
Luiz Felipe Rocha Vasconcellos (Universidade Federal do Rio de Janeiro)................................................147
Escala das Necessidades Psicolgicas Bsicas: comprovao da sua estrutura fatorial .................................................................................................................................................. 151
Marina Pereira Gonalves (Universidade Federal da Paraba)......................................................................151 Valdiney Veloso Gouveia (Universidade Federal da Paraba) ......................................................................151 Sandra Souza da S. Chaves ..............................................................................................................................151 Palloma Andrade...............................................................................................................................................151 Marcilio Lira de Souza Filho (Universidade Federal da Paraba) .................................................................151
Escala de padres de desempenho em informtica educacional: um estudo piloto para validao................................................................................................................................. 155
Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly (Universidade So Francisco).......................................................155 Gisele de Sousa Franco (Universidade So Francisco)..................................................................................155 Adriana Ferreira Nicolau (Universidade So Francisco) ...............................................................................155
Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada Redefinida: preciso e validade com pessoas idosas ........................................................................................................................ 157
Glaucia Mitsuko Ataka da Rocha (PUC Campinas) ......................................................................................157
Escalas de Atitudes Frente ao Uso da Maconha e Atitudes Frente Experincia sem Drogas: suas adaptaes ao contexto brasileiro............................................................... 160
16
Marcilio Lira de Souza Filho (Universidade Federal da Paraba) .................................................................160 Valdiney Veloso Gouveia (Universidade Federal da Paraba) ......................................................................160 Carlos Eduardo Pimentel (Universidade Federal da Paraba)........................................................................160 Tas P. de Vasconcelos Arajo ........................................................................................................................160 Silvana Nicodemos A. Lima ............................................................................................................................160
Estilo parental percebido: uma investigao dos fatores psicossociais relacionados 162
Caroline Tozzi Reppold (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).......................................................162 Claudio Simon Hutz (Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS)..............................................162
Estimativa da capacidade de raciocnio geral por meio da Escala de Maturidade Mental Columbia em crianas com mucopolissacaridose.............................................. 164
Edna Tiemi Sakata (UNIFESP) .......................................................................................................................164 Ana Lcia Teixeira de Sousa (Centro Universitrio UniFMU).....................................................................164 Ceclia Micheletti (UNIFESP).........................................................................................................................164 Sandra Obikawa Kyosen (UNIFESP) .............................................................................................................164 Fabola Ressutti (UNIFESP)............................................................................................................................164 Patrcia Feliciano (UNIFESP)..........................................................................................................................164 Ana Maria Martins (UNIFESP).......................................................................................................................164 Mricia Regina Marcondes Pedromnico (UNIFESP) ..................................................................................164
Estresse em crianas portadoras de necessidades educativas especiais no processo de incluso escolar ..................................................................................................................... 165
Elisanges Batista Santos...................................................................................................................................165 Accia Aparecida Angeli dos Santos (Universidade So Francisco)............................................................165 Katya Luciane de Oliveira (Universidade So Francisco).............................................................................165
Estudo comparativo de duas pesquisas que utilizam o CBCL: projeto enurese e projeto triagem.................................................................................................................................... 166
Tatiana Tung Gerencer (USP) .........................................................................................................................166 Sonia MeyerEdwiges Silvares .........................................................................................................................166
17
Luciana Deretti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)............................................................................170 Carolina Helena Becker (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos)............................................170
Estudo das caractersticas da base de personalidade em alunos de Psicologia avaliados pelo Teste Wartegg ............................................................................................................... 172
Luiz Fernando Bacchereti (Universidade Presbiteriana Mackenzie) ............................................................172 Augusto Rodrigues Dias (Universidade So Francisco)................................................................................172
Estudo do nvel de ao objetiva em alunos de psicologia avaliados pelo teste Wartegg .................................................................................................................................................. 174
Luiz Fernando Bacchereti (Universidade Presbiteriana Mackenzie) ............................................................174 Augusto Rodrigues Dias (Universidade So Francisco)................................................................................174 Fabiano K. Miguel............................................................................................................................................174 Michele R. Montrose (Universidade Presbiteriana Mackenziel)...................................................................174
Estudo dos interesses profissionais dos alunos do curso de Administrao quanto a normatizao: dados preliminares..................................................................................... 175
Aline De Negri Silva (Celso Moacir da silva e cia ltda)................................................................................175 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................175 Aline De Negri Silva (Celso Moacir da silva e cia ltda)................................................................................175 Roberta Beatriz Eyng .......................................................................................................................................175 Mnica Melchionna Albuquerque (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)..............................................175
Estudo normativo do Inventrio de Conhecimento Intrnseco-Extrnseco Aplicado Carreira: resultados parciais segundo o sexo. ................................................................. 176
Luciana Deretti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)............................................................................176 Carolina Helena Becker (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos)............................................176 Neiva Clara Ldcke (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos) ..................................................176 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................176
Estudo normativo do Inventrio de Deciso Profissional: resultados parciais segundo o sexo.......................................................................................................................................... 177
Luciana Deretti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)............................................................................177 Neiva Clara Ldcke (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos) ..................................................177 Carolina Helena Becker (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos)............................................177 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................177
Estudo para adaptao do Inventrio de Vivncias e Percepes do Estgio (IVPE-ES) para populao brasileira.................................................................................................... 178
Alcia Maria Hernndez Munhoz (Universidade So Francisco)..................................................................178 Anlia Martins Cosac Quelho (Universidade So Francisco) .......................................................................178 Ana Paula Porto Noronha (Universidade So Francisco)..............................................................................178 Jos Maurcio Haas Bueno (Universidade Presbiteriana Mackenzie)...........................................................178 Gustavo SalesAmanda Antunes.......................................................................................................................178
Estudo transcultural Brasil-Canad das qualidades mtricas do Questionrio sobre Educao a Carreira: dados preliminares........................................................................ 179
18
Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................179 Daniela Wiethaeuper (Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS) ...........................................179 Bernard Ttreau (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS)......................................................179 Armando Marocco (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS)..................................................179
Estudo transcultural Brasil-Canad das qualidades psicomtricas do Questionrio de Motivao a Carreira........................................................................................................... 180
Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................180 Daniela Wiethaeuper (Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS) ...........................................180 Bernard Ttreau (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS)......................................................180 Armando Marocco (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS)..................................................180
Estudo Transcultural do Questionrio de Vivncia Acadmica (QVA) com Universitrios Portugueses e Brasileiros........................................................................... 181
Carina Budin Amaro (Universidade So Francisco)......................................................................................181 Accia Aparecida Angeli dos Santos (Universidade So Francisco)............................................................181 Jorge Villar........................................................................................................................................................181
Estudos comparativos da normatizao do teste R2 nas cidades de So Paulo (SP) e Recife (PE). ............................................................................................................................ 182
Flvio Rodrigues Costa (VETOR Editora Psico-Pedaggica).......................................................................182
Estudos da verificao da validade de contedo do Inventrio Millon de Estilos de Personalidade (MIPS) com o Zulliger teste...................................................................... 183
Fernanda Helena Stroeher (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS)......................................183 Clarissa Socal Cervo (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) ............................................183 Eliane Flach (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) ............................................................183 Fernanda Helena Stroeher (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS)......................................183 Janana Castro Nez (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)...........................................183 Joo Carlos Alchieri (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS).............................................183
Estudos preliminares para validao da escala de Mecanismos de Defesa de Robert Plutchik................................................................................................................................... 184
Nei Calvano (Universidade Estcio de S) .....................................................................................................184 ngela Maria Carreiro Monteiro de Barros (Universidade do Minho).........................................................184 Eulina Dufrayer (Universidade Estcio de S) ...............................................................................................184 Leila Borges de Araujo (Universidade do Minho- Braga- Portugal) ............................................................184 Lucia Helena Jorge Alves (Universidade Veiga de Almeida).......................................................................184 Francisco D.M. Takahashi (Universidade Estcio de S)..............................................................................184 Raquel Staerke (Universidade Estcio de S).................................................................................................184
Experincia em iniciao cientfica: trajetria acadmico/profissional de ex-bolsistas e significados dessa prtica .................................................................................................... 185
Isabel Cristina Dib Bariani (PUC-Campinas).................................................................................................185 Miriam Tachibana (PUC-Campinas)...............................................................................................................185 Renatha Pavani (PUC-Campinas)....................................................................................................................185
Explorando as possibilidades de utilizao de um jogo como instrumento de diagnstico psicopedaggico: uma contribuio para a avaliao e interveno em Psicologia Educacional......................................................................................................... 186
Maria Aparecida Mezzalira Gomes (UNICAMP)..........................................................................................186 Evely Boruchovitch (UNICAMP) ...................................................................................................................186
Fenilcetonria: descrio de caso clnico da evoluo do potencial cognitivo de trs indivduos, duas irms e um menino, aps tratamento. ................................................. 187
Leila Maria da Cruz Evangelista .....................................................................................................................187
Formao em clnica comportamental: estudo exploratrio sobre a utilizao de tcnicas e instrumentos psicolgicos .................................................................................. 188
Katya Luciane de Oliveira (Universidade So Francisco).............................................................................188 Ana Paula Porto Noronha (Universidade So Francisco)..............................................................................188
19
Flvia Nunes Moraes Beraldo (Universidade So Francisco) .......................................................................188
Funcionamento egico de uma amostra de mulheres no perodo do climatrio submetidas ao Mtodo de Rorschach ................................................................................ 189
Paulo Francisco de Castro (Universidade de Taubat) ..................................................................................189 Elen Kirchhoff Appolinrio (Universidade de So Paulo) ............................................................................189
Hacia una versin argentina de la Escala de Comunicacin Padres-Adolescente (PACS) de Barnes y Olson (1982). ..................................................................................... 190
Vanina Schmidt (Universidad de Buenos Aires)............................................................................................190
Identificao e avaliao de heursticas de deciso: uma abordagem dos processos cognitivos envolvidos na deciso. ....................................................................................... 192
Miguel Oliveira (Universidade de Coimbra) ..................................................................................................192
Imago paterna: reviso de literatura sobre a prancha IV do Teste de Rorschach .... 194
Eda Marconi Custdio (Universidade de So Paulo).....................................................................................194 Ligia Mitsuko Furusawa (Universidade de So Paulo-USP).........................................................................194
Indicadores de criatividade em alunos com dificuldade de aprendizagem:Contribuies das avaliaes cognitivas psicomtrica e assistida ...... 195
Tatiane Lebre Dias (Universidade Federal do Esprito Santo)......................................................................195 Snia Regina Fiorim Enumo (Universidade Federal do Esprito Santo UFES)........................................195 Juliana Soares Rabbi (Universidade Federal do Esprito Santo)...................................................................195 Maria Jlia de S Barboza e Pereira (Universidade Federal do Esprito Santo) ..........................................195
Instrumentos de avaliao sobre processo de vitimizao infantil no grupo de iguais. .................................................................................................................................................. 199
Carolina Lisboa.................................................................................................................................................199 Slvia Helena Koller .........................................................................................................................................199 Aline Nunes Mocelin (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)...........................................................199
20 Instrumentos psicolgicos informatizados no Brasil: o estado da arte em avaliao psicolgica .............................................................................................................................. 200
Joo Carlos Alchieri (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS).............................................200 Vanessa B. Nachtigall (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) .........................................................200
Investigao do Estresse e das Relaes Familiares utilizando Computadores de Bolso. .................................................................................................................................................. 202
Marimlia Rodrigues Lambertucci...................................................................................................................202 Janine Marinho Dagnoni (Universidade Federal de Minas Gerais) ..............................................................202 Amanda Cristina Pereira (Universidade Federal de Minas Gerais) ..............................................................202 Karl Christoph Kaeppler (Universidade de Zrich) .......................................................................................202
La sensibilidad de la escala de Deseabilidad Social de Wiggins (1959) en la adaptacin espaola del MMPI-2........................................................................................................... 204
Guadalupe Sanchez Crespo..............................................................................................................................204
Life Values Inventory (LVI): adaptao portuguesa e estudos com diferentes grupos .................................................................................................................................................. 207
Leonor Almeida (Universidade Independente)...............................................................................................207 Helena Rebelo Pinto (Universidade de Lisboa)..............................................................................................207
Necessidade de normas diferenciadas no WISC III (Adaptado): evidencias a partir de uma amostra mineira ........................................................................................................... 210
Aldo Ivan P. Paiva (Universidade Federal de Minas Gerais) ........................................................................210 Carmen E. Flores-Mendoza (Universidade Federal de Minas Gerais) .........................................................210 Hudson Cristiano Wander de Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG) ........................210 Tathiana M. Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais)...................................................................210 Ana Leticia Camargos (Universidade Federal de Minas Gerais) ..................................................................210 Luana Souto Farias (Universidade Federal de Minas Gerais) .......................................................................210
21 Normas para interpretao dos interesses profissionais de alunos do curso de Economia: dados preliminares ........................................................................................... 211
Mnica Melchionna Albuquerque (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)..............................................211 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................211 Aline De Negri Silva (Celso Moacir da silva e cia ltda)................................................................................211 Roberta Beatriz Eyng .......................................................................................................................................211
O desenho tcnico nos cursos de Engenharia como treinamento da habilidade de visualizao espacial............................................................................................................. 216
Angela Dias Velasco (UNESP) .......................................................................................................................216 Gerardo Prieto Adanez (Universidade de Salamanca)...................................................................................216
O Inventrio Fatorial de Personalidade (IFP) e a hiptese da precedncia global: um estudo experimental.............................................................................................................. 220
Karolina Murakami (Universidade Federal de Uberlndia)...........................................................................220 Renata Ferrarez Fernandes Lopes (Universidade Federal de Uberlndia)....................................................220 Ederaldo Jos Lopes (Universidade Federal de Uberlndia).........................................................................220
22 O Procedimento de Desenhos-Estrias na Investigao da Percepo que o aluno de Psicologia tem da Atuao do Psiclogo............................................................................ 225
Ana Rita da Fonseca (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL)........................................225 Ana Carlota Pinto Teixeira (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL) .............................225 Izabel Maria Nascimento da Silva Maximo (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL) ..225 Lvia Sabino Filgueiras (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISALU.E.Lorena - SP) .....225
O subteste de vocabulrio do WISC e do WISC - III em crianas de escolas pblicas da cidade de Franca.............................................................................................................. 226
Magaly Gomes Melo (Universidade Estadual de Minas Gerais) ..................................................................226 Liliane de Souza................................................................................................................................................226 Henrique dos Santos (Universidade Estadual de Minas Gerais) ...................................................................226 Daila Stefania Dualattka Fernandes (Universidade de Franca).....................................................................226
O Teste Gestltico Visomotor de Bender em um grupo de crianas portadoras de hipotireoidismo congnito ................................................................................................... 230
Magaly Gomes Melo (Universidade Estadual de Minas Gerais) ..................................................................230 Irma Helena Benate Bonfim (Universidade de Franca).................................................................................230 Camila Junqueira (Universidade de Franca)...................................................................................................230 Leonardo Puccinelli (Universidade de Franca)...............................................................................................230 Rita de Cssia Moelecke (Universidade de Franca).......................................................................................230
O transexual masculino: troca do sexo biolgico, rede de apoio social e estratgias de coping...................................................................................................................................... 232
Gustavo Espndola Winck................................................................................................................................232 Circe Maria Salcides Petersen (Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS)..............................232
O uso clnico do Teste de Relaes Objetais em pacientes obesos na fase pr-operatria para cirurgia de reduo do estmago .............................................................................. 233
Jussra Cristina Van De Velde Vieira da Silva (Clinica Privada).................................................................233 Isabel Cristina Malischesqui Paegle................................................................................................................233 Jos Tolentino Rosa (Universidade Metodista de So Paulo) .......................................................................233 rika Silva.........................................................................................................................................................233 Margarete de Ftima Schiavinatto...................................................................................................................233
23
Maria Margarida Cabral A.Teixeira ................................................................................................................235
Os transtornos de ansiedade no Teste das Pirmides Coloridas de Pfister: pnico e TOC......................................................................................................................................... 237
Telma claudina da silva (Universidade So Francisco) .................................................................................237 Flvia Helena Zanetti Farah (Universidade So Francisco) ..........................................................................237 Lucila Moraes Cardoso (Universidade So Francisco)..................................................................................237 Renata da Rocha Franco (Universidade So Francisco) ................................................................................237 Anna Elisa Villemor Amaral (Universidade So Francisco).........................................................................237 Ricardo Primi (Universidade So Francisco)..................................................................................................237
Percepo do candidato Carteira Nacional de Habilitao (CNH) sobre a avaliao psicolgica .............................................................................................................................. 239
Magali Rodrigues Serrano (Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP).........................................239 Maria Aparecida Saraiva (UNIARARAS)......................................................................................................239
Perfil dos interesses profissionais de alunos dos cursos das Cincias da Comunicao (Relaes Pblicas, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Letras)......................... 242
Karen de Souza (Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS)....................................................242 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................242 Greice Toscani Chini (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS)..............................................242
Perfil dos participantes do grupo de discusso sobre avaliao psicolgica AVALpsi: dados iniciais.......................................................................................................................... 243
Augusto Rodrigues Dias (Universidade So Francisco)................................................................................243 Cristina Coutinho Marques de Pinho (Uniararas) ..........................................................................................243
Procedimentos tcnicos na avaliao psicolgica de reeducandos cumprindo pena no sistema penitencirio de So Paulo: justificativas expressas para a escolha dos instrumentos .......................................................................................................................... 245
Paulo Francisco de Castro (Universidade de Taubat) ..................................................................................245 Armando Rocha Jnior (Universidade Guarulhos) ........................................................................................245
Processo de adaptao da forma feminina do BBT (Teste de Fotos de Profisses) para o contexto cultural brasileiro .............................................................................................. 246
Erika Tiemi Kato Okino (Universidade de So Paulo) ..................................................................................246 Renata de Ftima Assoni (Universidade de So Paulo).................................................................................246 Mariana Arajo Noce (Universidade de So Paulo) ......................................................................................246 Camila de Toledo Corlatti (Universidade de So Paulo) ...............................................................................246 Sonia Regina Pasian (Universidade de So Paulo) ........................................................................................246
24
Andr Jacquemin (Universidade de So Paulo) .............................................................................................246
Produo Cientfica sobre criatividade: anlise dos artigos publicados entre 1996 e 2002 indexados no Psyc-INFO............................................................................................ 249
Augusto Rodrigues Dias (Universidade So Francisco)................................................................................249
Proposta de processo seletivo como prtica estratgica na organizao: avaliao decandidatos a estgio de engenharia mecnica.............................................................. 251
Paulo Roberto Teixeira Junior (UNESP) ........................................................................................................251 Edward Goulart Junior (UNESP) ....................................................................................................................251
Qualidades psicomtricas atuais da verso brasileira do Teste Visual de Interesses (TVI): validade fatorial e consistncia interna ................................................................ 254
Marcus Levi Lopes Barbosa (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)................................254 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................254 Israilisa Spindler (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)...................................................254 Patrcia Chiele (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) ......................................................254
Raiva e Assertividade: Avaliao de Pacientes com Retocolite Ulcerativa Inespecfica .................................................................................................................................................. 255
Karina Magalhes Brasio (Ponticcia Universidade Catlica de Campinas)................................................255 Josiane Maria de Freitas Tonelotto (PUC-Campinas)....................................................................................255
Relaes entre mastigao, alimentao e desenvolvimento emocional de crianas de 08-10 anos............................................................................................................................... 256
Adelma do Socorro Gonalves Pimentel ........................................................................................................256
25
Janari Pedroso ...................................................................................................................................................256
Relaes interpessoais e suas vicissitudes em jovens adolescentes: um estudo com o Teste de Phillipson ................................................................................................................ 257
Jussra Cristina Van De Velde Vieira da Silva (Clinica Privada).................................................................257 Elaine Polizello de Oliveira .............................................................................................................................257 Jos Tolentino Rosa (Universidade Metodista de So Paulo) .......................................................................257 Maria Margarida de Rezende Moreno.............................................................................................................257 Rita Elizabeth Mattei de Bellis ........................................................................................................................257
Resultados preliminares da avaliao dos aspectos psicossociais do doente falcmico .................................................................................................................................................. 259
Rosemary Assis (Unicamp)..............................................................................................................................259 Silvia Regina Brandalise (Unicamp)...............................................................................................................259
Revalidao do Teste DFH Infantil e tipos de respostas de crianas do municpio de Santa Cruz do Sul................................................................................................................. 260
Roselaine Berenice Ferreira da Silva (Universidade de Santa Cruz do Sul) ................................................260 Marilcia Foresti (Universidade de Santa Cruz do Sul).................................................................................260 Paola Scholante (Universidade de Santa Cruz do Sul)...................................................................................260 Karla Albers (Universidade de Santa Cruz do Sul)........................................................................................260 Andressa Tiecher (Universidade de Santa Cruz do Sul)................................................................................260 Luciana Hoppe (Universidade de Santa Cruz do Sul)....................................................................................260
SDQ - um novo instrumento para avaliar capacidades e dificuldades sociais de escolares.................................................................................................................................. 261
Laura Fogaa Saud (Pontifcia Universidade Catlica de Campinas- PUCCAMP) ....................................261 Josiane Maria de Freitas Tonelotto (PUC-Campinas)....................................................................................261
Sensibilidad de la escala de Fingimiento positivo (Odecp) de Nichols & Greene, (1991) en la adaptacin espaola del MMPI-2............................................................................. 262
Guadalupe Sanchez Crespo..............................................................................................................................262 Fernando Jimenez Gomez................................................................................................................................262 Vicente Merino Barragan.................................................................................................................................262
Simplificao de uma escala de medida de interesses profissionais para utilizao em pesquisas cientficas: dados de fidedignidade e de validade fatorial............................ 263
Ctula Pelisoli (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos) ...........................................................263 Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS)......................263
Sndrome de Hakim Adams (SHA): avaliao da resposta teraputica atravs de avaliao neuropsicolgica pr e ps-derivao. ............................................................. 264
Danielle Monegalha Rodrigues (Universidade Federal do Rio de Janeiro)..................................................264 Cristina Maria Duarte de Almeida (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ)..................................264 Luiz Felipe Rocha Vasconcellos (Universidade Federal do Rio de Janeiro)................................................264 Cludio Russio de Oliveira (Universidade Federal do Rio de Janeiro) ........................................................264
26 Tcnicas de exame psicolgico e psicologia social e institucional: relato de uma experincia de ensino, pesquisa e extenso ....................................................................... 268
Hilda Rosa Capelo Avoglia (Universidade Metodista de So Paulo) ........................................................268 Eda Marconi Custdio (Universidade de So Paulo).....................................................................................268 Dagmar Silva Pinto de Castro (UMESP) ........................................................................................................268
Testes utilizados na avaliao psicolgica na rea forense no RS: uma caracterizao dos principais instrumentos e seu manejo por psiclogos.............................................. 273
Elizabete Rodrigues Coelho (Instituto Psiquitrico Forense do RS).............................................................273 Joo Carlos Alchieri (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS).............................................273
Traos de personalidade comuns em adolescentes amputados devido a neoplasia malgna, detectados por meio do Teste da Figura Humana de Karen Machover...... 274
Betty Anubia Azevedo Bomfim (ICESAM- Faculdades Objetivo)..............................................................274
Traduo e adaptao Inventrio de Problemas de Fertilidade (IPF) para a lngua portuguesa com homens em mulheres infrteis ............................................................... 275
Andreza Cristiana Ribeiro (Universidade de So Paulo)...............................................................................275 Ricardo Gorayeb (Universidade de So Paulo-USP) .....................................................................................275
Transtorno Narcsico de Personalidade (TNP): aspectos relativos ao funcionamento lgico e organizao da identidade ................................................................................. 276
Cristiane Reberte de Marque (Universidade de So Paulo-USP)..................................................................276 Sonia Regina Loureiro (Universidade de So Paulo).....................................................................................276
27 Um estudo das relaes entre o desempenho de pr-escolares no Teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e o desempenho numa tarefa de julgamento de similaridade visual de letras................................................................................................ 280
Karolina Murakami (Universidade Federal de Uberlndia)...........................................................................280 Renata Ferrarez Fernandes Lopes (Universidade Federal de Uberlndia)....................................................280 Ederaldo Jos Lopes (Universidade Federal de Uberlndia).........................................................................280
Um estudo do processo diagnstico de crianas com graves transtornos mentais atravs da aplicao da Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil............. 281
Joo Luiz Leito Paravidini (Universidade Federal de Uberlndia) .............................................................281
Um estudo sobre as alteraes fsicas e psicossociais da mulher aps sua separao conjugal .................................................................................................................................. 282
Beatriz Helena Faria Soares (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL U.E de Lorena) 282 Dbora Cristina Ribeiro (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL U.E de Lorena).......282 Liliana Urbano de Moraes Zmijevski (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISALU) .........282
Um teste de recordao livre de palavras negativas e neutras implicaes para os modelos cognitivos de ansiedade ........................................................................................ 287
Rossana Lamounier Baptista (Centro Universitario do Triangulo)...............................................................287
Uma criana com TDAH: estudo compreensivo de sua personalidade ....................... 289
Angela Cristini Gebara (Universidade Paulista-UNIP)..................................................................................289 Edyleine Bellini Peroni Benczik (Universidade de So paulo-USP) ............................................................289 Leila Salomo de la Plata Cury Tardivo (Univesidade de So Paulo)..........................................................289
Uma Proposta de Avaliao Assistida Cognitiva para Crianas com Problemas de Comunicao ......................................................................................................................... 290
28
Snia Regina Fiorim Enumo (Universidade Federal do Esprito Santo UFES)........................................290 Juliana Soares Rabbi (Universidade Federal do Esprito Santo)...................................................................290 Kely Maria Pereira de Paula (UFES) ..............................................................................................................290 Alyni Pedruzzi Gottardi (UFES)......................................................................................................................290 Flvia Almeida Turini (UFES) ........................................................................................................................290 Cludia Patrocinio Pedroza (UFES)................................................................................................................290
Validao da Escala de Atrao Intersexual e Autoconceito para a populao Paraibana ............................................................................................................................... 293
Suenny Fonsca de oliveira (Universidade federal da Paraba) ....................................................................293 Jorge Raymundo da Silva (Universidade Federal da Paraba).......................................................................293 Tatiana Cristina Vasconcelos (Universidade Federal da Paraba).................................................................293 Viviany Silva Pessoa (Universidade Federal da Paraba)..............................................................................293
Validao das Escalas de Indicadores Evolutivos e Emocionais de Koppitz e de Indicadores Emocionais de Machover para avaliao em testes de Desenho da Figura Humana com crianas.......................................................................................................... 299
Lucas Tedesco Fabbrin (UFRGS) ...................................................................................................................299 Claudio Simon Hutz (Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS)..............................................299 Isabela Machado da Silva.................................................................................................................................299 Larissa Weber (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ......................................................................299 Luiggia Carneiro Cestari (Universidade Federal so Rio Grande do Sul)......................................................299
Validade de Construto da Escala de Individualismo-Coletivismo Horizontal e Vertical em uma amostra de militares.............................................................................................. 302
Viviany Silva Pessoa (Universidade Federal da Paraba)..............................................................................302 Valdiney Veloso Gouveia (Universidade Federal da Paraba) ......................................................................302 Walberto Silva dos Santos (Universidade Federal da Paraba) .....................................................................302 Jorge Artur Peanha de Miranda Coelho (Universidade Federal da Paraba) ..............................................302
Viso dos alunos sobre a sua relao com o outro: avaliao de um programa......... 306
Liana Furtado Ximenes (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.).........................................................................................................306 Vani Marisete Belmonte Correa (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.).........................................................................................................306 Renata Pires Pesce (CLAVES Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade / FIOCRUZ Fundao Oswaldo Cruz.)................................................................................................................................306 Simone Gonalves de Assis (Fundao Oswaldo Cruz) ................................................................................306 Edinilsa Ramos de Souza (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.).........................................................................................................306 Maria Ceclia de Souza Minayo (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.).........................................................................................................306
Vitimas de seqestro: avaliao da magnitude do estresse ps traumtico e de possveis dficits neuropsicolgicos.................................................................................... 308
Eduardo Ferreira-Santos (Universidade de So Paulo)..................................................................................308 Maria Cristina Elias de Assis Santos (Universidade de So Paulo).............................................................308 Camila Batista dos Santos (Universidade de So Paulo) ...............................................................................308 Srgio Paulo Rigonatti (Universidade de So Paulo).....................................................................................308 Maria Emlia Marinho de Camargo (Universidade de So Paulo)................................................................308
Vulnerabilidade ao stress estudo numa amostra de patrulheiros e de foras especiais da Polcia de Segurana Pblica portuguesa.................................................................... 309
Roy Bruto da Costa...........................................................................................................................................309 Paula Mendes da Luz........................................................................................................................................309
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A imagem da figura materna e paterna em crianas de 7 a 10 anos por meio das pranchas 3 e 4 do CAT-A
Tnia Marlene Magarian (Centro Universitrio-UNIFMU) Maria Silvia Camargo Gonsales do Amaral (Centro Universitrio UniFMU) Ana Lcia Teixeira de Sousa (Centro Universitrio UniFMU) Ndia Vailati Aribi (Centro Universitrio -UNIFMU) A famlia um lugar social onde se d a origem do psiquismo individual, alm de fornecer as bases para que o indivduo caminhe socialmente. A maneira pela qual a criana internaliza as experincias vividas no seio familiar, as figuras parentais e a relao que estabelece com estas, possibilita-nos conhecer o desenvolvimento de sua personalidade e as suas concepes de ambiente. Este estudo teve por objetivo levantar caractersticas da imagem internalizada da figura materna e paterna, em meninos e meninas de 7 a 10 anos, por meio do Teste de Apercepo Infantil com figuras animais (CAT-A). Participaram 48 sujeitos, sendo 24 do sexo feminino e 24 do masculino, estudantes da 1 a 4 srie do ensino fundamental, de escolas pbl icas e privadas da cidade de So Paulo. Nenhum dos sujeitos apresentou patologia clara, deficincia ou problemas escolares importantes. Utilizou-se o teste CAT-A com aplicao individual na Clnica Psicolgica do C.UniFMU. Foi realizada a anlise de contedo pautada no referencial terico psicanaltico, estabelecendo-se categorias de anlise para a figura materna e paterna. Trabalhou-se apenas com as pranchas 3 e 4 por favorecerem o desencadeamento da representao dessas imagos. Os grupos analisados apresentam-se imaturos em seu desenvolvimento emocional, revelando dificuldades na elaborao da Conflitiva Edpica com predomnio da ansiedade persecutria. As representaes internas das relaes com as figuras parentais na amostra estudada evidenciaram que as caractersticas de ameaador, poder e autoridade so predominantemente associadas imagem paterna. Frente a essas representaes, 25% dos sujeitos do sexo masculino e 20,83% do sexo feminino posicionaram-se de modo submisso. Diante das relaes com as figuras parentais, nota-se a presena de ansiedade persecutria em 58,33% dos protocolos femininos estudados e em 79,17% dos masculinos. As fantasias de aniquilamento dirigidas figura paterna e ao Self prevalecem no grupo masculino, enquanto que as fantasias de aniquilamento direcionadas figura materna predominam no sexo feminino. Na tentativa de aliviar a ameaa sentida, os sujeitos mobilizam, com maior freqncia, mecanismos de racionalizao, fuga e defesas onipotentes. A anlise dos resultados demonstrou que, no grupo feminino, a categoria continente foi a que prevaleceu em relao figura materna, e distante e frgil na figura paterna. No grupo masculino, as categorias continente e distante predominaram em relao figura materna, e distante, frgil e ameaador em relao figura paterna. A fragilidade da figura materna mais acentuada para o sexo feminino, verificando-se maior incidncia dessa caracterstica em relao imagem paterna em ambos os sexos. Sentimentos de solido e tristeza associados figura paterna so percebidos em ambos os grupos, sendo que essa categoria no foi encontrada em relao figura materna. Concluso: Os resultados encontrados no possibilitam generalizaes, sugerindo a necessidade de novas pesquisas para a compreenso da internalizao das imagos parentais nessa faixa etria.
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A influncia dos fatores scio-culturais num processo de adaptao de testagem para a realidade brasileira
Tatiana Izabele Jaworski de S Riechi (Universidade Federal do Paran) Egdio Jos Romanelli (Universidade Federal do Paran) Bruno Angelo Strapasson (Universidade Federal do Paran) Denise Ribas Jamus (Universidade Federal do Paran) Sheila Zimermann de Morais (Universidade Federal do Paran) Valria Cristina Morona (Universidade Federal do Paran) Este trabalho caracteriza-se por uma pesquisa que tem como objetivo a adaptao e padronizao da Bateria Neuropsicolgica Luria-Christensen para crianas, adolescentes e adultos brasileiros. Este projeto de pesquisa vem sendo desenvolvido pelos professores a alunos do laboratrio de Neuropsicologia da Universidade Federal do Paran j fazem sete anos; este tempo indica o grau de complexidade do processo de adaptao de uma testagem. A metodologia proposta foi desenvolvida unindo um procedimento qualitativo e quantitativo de coleta e anlise dos dados. A importncia dos trabalhos que dedicam-se a adaptao e padronizao de testes para a realidade scio-cultura e econmica brasileira justifica-se pela carncia de testes nacionais e/ou adaptados adequadamente para a realidade brasileira. Esta preocupao vem no sentido de evitar equvocos decorrentes do uso de testes estrangeiros no adaptados e diagnsticos incorretos. A bateria composta por 10 testes divididos em 18 subtestes, e cada um deles avalia uma parte da dinmica funcional cerebral, promovendo o mapeamento qualitativo das reas cerebrais e suas interligaes, atravs de um exame das habilidades perceptuais, cognitivas e motoras. O trabalho inicia-se com a pr-adaptao dos testes (fase 1), a partir de sua forma original, na qual realizada uma seleo de estmulos visuais e verbais e a editorao grfica do material confeccionado. Este material levado a campo, iniciando a fase 2. Nesta etapa, tem-se a aplicao do teste em sujeitos de grupo controle (sem histrico de comprometimento neurolgico). Com base nos dados coletados realizada uma avaliao qualitativa da validade funcional dos estmulos e levantamento estatstico das respostas. Estas anlises possibilitam a reviso do instrumento. A seguir, inicia-se a fase 3, quando os procedimentos de ida a campo, anlise de dados e adaptao se repetem, finalizando com a padronizao piloto do material. No caso dos procedimentos estatsticos indicarem a necessidade de que se faa uma nova reviso, o teste ser encaminhado para uma fase adicional (fase 4), e, se necessrio, para uma quinta fase (fase 5), finalizando a PARTE-I. Inicia-se ento a PARTE-II a partir da padronizao piloto do material e subseqente aplicao em sujeitos de grupo experimental (com comprometimento neurolgico diagnosticado). A adaptao e validao da bateria neuropsicolgica Luria-Christensen possibilitar a anlise e a mensurao das funes mentais superiores de forma eficaz e objetiva. Tem se hoje 5 sub-testes na fase5, 13 sub-testes padronizados na PARTE-I da pesquisa. Esta pesquisa tambm est sendo geradora de uma arquivo significativo de listas de palavras, imagens assim como de vrias outras formas de estmulos especificamente testado populao brasileira. J foram submetidos adaptao desta avaliao aproximadamente quatro mil sujeitos de diversas idades, escolaridade e nvel-scio econmico, o que caracteriza ser uma amostra bastante significativa da populao brasileira. Espera-se que aps esta fase no somente a adaptao deste teste possa ser realizada mas tambm, possa servir de apoio para outros projetos de estudo sobre testagens adaptadas para a populao brasileira.
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A interpretao psicogentica do Teste de Bender: um estudo com crianas de uma turma de progresso I do municpio de Rio de Janeiro
Lucia Helena Jorge Alves (Universidade Veiga de Almeida) Maria do Carmo Cintra de Almeida Prado (Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ) Nesta pesquisa o Teste Gestltico Visomotor de Lauretta Bender considerado como prova operatria que possibilita compreender o processo de representao do espao, tendo como aporte terico a teoria psicogentica de Piaget-Inhelder referente ao domnio das operaes infralgicas. Tal perspectiva destaca quais so os procedimentos seguidos pela criana para copiar as figuras do teste que permitem explicar o grau de estruturao de seu pensamento. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi o de analisar os protocolos do teste para verificar a relao existente entre o nvel de desenvolvimento da representao das nove figuras e o nvel de aprendizagem na leitura e na escrita. Participaram 25 alunos na faixa etria entre 9 e 17 anos, matriculados em uma turma de Progresso I de uma escola municipal do Rio de Janeiro que apresentavam dificuldades na alfabetizao. O teste de Bender foi aplicado individualmente. Colocou-se diante do examinando, na posio vertical, uma folha de papel A4, lpis preto e borracha. Os cartes da prova foram apresentados um de cada vez e foi pedido que os participantes copiassem cada figura o mais parecido que pudessem. Foram tambm avaliados os cadernos e coletadas informaes, atravs de entrevistas com a professora sobre o desempenho dos alunos. Para avaliar os protocolos, como prova operatria, utilizou-se o enquadre metodolgico proposto por Nigri, Morales e Ramos (1999). ressaltado neste enfoque o aspecto dinmico da avaliao visto que h uma preocupao primordial com a aprendizagem. O interesse est no nvel de construo operatria que alcanado o que possibilita, alm de chegar a um diagnstico, traar um prognstico, aqui compreendido como possibilidade de evoluo de um nvel a outro. A partir dessa idia so propostos trs nveis de desenvolvimento, subdivididos em subnveis, que descrevem a construo sucessiva e solidria pela qual passa cada sujeito at atingir uma representao operatria tanto do sistema de coordenadas (posies e distncias) como da representao da coordenao de pontos de vista (inclinaes e propores). Atravs desta anlise pode-se classificar 3 alunos no primeiro nvel, 17 no segundo e 5 no comeo do terceiro nvel. Os que se encontram no primeiro nvel diferenciam entre curvilneas e retilneas, no apresentam um sistema de coordenadas e nota-se a presena de rotaes. Os que esto no segundo esforam-se para expressar coordenaes eucldeo-projetivas. Finalmente, os do terceiro nvel esto em transio para a operatoriedade. Nossa concluso, a partir do teste, da anlise dos cadernos e dos dados fornecidos pela professora de que h uma relao entre o nvel de desenvolvimento alcanado por cada aluno e o xito na leitura e na escrita. Recorrendo-se a tabela de correspondncia entre nvel e idade observa-se, em mdia, uma defasagem de 4 anos, o que refora a idia de que estes resultados podem fornecer informaes teis para o planejamento de estratgias de ensino-aprendizagem adequadas promoo do desenvolvimento de tais estruturas cognitivas visando minimizar as dificuldades escolares.
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A perspectiva das crianas sobre as relaes familiares a partir de um instrumento de investigao em famlias.
Jussara de Lima Rodrigues (Universidade Federal de Minas Gerais) Marimlia Rodrigues Lambertucci Patrcia Martins de Freitas (Universidade Federal de Minas Gerais) rica Lemos Guedes (Universidade Federal de Minas Gerais) Karl Christoph Kaeppler (Universidade de Zrich) Famlias so sistemas biolgicos e psicossociais complexos afetados tanto por fatores culturais quanto individuais. A consenso na literatura quanto ao fato que a famlia lcus primrio do desenvolvimento psicossocial do indivduo. Apesar da importncia em se estudar as relaes familiares, h poucos instrumentos que possibilitem investigaes em famlias. O Family System Test (FAST) foi desenvolvido dentro da teoria sistmica estrutural, para avaliao da famlia em duas dimenses: coeso e hierarquia. Esse instrumento possui figuras masculinas e femininas, cilindros de alturas diferentes e um tabuleiro. O procedimento consiste em solicitar aos participantes que representem sua famlia em trs situaes distintas: cotidiana, idealizada e de conflito. Para tanto, eles devem dispor as peas no tabuleiro de acordo com a proximidade e hierarquia entre os familiares. A coeso da famlia avaliada atravs da distncia entre as peas e calculada pelo Teorema de Pitgoras, enquanto a hierarquia observada atravs da altura das figuras. Participaram deste estudo 446 crianas e adolescentes de 6 a 18 anos (X=10,78 anos) provenientes de escolas particulares e pblicas localizadas em favelas e reas centrais de Belo Horizonte. Os resultados mostraram que a representao idealizada da famlia apresenta maior coeso em comparao s situaes cotidiana (p<.000) e de conflito (p<.000). J a representao tpica, apresentou uma maior coeso do que a conflituosa (p<.000). Em relao hierarquia familiar, na situao cotidiana h maior hierarquia do que na idealizada (p<.024) e na conflituosa (p<.004). A amostra brasileira apresentou ndices de coeso significativamente menores na situao conflituosa e maiores na ideal em comparao com a tpica, assim como ndices de hierarquia familiar inferiores na representao ideal em comparao situao tpica. Os dados devem ser analisados com cuidado, pois esse instrumento ainda no passou por estudos de validao e fidedignidade. O FAST apresenta inmeras vantagens enquanto instrumento de avaliao de famlia, pois de fcil e rpida aplicao, permitindo uma representao da famlia em situaes distintas.
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A relao entre cncer, supresso de afetos e estressores psicossociais uma abordagem psicossomtica
Izaura Maria Franqui da Silva (ULBRA Universidade Luterana do Brasil) Ins Kalkmann (ULBRA Universidade Luterana do Brasil) O referencial atual sobre o funcionamento do sistema imunolgico aponta que as doenas autoimunes, dentre elas o cncer, podem ser freqentemente associadas a estressores psicossociais, dentre eles, e de forma preponderante, a vivncia de situaes de perda. Alm disso, pesquisas detectaram nos portadores de cncer determinado delineamento de personalidade, fundamentado na negao e na supresso das emoes. A combinao desses dois fatores estressores psicossociais e este tipo particular de funcionamento psicolgico formaria, assim, o quadro mais predisponente ao cncer. A partir destes dados, este estudo consistiu na anlise das situaes de vida de pessoas portadoras de cncer, pr e ps instalao do quadro, e de seus traos de personalidade. Para tanto, utilizou-se o referencial da Psicossomtica Psicanaltica, justamente por esta significar um enfoque holstico da patologia e de seu portador. Efetuou-se uma anlise comparativa entre grupos, constitudos cada um por 8 sujeitos, de ambos os sexos, com faixa etria de 20 a 60 anos, sendo denominados como grupo A (sujeitos com cncer diagnosticado) e grupo B (sujeitos sem cncer). Foram utilizados como instrumentos: entrevistas semi-estruturadas, analisadas segundo o mtodo de anlise de contedo, e Inventrio Multifsico Minesota de Personalidade (MMPI). Os resultados encontrados sugerem uma tendncia significativa supresso de afetos e ocorrncia de estressores psicossociais prvios ao estabelecimento da patologia do grupo A, o que no confirmou-se no grupo B. Concluiu-se que a combinao desses dois fatores tendncia supresso pulsional e vivncias de perda pode ser apontada como uma condio prvia correlacionada com o desenvolvimento de cncer, o que confirma os resultados das pesquisas anteriores levantados como referenciais.Palavraschave: cncer; psicossomtica; supresso pulsional; stress.
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A variao dos interesses profissionais ao longo de 20 anos de aplicao do Teste Visual de Interesses (TVI)
Israilisa Spindler (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Diversos estudos atuais apresentam alguns dos vrios problemas que afetam diretamente a insero de jovens e adultos na vida profissional: taxas elevadas de abandono, atrasos ou mltiplas reprovaes escolares em todos os nveis de ensino, alm deles, somam-se outros, prprios s dificuldades de nosso sistema de educao. Tais circunstncias, quando associadas a uma falta de aconselhamento profissional sistemtico, dificultam, ainda mais, a perspectiva de ingresso destes no mundo do trabalho. Considerando a complexidade deste ingresso, o Ncleo de Intervenes em Psicologia e Orientao Vocacional (NIPOV), da UNISINOS, utiliza, desde1982, o Teste Visual de Interesses (TVI), baseado na tipologia hexagonal dos interesses profissionais de Holland. Com a finalidade de promover um aconselhamento profissional sistemtico, h sempre a preocupao de manter-se atualizadas as informaes acerca dos resultados de pesquisas realizados nessa rea, em todo o mundo, tendo sempre em vista o enquadramento desses resultados a nossa populao, pois sabe-se que a dinmica populacional sofre influncias culturais, scio-polticas e econmicas. No presente trabalho, verificou-se se houve e quais foram as variaes ocorridas nos interesses profissionais de jovens e adultos ao longo de 20 anos de aplicao do Teste Visual de Interesses de Ttreau e Trahan (TVI), com o objetivo de entender-se melhor a dinmica dos interesses desses sujeitos e, assim, poder-se proporcionar um melhor aconselhamento. Para tanto, utilizou-se uma amostra constituda de 4000 indivduos, com idades variando de 12 68 anos, escolhidos aleatoriamente no banco de dados do NIPOV, entre os anos de 1982 2001. Caminho feito, clculos das medidas de tendncia central (mdia, trimdia, mediana, moda), disperso (desvio-padro) e distribuio (normalidade, assimetria e achatamento), para cada uma das seis dimenses (Realista, Investigador, Artstico, Social, Empreendedor e Convencional), em cada um dos 20 anos, assim como clculos Alpha de Cronbach foram realizados, a fim de garantir-se a validade e fidedignidade da amostra, finalidade esta, encontrada. Alm disso, uma anlise da varincia intra-grupos foi conduzida, com o fator sendo o nmero de anos e a varivel dependente sendo o escore dos resultados obtidos em cada dimenso do TVI. Os resultados da ANOVA indicaram que quatro das seis dimenses estudadas apresentam um altamente significativo (p<0,01) efeito do tempo sobre os escores obtidos no TVI, com as mdias decrescendo. Novos estudos so necessrios para que se possa verificar, continuamente, se o instrumento utilizado vem cumprindo o seu papel, assim como, para estar-se sempre adequando o trabalho s necessidades do momento.
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Acidentes de trnsito e agressividade dos motoristas: um estudo numa empresa de nibus da cidade de Manaus.
Rosselane T. R. Dorneles Sandrini (ICESAM Faculdades Objetivo) Ghislane Maria Barbosa de Oliveira (ICESAM Faculdades Objetivo) Francisca Medeiro (EMTU Empresa Manauara de Transportes Urbanos) O presente trabalho de pesquisa objetivou a identificao das possveis causas de acidentes cometidos por motoristas de nibus de uma empresa de transporte coletivo da cidade de Manaus. Foram registrados os comportamentos idealizados e as aes habituais dos motoristas, procurando evidenciar-se a presena de traos de agressividade. Os dados foram levantados por meio dos registros dos boletins de ocorrncia dos acidentes no perodo de julho a agosto de 2001. Como instrumentos foram aplicados o teste do desenho da figura humana de Karen Machover com a finalidade de levantar o perfil dos motoristas infratores e um questionrio com perguntas fechadas para a investigao das causas dos acidentes cometidos e dos sentimentos quanto ao fato. A pesquisa foi descritiva, de campo com anlise qualitativa e quantitativa dos resultados. A amostra compreendeu 15% da populao escolhida. No teste da figura humana constatou-se que os motoristas que cometeram acidentes apresentam, em comum, traos de agressividade, sentimentos de menos valia, insegurana, imaturidade psquica, impulsividade, demonstrando falta de observao e ateno e dificuldade para a tomada de iniciativa caractersticas que podem predispor para a ocorrncia de acidentes. Ficou tambm evidente o desconhecimento dos sujeitos sobre as leis e regras de trnsito e a conseqente dificuldade no cumprimento a essas normas. A totalidade dos sujeitos reconhece a sua responsabilidade frente aos acidentes cometidos e manifesta desejo de mudana em seu comportamento. Uma referncia importante e que pode ser alvo de um trabalho em termos de educao para o trnsito foi a manifestao do desconhecimento de leis do trnsito, evidenciando dificuldade para interiorizar padres e limites pr-estabelecidos. Confirmou-se a hiptese de que os motoristas envolvidos em acidentes de trnsito registram como trao comum, entre suas caractersticas de personalidade, sinais de agressividade. Foi sugerido que se realizassem debates e esclarecimentos e, conseqentemente, fossem organizados programas de informao sobre leis de trnsito e treinamentos sistemticos com esses sujeitos e que tambm se colocasse disposio dos mesmos, profissionais da rea de Psicologia, para realizao de acompanhamento psicoterpico quando solicitado.
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Adaptao brasileira da bateria de habilidades cognitivas de Woodcock Johnson III: anlise de itens
Solange Mglia Wechsler (PUC-Campinas) Marco Antonio dos Santos (Pontficia Universidade de Campinas) Camila Ribeiro Coelho (PUC-Campinas) Loraine Reigota de Mello (PUC-Campinas) Michele El Khoueiri (PUC-Campinas) Marcela Rodrigues Dechichi (PUC-Campinas) Geysa Tonheta (PUC-Campinas) Fernanda Monteiro Chaves (PUC-Campinas) Carolina Maria Nogueira (PUC-Campinas) Amanda Wechsler (PUC-Campinas) Elizangela Furtado (PUC-Campinas) Eduardo Khater (PUC-Campinas) Miri Carolina de Magalhes (PUC-Campinas) Paulo Rogerio Andreo (PUC-Campinas) A bateria das habilidades cognitivas (Woodcock Johnson III) considerada atualmente como sendo uma das mais importantes contribuies na avaliao da inteligncia, pois fruto de uma abordagem terica que investigou os estudos dos ltimos 60 anos na rea de inteligncia, conhecida como C-HC em funo dos seus idealizadores, Carrol, Horn e Cattell. Esta bateria passa atualmente pelo processo de traduo e adaptao como parte de um projeto do Laboratrio de Avaliaes e Medidas Psicolgicas da PUC-Campinas. Como resultado preliminar das anlises, apresentamos o nvel no grau de dificuldade encontrado nas respostas da bateria Woodcock Johnson, no processo de sua adaptao brasileira. Foram traduzidos e adaptados os seguintes sub-testes da bateria padro de habilidades cognitiva: 1A, 1B, 1C, 1D, 2, 3, 5, 6, 7, 10. A bateria foi aplicada em 108 adolescentes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 15 e 17 anos, estudantes do ensino mdio de escolas pblicas e particulares do municpio de Campinas, em duas sesses individuais. Foram considerados para anlise os itens que apresentavam entre 30% a 70% de acertos. Do total de 10 subtestes, apenas 4 mostraram-se adequados para avaliar a populao alvo, apresentando de 45,5 a 71,4% de acertos. Os restantes 6 subtestes apresentaram eficcia inferior ou igual a 40% do itens vlidos por serem muito difceis ou muito fceis. Conclui-se sobre a necessidade de mais estudos para a adaptao da bateria para a populao brasileira.
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Adaptao da Escala de Ansiedade para Pr-Escolares (Spences Children Anxiety Scale- Scas- Preschool Version): anlise terica dos itens
Vera Lcia Marques de Figueiredo (Universidade Catlica de Pelotas) Wildson Vieira da Silva (Universidade Catlica de Pelotas) Dulce H. S. Cramer (Universidade Catlica de Pelotas) Katia Costa Neto (Universidade Catlica de Pelotas) O presente trabalho tem como objetivo descrever a etapa da anlise terica dos itens do processo de adaptao da verso pr-escolar da escala SCAS para uma amostra brasileira trabalho desenvolvido como dissertao de mestrado do pesquisador. Com base em estudos bibliogrficos concluiu-se que as escalas que melhor avaliam os sintomas e transtornos de ansiedade so da bateria australiana SCAS (Spences Children Anxiety Scale) nas trs verses: criana, pais e pr escolares. Os transtornos de ansiedade representam uma das mais comuns formas de psicopatologia infantil e os estudos mostram que a ansiedade manifesta-se desde cedo na infncia. A avaliao prvia deste distrbio torna-se de grande importncia, uma vez que pode prevenir sofrimentos atravs da interveno clnica adequada. No Brasil no encontramos, atualmente, instrumentos especficos para avaliar transtornos de ansiedade em crianas em idade pr escolar, razo pela qual se props o projeto de adaptao do instrumento SCAS- preschool considerando-se, tambm, seus requisitos psicomtricos. EAPS, nome definido para a verso brasileira, uma escala composta de 30 itens divididos em 5 transtornos: Ansiedade Generalizada, Fobia social, Ansiedade de Separao, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Medo de Ameaa fsica. A escala foi construda para ser respondida pelos pais da criana e as respostas so categorizadas numa escala Likert de 0 a 4 pontos. No processo de adaptao j foram desenvolvidas as etapas de traduo, traduo inversa do instrumento e anlise terica dos itens. A amostra de juzes para a anlise do instrumento consistiu em 25 profissionais diferentes (psiclogos, psiquiatras, neuropediatras e pediatras) das cidades de Pelotas, Rio Grande, Novo Hamburgo e Porto Alegre que trabalham com crianas incluindo prescolares. Para a anlise semntica foram entrevistados 50 pais. O estudo mostrou que os itens traduzidos da escala apresentaram-se adequados e pertinentes para o contexto, havendo necessidade de pequenas adaptaes. Com base nos resultados da anlise terica dos itens ser elaborada a verso piloto do instrumento que ser aplicado numa amostra de 750 pais de crianas em idade pr-escolar, residentes na regio sul do Rio Grande do Sul.
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Alteraes de personalidade, tomada de decises e abuso de lcool aps leses prfrontais: contribuies da avaliao neuropsicolgica.
Nathalia Diniz Guerra Charret Ferreira (Universidade Estadual Paulista Unesp) Paulo Jannuzzi Cunha (USP) As leses pr-frontais so permeadas por comprometimentos scio-ocupacionais e emocionais nos pacientes, alteraes na tomada de decises, planejamento do futuro e conduo de acordo com as regras sociais. Apresentaremos o caso de um indivduo de 41 anos, que h cinco anos sofreu um traumatismo cranienceflico (TCE), atingindo predominantemente reas pr-frontais cerebrais. Este relato tem o objetivo de retratar as principais alteraes de comportamento, comorbidade psiquitrica e o papel da avaliao neuropsicolgica no planejamento do processo de reabilitao e tratamento deste paciente. O paciente Jnior (nome fictcio), aps assalto seguido de agresso fsica violenta, esteve hospitalizado em estado comatoso durante 22 dias. Exames de neuroimagem (Ressonncia Magntica e Tomografia Computadorizada) detectaram focos de contuso frontal bilateral no crebro e fratura de osso frontal. Avaliaes mdicas subseqentes demonstraram regresso de focos hemorrgicos, embora uma leso frontal importante se mantivesse. Jnior conseguiu se recuperar do estado grave que estava, porm alteraes profundas de personalidade e abuso de lcool foram notados pelos familiares semanas aps a alta do hospital. A exemplo dos poucos casos j relatados na literatura, Jnior no era mais Jnior. Seu comportamento se transformara completamente: passou a ser uma pessoa desleixada, desorganizada, desrespeitosa com seus pais e familiares, exibindo ainda um vocabulrio chulo e agressivo. Alm disso, comeou a abusar do lcool, culminando em mais desentendimentos familiares e exposio a riscos de novas agresses por outros indivduos. Os familiares o encaminharam para uma avaliao neuropsicolgica (AN) para mapear seu funcionamento cognitivo e planejar o processo de reabilitao neuropsicolgica. O processo de AN constou de entrevista com o paciente e familiares e aplicao dos seguintes testes: Wechsler Adult Intelligence Scale Revised (WAIS-R), Stroop Color Word Test (Stroop), Trail Making Test (TMT), Desenhos Alternados (Luria), Boston Naming Test (BNT), Controlled Oral Word Association Test (COWAT), Wisconsin Card Sorting Test (WCST), Wechsler Memory Scale Revised (Reproduo Visual e Memria Lgica), Rey-Osterrieth Complex Figure (ROCF), Selective Reminding Test (SRT), Frontal Assessment Battery (FAB) e Bechara Gambling Task (BGT), estes dois ltimos, ainda inditos no Brasil. O paciente participou voluntariamente deste estudo, assinando um termo de consentimento livre e esclarecido. Jnior apresentou vrios componentes do funcionamento cognitivo preservados, como inteligncia, fluncia verbal semntica (por categorias: animais, comidas e roupas), capacidade de nomeao, vocabulrio, memria verbal para informaes lgicas, memria visual, funes motoras e praxia construtiva. Entretanto, falhas importantes foram notadas em ateno (amplitude atencional e controle inibitrio), abstrao, fluncia verbal fonolgica (por letras: FAS), flexibilidade cognitiva, tomada de decises, planejamento do futuro e aprendizagem. O caso relatado, possivelmente o primeiro no Brasil, corrobora a hiptese de que adultos com personalidade previamente normal, aps leses em reas pr-frontais do crebro, desenvolvem comportamentos sociais anormais, dficits cognitivos e apresentam capacidade prejudicada de tomada de decises, levando repetidamente a conseqncias negativas (problemas scio-ocupacionais, familiares a at abuso de substncias psicoativas). A AN, nestes casos, uma ferramenta fundamental na deteco das foras e fraquezas cognitivas destes indivduos, auxiliando decisivamente na elaborao de estratgias de tratamento e reabilitao cognitiva.
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Ambio e agressividade em alunos de cursos de Psicologia que esto prestes a entrar para o mercado de trabalho
Armando Rocha Jnior (Universidade Guarulhos) Fbio Donini Conti (Universidade Guarulhos) O objetivo do presente trabalho verificar a presena de caractersticas de ambio e agressividade em alunos quintanistas de cursos de psicologia que, pelo momento em que se encontram da graduao, esto prestes a entrar para o mercado de trabalho. As caractersticas ora pesquisadas o foram por intermdio do Teste Wartegg. Os testes foram aplicados em 30 sujeitos quintanistas de cursos de psicologia, de trs Universidades privadas da grande So Paulo, divididos igualmente entre os sexos masculino e feminino. A faixa etria dos sujeitos variou entre 22 e 40 anos, sendo que a mdia de idade foi de 26 anos. O Teste de Wartegg foi analisado com nfase nos campos 3 (ambio) e 5 (agressividade / energia para a ao), sobre os quais recai o foco do presente trabalho. Verificou-se que, embora os sujeitos pesquisados estivessem em um momento de vida caracterstico para a busca de novos horizontes, estes indicaram uma ambio bastante rebaixada e at mesmo com um certo conformismo (63% dos sujeitos pesquisados). A minoria absoluta dos sujeitos (37%) demonstrou a caracterstica de ambio presente. Em relao agressividade, a grande maioria dos sujeitos (74%) mostrou-se heteroagressivo e com energia para a ao, portanto, prontos para buscar novas conquistas. Os demais colaboradores (26%) demonstraram ndices baixos de agressividade, fato que os tornam pouco disponveis para lutar por um espao prprio. Como de pde observar, luz dos resultados obtidos no presente trabalho, os acadmicos quintanistas de cursos de psicologia possuem, em sua maioria, energia para a ao, heteroagressividade, capacidade para buscar o crescimento scio-econmico-cultural, bem como conquistar um melhor status social. Contudo, em que pese a presena dessas caractersticas em suas personalidades, nota-se que a maioria dos estudantes que esto prestes a concluir seus estudos em psicologia so pessoas pouco ambiciosas, conformadas com a situao em que se encontram, no almejando grandes conquistas pessoais, fato que pode vir a prejudicar, em termos de energia, os dinamismos internos desses indivduos praticamente profissionalizados e aptos para integrar o mercado de trabalho. Ainda de acordo com os resultados levantados, pode-se pensar em indicativos de que a baixa ambio e a baixa disposio para a ao seja parte do perfil dos acadmicos da rea de sade ou, especificamente, daqueles que cursam a graduao em psicologia, no havendo alteraes significativas quer os sujeitos sejam do sexo masculino ou feminino. Frente ao exposto, considera-se proveitoso que novos estudos sejam realizados, ampliando-se a amostra a partir da participao de sujeitos de outros cursos de graduao nas vrias reas e no apenas da rea de psicologia. Dessa forma, comparaes podero ser efetuadas e concluses mais amplas podero ser apontadas.
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Anlise qualitativa dos subtestes do WISC em crianas com e sem dificuldade deleitura/escrita
Ana Lcia Teixeira de Sousa (Centro Universitrio UniFMU) Ana Maria Baccari Kuhn (UNIFESP) Grande nmero de pais e professores, que no concebem como crianas com dificuldade no aprendizado da leitura/escrita podem obter sucesso em atividades tais como computao, desenho ou esporte, tem se dirigido aos consultrios psicolgicos, fonoaudiolgicos e outras especialidades correlatas, em busca de respostas para esta questo. Na clnica psicolgica essas crianas passam pelo processo denominado psicodiagnstico, caracterizado como processo cientfico, limitado no tempo, que utiliza tcnicas e testes psicolgicos para identificao, avaliao e entendimento da queixa apresentada, bem como aponta o encaminhamento mais adequado ao caso . A incluso da avaliao do nvel intelectual no psicodiagnstico proporciona dados quantitativos, possibilitando a simples classificao, e qualitativos favorecendo a descrio dos diferentes aspectos do funcionamento intelectual. Este trabalho teve por objetivo avaliar os diferentes aspectos do funcionamento intelectual de crianas com e sem dificuldade de leitura/escrita, sem comprometimento orgnico ou mental evidente, por meio da Escala Wechsler de Inteligncia para Crianas - WISC (Wechsler, 1949), traduzida e adaptada para a lngua portuguesa. O WISC foi aplicado em 15 crianas com dificuldade de leitura/escrita e em 15 sem dificuldade de leitura/escrita, regularmente matriculadas em Escolas Estaduais da Cidade de So Paulo, cujas idades variaram entre sete e 11 anos e cinco meses, selecionadas dentre as atendidas no ambulatrio dos Distrbios da Comunicao Humana do Departamento de Otorrinolaringologia/Distrbios da Comunicao Humana, da Universidade Federal de So Paulo - Escola Paulista de Medicina. A anlise estatstica apontou que crianas com dificuldade de leitura/escrita obtiveram melhores resultados nos subtestes semelhanas, cubos e cdigo e piores nos subtestes compreenso e informao, revelando que possuem potencial intelectual no atualizado devido problemtica emocional que interfere diretamente no funcionamento intelectual, prejudicando tambm o nvel de ateno, a memria remota e a capacidade de adquirir conhecimentos acadmicos e gerais, aspectos essenciais para o aprendizado da leitura/escrita. Indicando ainda que, apesar da problemtica emocional, alguns aspectos do funcionamento intelectual encontram-se preservados: orientao espacial, memria auditiva imediata, capacidade de simbolizao, raciocnio aritmtico, seqncia lgico-temporal e coordenao viso-motora. Quanto ao grupo sem dificuldade de leitura/escrita, a anlise estatstica demonstrou que essas crianas possuem capacidade para raciocinar aritmeticamente, de conceituao, de anlise e sntese, para reter informaes advindas do meio ambiente e us-las quando necessrio, resolver problemas da vida cotidiana, separar detalhes essenciais de acidentais, coordenao viso-motora, seqncia lgico-temporal, aquisio e desenvolvimento de esquema corporal e memria auditiva imediata ntegra embora apresentem dificuldade de ateno.
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As diferenas de sexo no desenvolvimento da inteligncia so negligenciveis: evidencias a partir das Matrizes Progressivas de Raven
Hudson Cristiano Wander de Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG) Carmen E. Flores-Mendoza (Universidade Federal de Minas Gerais) Tathiana M. Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais) Ana Leticia Camargos (Universidade Federal de Minas Gerais) Aldo Ivan P. Paiva (Universidade Federal de Minas Gerais) Luana Souto Farias (Universidade Federal de Minas Gerais) Diversos trabalhos utilizando tcnicas de neuroimagem tm indicado a relao positiva entre tamanho do crebro e inteligncia. Por outro lado sabido que os homens possuem, na mdia, maior volume cerebral do que as mulheres. Seria de se esperar, ento, que os homens apresentassem maior nvel intelectual que as mulheres. No entanto, eis o paradoxo, alguns estudos, realizados principalmente com adultos, mostram no haver diferenas de inteligncia entre homens e mulheres. Quando se encontram diferenas estas geralmente referem-se a habilidades especficas como a visoespacial (a favor dos homens) e a tarefas verbais (a favor das mulheres). O objetivo do presente trabalho verificar se o mesmo fenmeno ocorre em crianas. Os dados aqui tratados foram extrados de uma investigao maior que est sendo realizada num centro escolar pblico pertencente a UFMG. Participaram 606 crianas, com idade entre 7 e 15 anos, sendo 53% meninos e 47% meninas. Foram aplicados as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (crianas entre 7 e 11 anos de idade) e Escala Geral das Matrizes Progressivas (adolescentes entre 12 e 15 anos de idade). No que se refere s Matrizes Coloridas de Raven encontrou-se que, considerando diversas faixas etrias, a maioria dos valores ds (diferenas de sexo) favorecem o desempenho dos homens (valores ds positivos referem-se a desempenho superior dos homens e valores ds negativos referem-se a desempenho superior das mulheres) porm tais diferenas no foram significativas: [7anos = d(0,10), p=0,671; 8anos = d(-0,19),p=0,366; 9anos = d(0,34),p=0,180; 10anos = d(0,14),p=0,523; e 11anos = d(0,31), p=0,234]. No que se refere Escala Geral encontrou-se tambm que as diferenas, seja a favor de homens ou mulheres, no foram significativas [12 anos = d(-0,251), p=0,301; 13 anos = d(0,230), p=0,332; 14 anos = d(0,194), p=0,444; e 15 anos = d(-0,325), p=0,335]. Concluso: O assunto das diferenas de sexo no desempenho cognitivo uma questo ainda aberta na Psicologia Diferencial. As Matrizes Progressivas de Raven so consideradas por alguns pesquisadores como testes de raciocnio espacial e, no presente estudo, observou-se que as diferenas de sexo nesse tipo de habilidade cognitiva foram negligenciveis. Um resultado semelhante ao observado na padronizao paulista das Matrizes Coloridas. Deve-se destacar que a amostra do presente estudo provm de apenas uma instituio escolar, em que apresenta a particularidade de ser freqentada por crianas de diversos nveis scio-econmicos (filhos de pais semi-analfabetos at filhos de pais professores universitrios). No entanto, para maior confirmao dos resultados, seguindo esta linha de investigao, se faz necessrio aumentar o nmero de testes que representem de maneira mais aproximada o g cognitivo psicomtrico. Os resultados advindos das Matrizes Progressivas representam apenas evidncias da hiptese nula, isto , parece no haver diferenas de sexo significativas no desenvolvimento cognitivo.
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As interaes familiares a partir da perspectiva de pais e filhos, observadas atravs de um instrumento de avaliao da estrutura familiar.
Marimlia Rodrigues Lambertucci Jussara de Lima Rodrigues (Universidade Federal de Minas Gerais) Patrcia Martins de Freitas (Universidade Federal de Minas Gerais) Andreza Mrian Costa (Universidade Federal de Minas Gerais) Karl Christoph Kaeppler (Universidade de Zrich) O diagnstico das relaes familiares til para noes tradicionais de fatores de risco individuais e patologia (KASLOW, 1996). Embora discries sistemticas da estrutura das relaes familiares formem um importante degrau na criao e avaliao de estratgias de soluo de problemas, h poucos instrumentos validados que supram essa necessidade na prtica clnica. Na tentativa de diminuir essa carncia de instrumentos de avaliao familiar que fundamentem pesquisas empricas, surge um instrumento denominado Family System Test (FAST). O presente estudo tem como objetivo investigar as diferentes perspectivas familiares sobre duas dimenses: coeso e hierarquia entre pais e filhos. Este instrumento possui figuras de madeira, que correspondem aos sexos masculino e feminino, alm de cilindros de alturas diferentes e um tabuleiro, como o de xadrez. pedido aos participantes que representem sua famlia em trs situaes distintas: uma situao cotidiana, uma idealizada e uma de conflito. A coeso foi calculada atravs da distncia entre as figuras dispostas no tabuleiro, utilizando-se o Teorema de Pitgoras, j a hierarquia foi observada atravs da altura das figuras. A amostra composta por 31 trades de pai, me e adolescentes estudantes de escolas particulares e 51 dades compostas de mes e filhos estudantes de escolas pblicas localizadas na periferia de Belo Horizonte. Os resultados obtidos sobre a coeso permitiram observar que as mes dos alunos de escolas localizadas na periferia de Belo Horizonte percebem seu relacionamento com os pais como menos coesivo do que a percepo do seu filho sobre a relao entre os pais (p<.05). Na situao ideal, os filhos desejam uma famlia mais coesa do que os seus pais (p<.01). Resultados relativos hierarquia mostram que tanto as mes (p<.01) quanto os pais (p<.05) de crianas que freqentam escolas particulares percebem a famlia como tendo uma relao menos hierrquica do que os filhos. Estes resultados mostram a diferena na percepo da famlia quando diferentes membros so avaliados, evidenciando a importncia de uma avaliao sistmica. Neste contexto, o FAST surge como uma ferramenta sistmica til. Este um estudo inicial, mas so necessrios outros estudos que promovam a validao e a fidedignidade deste instrumento, para que ele possa ser usado em pesquisas, bem como em avaliaes clnicas
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Aspectos cognitivos de pacientes com Distrofia Muscular Progressiva do tipo Duchenne e suas relaes com o Diagrama de McFie
Tatiana Teresa Belfort Almeida dos Santos (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ) Camila Nascimento Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ) Cristina Maria Duarte Wigg (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Lus Antnio Alves Duro (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ) As distrofias musculares progressivas so doenas determinadas geneticamente, e seus nveis de comprometimento decorrero do tipo de alterao sofrida pelo cromossomo Xp21.2. A mutao deste cromossomo responsvel pela ausncia total ou parcial de determinadas protenas da clula muscular, havendo assim tipos diferentes de distrofia. Neste estudo ser enfocada a DMP do tipo Duchenne. Esta caracterizada pela ausncia da protena distrofina, responsvel pela reduo do impacto da tenso que a clula muscular sofre durante as contraes musculares, levando ao rompimento da clula em funo da sobrecarga tensional. O presente estudo tem como objetivo abordar os comprometimentos cognitivos decorrentes da DMP do tipo Duchenne. Foi selecionada uma amostra de 13 casos entre 5 e 15 anos do sexo masculino cursando do C. 2a srie, alguns no freqentam mais a escola, matriculados no Instituto de Neurologia Deolindo Couto. Estes pacientes foram submetidos a uma avaliao neuropsicolgica na qual foram aplicados testes especficos para avaliar: funo intelectual, funo visual, praxia, ateno, memria e linguagem receptiva e expressiva. Foram aplicados os seguintes testes: Matrizes Progressivas de Raven escala Especial, Escala de Inteligncia Weschsler para Crianas WISC, Memria ABC, Teste Guestltico Visomotor de Bender, Cubos de Kohs e Bastes de Goldstein Scherer. Alm disso foi realizada uma anlise atravs do diagrama de Mc`Fie a partir dos resultados do WISC. Estas avaliaes foram feitas a partir de uma entrevista inicial com o paciente, ou responsvel, seguida de sesses exclusivas com o paciente aonde foram aplicados os testes. Os resultados demonstraram que os pacientes avaliados com DMP do tipo Duchenne apresentaram dificuldades na capacidade viso-espacial, visomotora, de percepo, de anlise e sntese e na praxia construtiva. Alm disso, obtiveram desempenho inferior no que diz respeito capacidade de estabelecer analogias em itens de raciocnio numrico e espacial, e capacidade intelectual. Dificuldades tambm foram encontradas em relao ateno concentrada, rapidez, pensamento lgico, memria imediata e compreenso do significado das palavras. Os resultados do diagrama de McFie indicaram um desempenho global bastante prejudicado em 50% dos pacientes, sendo as maiores dificuldades relacionadas ateno, memria, clculos e praxia construtiva, respectivamente associadas s regies: frontal, parietal e temporal. Mas apesar do rendimento considerado normal dos outros pacientes, houve uma dificuldade geral no que diz respeito habilidade numrica (87,5%), que corresponde regio parietal esquerda, e ateno (62,5%), que corresponde regio frontal esquerda. Diante dos resultados encontrados, 08 dos 13 casos foram submetidos avaliao do Diagrama de Mc`Fie na tentativa de melhor documentar a intensidade dos acometimentos cerebrais. Atravs do diagrama pode-se confirmar a presena de dificuldades nas mais diversas reas, mas os maiores acometimentos foram os localizados nas regies frontal e parietal do hemisfrio esquerdo. Conclui-se ento que atravs das avaliaes neuropsicolgicas e do diagrama de Mc`Fie os pacientes apresentaram de uma maneira geral um desempenho inferior mdia, caracterizando um perfil cognitivo bastante comprometido.
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Aspectos psicolgicos associados hipertenso arterial em adolescentes por meio do Mtodo de Rorschach
Tnia Marlene Magarian (Centro Universitrio-UNIFMU) Maria ngela Colombo Rossetto (Centro Universitrio UniFmu) Armando Chibante Pinto Coelho (Centro Universitrio Fmu) Anderson Zenidarci (Centro Universitrio UniFMU) Suely Lopes Hames (Centro Universitrio UNIFMU) Caractersticas psicolgicas embasam o comportamento humano em seus diversos modos de expresso. Considerando que o adolescente transita por desequilbrios e instabilidades inerentes a esse perodo, essencial adaptar-se s suas necessidades e s exigncias da realidade para que os conflitos que vivencia possam ser elaborados e, assim, ingressar no mundo adulto de modo sadio. No entanto, a progressiva incidncia de distrbios psicossomticos na adolescncia tem mobilizado a atuao interdisciplinar entre os profissionais da sade, verificando-se ntima relao entre caractersticas peculiares de personalidade e enfermidades psicossomticas. Este trabalho visou investigar a prevalncia de aspectos psicolgicos associados hipertenso arterial em adolescentes. A amostra foi composta por 10 sujeitos, na faixa etria de 15 a 17 anos, sendo 7 do sexo masculino e 3 do feminino, estudantes do ensino mdio, encaminhados por cardiologistas de hospitais da rede pblica para a clnica psicolgica do C.UniFMU. Para este estudo foi utilizado o Mtodo de Rorschach de acordo com os critrios estabelecidos por Silveira (1985). No houve entrevistas e a coleta de dados foi realizada na Clnica Psicolgica do UniFMU. Os dados obtidos indicam que 80% dos sujeitos apresentam %F e %F+ elevadas sinalizando falta de flexibilidade mental ao examinar a realidade, atitude de desconfiana, contato rgido e impessoal com prejuzo da espontaneidade. Exercem controle repressor sobre a expresso dos afetos com excessiva ateno aos fatos externos. O tipo de contato que estabelecem com o ambiente superficial, restrito e formal pois apegam-se ao cotidiano e prtico das experincias, revelando desinteresse em estabelecer vnculos afetivos e criaes intelectuais (Eq coartado em 80%). A ausncia de M (50%), %H elevada (60%) e inverso na proporo H:pH (70%) refletem conflitos ou empobrecimento nas relaes interpessoais por dificuldade em apreciar o outro em sua complexidade. Em 40% dos sujeitos, a percepo de parte humana foi associada a olhos traduzindo desconfiana e preocupao com a opinio alheia. A escassez de auto-confiana, auto-domnio e sistema de valores prprio dificultam a assertividade (M rebaixado). Em 70% dos sujeitos, observou-se M menor que m+m com prevalncia de m sugerindo conflitos internos, sentimento de impotncia e insegurana. A presena de %A elevada (70% do casos) indica ansiedade e tenso emocional na ligao com a realidade e pensamento estereotipado. Subordinam-se s normas e padres sociais atendendo s exigncias externas, provavelmente pela necessidade de aprovao do outro para se sentir aceito (60% com %V elevada). Apesar de recursos para refrearem a impulsividade e da dificuldade em manifestar seus sentimentos (RC rebaixada), quando o fazem, suas reaes so predominantemente lbeis, egocntricas e explosivas (FC inferior a CF+C em 70%, FC=0 em 50%). Mostram-se crticos, com tendncia oposio e necessidade de autonomia (%E elevada). Exigentes, no conseguem relaxar apresentando reaes emocionais primrias e imaturas, que indicam ansiedade, insegurana e conflitos emocionais intensos (l+l). Nota-se o apego a detalhes (p elevado) acompanhado de %F+ elevada em 60 % dos sujeitos, sugerindo mecanismos obsessivos. Diversas caractersticas apresentadas neste grupo de adolescentes com hipertenso arterial so anlogas s da populao adulta hipertensa encontradas na literatura especializada.
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Avaliao cognitiva de crianas com epilepsia generalizada tnico-clnica com aplicao do Diagrama de McFie
Danielle Monegalha Rodrigues (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Cristina Maria Duarte de Almeida (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ) Marleide da Mota Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Alessandra Brito da Silva (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Carla Tavares da Silva (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Berenice Pacfico Alencar (Universidade Federal do Rio de Janeiro) A epilepsia uma doena neurolgica que no apresenta uma causa nica. Uma grande proporo dos casos surge como afeco adquirida, de natureza lesional ou metablica. O presente estudo envolveu casos de crianas com Epilepsia Generalizada do tipo Tnico-Clnica. Este tipo de epilepsia tem o incio da crise marcado por um grito, uma queda, perda de conscincia total e imediata, desenrolando-se em trs fases: tnica, clnica e resolutiva. O presente estudo teve como objetivo abordar os comprometimentos cognitivos decorrentes da Epilepsia Generalizada do tipo Tnico-Clnico em crianas. Foi selecionada uma amostra de oito casos entre oito e quinze anos de idade de ambos os sexos, cursando da segunda srie a sexta srie do primeiro grau, matriculadas no Instituto de Neurologia Deolindo Couto da UFRJ. Estes pacientes foram submetidos a avaliao neuropsicolgica, onde foram aplicados testes com o objetivo de avaliar: funo intelectual, funo visual, praxia construtiva, ateno, memria e linguagem. Os seguintes testes foram aplicados: Matrizes Progressivas de Raven Escala Especial e Geral, WISC, Memria ABC, Bender e Cubos de Kohs. Com os resultados obtidos no WISC realizou-se uma anlise pelo Diagrama de McFie. As avaliaes foram feitas a partir de uma entrevista inicial com paciente e o responsvel, seguidas com sesses exclusivas com o paciente, quando foram aplicados os testes. Foram aplicados os Diagramas, um por caso, e, posteriormente analisados. De acordo com os resultados obtidos atravs da avaliao, pde-se perceber que os pacientes demonstraram dificuldade de leve a grave quanto a habilidade visomotora, viso-espacial, anlise e sntese, praxia construtiva, percepo, memria auditiva, conhecimento sobre assuntos gerais e em solucionar problemas de rotina. Alm disso, 50% dos pacientes demonstraram desempenho inferior mdia quanto capacidade de raciocnio numrico e espacial. As avaliaes pelo Diagrama de McFie denotaram a intensidade do comprometimento por rea cerebral (hemisfrio direito e esquerdo). Dos 8 casos, 75% demonstraram algum tipo de comprometimento, leve ou grave, nos lobos frontal, temporal e parietal direitos, frontal esquerdo. 62,5% dos casos apresentaram comprometimento grave na rea temporal esquerda. 100% dos casos apresentaram comprometimento de leve a grave na rea parietal esquerda. Verificou-se melhor desempenho na rea no verbal do que na rea verbal, apresentando respectivamente, desempenho mdio inferior e inferior mdia. Segundo a anlise pelo Diagrama de McFie, mais de 50% dos casos demonstraram algum tipo de comprometimento cerebral de leve grave. As reas frontal (direito/esquerdo), Temporal (direito) e parietal (direito/esquerdo) envolveram casos com dificuldade leve e grave, enquanto a rea temporal esquerda demonstrou 62,5% de dificuldade grave, podendo representar grave comprometimento de aspectos relacionados a linguagem, inclusive memria verbal.
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Avaliao da adequao social em superdotados: uma viso alm do intelectual para a superdotao
Danielle Rossini (Centro Universitrio UniFMU) Vera Bonato (Centro Universitrio-UniFMU) Daniel FuentesRicardo Cardoso (Centro Universitrio -UNIFMU) A dificuldade de se definir superdotao se mostra pelo grande nmero de tentativas a respeito, porm, raramente avaliam aptides sociais nestes indivduos , ocorrendo a avaliao de um potencial mas no necessariamente o uso deste. Sem renegar a importncia de fatores hereditrios, podemos ressaltar a estimulao ambiental como um forte interveniente sobre o desenvolvimento intelectual. Cabe ento a adequao social, podendo ser definido como a interao entre o indivduo e o ambiente que o cerca, de maneira qualitativa, ou seja, como ocorre a relao indivduo-meio.Neste estudo objetivou-se avaliar a adequao social em superdotados brasileiros bem como comparar os dados do grupo controle estudado com a populao de superdotados.Para tal utilizou-se 75 sujeitos superdotados, associados ou no, Mensa Brasil e como instrumentos Escala de Adequao Social, com 54 questes avaliando separadamente sete reas especficas (trabalho, lazer, relao familiar, relao marital, relao com os filhos, vida domstica e situao financeira). A populao foi investigada por convocao atravs de carta com as instrues para preenchimento do questionrio disponibilizado atravs de site na internet.Perante os dados, observou-se que 61,33% mantm a atividade laborativa como principal e que 30,67% dos sujeitos superdotados avaliados mantm vida familiar.No grupo estudado ocorre diferenas significativas, demonstrando maior incapacidade de adequao social em trabalho, vida social, relao familiar e relao marital, alm de apresentarem desajustamento social global, repercutindo em maior distanciamento social.
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Avaliao da dimensionalidade dos traos latentes medidos em uma prova de desempenho estatstico
Marjorie Cristina da Silva (Universidade So Francisco) Claudette Maria Medeiros Vendramini (Universidade So Francisco) Beatriz Westin Bueno (Universidade So Francisco) Liane Di Stefano Da Silva (Universidade So Francisco) Entre as habilidades que contribuem para o bom desempenho acadmico dos alunos, as habilidades matemticas e, em especial, os conhecimentos em estatstica, so teis para descrever e interpretar dados de vrias reas de conhecimento. O raciocnio estatstico pode ser definido como o modo que as pessoas raciocinam com conceitos estatsticos e como elas do sentido s informaes estatsticas. Na rea de avaliao educacional, a crescente utilizao de instrumentos de medida para avaliar e acompanhar o desempenho dos alunos tem motivado vrios pesquisadores a buscarem ferramentas de anlise mais eficazes para a anlise. Nessa rea destacam-se duas teorias psicomtricas: a Teoria Clssica dos Testes (TCT) e a Teoria de Resposta ao Item (TRI), essa ltima prope modelos matemticos que representam a probabilidade de um indivduo responder corretamente a um item como funo dos parmetros do item e da habilidade do respondente. As respostas dos itens podem especificar uma, duas ou mais dimenses combinadas, por meio do nmero e da natureza dos fatores que se destacam no desempenho do item. A natureza das dimenses interpretada por uma amostra relativa de discriminaes entre os itens e dessa forma, a estimao dos itens e parmetros dos sujeitos em mais de uma dimenso contribui para um melhor ajuste do modelo aos dados. Dada a necessidade da utilizao da Estatstica como ferramenta de anlise de dados nas vrias reas de conhecimento, optou-se pelo estudo dos itens de uma prova de interpretao e leitura de dados estatsticos. O presente trabalho surgiu da necessidade de avaliao da dimensionalidade dos traos latentes medidos nessa prova, a partir de estudos de explorao multidimensional que complementem as informaes sobre os itens e os sujeitos envolvidos no teste. A anlise foi feita a partir de uma prova composta de 18 questes de mltipla escolha sobre conceitos bsicos de estatstica aplicada em 325 universitrios, sendo 55,7% do gnero feminino com idade mdia de 21,7 anos. Para anlise dos dados foram utilizados os programas computacionais especficos como o programa TESTFACT para explorar a dimensionalidade da prova. Os resultados da anlise fatorial indicaram uma baixa correlao mdia entre os itens. No modelo unidimensional, 36,7% da varincia entre os itens explicada. No modelo bidimensional, a porcentagem da varincia explicada aumenta para 40,8%, mas a magnitude da diferena entre os padres de resposta observados e os reproduzidos pelo modelo no estatisticamente significativa quando se acrescenta mais um fator, podendo supor que este segundo fator no necessrio. A anlise efetuada pelo programa XCALIBRE com os itens agrupados no modelo unidimensional indicou que: nenhum dos itens agrupados neste modelo apresentou erro de chaveamento, nem discrepncia significativa do ajuste do modelo (Resduo>2,0). A maioria dos itens foi agrupada no primeiro fator, atestando que esta prova predominantemente unidimensional, restando poucos itens numa segunda dimenso e estes, com consistncia interna baixa. Foi proposta a construo de uma segunda verso da prova, mantendo a maioria dos itens da primeira verso, para que sejam possveis a equalizao das provas e a continuidade do estudo.
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Avaliao de indicadores de ansiedade e irritabilidade em mes de RN pr-termo com peso abaixo de 1.500g atravs do IDATE e do IDA
Flvia Helena Pereira Padovani (Universidade de So Paulo) Maria Beatriz Martins Linhares (Universidade de So Paulo) Ana Emlia Vita Carvalho (Universidade de So Paulo-USP) Francisco Eulgio Martinez (Universidade de SoPaulo-USP) Geraldo Duarte (Universidade de So Paulo-USP) O nascimento do beb prematuro provoca na me uma situao de estresse geradora de crise psicolgica. Faz-se necessrio a adequada avaliao do estado emocional materno, quanto a sintomas de ansiedade e irritabilidade, a fim de se definir estratgias de interveno de apoio psicolgico ao enfrentamento da adversidade do nascimento prematuro. Que instrumentos psicolgicos podem ajudar na tarefa do psiclogo, de identificao desses sintomas, consiste em questo relevante de investigao. O objetivo do presente estudo foi avaliar a sensibilidade dos instrumentos IDATE e IDA para medir alteraes emocionais de mes de bebs nascidos pr-termo com peso abaixo de 1.500g, durante e aps da internao do beb em unidade tratamento intensivo neonatal (UTIN). Participaram deste estudo 43 mes de bebs de alto risco neonatal, pr-termos com peso abaixo de 1.500g. Foram excludas mes com antecedentes psiquitricos, de acordo com a SCID/NP. As mes foram avaliadas em dois momentos distintos: durante a internao do beb na UTIN e aps a alta hospitalar do mesmo. Para o clculo da correlao entre as pontues nos dois testes, considerou-se, separadamente as duas subescalas do IDATE (ansiedade-trao e ansiedadeestado) e as seguintes subescalas do IDA: ansiedade, irritabilidade internalizante e irritabilidade externalizante. Em seguida, realizou-se uma anlise comparativa entre as pontuaes maternas nos dois momentos de avaliao, considerando-se os instrumentos separadamente. Os resultados mostraram correlao significativa positiva entre todas as subescalas analisadas, nas avaliaes realizadas. Entretanto, ao se comparar as pontuaes maternas durante e aps a internao hospitalar do beb, nos dois instrumentos separadamente, verificou-se que: a) os nveis de ansiedade-estado e ansiedade-trao, avaliados atravs do IDATE, diminuram significativamente da primeira avaliao para a segunda avaliao; b) os nveis de ansiedade, irritabilidade internalizante e externalizante, avaliados atravs do IDA, no diferiram significativamente entre as duas avaliaes; c) considerando-se os nveis clnicos dos indicadores estudados, verificou-se que, houve diferena significativa ente as duas avaliaes somente em relao aos indicadores de ansiedade-estado, avaliados pelo IDATE, os quais diminuram significativamente da primeira para a segunda avaliao. Portanto, apesar de se verificar uma correlao positiva significativa entre as pontuaes do IDATE e do IDA nas duas avaliaes realizadas, o IDATE pareceu mais sensvel s mudanas afetivas ocorridas entre a internao hospitalar do beb, quando a me experimenta intensos sentimentos de fracasso, culpa e ansiedade, e aps a alta do beb. Frente sobrevivncia e alta hospitalar do beb, os nveis maternos de ansiedade tenderam a diminuir significativamente. O IDA no demonstrou nenhuma diferena significativa entre as pontuaes maternas obtidas durante e aps a internao hospitalar do beb, independentemente de se considerar as pontuaes mdias maternas ou os nveis clnicos sugeridos pelas normas do teste.
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Avaliao de pacientes com Transtorno do Pnico por meio do Psicodiagnstico de Rorschach anlise do crivo de representao de si
Slvia Helena Tenan Magalhes (Universidade de So Paulo) Sonia Regina Loureiro (Universidade de So Paulo) Os transtornos ansiosos caracterizam-se como estados emocionais persistentes e repetitivos onde a ansiedade patolgica desempenha um importante papel, dentre estes transtornos destaca-se o Transtorno do Pnico. Objetiva-se, no presente trabalho, caracterizar o perfil psicolgico de pacientes com Transtorno do Pnico em comparao a sujeitos sem distrbio psiquitrico por meio da aplicao do psicodiagnstico de Rorschach. Foram avaliados 15 pacientes adultos de ambos os sexos com diagnstico clnico psiquitrico de Transtorno do Pnico e 15 sujeitos sem diagnstico psiquitrico sistematicamente pesquisados por meio da SCID no paciente. O psicodiagnstico de Rorschach foi aplicada conforme as recomendaes tcnicas. Os protocolos foram codificados segundo a nomenclatura francesa e posteriormente avaliados com base nos indicadores do Crivo de Representao de Si. Procedeu-se a comparao dos grupos entre si atravs de anlise estatstica utilizando-se do Teste No Paramtrico de Mann-Whitney (p 0,05). Os resultados apontaram para a presena de diferenas estatisticamente significativas quanto aos valores percentuais de indicadores relativos a primeira e segunda coluna do Crivo de Representao de Si. Na primeira coluna a presena de respostas de contedos materiais e elementos naturais apresentaram uma porcentagem significativamente maior no grupo com Transtorno do Pnico do que no grupo de comparao. Na Segunda coluna, relativa a interao ao, as respostas de interao recproca positiva e de carter ameaador sem ao, apresentaram uma porcentagem significativamente menor no grupo de Transtorno do Pnico do que no grupo de comparao. Com relao a terceira coluna, relativa a identidade sexual, e a Quarta coluna, relativa a caractersticas de diferenciao eu outro, no se observaram indicadores que apresentassem diferenas estatisticamente significativas. Tais diferenas referem-se basicamente ao contedo das respostas e ao tipo de interao / ao predominante. Os sujeitos com Transtorno do Pnico apresentaram mais respostas de contedo inanimado, o que pode indicar que os pacientes recorrem a contedos desvitalizados como forma de distanciar-se das vivncias de ansiedade, sugerindo dificuldade no contato com sentimentos desagradveis. Ao analisar o tipo de interao predominante nota-se que os sujeitos com Transtorno do Pnico apresentaram menos indicadores de interaes com carter de reciprocidade e as relaes parecem tambm ter menos caractersticas de agressividade sugerindo que apesar dos contatos interpessoais mobilizarem afetivamente estes sujeitos, eles mantm a disposio para o contato. Conclui-se que os pacientes com Transtorno do Pnico apresentaram um perfil psicolgico com caractersticas de integrao da identidade e recursos para as interaes, experimentando, contudo, marcada angstia frente as dificuldades, defendendo-se pelo distanciamento.
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Avaliao dinmica e seu impacto na realizao cognitiva: nveis de desempenho e processos de resoluo
Raquel Pais (Universidade de vora) Isabel Soares (Universidade vora) Tiago Pereira (Universidade de vora) Liliana Arajo (Universidade de vora) Marta Duarte Duarte (Universidade de vora) Adelinda Candeias (Universidade vora) Leandro S. Almeida (Universidade do Minho-Braga) O modelo do potencial de aprendizagem (LPAD) tem vindo a ser tomado como uma das possibilidades de fundamentao de uma prtica de avaliao psicolgica dinmica e interactiva da capacidades cognitivas dos indivduos.Neste estudo, tomando a prova de Raciocnio Abstracto da Bateria de Provas de Raciocnio (5-6) propomos avaliar as diferenas individuais nos desempenho cognitivo e nos processos de resoluo em crianas portuguesas (10-13 Anos) numa situao de avaliao estandardizada e numa situao de avaliao dinmica. Avana-se para a anlise das diferenas de desempenho e de processos de resoluo numa e noutra situao. A finalizar referemse as implicaes de procedimentos de avaliao dinmica para a caracterizao do potencial cognitivo do indivduo a nvel do desempenho e dos processos de resoluo.
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Avaliao do Questionrio Desiderativo: enfoque freudiano e junguiano estudo atravs de um caso clnico.
Vera Lucia Gonalves Beres (Universidade So Judas Tadeu) ngela Maria Regis Cavalcanti Brasil (Universidade So Judas Tadeu) uma tcnica para diagnstico clnico ou como instrumento de pesquisa. O Questionrio Desiderativo um teste projetivo verbal que tem por finalidade a investigao de contedos emocionais, isto , os aspectos mais profundos, inconscientes e latentes da personalidade. A anlise do teste do ponto de vista freudiano permite-nos verificar a simbolizao da personalidade, os pontos de fixao libidinal, a identificao superegica, ansiedades diante dos impulsos e exigncias do ego. Essa tcnica foi a metodologia empregada no atendimento do usurio que chamaremos de C., sexo masculino, 23 anos. C. procurou a Clnica de Psicologia da Universidade So Judas Tadeu por motivo de nervosismo e por sentir desconfiana das pessoas. A anlise do ponto de vista freudiano evidenciou: conflito central no desejo de sentir-se vivo, livre e percebido pelo meio. O mundo externo uma ameaa, o mecanismo de defesa de introjeo carregado de aspectos negativos. O ego evidencia idealizaes, com componentes de angstia. H recursos internos para elaborar suas dificuldades. A compreenso simblica junguiana discorre sobre o desenvolvimento e dinmica da personalidade atravs da anlise da estrutura do ego (conscincia e suas funes), energtica psquica (movimentos da libido), anlise do inconsciente pessoal (complexos positivos e negativos) e anlise do inconsciente coletivo (sombra, persona, anima, animus e self). Analisou-se o arqutipo da grande me em seu aspecto negativo, valendo-se dos primrdios da histria de vida do sujeito. A avaliao do Desiderativo em seu sentido positivo discorre sobre a ampliao dos smbolos do gavio e guia, o vento, o furao e a pedra e a estrela, e a rvore. Por sua vez, os aspectos desiderativos em seu sentido negativo, fornecem do mesmo modo a ampliao dos smbolos da tartaruga, vassoura e pedra e lodo.
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Avaliao dos candidatos obteno da Carteira Nacional de Habilitao, dos fatores essenciais para o deslocamento seguro, e sua correlao com a ocorrncia de acidentes.
Angela Coelho Moniz (Mackenzie) Os veculos de transporte desde os primrdios ocupam, alm de sua funo objetiva de facilitar a locomoo dos indivduos, uma representao subjetiva relacionando--os fatores como fora e poder. Desta forma a percepo que o indivduo tem das partes que compe este sistema pode determinar o processo aumentando ou no os riscos. O objetivo do presente trabalho foi identificar o que as pessoas consideravam importante no trnsito. Para isso foram entrevistadas 2641 ( duas mil seiscentos e quarenta e uma) pessoas de ambos os sexos, com idade de 18 a 72 anos, candidatas a obteno ou renovao da Carteira Nacional de Habilitao (CNH). As respostas foram classificadas em trs grupos: condutor, vias e veculo. A maior parte dos entrevistados apontou o condutor como principal fator para o trnsito, destes; 874 indivduos, ou seja 33% apontaram a ateno.12% o respeito as leis, 7% o respeito aos demais usurios,5% prudncia. Dois e meio por cento apontaram o cuidado com a via e sinalizao como principal fator no trnsito. O nmero de pessoas que apontou o veculo como principal fator no chegou a 1%. Na poca em que ocorreu a mudana do Cdigo Nacional de Trnsito (CNT) um nmero maior de pessoas apontou as leis de trnsito como fundamentais para o trafego chegando este ndice a 20%, possivelmente em funo da divulgao pelos aos meios de comunicao da importncia de um CNT atualizado e adequado a nossa realidade. curioso notar que mesmo tendo sido citado pela maioria dos entrevistados a falta de ateno e a principal causa de acidentes em rodovias federais, de acordo com os dados da policia rodoviria. Assim parece-nos que o reconhecimento da importncia do mesmo no basta para uma reduo de acidentes causados pela falta de ateno. A partir destes dados sugerimos que paralelamente s campanhas de conscientizao sejam oferecidos recursos tcnicos para o desenvolvimento destas competncias e habilidades.
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BPR-5 no contexto organizacional: estabelecimento de normas para a Bateria de Provas de RaciocnioProvas de Raciocnio em funcionrios que exercem funes de alto risco.
Viviane de Oliveira Baumgartl (Universidade Federal de Minas Gerais) Gilberto Fernando de Paiva Santos (CEMIG-Companhia Energtica de Minas Gerais) A avaliao psicolgica no contexto organizacional uma prtica recorrente em muitas empresas, tanto no processo de seleo quanto no acompanhamento de pessoal. Tal prtica, no entanto, muitas vezes realizada sem uma preocupao com a adequao do instrumento para a populao que ser avaliada. Da a importncia da realizao de estudos que visem adequar os instrumentos ao contexto no qual a avaliao psicolgica realizada.O presente estudo teve como objetivo estabelecer normas para a Bateria de Provas de Raciocnio BPR-5 (Almeida & Primi, 1998; Primi & Almeida, 2000a, 2000b) para profissionais que exercem funes de alto risco, numa empresa de energia eltrica em Belo Horizonte Minas Gerais. Considerando que as normas publicadas no manual da bateria foram estabelecidas com base em uma ampla amostra constituda de sujeitos com idades entre 11 e 18 anos, a realizao do referido estudo fundamenta-se na necessidade de estabelecer parmetros adequados voltados especificamente para a populao de adultos avaliados no contexto organizacional em questo. O estudo teve tambm o objetivo de verificar se haveriam diferenas significativas entre os funcionrios ao se comparar o desempenho geral na bateria em relao idade, escolaridade e funo exercida na empresa. A amostra pesquisada foi composta por 57 funcionrios de um total de 80, correspondendo a 70% do universo de funcionrios. Os sujeitos da pesquisa possuam idades entre 19 e 45 anos, todos do sexo masculino e com escolaridade mnima de segundo grau. Em funo da escolaridade mnima dos participantes, foi aplicada a forma B da BPR-5. A bateria foi aplicada coletivamente. Os resultados revelaram correlaes significativas entre as idades dos sujeitos, a escolaridade e o desempenho geral na prova. A correlao entre a idade e o escore global no teste foi de -0,48, indicando que medida que a idade aumentou o desempenho global diminuiu. A correlao com a escolaridade foi positiva (0,31). Foi realizada uma anlise comparativa entre os escores globais (EPNs) dos sujeitos da amostra obtidos com base nas normas do manual do teste e as estabelecidas no presente estudo, o que permitiu identificar diferenas entre os resultados, particularmente, para os sujeitos com idades entre 19 e 27 anos. Evidenciou-se, portanto, a importncia do estabelecimento de normas para o teste na empresa, visto que a amostra organizacional apresenta caractersticas peculiares em relao amostra original de estudo da respectiva bateria.
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Cinco anos de produo com o Mtodo de Rorschach: caracterizao de artigos indexados no psycinfo entre 1997 e 2001
Paulo Francisco de Castro (Universidade de Taubat) Rodrigo Dias Batista Pereira O objetivo deste trabalho apresentar uma anlise sobre a produo cientfica envolvendo o Mtodo de Rorschach, publicada durante os anos de 1997 e 2001. A reviso da literatura sempre oportuna e possibilita uma anlise acerca do material publicado, onde os peridicos cientficos so responsveis pela divulgao mais gil das recentes descobertas nas diversas reas do conhecimento. A anlise dos resumos (abstracts) dos artigos possibilita uma rica viso do material analisado, pois um resumo bem redigido pode descrever, de forma sintetizada, todas as informaes relevantes sobre o material que trata o artigo: objetivos, introduo, mtodo, resultados e concluses. Foram analisados resumos dos artigos de peridicos cientficos indexados na base de dados Psychological Abstracts Information Services (PsycINFO) da American Psychological Association, reconhecida fonte de dados para o levantamento bibliogrfico na rea de psicologia, que tratam de estudos envolvendo o Mtodo de Rorschach nos mais diferentes contextos. Foram investigados os resumos de 294 artigos, obtendo-se os seguintes resultados: Observou-se a incidncia de artigos em diferentes peridicos indexados e a maior parte das publicaes concentrou-se nos peridicos Journal of Personality Assessment (27,5%, N=81), Psychological Assessment (10,9%, N=32), Journal of Clinical Psychology (6,1%, N=18), Bulletin de Psychologie (3,8%, N=11), Psychological Reports (3,8%, N=11), Journal of Projective Psychology and Mental Health (3,4%, N=10), European Review of Applied Psychology (1,7%, N=5), entre outros peridicos com publicao de um a quatro artigos no perodo. No que se refere ao tipo de trabalho publicado, 62,6% (N=184) tratavam de estudos empricos, envolvendo delineamento de dados obtidos em trabalhos de campo, enquanto 37,4% (N=110) detiveram-se a estudos tericos. Quanto ao idioma da publicao, observou-se que os artigos foram publicados em onze idiomas, a maioria dos trabalhos (83,3%, N=245) foi publicada em ingls, seguido pelo francs (7,1%, N=21) e pelo espanhol (3,4%, N=10). Os autores possuam vrias origens, totalizando 22 pases, sendo, na maioria dos trabalhos (69,1%, N=203) provenientes dos Estados Unidos, seguindo da Frana (8,1%, N=24). Os artigos tratavam de vrios aspectos de investigao, seguindo a seguinte categorizao: A) Estudos Tericos sobre a Tcnica (45%, N=132): classificados em reviso de literatura (20,7%, N=61); estudos da tcnica (19,4%, N=57); reviso sobre a tcnica do Rorschach (3,8%, N=11); estudos sobre Rorschach e psicoterapia (1,1%, N=3). B) Avaliao de Aspectos Psicopatolgicos (29,7%, N=71): divididos em avaliao sobre psicopatologia geral (12,2%, N=36); esquizofrenia (5,8%, N=17); psicossomtica (3,4%, N=10); pensamento/cognio (2,7%, N=8); depresso (1,7%, N=5); psicopatia (1,3%, N=4); suicdio (1,3%, N=4); dependncia qumica (1,1%, N=3); autismo (0,3%, N=1) e narcisismo (0,3%, N=1). C) Avaliao da Personalidade (25%, N=73): separados em aspectos gerais relacionados personalidade (10,5%, N=31); avaliao da sexualidade (6,1%, N=18); jurdica/forense (2,4%, N=7); contexto cultural (1,7%, N=5); agressividade (1,1%, N=3); vitimizados (1,1%, N=3); ansiedade (0,7%, N=2); identidade paterna (0,3%, N=1); queimados (0,3%, N=1); terceira idade (0,3%, N=1) e criatividade (0,3%, N=1). O presente levantamento descreveu a produo cientfica sobre o Rorschach no perodo entre 1997 e 2001, mostrando-se necessrio a incluso de anos anteriores para que se possa sistematizar o estado da arte das produes com este importante instrumento de avaliao psicolgica.
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Comparao dos aspectos cognitivos de estudantes de direito em situaes de ordem afetiva e em situaes que exigem deciso
Armando Chibante Pinto Coelho (Centro Universitrio Fmu) Maria ngela Colombo Rossetto (Centro Universitrio UniFmu) Tnia Marlene Magarian (Centro Universitrio-UNIFMU) Jos Augusto Rossetto Junior (Centro Universitrio UniFMU) Llian de Sousa Skawinski (Centro Universitrio UniFMU) O contnuo processo de adaptao realidade externa depende de processos cognitivos, ou seja, de pelo menos dos processos ativos da percepo, memria, produo de idias, avaliao, raciocnio e pensamento. Dada a importncia desses processos para o futuro profissional, da rea de direito, no exerccio de suas funes, o presente trabalho teve por objetivo comparar os aspectos cognitivos de estudantes de direito em situaes de ordem afetiva e em situaes que exigem deciso. Para o estudo dos aspectos cognitivos, foi utilizado o mtodo de Rorschach segundo o sistema de aplicao, classificao e avaliao de Silveira (1985) em 50 sujeitos, na faixa etria de 20 a 30 anos, estudantes do curso de direito. A anlise dos protocolos dos estudantes de direito permitiram concluir que em situaes afetivamente significativas, o predomnio da observao concreta e a dificuldade de abstrao polarizam as disposies subjetivas para reaes momentneas e irrefletidas, assim como torna insuficiente a elaborao dos dados captados do ambiente.O contato com o meio ocorre de forma mais espontnea havendo dificuldade em desenvolver o raciocnio lgico. A capacidade associativa torna-se insatisfatria em situaes que requer reflexo, provavelmente devido a defesas repressora, inflexibilidade mental com forte necessidade de aprovao, mantendo contado com o meio de forma rgida e exigente. No trabalho mental evidenciase insegurana na medida em que se prendem aos valores emocionais mais imaturos ou primrios. Rorschach; aspectos cognitivos; estudantes de direito.
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Comparao dos resultados do Psicodiagnstico Miocintico PMK de Belo Horizonte com os de Recife e So Paulo
Cristiano Esteves (Vetor Editora Psico-Pedaggica Ltda.) Ira Cristina Boccato Alves (Instituto de Psicologia da Universidade de So Paulo) Marcia Boarini Bardella Guedes (Vetor Editora Psico-Pedaggica Ltda.) Yasmin Dulce Blumenschein de Almeida Jos Glauco Bardella (Vetor Editora Psico-Pedaggica Ltda.) O Psicodiagnstico Miocintico (PMK) um teste grfico expressivo usado em todo o Brasil para a avaliao das caractersticas de personalidade, baseandose para isso na concepo de que o corpo e a mente so instncias que se inter-relacionam, o que torna possvel avaliar traos de personalidade atravs de alteraes do tnus postural. Ainda que atualmente seja mais utilizado nos exames psicotcnicos para a obteno da Carteira Nacional de Habilitao (CNH), empregado tambm nas reas de seleo de pessoal e psicodiagnstico. O presente trabalho surgiu da necessidade do estabelecimento de normas para o PMK nas diversas regies do pas e seu objetivo comparar as mdias do PMK obtidas em Belo Horizonte com as de Recife, com as de So Paulo e com as tabelas de motoristas do Manual do teste (Mira, 1987). A amostra foi constituda de 356 sujeitos do sexo masculino, candidatos carteira Nacional de Habilitao, que realizaram o teste nas trs cidades, com idades variando de 18 a 66 anos. Os protocolos foram mensurados e foram calculadas as mdias e desvios padro para as medidas em cada uma das cidades. Foram calculados os Testes t de Student para verificar a significncia das diferenas entre as mdias. A anlise dos resultados indica que existem diferenas estatisticamente significantes entre todas as amostras estudadas nas medidas das seis caractersticas avaliadas pelo teste, ou seja, Tnus Vital, Agressividade, Reao Vivencial, Emotividade, Dimenso Tensional e Predomnio Tensional. Foi encontrado um total de 53 diferenas entre todas as comparaes realizadas, sendo 23 para a mo esquerda e 30 para a mo direita. A maior quantidade de diferenas ocorreu nas comparaes realizadas entre as amostras de Belo Horizonte e os Motoristas do Manual (23 no total, sendo 9 para a mo esquerda e 14 para mo direita), seguida das comparaes com So Paulo (18, sendo 9 para cada mo) e por ltimo Recife (5 para a mo esquerda e 7 para a direita). As diferenas encontradas entre as amostras pode ser explicada pela grande diversidade social e cultural dos os grupos que participaram da pesquisa. Estes dados confirmam a necessidade de serem construdas tabelas diferentes para a avaliao do teste em cada uma das regies estudadas. Palavras-chave: Psicodiagnstico Miocintico, PMK, Exame Psicotcnico de Motoristas, Avaliao da Personalidade, Avaliao Psicolgica.
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Construo e validao de um instrumento de identificao precoce dos sinais de risco de autismo infantil - Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil.
Joo Luiz Leito Paravidini (Universidade Federal de Uberlndia) Sinsio Gomide Jnior (Universidade Federal de Uberlndia) O presente trabalho descreve a criao e validao de um instrumento facilitador da deteco de sinais de risco de autismo infantil em crianas de zero a trs anos e que contivesse as caractersticas de conciso e facilidade de aplicao. O levantamento das bases tericas resultou, aps confronto com a Tabela de Evoluo Maturativa de Soifer, na definio dos quatro perodos significativos do desenvolvimento infantil que comporiam as escalas e que estavam em concordncia com os momentos mais freqentes que os pais relatavam quando do aparecimento de sinais iniciais de autismo infantil. A reunio das quatro escalas deu origem ao Instrumento denominado Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil que tem por objetivo a identificao de possveis dificuldades no desenvolvimento mental em crianas abaixo de trs anos de idade, tomado-se como parmetro de fundo alguns sinais indicadores de risco de autismo infantil. Nesta Ficha so descritos os comportamentos esperados em crianas de acordo com a sua faixa etria, dentro de seu limite crtico. As quatro escalas foram assim designadas: Escala 01 - 0 a 6 meses; Escala 02 - 6 a 9 meses; Escala 03 15 aos 18 meses; Escala 04 24 aos 30 meses. As quatro escalas foram administradas em um total de 433 crianas que buscaram atendimento peditrico e neuropeditrico, ambulatorial e de pronto-socorro em duas Unidades de Atendimento Integrado do Municpio de Uberlndia. No intuito de se verificar como os itens de cada uma das escalas se estruturavam, eles foram analisados separadamente pelo mtodo dos componentes principais (Anlise Fatorial, com cargas fatoriais superiores a 0,35 e eingenvalues maiores que 1,5, como critrios de corte) utilizando-se o Statistical Package for Social Science (SPSS). Os ndices de preciso dos fatores extrados de cada uma da escalas foram calculados pelo Alpha de Cronbach atravs do programa Reliability do SPSS. Os resultados apontaram quatro escalas unifatoriais: Escala 1, com 11 itens, porcentagem de varincia explicada de 19,5 e Alpha de Cronbach de 0,77; Escala 2, com 8 itens, porcentagem de varincia explicada de 34,1 e Alpha de Cronbach de 0,80; Escala 3, com 10 itens, porcentagem de varincia explicada de 37,3 e Alpha de Cronbach de 0,82 e Escala 4, com 11itens, porcentagem de varincia explicada de 43,3 e Alpha de Cronbach de 0,86. Este fator est vinculado proposio bsica que norteou a construo do Instrumento, que diz respeito relao da criana com o Outro, focalizado em diferentes perodos da primeirssima infncia. Pode-se concluir que este Instrumento no responde integralmente a questo diagnstica, mas antes, a um identificador de possveis casos de transtornos graves na primeira infncia, sendo que o autismo infantil afigura-se como seu parmetro - limite. Atravs da utilizao do Instrumento proposto, que de simples e fcil aplicao, consideramos que seja possvel realizar uma deteco inicial de crianas que se encontrem em dificuldades no incio de suas vidas, tornando possvel sistematizar e direcionar o processo de identificao inicial, o trabalho diagnstico e as possveis intervenes teraputicas.
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Construo e validao de uma escala de lcus de controle parental na sade (LOCPS): resultados preliminares
Mrcia Maria Magrille de Cerqueira (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG) Elizabeth do Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais) Cludia Cardoso Martins (UFMG) O lcus de controle (LOC), um construto derivado da Teoria da Aprendizagem Social, se refere s expectativas generalizadas de controle sobre os acontecimentos da vida diria. No contexto da sade, pesquisadores empenhados em compreender os padres de engajamento das pessoas em aes preventivas e remediadoras tm investigando o LOC na sade. Relaes significativas entre o LOC parental, geral e na sade, as taxas de desenvolvimento e o estado de sade das crianas foram encontradas. Uma vez que as relaes entre o LOC e os comportamentos na sade so altamente complexas, quanto mais especficos forem os instrumentos de pesquisa, melhor a predio do comportamento em uma situao particular. Com a finalidade de investigar o LOC dos pais em relao sade de seus filhos, uma escala especfica est sendo construda e os resultados preliminares so apresentados. Inicialmente, um conjunto de 20 itens, inspirados numa escala americana (Parental Health Beliefs Scales), foi submetido anlise terica, incluindo as anlises de contedo e semntica. O corpo de juzes incluiu nove professores universitrios envolvidos com o tema. Um formulrio contendo as instrues para anlise dos itens foi enviado para os juzes via correio ou e-mail, aps a concordncia dos mesmos em participar do estudo. As dimenses avaliadas pelos juzes, para cada item, incluram: a adequao do contedo, a identificao do lcus de controle (interno, externo - sorte e outros poderosos), a pertinncia, a relevncia e a adequao da formulao. O critrio para a manuteno do item foi 80% de concordncia entre os avaliadores. Aps a anlise, 8 itens foram reformulados e 1 foi eliminado. De acordo com sugestes oferecidas, 22 novos itens foram elaborados e submetidos, juntamente com o conjunto original, anlise semntica. Para a anlise semntica, cujo objetivo foi investigar a adequao da formulao dos itens para diferentes estratos da populao, 20 mes foram entrevistadas (10 com escolaridade at o 2 grau e 10 com nvel superior). Cada me recebeu uma lista contendo os itens, os quais foram lidos pelo entrevistador. As consideraes sobre a compreenso e a adequao da formulao foram registradas, assim como sugestes de reformulao e de novos itens. Aps a anlise, 12 itens foram mantidos, 6 reformulados e 4 novos itens elaborados. Os restantes 19 foram excludos. A reformulao e excluso de itens basearam-se na deteco de ambigidades na formulao, na presena de palavras de difcil compreenso e nas sugestes oferecidas. A verso piloto da escala apresenta um total de 22 itens. Destes, 7 se referem dimenso internalidade, 7 externalidade outros poderosos e 8 externalidade-sorte. A investigao realizada indica que a verso piloto da escala contm itens fiis ao construto e s dimenses investigadas, adequadamente formulados, pertinentes e relevantes. Considera-se que os requisitos necessrios para a continuidade do trabalho de validao foram alcanados satisfatoriamente.
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Contribuies do Teste de Relaes Objetais de Phillipson para o diagnstico de pacientes com transtorno de pnico
Jussra Cristina Van De Velde Vieira da Silva (Clinica Privada) Isabel Cristina Malischesqui Paegle Jos Tolentino Rosa (Universidade Metodista de So Paulo) Marlene Aparecida Satalo Braunholz Maryrose Fernandes Bolgar Trata-se de uma investigao dos aspectos psicodinmicos de pacientes recomendados psicoterapia, com hiptese diagnstica mdica, referida na CID10.41.0. Os objetivos deste se referem anlise dos recursos egicos frente a: 1.separao do objeto amado e de dependncia; 2.situao de ameaa e indiferena frente aos dados de realidade; 3. qualidade do vnculo emocional com os objetos e suas vicissitudes. Este trabalho teve delineamento do estudo de caso.Participaram do estudo 5 pacientes; 1 homem de 30 anos, exercendo atividade profissional na rea de Relaes Humanas; 4 mulheres com idade variando entre 21 a 25 anos, trabalhando na rea de Administrao e uma delas com idade superior a 50 anos, prendas domsticas.Todos de classe social mdia, da regio do ABC, So Paulo. Foram avaliados por meio de entrevista clnica e pela aplicao das 13 lminas do Teste de Relaes Objetais de Phillipson (TRO).A interpretao das respostas ao TRO seguiu a orientao do autor e acrescidas com os estudos de Rosa (1988;1995). Constatou-se, nas histrias relatadas s lminas da srie A, que esses pacientes no mantm o equilbrio adaptativo do ego diante da separao do objeto amado, mobilizando desejos, sentimentos e defesas tpicos da constelao esquizoparanide e apresentaram indicaes de recuo posio viscocrica. O medo do abandono e do aniquilamento propiciou sentimentos de insegurana, desconfiana no mundo interno e externo avivando o desejo de manter-se ligado aos primeiros objetos. A elaborao da perda do objeto e os lutos primrios ficaram comprometidos pelo domnio da hostilidade.Os controles egicos mais amadurecidos exigidos pelos estmulos das lminas da srie B, ficaram recuados, intensificando a angstia ao lidar com os dados da realidade. A sntese dos aspectos emocionais na distribuio da hostilidade e do calor humano evocados por meio da srie C, indicou distores na apreenso da realidade. A falta de inibio da agressividade interrompe o processo normal de reparao do objeto.A angstia ficou mais intensa frente diminuio do nmero de personagens oferecidos pelas lminas A-1, B-1 e C-1, ou seja, o sentimento de estar s aumenta a dor psquica. A anlise da relao transferencial inferida por meio das histrias das lminas A1 (1) e Branca (13) confirmou a dificuldade no estabelecimento de vnculos positivos com os primeiros objetos, dado este a ser considerado na indicao de psicoterapia e na forma de desenvolvimento da mesma, o que exige mais estudos.
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Dados atuais da verso brasileira do Teste Visual de Interesses (TVI): estudo normativo por sexo
Marcus Levi Lopes Barbosa (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Israilisa Spindler (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Patrcia Chiele (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) O Ncleo de Intervenes em Psicologia e Orientao Vocacional (NIPOV), da Universidade de Vale do Rio dos Sinos, um servio de extenso universitria baseado na trade ensino-pesquisaexteno. Este servio busca ajudar adolescentes e adultos na rdua tarefa de escolher uma profisso. Considerando a complexidade desta tarefa, pensou-se realizar uma pesquisa continuada sobre as qualidades psicomtricas do Teste Visual de Interesses (TVI), um inventrio baseado na teoria tipolgica de Holland que desenvolveu um modelo hexagonal de interesses profissionais baseado em seis tipos de personalidade e de ambiente de trabalho: Realista, Investigador, Artstico, Social, Empreendedor e Convencional. Muito difundida, no Canad, na Europa e nos Estados Unidos , esta teoria tem influenciado a conduta profissional de diversos psiclogos e orientadores de carreira. Este estudo aprofunda os limites (normas) obtidos com dados coletados no ano de 2001. Para tanto, 1002 sujeitos, escolhidos aleatoriamente no banco de dados do NIPOV (de um total de 3524 testes aplicados em 2001), serviram para responder aos nossos objetivos. Assim, duas categorias foram previamente definidas: sujeitos do sexo masculino e feminino. Os resultados Alpha garantem uma consistncia interna satisfatria tanto para o sexo feminino (a > 0,78), quanto para o masculino (a > 0,81). Os clculos referentes a distribuio amostral (normalidade, assimetria, achatamento), garantem, na maioria das dimenses inventariadas, resultados satisfatrios. Constatou-se, atravs de clculos ANOVA, a necessidade de se criar tabelas normativas diferentes, uma para cada sexo, levando-se em conta as diferenas muito significativas (P < 0,001) em cinco das seis dimenses inventariadas: Realista (F = 405,74; P < 0,001), Investigador (F = 25,20; P < 0,001), Artstico (F = 39,68; P < 0,001), Social (F = 205,11; P < 0,001), Empreendedor (F = 0,12; P > 0,05), Convencional (F = 46,10; P < 0,001). Por fim, so incentivados novos estudos, tanto com outras populaes, quanto com outras variveis (FAPERGS/UNISINOS).
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Desenhos-Estrias: uma investigao da dinmica da personalidade de adolescentes sujeitos expostos expostos violncia
Sionara Bodanese Wouters (FURB Universidade Regional de Blumenau) Maria Aparecida Peixoto Martins de Oliveira (FURB Universidade Regional de Blumenau) O presente trabalho objetiva, atravs da aplicao da tcnica de investigao dos Desenhos-Estrias, oferecer subsdios a partir do que constituiu o registro de um meio que foi utilizado para facilitar a abordagem e o encaminhamento teraputico de adolescentes em situao de violao de seus direitos. O mesmo compreendeu a avaliao e, posterior estudo de caso, resultante das abordagens psicolgicas realizadas em adolescentes que mostraram comportamentos atpicos caracterizados, principalmente, por fuga de casa e que foram atendidos no municpio de Blumenau/SC, em aes de proteo criana e ao adolescente, vinculadas aos Conselhos Tutelares. O trabalho investigativo foi fundamentado na capacidade de compreenso e anlise do foco da problemtica da violao e a insero integradora do propsito do atendimento psicoterpico a tais adolescentes e seus familiares. O procedimento dos Desenhos-Estrias, alm de expressiva tcnica projetiva de investigao da personalidade, tanto nas situaes clnicas, como naquelas no-clnicas, constituiu processo aperceptivo-dinmico e ofereceu a ampliao das possibilidades da observao livre, alm de conduzir aos profundos componentes das experincias subjetivas daqueles adolescentes. A comunicao limitada por parte dos adolescentes, leva-os preferncia pela expresso por meio de desenhos e estrias e, assim, foi possvel a ocorrncia da revelao de seus contedos internos e disposies, a ativao de mecanismos e dinamismos da personalidade que permitiram o registro de fatores relevantes validao dos procedimentos de investigao e oportunizaram, s psiclogas, maior clareza no entendimento dos conflitos. Alm disto, os dados coletados e investigados representaram material rico para a instalao da ao teraputica adequada. A estruturao do campo emocional e afetivo do adolescente tomou a forma do funcionamento mental fragilizado atravs da interpretao e enriquecimento da expresso criativa projetada, por ele prprio, no encontro teraputico. Nesta tica, os funcionamentos atribudos determinao dos acontecimentos e a evocao ao conjunto dos problemas puderam ser repensados, provocando o estatuto relacional das interaes mentais: interaes do mundo exterior, do mundo interior e aspectos prprios projetados do mundo real.Palavras-chave: Desenhos-Estrias Adolescncia Comportamentos de Fuga.
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Desenvolvimento infantil nos trs primeiros anos : avaliao e planejamentode atividades na creche
Josiane Maria de Freitas Tonelotto (PUC-Campinas) Simone Aparecida Capellini (Unesp) Ana Lcia Rielli (SEPI) Felipe Zabeu Bertolo (PUC-Campinas) Luciane Lorencetti Lunardi (PUC-Campinas) Os instrumentos destinados avaliao do desenvolvimento infantil so muito importantes para profissionais que cuidam de crianas principalmente nos trs primeiros anos de vida. Para a instituio creche uma viso detalhada do desenvolvimento global das crianas necessria para que as atividades do dia a dia sejam planejadas satisfatoriamente e possam contribuir para o desenvolvimento das mesmas. Neste estudo props-se verificar a utilidade de uma escala de desenvolvimento infantl para identificar possveis atrasos e orientar o planejamento de atividades dirias das crianas. Participaram do estudo quinze crianas com idade variando entre 16 e 24 meses na avaliao inicial, avaliadas por duas professoras. A mesma medida inicial foi repetida por mais trs vezes ao longo do ano, ao final dos trimestres subsequentes. As reas avaliadas foram linguagem (13 itens), cognitiva (8 itens), motora (20 itens) e afetivo-emocional (13 itens). As questes foram construdas de acordo com o proposto na Escala de Desenvolvimento de Portage para 12 a 24 meses. As professoras (cuidadoras) responsveis pelas atividades realizadas com as crianas foram contatadas e solicitou-se que respondessem s questes referentes ao desenvolvimento das crianas com a marcao de sim e no para presena ou ausncia do comportamentos a serem observados. Para a presena do comportamento atribuiu-se um ponto e para ausncia zero pontos. Realizada a primeira avaliao verificaram-se atrasos em linguagem em 7 crianas, no aspecto cognitivo em 12 crianas, no aspecto motor em 6 crianas e no aspecto afetivo-emocional em 1 criana. Maior nmero dos participantes apresentou atrasos cognitivos e foi possvel identificar uma criana com atrasos nas reas da linguagem e cognitiva. O planejamento das atividades dirias das crianas levaram em considerao os itens propostos pela avaliao. A cada trs meses as crianas foram avaliadas. Os resultados da ltima avaliao revelaram que em relao linguagem, atrasos foram observados em 3 crianas, em relao ao cognitivo em 7 crianas, em relao ao motor em 1 criana e no afetivo-emocional em nenhuma criana. A rea em que menores progressos (em nmero de crianas) foram observados foi a cognitiva. As mdias obtidas pelos participantes na primeira e na quarta avaliao foram comparadas e foi possvel verificar superioridade das mdias na ltima avaliao. Diferenas estatsticas significativas foram observadas em linguagem (t=-4,57 e p=0,003), cognitivo (t=-3,28 e p=0,005) e motor (t=-3,07 e p=0,008). Este estudo revelou a utilidade do instrumento na identificao de atrasos no desenvolvimento tanto relacionados reas quanto s crianas. Alm disto, oportunizou o planejamento de atividades eficazes estimulao do desenvolvimento infantil, j que a maioria das crianas apresentou progressos nas reas avaliadas na quarta avaliao. Finalmente a escala mostrou-se til para definir que as atividades relativas ao aspecto cognitivo devem ser revistas passando a merecer maior destaque.
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Diagnstico diferencial das sndromes parkinsonianas atravs de avaliao neuropsicolgica: relato de trs casos
Erika Cerqueira de Carvalho (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Cristina Maria Duarte Wigg (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Danielle Monegalha Rodrigues (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Isabela Almeida de Oliveira (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Luiz Felipe Rocha Vasconcellos (Universidade Federal do Rio de Janeiro) As causas degenerativas de parkinsonismo incluem a Doena de Parkinson (DP) e parkinsonismo atpico. Neste ltimo grupo incluem-se a Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) e a Atrofia de Mltiplos Sistemas (AMS). O diagnstico diferencial das sndromes parkinsonianas, em alguns casos, pode ser difcil no estgio inicial, sendo importante a sua diferenciao, pois possuem prognsticos diferentes, alm da importncia epidemiolgica e farmacolgica. Postula-se que a avaliao neuropsicolgica possa ser til na ajuda do diagnstico diferencial nestes casos. O presente trabalho tem como objetivo comparar as diferenas no padro da avaliao neuropsicolgica de trs casos de parkinsonismo classificados como DP, PSP e AMS que preenchem critrios de classificao provveis. Foram selecionados trs pacientes matriculados no Instituto de Neurologia Deolindo Couto(INDC/UFRJ). D P provvel: masculino, 61 anos; PSP provvel: feminina, 66 anos; AMS (tipo DEN): feminina, 47 anos. Utilizamos os seguintes instrumentos: Raven Escala Geral, Memria Auditiva e Visual/CEPA e Ateno Concentrada/CEPA; WAIS; Cubos de Kohs; Teste de Bender; Teste de Benton; Memria Comportamental Rivermead e Mini-mental. O exame neuropsicolgico consistiu na utilizao de prvia entrevista, onde levantamos dados da histria do sujeito. Posteriormente, foram aplicados os testes, visando avaliao das seguintes funes: visual, orientao, praxia, memria, processo intelectual, ateno e funes executivas. Na investigao da funo visual observou-se que os pacientes com PSP e AMS, apresentaram 100% de dificuldade grave; enquanto que o paciente com DP apresentou 66,6% normalidade e 33,3% de dificuldade leve. Quanto a orientao, os pacientes com DP e AMS apresentaram 100% dos resultados normais; j o paciente com PSP apresentou 100% de dificuldade grave. Em praxia construtiva, verificamos que o paciente com DP obteve 33,3% de normalidade, 33,3% de dificuldade leve e 33,3% de dificuldade grave. O paciente com AMS apresentou 33,3% de normalidade e 66,6% de dificuldade grave. O paciente com PSP apresentou 100% de dificuldade grave. Em relao a memria, o paciente com DP apresentou 84,6% de normalidade, 7,7% de dificuldade leve e 7,7% de dificuldade grave. O paciente com MAS apresentou 31% de normalidade, 31% de dificuldade leve e 38% de dificuldade grave. O paciente com PSP obteve 15% de normalidade, 31% de dificuldade leve e 54% de dificuldade grave. No processo intelectual, o paciente com DP apresentou 75% de normalidade e 25% de dificuldade leve. Os pacientes com PSP e MAS apresentaram 75% de dificuldade grave e 25% de dificuldade leve. Quanto a ateno e funes executivas o paciente com AMS obteve 33,3% de normalidade, 33,3% de dificuldade leve e 33,3% de dificuldade grave. O paciente com DP apresentou 33,3% de normalidade e 66,6% de dificuldade grave. O paciente com PSP obteve 33,3% de dificuldade leve e 66,6% de dificuldade grave. Ao realizar o estudo comparativo dos trs casos de Parkinsonismo, verificamos que o desempenho do paciente diagnosticado com DP foi superior ao dos pacientes com AMS e PSP na maior parte dos aspectos avaliados. Demonstrando que a avaliao neuropsicolgica pode ser til no diagnstico diferencial das sndromes parkinsonianas.
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Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada Redefinida: preciso e validade com pessoas idosas
Glaucia Mitsuko Ataka da Rocha (PUC Campinas) Considerando as evidncias de preciso e validade da Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada-Redefinida (EDAO-R) quando aplicada a adultos e a necessidade de se ampliar o leque de instrumentos e procedimentos disponveis para a avaliao da pessoa idosa, este estudo teve como objetivos estimar a preciso e a validade convergente da EDAO-R, aplicada a pessoas idosas. Foram avaliadas 80 pessoas, com 60 anos ou mais de idade, de ambos os sexos, predominantemente mulheres (85%), freqentadoras de grupos da terceira idade, com idades entre 60 e 69 anos (66,25%), casadas (42,5%) ou vivas (40%), tendo filhos (83,75%), de religio catlica (75%), aposentadas (61,25%), com profisses diversificadas, residindo em moradia prpria (83,75%), sozinhas (28,75%) ou com o cnjuge (27,5%), e de classe mdia (61,3%). Por se tratar de avaliao clnica, a preciso foi estimada atravs de coeficiente de acordo (kappa de Cohen) entre dois juzes independentes. A validade convergente foi estimada utilizando-se o ndice de Qualidade de Vida (IQV), de Ferrans e Powers e a Geriatric Depression Scale (GDS-15), como critrios externos. Obteve-se associaes estatisticamente significantes, atravs do teste de correlao de Spearman, entre a EDAO-R e idade (rs= -0,261, p<0,01) e, atravs do teste de Contingncia, entre a EDAO-R e a condio ocupacional da pessoa (C=0,468, p<0,05). A amostra tendeu aos melhores nveis adaptativos, quando avaliada pela EDAO-R, assim como aos melhores escores, quando avaliada pelo IQV e pela GDS-15. O coeficiente de preciso obtido para a eficcia adaptativa geral foi =0,503. Avaliada por setores, o Afetivo-Relacional obteve =0,551; o da Produtividade, =0,459; o Orgnico, =0,612 e o Scio-Cultural =0,650, coeficientes considerados de moderados a bons. Foram observadas associaes estatisticamente significantes, atravs do teste de correlao de Spearman, entre a EDAO-R e o IQV (rs=-0,449, p<0,01) e entre a EDAO-R e a GDS-15 (rs=0,397, p<0,01). Os resultados so discutidos em funo do perfil scio-demogrfico da amostra e indicam que a EDAO-R uma medida precisa e vlida da eficcia adaptativa quando aplicada a pessoas idosas que freqentam atividades em grupos da terceira idade. Alm, disto, em funo da boa operacionalizao das categorias de avaliao, possvel obter-se bons ndices de acordo entre avaliadores independentes.Descritores: avaliao da pessoa idosa; preciso; validade convergente; eficcia adaptativa.
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Escalas de Atitudes Frente ao Uso da Maconha e Atitudes Frente Experincia sem Drogas: suas adaptaes ao contexto brasileiro
Marcilio Lira de Souza Filho (Universidade Federal da Paraba) Valdiney Veloso Gouveia (Universidade Federal da Paraba) Carlos Eduardo Pimentel (Universidade Federal da Paraba) Tas P. de Vasconcelos Arajo Silvana Nicodemos A. Lima cada vez mais constante na literatura da psicologia, criminologia e sociologia um esforo conjunto para se compreender os comportamentos anti-sociais na adolescncia, compreendendo o comportamento violento, a participao em gangs o uso e venda de drogas e demais comportamentos criminosos. Os comportamentos anti-sociais representam um problema social de macro magnitude, sendo os esforos desenvolvidos fundamentais para a compreenso e desenvolvimento de aes protetoras frente a este tipo de conduta. Em meio aos inmeros estudos nessa rea, vrios so aqueles que buscam predizer o comportamento anti-social tendo em conta o estudo de atitudes antisociais especficas. Considerando a relevncia do anteriormente explicitado, faz-se necessrio que se desenvolvam ou adequem medidas que avaliem preditores de comportamentos associais para o contexto brasileiro. Portanto, o presente estudo teve como objetivo adequar para a realidade brasileira, especificamente, a paraibana, as escalas de Atitude Frente ao Uso da Maconha e Atitude frente Experincia sem Drogas (incluindo lcool), desenvolvidas por Crites, Fabrigar e Petty (1994). Contou-se com a participao de 310 estudantes secundaristas da cidade de Joo Pessoa (Paraba), sendo a maioria do sexo feminino (61,6%) e com idades variando de 13 a 18 anos (M = 15,4; DP = 1,9). Alm de um questionrio referente aos dados scio-demogrficos, estes responderam s Escalas de Atitudes frente ao Uso da Maconha e de Atitudes Frente Experincia sem Drogas. Ambas eram respondidas numa escala tipo diferencial semntico de 9 pontos, variando entre -4 a 4, com quatro itens compostos por adjetivos bipolares: positivo/negativo; gosto/desgosto; bom/ruim e desejvel/indesejvel. As respostas dos participantes s duas escalas foram submetidas a uma Anlise Fatorial dos Eixos Principais (PAF). Os resultados concernentes Escala de Atitudes Frente ao Uso da Maconha idicaram a presena de um fator geral, o qual explica 75,6% da varincia total, apresentando consistncia interna de 0,92. Com relao Escala de Atitude Frente Experincia sem Drogas, observou-se que a varincia total explicada foi de 87%, com um ndice de consistncia interna de 0,96. As concluses permitem pensar na adequao destes instrumentos para a populao considerada. Desta forma, considera-se que a importncia deste estudo consiste fundamentalmente na validao das medidas de atitudes frente ao uso da maconha e experincia sem drogas, crucial para a compreenso deste tipo de comportamento entre adolescente e jovens.
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Estimativa da capacidade de raciocnio geral por meio da Escala de Maturidade Mental Columbia em crianas com mucopolissacaridose
Edna Tiemi Sakata (UNIFESP) Ana Lcia Teixeira de Sousa (Centro Universitrio UniFMU) Ceclia Micheletti (UNIFESP) Sandra Obikawa Kyosen (UNIFESP) Fabola Ressutti (UNIFESP) Patrcia Feliciano (UNIFESP) Ana Maria Martins (UNIFESP) Mricia Regina Marcondes Pedromnico (UNIFESP) As Doenas Metablicas Hereditrias (DMH) so causadas por Erros Inatos do Metabolismo (EIM), sendo que estas resultam da falta de atividade de enzimas especficas ou defeitos no transporte de protenas. As conseqncias podem ser o acmulo de substncias normalmente presentes em pequena quantidade nos diferentes rgos e tecidos, deficincia de produtos intermedirios crticos, deficincia de produtos finais especficos ou ainda excesso nocivo de produtos de vias metablicas acessrias. So conhecidas centenas de doenas humanas causadas por EIM, dentre elas as Mucopolissacaridoses (MPS), caracterizadas por manifestao precoce de sinais e sintomas tpicos, permanentes e progressivos. Na literatura mdica especializada o retardo mental relatado como uma das caractersticas encontradas em alguns tipos de MPS. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo investigar a capacidade de raciocnio geral e analisar qualitativamente as respostas obtidas por meio da Escala de Maturidade Mental Columbia CMMS padronizada para a populao brasileira , em 15 crianas com MPS, cujas idades variaram entre quatro e nove anos e quatro meses, selecionadas dentre as atendidas no Ambulatrio Multidisciplinar de Doenas Metablicas Hereditrias da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina (EPM). Dos 15 pacientes avaliados, 66,67% no compreenderam a natureza da tarefa. Embora o Resultado Padro de Idade (RPI) das demais crianas situou-as dentro da mdia esperada em relao idade cronolgica, o ndice de Maturidade (IM) indicou que em 60% o desempenho no teste foi inferior e 40% superior quando comparado aos grupos etrios de padronizao. Na anlise qualitativa pode-se observar discordncia entre os itens estudados. Os resultados encontrados so corroborados pelos dados da literatura ao demonstrarem grande diferena na estimativa da capacidade de raciocnio geral em crianas com MPS. Observamos que uma considervel proporo da amostra estudada no compreendeu a natureza da tarefa proposta no CMMS, sugerindo dificuldade em formular uma regra ou princpio, associando vrias figuras ou formas geomtricas. A interpretao dos resultados obtidos pelo restante da amostra demonstrou que, embora a capacidade de raciocnio esteja dentro da mdia tpica, a anlise qualitativa propiciou a compreenso das diferenas apontadas quanto ao desempenho no teste. Sugere-se a complementao da avaliao utilizando novos instrumentos para obteno de mais informaes a respeito do funcionamento intelectual e emocional das crianas estudadas.
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Estudo comparativo de duas pesquisas que utilizam o CBCL: projeto enurese e projeto triagem
Tatiana Tung Gerencer (USP) Sonia MeyerEdwiges Silvares O presente estudo abrange dois projetos de pesquisa que utilizem o CBCL (Child Behavior Checklist), instrumento internacionalmente reconhecido que fornece dados quantitativos passveis de comparao entre as diferentes pesquisas. Os dois projetos avaliam a percepo dos pais no que se refere competncia social e aos problemas de comportamento de seus filhos. O primeiro desses projetos, o projeto Enurese, se volta para o tratamento de crianas com dificuldade no controle de urina recrutadas pela mdia e atendidas na clnica-escola do IPUSP (n=38). J o segundo, projeto Triagem, se volta para a caracterizao das crianas cujos pais buscam espontaneamente a mesma clnica-escola (n=34). Para esse estudo comparativo foram includos apenas os sujeitos de 6 a 10 anos de idade de ambas as pesquisas. Foram notadas diferenas importantes nas duas populaes abrangidas. De um modo geral a freqncia de crianas no segundo projeto que, de acordo com os pais, se encontravam na faixa clnica, muito superior do primeiro projeto. Uma outra diferena que os dados do segundo projeto confirmam o que se encontra na literatura: uma predominncia de distrbio externalizantes sobre os internalizantes. Sendo o contrrio para crianas enurticas. Esses e outros resultados sero analisados luz da distino do tipo da procura e queixa.
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Estudo das caractersticas da base de personalidade em alunos de Psicologia avaliados pelo Teste Wartegg
Luiz Fernando Bacchereti (Universidade Presbiteriana Mackenzie) Augusto Rodrigues Dias (Universidade So Francisco) O objetivo deste estudo foi delinear as caractersticas da base de personalidade de alunos do curso de Psicologia avaliados pelo teste de Wartegg. A amostra foi composta por 29 sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 18 e 43 anos. Foram analisadas as realizaes dos campos um e quatro, considerando-se os indicadores de seletividade/ordem de execuo, expanso e tratamento dado aos estmulos/campos. Com base na anlise dos dados foi possvel identificar que a maioria da amostra estudada apresenta um ego relativamente estruturado. A base de personalidade reflete um processo de amadurecimento que lhes possibilita uma adequao ao espao vivencial, com boa percepo de limites. Entretanto, traos de imaturidade e insegurana se fazem presentes, levando-os, ao se depararem com situaes ameaadoras a um tensionamento, acarretando dificuldades para super-las e conseguirem a auto-realizao. Apenas uma pequena parcela revela dificuldades para se ajustarem e se posicionarem adequadamente no meio. Apresentam constante tensionamento e turbulncia interna. Tendem a buscar apoio, com necessidade de se apegar a algum como forma de adquirirem o equilbrio interno e sentirem-se seguras e confiantes.
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Estudo dos interesses profissionais dos alunos do curso de Administrao quanto a normatizao: dados preliminares
Aline De Negri Silva (Celso Moacir da silva e cia ltda) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Aline De Negri Silva (Celso Moacir da silva e cia ltda) Roberta Beatriz Eyng Mnica Melchionna Albuquerque (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) Este trabalho descreve os dados normativos da medida dos interesses profissionais dos estudantes do curso de Administrao de uma universidade particular do Sul do Brasil, como identificar o padro tipolgico (RIASEC) para este curso, segundo o modelo hexagonal de Holland. Este estudo provm de uma pesquisa maior que se prope estudar os tipos psicolgicos de cada profisso superior brasileira. Conforme bibliografia revisada, constatou-se que o padro tipolgico para o curso de Administrao, conhecido como ESC nos Estados Unidos (ingls) e ECS no Canad (francs), na Amrica do Norte. Foi utilizada uma amostra de 39 estudantes dos trs primeiros semestres do curso de Administrao, de idades entre 17 e 40 anos ( =22,95; Med=21; Mod=20), de ambos os sexos. A obteno dos resultados se deu a partir de anlises descritivas (tendncia central, disperso, distribuio e tendncia no central), de clculos alpha para cada dimenso e comparaes de mdias (ANOVA, teste t pareado). Em um estudo anterior (Balbinotti, Barbosa, Chiele, Michael, Pelissoli e Spindler, 2002), no foi constatada diferena significativa entre as mdias com e sem outliers, tornando-se desnecessria tal anlise. No sul do Brasil, o tipo psicolgico predominante para o curso de Administrao foi CSE. Aps realizao do ANOVA encontrou-se diferenas significativas (p>0,05) entre as mdias de pelo menos um dos pares apresentados. E para a apresentao dos pares de mdias com diferena significativa foi utilizado um teste de follow-up. A normalidade indica que no h problemas de distribuio amostral, porm uma amostra maior poderia ser mais apropriada para a realizao de outras estatsticas. Ainda seria importante o controle de outras variveis como idade, tempo de curso de graduao, etc.
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Estudo normativo do Inventrio de Conhecimento Intrnseco-Extrnseco Aplicado Carreira: resultados parciais segundo o sexo.
Luciana Deretti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) Carolina Helena Becker (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos) Neiva Clara Ldcke (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) O estudo normativo de inventrios tem sido largamente utilizado para que se possa dar ao pesquisador uma adequada garantia dos limites interpretativos de cada dimenso estudada, considerando o sexo ou outra varivel scio-demogrfica. Assim, quando se utilizam inventrios ou questionrios necessitam-se destes limites os quais tem sido, internacionalmente, cada vez mais exigidos na psicologia vocacional e, conseqentemente, em nosso meio acadmico. O Inventrio de Conhecimento Intrnseco-Extrnseco Aplicado Carreira (ICIEAC) pode tornar-se um importante preditor na escolha profissional. Diversos autores apontam que a dimenso conhecimento, um dos fatores da maturidade, importante para o desenvolvimento vocacional do indivduo. Pode-se distinguir dois tipos de conhecimento: o autoconhecimento, intrnseco, e o conhecimento do meio ambiente, extrnseco. Estes tornam-se peas fundamentais em todo o ciclo vital humano. Este estudo tem como objetivo determinar os limites interpretativos referentes a normatizao deste novo instrumento, descrevendo, assim, esta qualidade psicomtrica. Obtidos em uma pesquisa conduzida com 330 estudantes de uma universidade privada do sul do Brasil, de ambos os sexos e com idades variando entre 17 e 48 anos ( = 21,62; Med= 20 e Mod= 19), os resultados esto sistematicamente apresentados. Foram realizadas anlises descritivas com o objetivo de encontrar os limites normativos que auxiliaro as interpretaes das respostas ao ICIEAC. Esta anlise foi dividida em dois grupos distintos de estatsticas: as de tendncia central (com disperso e distribuio) e as de tendncia no central. As de tendncia central (mdia, trimdia, moda e mediana), disperso (desvio padro) e distribuio (normalidade, assimetria a achatamento) indicaram certa homogeneidade nos resultados, revelando alguns problemas de distribuio na dimenso conhecimento Intrnseco (K-S = 0,089; p < 0,001) para os sujeitos do sexo feminino e na dimenso conhecimento Extrnseco (KS = 0,086; p < 0,02) para os sujeitos do sexo masculino. As de tendncia no central (percentis, quartis e decis) revelam, exatamente, que as normas interpretativas devem ser independentes para cada sexo e dimenso. Concluiu-se a necessidade de se interpretar os resultados conforme o sexo do acadmico. Novos estudos so necessrios para que se possa explicar melhor o problema encontrado na distribuio, alm da necessidade de se controlar outras variveis.
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Estudo para adaptao do Inventrio de Vivncias e Percepes do Estgio (IVPE-ES) para populao brasileira
Alcia Maria Hernndez Munhoz (Universidade So Francisco) Anlia Martins Cosac Quelho (Universidade So Francisco) Ana Paula Porto Noronha (Universidade So Francisco) Jos Maurcio Haas Bueno (Universidade Presbiteriana Mackenzie) Gustavo SalesAmanda Antunes O Inventrio de Vivncias e Percepes do Estgio (IVPE-ES) um instrumento que originalmente construdo em Portugal, para avaliao de quatro aspectos das experincias de estgio: aprendizagem, aspectos scio-emocionais, apoio/recursos/superviso e adaptao instituio. O presente estudo teve como objetivo conhecer suas propriedades psicomtricas em contexto brasileiro. O instrumento foi aplicado em 122 alunos da 4a srie do curso de Psicologia, estagirios da disciplina de Psicologia Escolar, de uma universidade do interior de So Paulo, com idades entre 20 e 50 anos (Mdia 25,2; desvio padro 6,0). Uma anlise fatorial exploratria para extrao dos componentes principais, com rotao varimax, revelou a formao de 5 fatores principais (scree test), capazes de explicar 51,895% da varincia total. A fidedignidade de cada fator foi analisada atravs do coeficiente alfa (consistncia interna) e alguns itens foram eliminados de modo a obter sempre a maior consistncia interna possvel. A anlise de contedo revelou que o fator 1 (a=0,8355) agrupou itens que se referem s condies externas que contriburam para o aproveitamento da experincia de estgio e o desenvolvimento de competncias; o fator 2 (a=0,7304) reuniu itens referentes ao nvel de investimento e o conseqente desgaste fsico e psicolgico causado pelo estgio; o terceiro fator (a=0,6662) apresentou itens relacionados s modificaes internas ocorridas em razo da experincia de estgio; o fator 4 (a=0,5943) se referiu importncia dada s relaes interpessoais no exerccio do estgio, troca de experincias com pares e apoio dado pelo supervisor; finalmente, o quinto fator (a=0,6823) se associou ao nvel de dificuldade sentido durante o estgio. A anlise correlacional de Pearson entre os fatores revelou haver correlao positiva e significativa entre os fatores 1 e 2 (r=0,277), 1 e 3 (r=0,623), 2 e 3 (r=0,572), 2 e 4 (r=0,318) e correlao negativa e significativa entre os fatores 1 e 5 (r=-0,403). Conclui-se que os resultados obtidos foram muito parecidos com os da verso portuguesa, mas revelaram a necessidade de alguns ajustes para a populao brasileira, principalmente no que se refere eliminao, reviso e acrscimo de itens, mas a possibilidade de obteno de um instrumento vlido e fidedigno concreta.
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Estudo transcultural Brasil-Canad das qualidades mtricas do Questionrio sobre Educao a Carreira: dados preliminares
Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Daniela Wiethaeuper (Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS) Bernard Ttreau (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) Armando Marocco (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) O Ncleo de Intervenes em Psicologia e Orientao Vocacional (NIPOV), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) uma universidade gacha , um servio de extenso universitria baseado na trade Ensino-Pesquisa-Extenso. Um de seus principais objetivos o desenvolvimento e/ou adaptao de novas e importantes tcnicas de medida em Psicologia Vocacional. Recentes estudos internacionais apontam para a importncia do estudo do carter educativo no processo de escolha de uma carreira. Sendo assim, este trabalho aborda a questo da validao da verso brasileira do Questionnaire sur lducation la carrire de Dupont et Gingras (1990) e de comparar estes resultados queles obtidos na verso original canadense-francesa. Considerando as colocaes de Maguire e Rodgers (1989) a respeito das problemticas associadas seleo dos elementos constitutivos de uma amostra aleatria em pesquisas de psicologia e/ou educao, uma amostra no probabilstica 390 meninos (43,9%) e 499 meninas (56,1%) com idades variando de 14 18 anos ( =16,3; DP=1,1); todos estudantes do ensino estudo mdio (12,5%, 42,9% e 44,6%, respectivamente, segundo cada um dos trs anos) dos setores publico (50,4%) e privado (49,6%) e provenientes dos meios urbano (53,2%) e rural (46,8%) do sul do Brasil (Rio Grande do Sul) foi convenientemente utilizada para verificao das qualidades psicomtricas do Questionrio sobre Educao a Carreira (QEC). As duas escalas afetivas do QEC comportam 96 itens repartidos em 7 escalas. A traduo seguiu todos os procedimentos associados tcnica back translation sugerida por Vallerand (1989). Para poder-se assegurar a clareza dos itens, foram realizados pr-testes com 65 estudantes de condies amostrais equivalentes (amostragem intencional). Ainda, a pertinncia destes foi assegurada por trs doutores (Kappa = 0,79) de notrio saber na rea. O conjunto de correlaes item-total obtido com nossa amostra (de 0,12 a 0,69) demonstra ser perfeitamente comparvel quele obtido com as amostras canadense-francesas (de 0,14 a 0,69) e espanhola (de 0,13 a 0,70). Os coeficientes alpha variaram de 0,66 a 0,94, segundo as trs verses do QEC. Antes de proceder a anlise fatorial, o coeficiente Kaiser-Meyer-Olkin (KMO=0,91) foi estimado e o teste de esfericidade de Bartlett (p<0,00001) foi aplicado. Seus respectivos resultados indicam que as correlaes entre os itens so suficientes e adequadas para, assim, proceder-se, de forma vlida, com um modelo de anlise fatorial. Assim, uma anlise de componentes principais, seguido de uma rotao obliqua, serviu para examinar-se a estrutura fatorial e a comparao das varincias explicativas de cada fator (ou dimenso) das trs verses do QEC em estudo. Embora a emergncia dos fatores no seja completamente idntica nas trs amostras estudadas e, tambm, considerando o fato de que possam existir algumas pequenas alteraes na composio (e saturaes) dos itens em cada fator, pde-se encontrar sete dimenses reais, sendo cinco bem distintas. Assim, considerando a validade de contedo dos respectivos itens e o fato de que o corte proposto pelos autores possui vantagens tericas, decidiu-se por no alterar o nmero de dimenses, guardando o re-agrupamento original. Pesquisas so ainda necessrias a fim de prosseguir o estudo da validade transcultural do QEC.
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Estudo Transcultural do Questionrio de Vivncia Acadmica (QVA) com Universitrios Portugueses e Brasileiros
Carina Budin Amaro (Universidade So Francisco) Accia Aparecida Angeli dos Santos (Universidade So Francisco) Jorge Villar Entende-se por integrao acadmica o processo de troca estabelecido entre estudante e instituio; as expectativas, caractersticas e habilidades dos estudantes, por um lado, e a estrutura, normas, elementos organizacionais e comunidade que formam a universidade por outro. Tal fenmeno tem sido apontando como a varivel central no processo de deciso entre a permanncia ou abandono no ensino superior. Esta pesquisa teve por objetivo buscar evidncias de validao do Questionrio de Vivncia Acadmica (QVA) desenvolvido em Portugal, para o contexto dos universitrios brasileiros, comparando os resultados obtidos no Brasil com os resultados do estudo realizado em Portugal. O instrumento foi elaborado para identificar as percepes e vivncias dos estudantes, possibilitando melhor compreenso sobre o processo de integrao acadmica dos ingressantes. Participaram deste estudo 453 alunos ingressantes de universidades pblicas e privadas dos Estados de So Paulo e Minas Gerais, sendo 357 alunos de cursos da rea de humanas e 96 da rea de exatas. 63% so do gnero feminino, com idades variando de 17 a 57 anos, sendo a mdia de 23 anos e dp = 6,8. Utilizou-se na coleta dos dados a verso traduzida do QVA para o Brasil, composto por 170 itens divididos em 17 sub-escalas, baseado na escala de Likert. Para cada item, h uma escala de 5 pontos, variando de 1 (nada a ver comigo) at 5 (Tudo a ver comigo). Aplicou-se o instrumento coletivamente durante o horrio de aula. No que se refere s propriedades psicomtricas do instrumento, a anlise dos dados coletados viabilizou o estudo de sua consistncia interna, atravs do clculo do coeficiente alfa de Cronbach em cada sub-escala. Os coeficientes encontrados sugerem um bom ndice de consistncia interna de cada uma das sub-escalas, situados acima de 0,70, com exceo da sub-escala envolvimento em atividades extra curriculares em que o coeficiente obtido foi 0,56. Os coeficientes encontrados foram similares ao do estudo realizado em Portugal. A subescala envolvimento em atividades extracurriculares indicada como a menos consistente (0,56) o que tambm ocorreu na pesquisa realizada em Portugal, onde o coeficiente obtido foi 0,69. Comparando-se os coeficientes encontrados as variaes ocorridas no foram significativas, indicando evidncias de validao para o contexto universitrio brasileiro. Entretanto considera-se importante que outros estudos sejam realizados com amostras maiores e mais heterogneas, aproximando-as da realidade em que o instrumento foi construdo.
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Estudos comparativos da normatizao do teste R2 nas cidades de So Paulo (SP) e Recife (PE).
Flvio Rodrigues Costa (VETOR Editora Psico-Pedaggica) Estudos comparativos entre os resultados apresentados por amostras de diferentes cidades, estados ou pases tm sido alvo de grande interesse acadmico nas mais diversas reas do saber cientfico. Com efeito, verificar as possibilidades de divergncias ou constncias estatsticas para variveis analisadas em regies diversas constitui-se, em primeira instncia, o prprio objeto das cincias. Em particular, tem-se notado na psicologia um grande movimento em busca de dados que confirmem ou refutem os parmetros e tendncias normativas de um instrumento, seja no seu aspecto temporal, seja no seu escopo transcultural. O presente estudo tem por objetivo a conduo de uma pesquisa comparativa entre novos dados e os dados normativos apresentados na padronizao original do Teste R2 - Inteligncia No Verbal para Crianas. A amostra original do instrumento apresentada no manual foi composta por crianas da rede de ensino pblico e privado da cidade de So Paulo (SP). A amostra que compe os novos dados coletados foi obtida com crianas, segundo critrios que se assemelham aos do grupo original, porm da cidade de Recife (PE). O instrumento consta de um conjunto de 30 pranchas coloridas com situaes-problemas semelhantes estrutura de avaliao do construto mensurado pelo Teste R1 e outras formas paralelas existentes no mercado para Inteligncia No Verbal. A partir de uma parceria institucional entre a VETOR Editora e a Faculdade de Cincias Humanas ESUDA foi possvel conduzir a testagem de 500 crianas das redes pblicas e privadas do Ensino Fundamental. Os participantes, de ambos os sexos, tinham idades que variavam de 6 a 10 anos. Alunos do curso de graduao em psicologia da ESUDA, integrantes do projeto de pesquisa cientfica supervisionada, aplicaram o Teste de forma individual no ambiente escolar das crianas.Os resultados finais apontaram vrias semelhanas com a amostra original, sobretudo no que concerne significncia das diferenas dos desempenhos mdios entre as idades. Diferenas estatsticas tambm foram encontradas na capital pernambucana quanto procedncia do ensino pblico ou privado. Quase todas as faixas etrias das crianas de Recife apresentaram resultados superiores (teste t de student com p<0,05) s de So Paulo. Porm, um aspecto no foi corroborado, a saber: a nova amostra revelou distanciamento significativo das mdias entre meninos e meninas dentro das 5 classes de idades (resultados no encontrados em nenhuma faixa etria da normatizao paulista).Pesquisas como a descrita revelam, neste momento, a importncia despertada na categoria para que se mantenham atualizados as normas estatsticas e psicomtricas dos atuais instrumentos disponibilizados no mercado, reiterando a validade e a fidedignidade dos materiais destinados avaliao psicolgica no pas.
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Estudos da verificao da validade de contedo do Inventrio Millon de Estilos de Personalidade (MIPS) com o Zulliger teste
Fernanda Helena Stroeher (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) Clarissa Socal Cervo (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Eliane Flach (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) Fernanda Helena Stroeher (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) Janana Castro Nez (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Joo Carlos Alchieri (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) A utilizao de instrumentos de avaliao de caractersticas de personalidade uma prtica muito freqente por parte de psiclogos nas mais diversas atividades. Contudo, se por um lado tem-se uma freqncia elevada de instrumentos aplicados, por outro lado, a quantidade de testes disponveis no Brasil, para uso da investigao da personalidade, no maior que 30 instrumentos. Um outro ponto a ausncia de estudos combinados quanto utilizao de instrumentos cuja metodologia de base projetiva ou objetiva. A fim de representar uma proposta combinatria de avaliao da personalidade e, ao mesmo tempo, verificar e avaliar aspectos da validade simultnea do Inventrio Millon de Estilos de Personalidade objetivou-se a presente investigao. Foram avaliados, por meio dos instrumentos de personalidade Zulliger e MIPS, 167 sujeitos, sendo 79 do sexo masculino e 88 do sexo feminino, com idades a partir de 17 anos, em sesses coletivas, nos estados Rio Grande do Sul e So Paulo. Primeiramente foi aplicado o Zulliger teste, conforme os procedimentos e normas propostos por Vaz (1998), seguindo-se, na mesma sesso, com a aplicao do Inventrio Millon de Estilos de Personalidade. Os resultados demonstram indicativos de correlaes entre as variveis referentes ao relacionamento interpessoal no Z-teste (contedos humanos, M+, FC) com os fatores bipolares do MIPS atravs do grupo relacionamento interpessoal. Avaliaram-se tambm expresses de correlaes entre os demais fatores do MIPS (estilos cognitivos e metas motivacionais). Os dados permitem observar a expresso dos aspectos de personalidade combinando as duas metodologias de avaliao. Embora a necessidade de estudos para fundamentar ainda mais a expresso da validade do MIPS, mesmo entre tcnicas de paradigmas distintos, seja necessria, espera-se na continuidade dos estudos novos resultados para amparar sua utilizao no Brasil.
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Explorando as possibilidades de utilizao de um jogo como instrumento de diagnstico psicopedaggico: uma contribuio para a avaliao e interveno em Psicologia Educacional.
Maria Aparecida Mezzalira Gomes (UNICAMP) Evely Boruchovitch (UNICAMP) Trata-se de uma pesquisa aplicada cujo objetivo central foi a adaptao de um jogo para avaliar a utilizao de estratgias cognitivas e metacognitivas por sujeitos da quarta srie do Ensino Fundamental. A partir da Psicologia Cognitiva e da Teoria do Processamento da Informao buscouse contribuir, em termos de proposta de ao, para melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem ministrado aos estudantes atravs da identificao de fatores relevantes relacionados ao envolvimento e desempenho do aprendiz nas intervenes psicopedaggicas. A adaptao do jogo Bingo Melhor Estudante foi realizada em trs etapas: a elaborao, o estudo piloto e sua aplicao em estudantes de quarta srie do Ensino Fundamental, de uma Escola Municipal em Jundia. Reunindo dados sobre os conceitos relacionados metacognio e aprendizagem auto -regulada foi possvel elaborar questes destinadas a alunos alfabetizados. Foi escolhido o Bingo como jogo a ser adaptado aos objetivos propostos, visto que suas regras so muito simples, e permitem ao estudante focar a ateno nos desafios a serem vencidos para fazer mais pontos - as questes sobre estratgias de aprendizagem cognitivas e metacognitivas. O jogo consta de questes cujo contedo pode ser agrupado nas seguintes categorias: estratgias cognitivas, estratgias especficas de leitura e estratgias metacognitivas (planejamento, monitoramento e regulao da aprendizagem). A avaliao dos prprios sujeitos e os resultados por eles obtidos indicaram que a sesso de jogo atingiu os objetivos propostos, sem prejuzo do carter ldico da atividade. Algumas respostas obtidas mostram que os estudantes parecem ter percebido a relao entre ser bom jogador e ter comportamento auto-regulado em situaes de aprendizagem. Esse dado refora a hiptese inicial de que possvel utilizar do jogo como instrumento diagnstico de variveis relevantes para a aprendizagem e confirma achados de pesquisas de outros autores, anteriormente divulgadas. um fato notrio, na realidade da Psicologia Educacional brasileira a falta de instrumentos de diagnstico e interveno psicopedaggica, especialmente voltados para a aprendizagem. Futuros estudos devem, pois, ser conduzidos no sentido de conhecer melhor as potencialidades deste jogo em situaes de diagnstico e de interveno psicopedaggica. Palavras-chave: avaliao psicodiagnstica, estratgias de aprendizagem, jogo, metacognio.
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Fenilcetonria: descrio de caso clnico da evoluo do potencial cognitivo de trs indivduos, duas irms e um menino, aps tratamento.
Leila Maria da Cruz Evangelista Fenilcetonria (PKU) uma doena gentica, causada por uma mutao no gene que codifica uma enzima, a fenilalanina hidroxilase, que ativa no fgado e responsvel pela transformao fenilalanina em tirosina. A elevao de fenilalanina FAL) no sangue permite a sua passagem em quantidade excessiva para o Sistema Nervoso Central, onde o seu acmulo tem efeito txico. O diagnstico pressupe incio imediato do tratamento, que consiste em dieta com baixos teores de fenilalanina devendo ser rigorosamente seguida. Trata-se de uma dieta de substituio, com uso de vrios produtos especficos para fenilcetonricos e frmula de aminocido isenta de FAL. O diagnstico e tratamento precoces previnem o aparecimento de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor e outros sintomas neurolgicos, e mesmo quando institudo mais tardiamente, capaz de minimizar os sintomas neurolgicos e a deficincia global que estes pacientes podem vir a apresentar. analisar o potencial cognitivo de trs indivduos adultos, sendo duas irms e um menino, com diagnstico tardio, aps tratamento. para tanto, foram realizadas a avaliaes peridicas utilizando-se as Escalas de GESELL, TERMAN MERRILL e WISC. Compararam-se os nveis mdios de FAL com a mdia de quocientes intelectuais (QI). Resultado: os dados evidenciaram importante melhora dos sintomas que apresentavam antes do tratamento diettico culminando com a ausncia do quadro, ou seja, houve aumento progressivo do QI desses pacientes quando os nveis de FAL ficaram adequados. Os trs indivduos evoluram com potencial cognitivo dentro do esperado para a populao, de acordo com a Organizao Mundial de Sade. existe a possibilidade de remisso total dos sintomas causados pelos elevados nveis de FAL no sangue. Tais evidncias merecem investigao etiolgica tendo em vista que, dentre os pacientes com diagnstico tardio, dos 600 acompanhados na APAE-SP, somente estes tiveram remisso total dos sintomas que apresentavam antes do tratamento. Contudo, cabe ressaltar que existe significativa melhora nos pacientes que tiveram o diagnstico tardio aps o tratamento, melhorando sensivelmente a qualidade de vida e a adaptao social desses indivduos.
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Formao em clnica comportamental: estudo exploratrio sobre a utilizao de tcnicas e instrumentos psicolgicos
Katya Luciane de Oliveira (Universidade So Francisco) Ana Paula Porto Noronha (Universidade So Francisco) Flvia Nunes Moraes Beraldo (Universidade So Francisco) A avaliao psicolgica deve ser entendida como um processo cujo os critrios devem ser fundamentados na cientificidade e objetividade, visando alcanar o melhor resultado. No caso da abordagem comportamental ou cognitiva, a escolha e a justificativa da tcnica ou instrumento a ser utilizado deve seguir critrios que sejam compatveis com o referencial terico e filosfico da abordagem. Dentro desse contexto, os objetivos desta pesquisa foram realizar um estudo exploratrio sobre a caracterizao do estudante de ltimo ano de psicologia, , cuja opo de abordagem foi em comportamental, bem como analisar quais so os instrumentos mais conhecidos e utilizados pelos sujeitos. Participaram 10 estudantes, do ltimo ano do curso de psicologia, de uma universidade do interior paulista, cuja opo foi pela abordagem comportamental/cognitiva. A mdia de idade foi de 24 anos. Foi utilizado um instrumento que era composto de duas partes, a primeira contemplou questes que visavam a caracterizao dos sujeitos quanto formao, atuao profissional, abordagem teraputica, atividades profissionais, estratgias e instrumentos utilizados na avaliao. A segunda parte concerniu em uma relao contendo 152 instrumentos de avaliao psicolgica, na qual os sujeitos tinham que assinalar quais instrumentos eram conhecidos e quais eram utilizados. Os resultados evidenciaram que a maior parte dos estudantes no atua em reas relacionadas a profisso, sendo que 20% dos sujeitos atuam em organizao, mas em funes administrativas e 40% so estagirios em clnicas, escolas ou empresas, os demais no responderam. A avaliao realizada com fins de diagnstico, avaliao de resultados e interveno. Os instrumentos mais conhecidos pelos sujeitos foram O Desenho da Figura Humana (100%), Bender Infantil (90%), Dezesseis PF (80%), Teste Zulliger (80%)Escala de Maturidade Mental Columbia (70%) e Teste de Apercepo Temtica TAT (70%). Os instrumentos mais utilizados foram Bender Infantil (50%), O Desenho da Figura Humana (20%), Teste das Fbulas (20%), Teste de Apercepo Infantil CAT A (20%), Teste de Apercepo Infantil CAT H (20%), Teste de Aperceo Temtica TAT (20%), Teste Palogrfico (20%), Teste de Zulliger (20%). Esses dados evidenciam que a fundamentao terica dos instrumentos mais utilizados pelos sujeitos, com exceo do Bender Infantil, no est em consonncia com a abordagem teraputica seguida. No h como determinar se a utilizao instrumentos projetivos em razo dos instrumentos que foram ensinados durante o curso de graduao, ou se est relacionado s atividades obrigatrias nas quais exigiam a utilizao desse tipo de instrumento, pois esse dado no foi levantado. Desse modo, sugere-se que novas pesquisas sobre o tema sejam realizadas.
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Funcionamento egico de uma amostra de mulheres no perodo do climatrio submetidas ao Mtodo de Rorschach
Paulo Francisco de Castro (Universidade de Taubat) Elen Kirchhoff Appolinrio (Universidade de So Paulo) O presente trabalho possui como objetivo apresentar um estudo acerca do funcionamento egico, analisado a partir dos dados obtidos pelo Mtodo de Rorschach, em uma amostra de mulheres que se encontram no perodo do climatrio. O perodo do climatrio decorrente de um evento biolgico que gera diversas conseqncias no estado psicolgico das mulheres, nesse momento natural da maturao feminina. compreendido como momento crtico da vida das mulheres, caracterizado como um perodo de muitas transformaes e mudanas. Os fatores emocionais, alm de ocorrerem pelo fato da mulher ter que enfrentar mudanas fsicas, relembram que o envelhecimento chegou e o perodo de procriao no existe mais. A maneira de viver da mulher se modifica, podem ocorrer alteraes da imagem que faz de si mesma. O Psicodiagnstico de Rorschach um instrumento de avaliao psicolgica amplamente reconhecido e utilizado para a avaliao da personalidade e aspectos cognitivos nos indivduos. Pode, alm de outros aspectos de investigao, analisar com preciso o funcionamento egico dos avaliados por meio da relao entre trs ndices: o tipo de percepo e de enfoque na constituio das respostas (observado a partir da porcentagem de respostas globais G%), a incidncia das respostas com determinante de forma bem vista (F+%) e o nmero e qualidade das cinestesias humanas (M). Participaram desse levantamento 16 mulheres que possuem sintomas claros do perodo estudado, com idade variando entre 40 e 66 anos, com incio do climatrio entre seis meses e 18 anos, de nvel scio-econmico variado e escolaridade entre mdio e superior. Os sujeitos submeteram-se a entrevistas semi-dirigidas para o levantamento de dados pessoais e para a coleta de dados acerca do perodo em que esto vivendo; aps a entrevista, foi aplicado o Mtodo de Rorschach, segundo o sistema de classificao proposto por Klopfer. Aps a verificao dos dados descritos, as seguintes caractersticas foram observadas: 50% (N=8) das mulheres apresentou um ego categorizado como normal, ou seja, demonstra capacidade em lidar com os desejos do indivduo quando confrontados s exigncias sociais normativas, tendendo, a partir da estrutura dessas mulheres a um ou a outro aspecto, importante ressaltar que duas dessas mulheres apresentou tal caracterstica por um movimento compensatrio com nfase na elaborao de seus contedos (M-); 31,3% (N=5) possui uma fragilidade egica, ou seja, demonstraram que, diante do impasse entre desejos e normas, tendem a aes mais extremadas, com certa dificuldade em equilibrar esses fatores; por fim, 18,7% (N=3) das mulheres apresentou um ego forte, ou melhor, possui ampla capacidade de lidar com o confronto entre desejos e normas, com capacidade de adequao e flexibilidade suficientes para agir de forma auto-regulada. Diante dos resultados, observa-se que o fato da mulher estar vivenciando o perodo do climatrio no influencia, positiva ou negativamente, o funcionamento egico das mulheres que decorrente da estrutura e dos dinamismos da personalidade das mesmas. Como os resultados esto relacionados amostra investigada, a ampliao da investigao poder possibilitar a generalizao mais consistente dos dados.
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Hacia una versin argentina de la Escala de Comunicacin Padres-Adolescente (PACS) de Barnes y Olson (1982).
Vanina Schmidt (Universidad de Buenos Aires) La adolescencia es tanto un perodo de desafo y oportunidad como de conflicto para padres e hijos. La comunicacin entre el adolescente y sus padres tiene un inestimable rol a desempear en esta etapa. An as, nuestro entendimiento de la comunicacin padres-adolescente es an muy limitado debido en parte a las dificultades asociadas a la adaptacin o desarrollo de medidas objetivas para ser utilizadas en nuestro medio. De hecho, los inventarios con escalas tipo Likert que evalan aspectos de la interaccin familiar son ampliamente utilizados an cuando tales instrumentos no poseen una adaptacin cultural adecuada, lo cual ha producido resultados inconsistentes cuando no invlidos. La ausencia de equivalencia lingstica, conceptual y mtrica amenaza la validez de las investigaciones que utilizan estas escalas con poblaciones distintas a aquellas para la cuales fueron diseadas. El tema de la equivalencia de las mediciones es particularmente importante cuando el constructo involucrado es la comunicacin, dada la evidencia de importantes variaciones culturales en las modalidades de interaccin familiares.El objetivo del trabajo es presentar la adaptacin lingstica, conceptual y mtrica de una escala de comunicacin padres-adolescentes, a partir de la cual se gener la versin argentina de tal instrumento. En primer lugar, se describen los procedimientos realizados en las distintas etapas de anlisis de tems y de constructo realizados por expertos en evaluacin y en adolescencia. En segundo lugar, se presentan los resultados obtenidos con una muestra de poblacin general y clnica al aplicar la escala. Para la primera parte de la adaptacin, participaron: 10 estudiantes avanzados de la carrera de psicologa con entrenamiento en evaluacin, 15 expertos en evaluacin y 10 expertos en adolescencia. Para la segunda parte, participaron 50 adolescentes de poblacin general y 40 adolescentes drogadependientes. Se administr la Escala de Comunicacin Padres-Adolescente (PACS, de Barnes y Olson, 1982) a ambas muestras. Se presentarn los acuerdos de los especialistas respecto de cules aspectos del constructo y cules tems resultan adecuados y cules inadecuados para nuestra cultura. Asimismo, se realizar una descripcin de los resultados obtenidos con la escala al ser aplicada a ambas muestras de adolescentes. A partir de la opinin de los expertos y de los resultados alcanzados con la aplicacin de la escala a adolescentes de nuestro medio, se presentarn las modificaciones realizadas a la escala original que dio origen a la versin argentina de la Escala de Comunicacin Padres-Adolescente, considerada culturalmente ms adecuada.
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Identificao e avaliao de heursticas de deciso: uma abordagem dos processos cognitivos envolvidos na deciso.
Miguel Oliveira (Universidade de Coimbra) Este trabalho resulta de uma investigao experimental com uma tarefa de escolha forada num ambiente multi-atributo, sobre a qualidade de adaptao de heursticas na tomada de deciso. Para alm de serem focados os aspectos tericos que enquadram a pesquisa a perspectiva das estratgias de rpidas e frugais versus estratgias demnicas de deciso , da racionalidade limitada , da psicologia evolucionista sero apresentadas as linhas metodolgicas que permitem a inferncia a partir de diversos ndices de desempenho clssicos (tempos de resposta, proporo de acertos) e de outros mais consonantes com uma abordagem de processos cognitivos (process tracing: padres de procura de informao, ordenao de preferncias, paragem da procura e deciso). Ser apresentado um programa informtico do tipo information board, desenvolvido para o efeito, e feita uma demonstrao da tarefa. Sero realadas algumas das potencialidades do mtodo para classificao de respostas estratgicas a problemas de deciso do ponto de vista das diferenas individuais. Por fim, far-se- uma breve abordagem das potencialidades do mtodo no mbito da avaliao psicolgica, nomeadamente, aquela que se prende com estilos de deciso em situao de stress (presso de tempo, custos econmicos, etc.). Esta investigao foi realizada na Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade de Coimbra e com a orientao de Gerd Gigerenzer do Adaptive Behavior and Cognition do Max Planck Institute for Human Development de Berlim. Palavras-chave: heursticas de deciso, mtodos process-tracing, racionalidade limitada, estilos de deciso
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Indicadores de criatividade em alunos com dificuldade de aprendizagem:Contribuies das avaliaes cognitivas psicomtrica e assistida
Tatiane Lebre Dias (Universidade Federal do Esprito Santo) Snia Regina Fiorim Enumo (Universidade Federal do Esprito Santo UFES) Juliana Soares Rabbi (Universidade Federal do Esprito Santo) Maria Jlia de S Barboza e Pereira (Universidade Federal do Esprito Santo) A dificuldade na mensurao da criatividade decorre principalmente da complexidade de sua definio, construo e seleo de instrumentos; ocorrendo o mesmo na rea da dificuldade de aprendizagem. Levando em conta esses aspectos, investigou-se a contribuio de duas abordagens de avaliao cognitiva - psicomtrica e assistida para o estudo da criatividade em alunos com dificuldade de aprendizagem. Com tratamento estatstico, foram selecionados 34 alunos da 2 e 3 srie do Ensino Fundamental de uma escola pblica de Vitria/ES, com dificuldade de aprendizagem, que apresentaram classificao mdia e inferior no Teste de Desempenho Escolar (Leitura, Escrita, Aritmtica), sendo divididos em grupo controle (GC) e experimental (GE), este ltimo submetido a um programa de criatividade. No pr e ps-teste, os alunos foram submetidos a: provas psicomtricas - WISC e Matrizes Progressivas Coloridas de Raven; prova assistida - Jogo de Perguntas de Busca de Figuras Diversas (PBFD), de Linhares e colaboradores, 1998, que investiga estratgias para elaborao de perguntas de busca de informao, com restrio de alternativas, em diferentes fases do jogo (sem ajuda, assistncia do examinador, manuteno e transferncia), obtendo-se um perfil de desempenho cognitivo quanto manuteno e transferncia da aprendizagem (alto-escore, ganhador-mantenedor, ganhador-dependente-de-assistncia, noganhador, transferidor e no-transferidor); e um programa de desenvolvimento da criatividade, com atividades relacionadas s reas figurativa e verbal, aplicado em 25 sesses, com dois grupos de 8 alunos, durante trs meses. Na avaliao psicomtrica feita pelo WISC, os grupos no se diferenciaram inicialmente e no ps-teste, apresentando um QI mdio de 92; entretanto, tiveram aumento intragrupo significativo no QI-Total (98) e QI-Execuo (95), aumento este mais expressivo no GE. Nas Matrizes Progressivas de Raven, o GC apresentou, no pr-teste, um percentil mdio significativamente maior (GC: 66; GE: 47), diferena esta que deixou de existir no ps-teste (GC: 68; GE: 60), havendo melhora do GE, porm no significativa. Na avaliao assistida, no houve diferenas entre os grupos nas fases do PBFD quanto mdia de perguntas, no pr e ps-teste. Internamente, no pr-teste e ps-teste do GE, houve diferenas significativas na mdia de perguntas de busca entre a fase sem ajuda e as demais; enquanto que, no GC, essas diferenas ocorreram somente no ps-teste. Comparando as mdias de perguntas de busca nas fases, entre o pr e psteste, houve diferenas significativas no GC (fase sem ajuda) e no GE (transferncia), aumentando o perfil alunos transferidores, enquanto GC manteve-se igual. Houve aumento do perfil alto-escore, sendo este menor no GC, e uma reduo de ganhadores-mantenedores nos dois grupos. A avaliao psicomtrica mostrou que os alunos apresentaram dificuldades nas reas acadmica e cognitiva; porm as mudanas, observadas principalmente no GE, evidenciam sua sensibilidade para propostas de interveno e a presena de potencial criativo. Permitiu tambm identificar diferenas entre os grupos, inicialmente no percebidas. A avaliao assistida possibilitou mostrar o potencial de aprendizagem dessas crianas, indicando a adequao da prova utilizada na avaliao das funes cognitivas. Em conjunto, essas abordagens mostraram-se eficientes, favorecendo uma compreenso das dificuldades de aprendizagem e possibilitando vislumbrar a presena de potencial criativo e cognitivo nesses alunos.
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Ana Luisa PoerschFernanda Freitas RibasMariana Kraemer BettsPriscila Nassif da SilvaRenata Busnello De MarchiRenata Ghisleni de OlveiraSamanta Daiana De Rossi
O processo de vitimizao e maus tratos na infncia tm sido foco de interesse j ha algumas dcadas na Psicologia do Desenvolvimento. Entretanto, no Brasil ainda existem poucos estudos sobre esta temtica. A carncia de instrumentos de avaliao brasileiros faz com que pesquisadores estudem e construam questionrios e instrumentos de medida, bem como valem instrumentos estrangeiros. Este estudo visa a discutir o processo de vitimizao sob o ponto de vista terico, bem como apresentar instrumentos de avaliao que vm sendo utilizados no Brasil na rea do desevolvimento em situao de risco pessoal e social. Os resultados preliminares da utilizao e validao de instrumentos de avaliao na rea sero apresentados.
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La sensibilidad de la escala de Deseabilidad Social de Wiggins (1959) en la adaptacin espaola del MMPI-2
Guadalupe Sanchez Crespo La deseabilidad social es un factor humano a tener muy en cuenta en cualquier forma de conducta humana. Es an ms importante evaluarlo y detectarlo cuando se encuentra implicado en peritajes relativos al mbito forense (acogimiento, adopcin, guarda y custodia, etc.). En esta investigacin hemos trabajado con la Escala de Deseabilidad Social de Wiggins (1959) aplicndola en el MMPI-2 a una muestra espaola compuesta por 3.079 sujetos (1.823 varones y 1.256 mujeres) con diferentes muestras (Normales: 1.723; Clnica: 571; sujetos normales mostrando buena imagen:282; sujetos normales mostrando mala imagen:269; sujetos normales contestando sin tener en cuenta la informacin de los tems: 200).Los resultados muestran una buena sensibilidad a la deteccin de los sujetos que intentan mostrar una buena imagen de s mismo, al mismo tiempo que se correlaciona con otras variables detectoras de la validez del protocolo, como son: L (,683), ODecp (,897) y S (,523).
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Life Values Inventory (LVI): adaptao portuguesa e estudos com diferentes grupos
Leonor Almeida (Universidade Independente) Helena Rebelo Pinto (Universidade de Lisboa) O Life Values Inventory (Crace & Brown,1996) surge como uma tentativa de pr disposio dos psiclogos um instrumento que possa ser utilizado como guia da tomada de deciso, ajudando as pessoas que se confrontam com a necessidade de decidir face a vrios aspectos das suas vidas. O LVI tem ainda como um dos seus objectivos principais promover uma forma holstica de pensar quando abordamos os processos de tomada de deciso. Com esta apresentao pretende-se dar a conhecer a adaptao portuguesa do Life Values Inventory de Crace e Brown (1996) e analisar as caractersticas psicomtricas dos seus resultados; examinar os dados obtidos com amostras de estudantes do ensino superior e de mulheres estudantes e trabalhadoras;discutir os resultados obtidos na perspectiva da importncia dos valores no modelo de desenvolvimento vocacional. O Inventrio dos Valores de Vida foi aplicado a uma amostra de 314 adultos estudantes, trabalhadores estudantes e trabalhadores, com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos . Quanto distribuio por sexos verifica-se que 104 so do sexo masculino e 209 so do sexo feminino. As habilitaes literrias vo desde o 9 ano de escolaridade at frequncia de ps-graduaes. O LVI constitudo por 42 items que medem 14 valores relativamente independentes . tambm constitudo por exerccios qualitativos que podero ser teis para ajudar os indivduos a cristalizar os valores.Na parte quantitativa do instrumento so classificados os 14 valores Realizao, Pertena, Preocupao com o Ambiente, Preocupao com os Outros, Criatividade, Prosperidade Econmica, Sade e Actividade Fsica, Humildade, Independncia, Lealdade Famlia ou Grupo, Privacidade, Responsabilidade, Compreenso Cientfica e Espiritualidade. Depois de efectuada a adaptao do Inventrio dos Valores de Vida, foi realizado um estudo preliminar . Esta aplicao preliminar tinha como principais objectivos ensaiar as condies de estandardizao, nomeadamente a apresentao do instrumento e as instrues, detectar eventuais dificuldades de compreenso do contedo dos items , e verificar o tempo mdio de resposta. Apresentam-se os resultados nos 14 valores do inventrio no que concerne : mdia e desvio-padro, alguns ndices de distribuio dos resultados (variao, assimetria e curtose) . Resultados do clculo da consistncia interna do instrumento utilizando o mtodo do alfa de Cronbach.A dimensionalidade do LVI foi analisada atravs de uma anlise factorial exploratria. Optou-se por uma anlise em componentes principais com rotao varimax.Todos os dados resultados encontrados nas amostras portuguesas foram comparados com os estudos realizados na populao americana. De uma maneira geral, a anlise feita aos resultados obtidos com a amostra total revela-nos valores satisfatrios e bastante semelhantes aos obtidos para a populao americana. O mesmo se passando com os resultados obtidos para a amostra dos estudantes do ensino superior bem como para a amostra das mulheres. Contudo, revela-nos tambm que alteraes nalguns items se afiguram ainda necessrias.
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Necessidade de normas diferenciadas no WISC III (Adaptado): evidencias a partir de uma amostra mineira
Aldo Ivan P. Paiva (Universidade Federal de Minas Gerais) Carmen E. Flores-Mendoza (Universidade Federal de Minas Gerais) Hudson Cristiano Wander de Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG) Tathiana M. Carvalho (Universidade Federal de Minas Gerais) Ana Leticia Camargos (Universidade Federal de Minas Gerais) Luana Souto Farias (Universidade Federal de Minas Gerais) A recente adaptao da Escala de Inteligncia Weschler para Crianas WISC III ao contexto brasileiro veio auxiliar a prtica da avaliao infantil. Composta de 13 subtestes (seis de natureza verbal e sete de execuo), a escala caracteriza-se por ser uma bateria de longa e cuidadosa aplicao. Sua adaptao, de uma amostra representativa da cidade de Pelotas (RS), foi precedida de diversos estudos principalmente dos subtestes verbais, sensveis ao background cultural dos testandos. Nesse sentido, se faz necessria a produo de informaes que visem aperfeioar o instrumento e assim ampliar a generalidade do uso no Pas. Uma das observaes que mais tem chamado a ateno, com relao s normas, o agrupamento de algumas faixas etrias. De fato, em funo do tamanho da amostra (N=801), as normas foram elaboradas para as idades de 6, 7, 8-9, 1011,12-13 e 14-16 anos. O agrupamento de algumas idades preocupa dado que a literatura especializada tem mostrado o carter desenvolvimental da inteligncia, embora se observem algumas contradies quanto natureza do desenvolvimento (se linear ou espiral). Objetivo: Verificar diferenas de idade no desempenho de alguns subtestes verbais do WISC III. Mtodo: Os dados aqui tratados foram extrados de uma investigao maior que est sendo realizada num centro escolar pblico pertencente a UFMG. Participaram 360 crianas, com idade entre 7 e 11 anos, sendo percentualmente metade meninos e metade meninas. Foram aplicados os subtestes verbais mais objetivos do WISC III: Informao, Aritmtica e Dgitos. Resultados: Os dados para cada faixa etria (7, 8, 9, 10 e 11 anos) e para cada subteste foram testados quanto a sua distribuio normal, adotando-se como critrio um valor menor de 5,5 na Skewness e na Kurtosis (diviso entre a estatstica e o erro padro). Os dados foram ento submetidos ao teste post hoc Bonferroni (considerado o teste que melhor controla o erro do tipo I). No que se refere ao subteste Informao encontrou-se diferenas significativas entre o desempenho de crianas de 7 anos e 8 anos (p=0,000), entre 8 e 9 anos (p=0,000), entre 9 e 10 anos (0,017) e entre 10 e 11 anos (0,008). No que se refere ao subteste Aritmtica, encontrou-se tambm diferenas signiticativas entre 7 e 8 anos (p=0,000), entre 8 e 9 anos (0,028) e, entre 10 e 11 anos (0,000). No subteste Dgitos, no se encontrou diferenas significativas de uma idade para outra apenas entre os mais novos (7, 8 anos) e os mais velhos (10 e 11 anos). Concluso: Deve-se destacar que a amostra do presente estudo provm de apenas uma instituio escolar, em que apresenta a particularidade de ser freqentada por crianas de diversos nveis scio-econmicos (filhos de pais semi-analfabetos at filhos de pais professores universitrios). No entanto, para maior confirmao dos resultados, seguindo esta linha de investigao, se faz necessrio aumentar o nmero de pesquisas com outras amostras culturais. Os resultados advindos de alguns subtestes verbais com crianas de Belo Horizonte representam apenas evidncias de que o desenvolvimento cognitivo pode ser linear, da a necessidade de verificar a pertinncia de elaborar normas diferenciadas para faixas etrias mais estreitas.
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Normas para interpretao dos interesses profissionais de alunos do curso de Economia: dados preliminares
Mnica Melchionna Albuquerque (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Aline De Negri Silva (Celso Moacir da silva e cia ltda) Roberta Beatriz Eyng O presente trabalho investiga os dados normativos da medida dos interesses profissionais dos estudantes do curso de Economia, tendo em vista a complexidade da escolha profissional. Para tal objetivo props-se verificar o padro tipolgico (RIASEC) do curso em questo, oferecido em uma universidade particular no Estado do Rio Grande do Sul, utilizando o modelo hexagonal de Holland. Assim, revisou-se a bibliografia especializada, na qual constatou-se que o padro tipolgico da Economia, na Amrica do Norte, conhecido como IAS no Canad (francs) e SCI nos Estados Unidos (ingls). Para verificao dos objetivos foi utilizada uma amostra de 26 estudantes dos trs primeiros semestres do curso de Economia, de ambos os sexos, e de idades variando de 18 a 44 anos ( =22,48; Med=20; Mod=18). Os resultados foram obtidos atravs de anlises descritivas (tendncia central, disperso, distribuio e tendncia no central), comparaes de mdias (teste t) e clculos alpha (de Cronbach) para cada dimenso estudada. No foram feitos estudos de casos aberrantes, pois em um estudo anterior, no foram identificadas diferena significativa entre as mdias com e sem outliers. Portanto, de acordo com os dados obtidos, o tipo psicolgico predominante encontrado na Universidade do Sul do Brasil para o curso de Economia foi ECS. As dimenses E e C diferenciam-se significativamente (p<0,05) das outras 4 dimenses, no entanto suas mdias no diferenciam-se entre si (p>0,05). Salvo as diferenas constatadas, a normalidade indica que no h problemas de distribuio amostral. Concluiu-se que a dimenso S (social) est sempre presente no curso de Economia, independente do pas estudado. Uma amostra maior poderia elevar, ainda mais, os ndices de Consistncia Interna. Alerta-se para a necessidade de controle de outras variveis sendo elas: idade, tempo de curso de graduao, etc.
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O desenho tcnico nos cursos de Engenharia como treinamento da habilidade de visualizao espacial
Angela Dias Velasco (UNESP) Gerardo Prieto Adanez (Universidade de Salamanca) Este trabalho reflete um momento recente de uma sequncia de pesquisas sobre a Aptido Espacial e sua relao com o ensino da rea Grfica na Engenharia. O principal motivo deste esforo investigatrio deve-se ao fato dos alunos ingressantes nesses cursos no apresentarem um desenvolvimento satisfatrio desta aptido, mesmo sendo fundamental ao exerccio desta profisso. Nas primeiras pesquisas comprovou-se a validez dos testes de Visualizao Espacial como ajuda ao diagnstico precoce de alunos com problemas potenciais para o acompanhamento da disciplina de Desenho Tcnico. Estes resultados buscaram estimular os docentes da rea a conhecerem seus alunos a partir destes testes, no para uma rotulao dos mesmos mas, como ponto de partida para a conscientizao de que a falta de Aptido Espacial em alguns estudantes no um problema incmodo e sim, um desafio estimulante a modificaes do processo de ensino-aprendizagem, onde se promova de imediato, pelo menos, uma maior ateno e acompanhamento junto ao grupo que provavelmente apresentar um baixo rendimento na disciplina. O objetivo deste trabalho atual analisar se a aprendizagem de Desenho Tcnico produz uma melhora na aptido de Visualizao Espacial. A importncia deste estudo deve-se no s pelo papel que esta aptido tem no ensino de Engenharia, como tambm por contestar o pensamento tradicional entre os docentes da rea Grfica de que esta aptido um dom, idia esta que os exime de qualquer responsabilidade sobre seu desenvolvimento. Para isso aplicou-se um teste de Visualizao em uma amostra de estudantes do primeiro ano de Engenharia, no incio e no fim da disciplina de Desenho Tcnico. Analisou-se a matriz de respostas pelo modelo de Rasch, que prov os requisitos necessrios para uma medio adequada (invarincia, unidimensionalidade e aditividade). Uma escala de valores que tenha a propriedade de intervalo fundamental, principalmente quando se busca analisar mudanas devido a treinamento. Analisou-se tambm a estabilidade dos parmetros dos itens do testes nas duas ocasies de testagem, j que toda comparao requer um quadro de referncia estvel. Constatou-se que mais da tera parte dos alunos, tanto homens como mulheres, obteve uma melhora estatisticamente significativa na execuo do teste de Visualizao, o que permite concluir que a Visualizao Espacial uma aptido passvel de treinamento e que os cursos de Desenho Tcnico, ainda que os docentes no tenham claro esse objetivo, so instrumentos eficazes para este fim. Sugere-se que a mudana na aptido de Visualizao poderia ser considerada um bom indicador da eficcia do processo de ensino-aprendizagem.
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O Procedimento de Desenhos-Estrias na Investigao da Percepo que o aluno de Psicologia tem da Atuao do Psiclogo
Ana Rita da Fonseca (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL) Ana Carlota Pinto Teixeira (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL) Izabel Maria Nascimento da Silva Maximo (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL) Lvia Sabino Filgueiras (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISALU.E.Lorena - SP) Como professores universitrios comprometidos com a formao de futuros profissionais de psicologia, compreendemos que a atuao destes tem uma estreita relao com as representaes que fazem acerca desta profisso. O presente estudo buscou compreender a percepo que o aluno de Psicologia tem da atuao do Psiclogo e identificar as reas de atuao da profisso percebidas por ele. Os sujeitos da pesquisa foram 58 alunos do 1 ano e 42 alunos do 5 ano do curso de Psicologia de uma universidade do interior de So Paulo, com idade entre 17 e 49 anos, de ambos os sexos, sendo 91% dessa populao do sexo feminino. O instrumento utilizado foi o Procedimento de Desenhos-Estrias com Tema, de Walter Trinca (1972/1976). A aplicao do procedimento foi coletiva, em sala de aula. A instruo dada foi: Desenhe um psiclogo Atuando e, logo aps, foi solicitado que inventassem uma estria e a registrassem no verso do desenho. Os protocolos foram analisados qualitativamente. Os resultados demonstraram que a rea clnica predominante tanto no 1 ano (43%) como no 5 ano (48%) e a anlise do contedo das estrias mostro u que, na viso do aluno do 1 ano, o psiclogo representado como uma figura onipotente, enquanto que, para o aluno do 5 ano, como um profissional integrado realidade, com conhecimento e capacidade para ajudar o outro. O 1 ano (22,4%) apresentou uma percepo do psiclogo atuando em vrias reas simultaneamente, embora reduzida e limitada s reas mais conhecidas e divulgadas nesta instituio de ensino (clnica, escolar, organizacional e hospitalar). Enquanto que apenas 7% dos alunos do 5 ano apontaram a atuao do psiclogo em vrias reas ao mesmo tempo, porm, especificaram o campo de ao e ampliaram o nmero de reas (social, esporte e jurdica). No 1 ano, 8,6% apresentaram protocolos caracterizados como indefinidos e anlise demonstrou a expresso de dvidas e desconhecimento quanto ao papel profissional. J 21,4% dos protocolos dos alunos do 5 ano foram identificados como indefinidos e a anlise dos contedos foi interpretada como angstia e ansiedade em relao ao momento da vida frente formatura e s dificuldades pessoais em acreditar na prpria capacidade de insero no mercado de trabalho. Concluiu-se que a percepo da rea clnica preponderante nos dois grupos pode estar associada com a identificao da Psicologia como uma profisso de cuidado e ajuda ao outro. A viso onipotente do profissional pode estar associada fragilidade do aluno que busca, num primeiro momento, a profisso como ajuda para si mesmo. Verifica-se, porm, que no decorrer do curso o aluno entra em contato com seus contedos internos, o que propicia um amadurecimento pessoal e terico, apresentando uma percepo do profissional mais integrado realidade.
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O subteste de vocabulrio do WISC e do WISC - III em crianas de escolas pblicas da cidade de Franca.
Magaly Gomes Melo (Universidade Estadual de Minas Gerais) Liliane de Souza Henrique dos Santos (Universidade Estadual de Minas Gerais) Daila Stefania Dualattka Fernandes (Universidade de Franca) A escala de inteligncia Wechsler para crianas, terceira edio, mais conhecida como WISC-III foi padronizada para a populao brasileira em 2002. Considerando a importncia de se ter instrumentos adaptados e com normas para nossa realidade, busca-se atravs do presente estudo investigar se h realmente diferenas significantes no desempenho das crianas da cidade de Franca, interior de So Paulo, quando se compara os resultados do subteste de Vocabulrio da escala do WISC traduzida por Poppovic (1949) com o da escala do WISC-III adaptada e padronizada de Figueiredo (2002). O subteste de Vocabulrio por ser altamente influenciado pelos aspectos culturais em que os indivduos esto inseridos, foi o escolhido para realizarmos essa investigao. O estudo ser realizado com 30 crianas com idade de 10 anos, metade de cada sexo, de escolas pblicas da cidade de Franca. Sero aplicados todos os itens do subteste de Vocabulrio do WISC acrescido de todos os itens do subteste de Vocabulrio do WISC - III, exceto os que so comuns s duas listas de palavras. Espera-se que o presente estudo apresente dados que confirmem a maior viabilidade de utilizarmos o WISC - III, ou apontem falhas que possam incentivar estudos para san-las.
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O transexual masculino: troca do sexo biolgico, rede de apoio social e estratgias de coping
Gustavo Espndola Winck Circe Maria Salcides Petersen (Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS) O presente artigo discorre acerca das estratgias de coping e das configuraes da rede de apoio social em transexuais masculinos. A partir do mtodo qualitativo-descritivo, os participantes foram divididos em 2 grupos contrastantes de 4 sujeitos: um pr e o outro ps-cirrgico. Desta forma, foi tambm analisado, atravs de anlise de contedo, o significado subjetivo da vulvoplastia, considerada o evento de vida derradeiro que demarcaria, concretamente, a passagem da fantasia de feminilidade para a ostentao da nova realidade aps a mudana de sexo. Os resultados encontrados apontam para manejos bastante semelhantes entre os grupos, porm com comportamentos evitativos mais freqentes no grupo pr-operatrio. Isto sugere a necessidade de um menor contato com elementos da realidade antes da concluso do seu processo de transformao, delimitado pela cirurgia. O grupo pr-operatrio tambm demonstrou menor percepo de suporte da rede de apoio social, o que justificaria o predomnio das estratgias de coping evitativas.
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O uso clnico do Teste de Relaes Objetais em pacientes obesos na fase pr-operatria para cirurgia de reduo do estmago
Jussra Cristina Van De Velde Vieira da Silva (Clinica Privada) Isabel Cristina Malischesqui Paegle Jos Tolentino Rosa (Universidade Metodista de So Paulo) rika Silva Margarete de Ftima Schiavinatto Trata-se de um trabalho de avaliao psicolgica, sob o modelo terico psicanaltico para o estudo das relaes objetais, de pacientes obesas e candidatas cirurgia de reduo de estmago. Refere-se reflexo sobre a avaliao psicodinmica de candidatas cirurgia de reduo do estmago com vistas a: 1. verificar possveis indicadores de aproveitamento positivo dos procedimentos mdicos; 2. compreender a natureza do sistema tensional inconsciente dominante (ansiedade, medos, esforos defensivos) 3. analisar as relaes objetais e o equilbrio adaptativo do ego frente situao de: separao do objeto amado; capacidade egica em lidar com a realidade; avaliar a qualidade do vnculo emocional com os primeiros objetos. O delineamento metodolgico do estudo de caso permitiu o desenvolvimento deste trabalho. De seis pacientes encaminhadas pela equipe mdica, trs mulheres concordaram em participar da pesquisa..Duas delas com idade abaixo dos 30 anos e outra com 45 anos; casadas e com filhos; provenientes da regio do Grande ABC (regio metropolitana de So Paulo); no exerciam trabalho remunerado; nvel scio-econmico mdio-baixo. O psicodiagnstico foi realizado por meio de entrevistas clnicas e aplicao das 13 lminas do Teste das Relaes Objetais de Phillipson (T.R.O.), avaliado de acordo com a proposta do autor, na dimenso de Aspectos Manifestos e Sistema Tensional Inconsciente Dominante (STID); esta ltima acrescida dos estudos da escala desenvolvida por Rosa (1988, 1995). A interpretao global das respostas ao TRO no indicou psicopatologia que pudesse contra-indicar o procedimento mdico proposto.A natureza do Sistema Tensional Inconsciente Dominante apontou ansiedade, medos, esforos defensivos, tpicos da posio esquizoparanide. Frente s lminas da srie A, apresentaram necessidade de um objeto externo que reafirme confiana, cuidados e interesse uma vez que relaes objetais com os primeiros objetos se manifestaram de forma precria; o controle egico exigido nas lminas da srie B, indicou sinais de possibilidades de apreenso da realidade quando comparados srie A; o equilbrio adaptativo do ego no se manteve na busca de relaes de objeto mais positivas, quando se exigiu maior tolerncia frente a sentimentos hostis, predominantes na srie C. As solues egicas encontradas pelas pacientes diante dos medos e desejos inconscientes apontaram a constelao esquizoparanide impedindo relaes estveis e duradouras. Foram recomendadas para psicoterapia antes mesmo de iniciar a cirurgia.
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Perfil dos interesses profissionais de alunos dos cursos das Cincias da Comunicao (Relaes Pblicas, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Letras).
Karen de Souza (Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Greice Toscani Chini (Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS) Holland (1959, 1973, 1992, 1997) desenvolveu um modelo hexagonal de interesses profissionais baseado em seis tipos de personalidade e de ambiente de trabalho: Realista, Investigador, Artstico, Social, Empreendedor e Convencional. Muito difundida, no Canad, na Europa e nos Estados Unidos, esta teoria tem influenciado a conduta profissional de diversos psiclogos e orientadores de carreira. Diversos autores tm apontado a necessidade de pesquisas, com populaes variadas. O presente trabalho investigou os dados normativos da medida dos interesses profissionais, segundo o modelo de Holland (1959, 1997), para alunos do Centro de Cincias da Comunicao cursos de Relaes Pblicas (RP), Publicidade e Propaganda (PP), Jornalismo e Letras de uma universidade privada gacha. Numa recente reviso da literatura verificou-se que os padres tipolgicos destas profisses so aceitos como ESA (RP, PP e Jornalismo) e SIA (Letras) no Canad (francs); e, EAS (RP, PP e Jornalismo) e SEC (Letras) nos Estados Unidos (ingls). Assim, acredita-se que existam diferenas no padro tipolgico segundo a cultura. Uma amostra de 48 alunos (n = 26 para RP, PP e Jornalismo; n = 21 para Letras) dos primeiros semestres dos cursos do Centro de Cincias da Comunicao, de ambos os sexos e de idades entre 17 e 50 anos ( =23,08; Med=26; Mod=18), foi utilizada para esta investigao. A tipologia encontrada para os cursos de PP, RP e Jornalismo, nesta amostra, foi CSE. Clculos ANOVA demonstraram a existncia de, pelo menos, uma diferena significativa (p < 0,01) entre as mdias das dimenses estudadas; testes complementares (teste t) demonstraram que esta tipologia (CSE) se diferencia significativamente (p < 0,01) das restantes (RIA). No possvel, no entanto, garantir que esta seja a ordem dos tipos, pois o teste t no detectou diferenas significativas (p > 0,05) entre eles. J para o curso de Letras, a tipologia encontrada foi SAC. Clculos ANOVA indicaram a existncia de, pelo menos uma diferena significativa (p < 0,01) entre as mdias das dimenses estudadas. O teste complementar t demonstrou que os tipos S e A diferenciam-se significativamente (p < 0,01) dos demais. O tipo C, no entanto, no apresenta diferena significativa (p > 0,05) do tipo E, o que levanta dvidas sobre a pertinncia do tipo C a esta tipologia. O teste t demonstrou ainda, que a ordem AS no est garantida, por no haver diferenas significativas (p > 0,05) entre as respectivas mdias. Os casos outleirs no foram explorados, pois estudos atuais no indicam diferenas significativas entre as mdias com e sem outliers. Estes resultados supriro a necessidade de parmetros normativos dos tipos adequados realidade sul-brasileira, segundo as profisses estudadas. Entretanto, novos estudos, se fazem necessrios para confirmar a confiabilidade e a validade dos resultados encontrados.
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Perfil dos participantes do grupo de discusso sobre avaliao psicolgica AVALpsi: dados iniciais.
Augusto Rodrigues Dias (Universidade So Francisco) Cristina Coutinho Marques de Pinho (Uniararas) Este trabalho rene os dados preliminares referentes a um censo que est sendo realizado junto aos participantes do AVALpsi Grupo de Discusso sobre Avaliao Psicolgica do Yahoo-Grupos. Participaram da presente pesquisa dez membros do AVALpsi, de diferentes regies do Pas. Os dados foram coletados por meio de um questionrio remetido, via e-mail, a todos os participantes do grupo. Estes dados foram organizados em tabelas e quadros que permitiram o delineamento inicial do grupo analisado. Os resultados mostraram que o CRP 06 conta com o maior nmero de participantes (N=04); a formao acadmica constituda na sua grande maioria por profissionais com nvel de mestrado (N=06); a atuao profissional est centrada na docncia do Ensino Superior (N=09), sendo que deste universo, a maioria ministra aulas na rea de AP (N=08); em termos de disponibilidade para desenvolver pesquisas dentro do AVALpsi, mais de 50% da amostra, (N=06), demonstraram interesse e disponibilidade para tal.
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Procedimentos tcnicos na avaliao psicolgica de reeducandos cumprindo pena no sistema penitencirio de So Paulo: justificativas expressas para a escolha dos instrumentos
Paulo Francisco de Castro (Universidade de Taubat) Armando Rocha Jnior (Universidade Guarulhos) O objetivo do presente trabalho apresentar as justificativas expressas por psiclogos que desenvolvem atividades profissionais junto ao Sistema Penitencirio do Estado de So Paulo, para a opo das tcnicas de exame psicolgico a serem aplicadas para o exame tcnico de classificao de reeducandos que cumprem pena em regime fechado. Para tanto, foi idealizado um questionrio, enviado s Unidades Prisionais do Sistema, perfazendo um total de 34 tcnicos, sendo 82,4% (N=28) do sexo feminino e 17,6% (N=6) do sexo masculino, com idade entre 27 e 47 anos (mdia 39), tempo de formao na rea entre cinco e 24 anos (mdia 15) e experincia profissional no Sistema Penitencirio entre 3 a 17 anos (mdia 8). Todos os psiclogos utilizam entrevistas semi-dirigidas para o levantamento da identificao dos reeducandos, anlise das relaes familiares, situao social e relacional, histrico delinqencial, entre outras impresses importantes. A maior parte dos profissionais (88,2% - N=30) afirmou utilizar testes psicolgicos com a finalidade de complementar os dados da entrevista e melhor identificar as caractersticas dos periciados, permitindo que o psiclogo possa realizar sua avaliao de forma mais segura e consistente. Acreditam que os testes psicolgicos configuram-se como um importante instrumento para a avaliao dos elementos importantes para o processo de percia criminolgica. Apenas quatro profissionais informaram que no utilizam tcnicas padronizadas de avaliao psicolgica nos seus procedimentos de percia, justificando que as impresses das entrevistas psicologias aliadas sua experincia no Sistema Penitencirio j fornecem, com segurana, as informaes necessrias para seu julgamento do caso. As tcnicas de exame psicolgico mais utilizadas pelos profissionais do sistema so: H.T.P. (64,7%N=22), Wartegg (41,1%-N=14), D.F.H. (20,5%-N=7), desenho livre (20,5%-N=7), R1 (17,6%N=6), T.A.T (14,7%-N=5), Raven (18,8%-N=3), INV (18,8%-N=3) e outras de incidncia nica (TPC, Palogrfico, PMK e Rorschach). Sobre as justificativas que motivaram a escolha dos instrumentos, destacam que existe uma escassez de tempo destinado aos exames e, por isso, faz-se necessrio a utilizao de procedimentos que sejam mais rpidos de serem aplicados e avaliados; outra justificativa foi a de encontrarem srias restries de material especializado para o desenvolvimento de suas tarefas, utilizando-se de estratgias com baixo custo e que possam ser aplicadas sem recursos mais especficos e sofisticados. Observou-se que as afirmaes que os psiclogos fizeram sobre a importncia de utilizao de tcnicas de exame psicolgico para o processo de avaliao mostram-se consistentes, demonstrando confiana nos resultados e realando a necessidade de instrumentos que possam complementar os dados da entrevista. Por outro lado, nenhum dos tcnicos justificou suas escolhas baseando-se nas caractersticas tcnicas dos instrumentos, quer projetivas, expressivas ou psicomtricas. Nenhum elemento especfico do teste foi apresentado, indicando que a opo baseia-se em critrios externos aos elementos que o instruemento avalia. Apesar do conhecimento das dificuldades encontradas pelos profissionais do Sistema Penitencirio e observar que os mesmos fazem o possvel para desenvolver suas percias a contento. necessrio que os psiclogos tenham mais condies de trabalho e que os mesmos reflitam, de forma mais tcnica e cientfica, sobre a utilizao das tcnicas de exame psicolgico a serem empregadas. Estudos mais amplos so necessrios para investigar esta realidade, proporcionando melhores generalizaes.
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Processo de adaptao da forma feminina do BBT (Teste de Fotos de Profisses) para o contexto cultural brasileiro
Erika Tiemi Kato Okino (Universidade de So Paulo) Renata de Ftima Assoni (Universidade de So Paulo) Mariana Arajo Noce (Universidade de So Paulo) Camila de Toledo Corlatti (Universidade de So Paulo) Sonia Regina Pasian (Universidade de So Paulo) Andr Jacquemin (Universidade de So Paulo) Uma das maiores dificuldades para os profissionais que trabalham na rea de Avaliao Psicolgica encontra-se na confiabilidade do instrumento escolhido. Dentro da rea de Orientao Profissional/Vocacional, temos alguns instrumentos clssicos que j vm sendo utilizados, mas somente alguns deles apresentam dados adaptados a nossa populao. Em 1971, Martin Achtnich lanou uma nova tcnica conhecida como Berufsbilder-Test (BBT) ou Teste de Fotos de Profisses, que consiste num mtodo projetivo para clarificao dos interesses profissionais. Este teste foi introduzido no Brasil por Andr Jacquemin, em 1982 e desde ento, foi desenvolvido por este pesquisador o trabalho de adaptao e padronizao deste teste ao contexto scio-cultural brasileiro, tanto em sua verso masculina (publicada em 2000) quanto na feminina. Desta forma, o presente trabalho objetiva apresentar o processo de adaptao da forma feminina do BBT para o contexto scio-cultural brasileiro, com a obteno de dados normativos. O mtodo utilizado sofreu variaes de acordo com as etapas de realizao do trabalho, que consistiu: 1 etapa - verificao da validade interna das fotos em sua verso original em uma amostra composta por 100 adolescentes; 2 etapa- reeelaborao das fotos consideradas inadequadas para representar os fatores originalmente propostos por Achtnich, chegando-se formulao do BBT-Br; 3 etapa - realizao do estudo normativo, em nosso contexto scio-cultural, buscando-se padres de desempenho de adolescentes (N=512) e universitrias brasileiras (N=352) na forma feminina e reelaborada do BBT. Quanto aos resultados, tambm respectivos a cada fase, foram os seguintes: 1 etapa 49% das fotos no suscitaram, entre as adolescentes estudadas, a percepo do fator primrio proposto pelo autor, havendo a necessidade de reelaborao, sobretudo as fotos referentes aos fatores G, W, G, O e V; 2 Etapa a partir da reelaborao das fotos detectadas (49%), um novo material foi elaborado e adaptado ao nosso contexto, passando a ser chamado BBT-Br forma feminina. As novas fotos passaram pela editorao grfica, com a preocupao de manter as caractersticas do material original; 3 Etapa Foram obtidos dados normativos de estudantes do Ensino Mdio, tanto da rede particular como na rede pblica de ensino. O mesmo trabalho foi realizado entre as estudantes universitrias, nas trs reas: Biolgicas, Exatas e Humanas. A partir desses resultados, obtivemos um instrumento adaptado, com normas prprias ao nosso contexto que proporciona subsdios tcnicos precisos e vlidos para um trabalho mais efetivo dos profissionais atuantes na rea de Orientao Profissional/Vocacional e Seleo de Pessoal. Sero ainda necessrios estudos complementares de sua estrutura interna e comparativa com demais instrumentos de avaliao de interesses/motivaes, bem como exame da estabilidade de seus dados e de suas hipteses interpretativas. Desta forma, almeja-se o seu contnuo aprimoramento tcnico que se faz necessrio diante dos avanos cientficos contnuos dos instrumentos de avaliao psicolgica no Brasil e na realidade mundial.
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Produo Cientfica sobre criatividade: anlise dos artigos publicados entre 1996 e 2002 indexados no Psyc-INFO
Augusto Rodrigues Dias (Universidade So Francisco) A pesquisa teve como objetivo apresentar uma descrio dos aspectos que foram investigados em publicaes internacionais que tratavam de estudos sobre a criatividade nos ltimos sete anos. A coleta de dados foi realizada junto base de dados Psychological Abstracts Information Services (Psyc-INFO) da American Psychological Association (APA) cruzando-se as palavras: avaliao, inteligncia e criatividade. Foram encontrados e analisados, 68 artigos em diferentes peridicos internacionais. Na anlise desenvolvida buscou-se caracterizar a incidncia de publicaes por ano, tipos de artigos publicados, freqncia das publicaes por peridicos e, categorizao dos aspectos de investigao dos artigos. Os resultados mostraram que o ano com maior incidncia de publicaes foi 2001 com 30% do total (N=20) ; a grande maioria dos artigos publicados constituda de pesquisas empricas com 71% (N=48); o peridico com maior freqncia de publicaes foi o Creativity Research Journal com 16,2% (N=11) e; os aspectos mais investigados constituem-se na avaliao da personalidade criativa, 45,1% (N=31) e, nos estudos relativos s tcnicas e prticas de avaliao da criatividade, 41,0% (N=28). Concluiu-se que, apesar de mapear as pesquisas relativas criatividade, faz-se necessrio o desenvolvimento de estudos mais detalhados que incluam um nmero maior de peridicos, objetivando sistematizar o estado da arte desta rea do conhecimento.
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Proposta de processo seletivo como prtica estratgica na organizao: avaliao decandidatos a estgio de engenharia mecnica.
Paulo Roberto Teixeira Junior (UNESP) Edward Goulart Junior (UNESP) Trabalho desenvolvido durante estgio de Psicologia Organizacional em uma indstria na cidade de Botucatu, estado de So Paulo, no segundo semestre de 2002. Compreendendo-se processo seletivo como avaliao tcnico-comportamental pr ocupacional e estratgia como aes implementadas pela organizao que visam sua consolidao no mercado respondendo antecipadamente a demandas futuras, elaborou-se um planejamento de processo seletivo orientado por trs questes: 1) as necessidades imediatas e futuras da rea e do gestor requisitante da vaga; 2) as necessidades imediatas e futuras da unidade industrial e 3) as necessidades imediatas e futuras da corporao.De posse destes dados, planejou-se a avaliao dos candidatos dividida em duas etapas: 1: Avaliao de Conhecimentos Tcnicos e 2: Avaliao Psicolgica.A primeira etapa, de carter eliminatrio, consiste de prova escrita com conhecimentos especficos da rea de engenharia. S iria para a prxima etapa os candidatos que obtivessem nota igual ou maior que 7,0 (sete) nesta prova.A segunda etapa, a Avaliao Psicolgica, prev duas fases: a) Dinmica de Grupo e b) Entrevista Psicolgica.A Dinmica de Grupo objetiva conhecer e a avaliar alguns comportamentos e posturas dos candidatos que se revelam no grupo social, mais precisamente num grupo de trabalho. Dentre estes desempenhos, poderia-se citar: criatividade, persuaso, organizao, administrao do tempo e fluncia verbal em pblico. Para balizar a avaliao, elaborou-se uma planilha com a descrio operacional de cada um deste comportamentos luz da escala Likert. Sendo assim, h uma descrio para o desempenho pontuado com zero (frustra todas as expectativas) e para o desempenho pontuado com cinco (atende e supera as expectativas). Os pontos seriam somados e os candidatos classificados em ordem descrescente para a prxima fase da Avaliao Psicolgica, ou seja, a entrevista.Nesta prxima fase, da mesma forma que na Dinmica de Grupo, os comportamentos a serem avaliados e suas respectivas descries so escalonados numa planilha para balizar a a atribuio de notas. Dentre tantos outros comportamentos, alguns dos quais poderiam ser avaliados nesta entrevista seriam: escolha profissional; simplicidade/informalidade; projetos de vida profissional; motivao para o estgio e fluncia verbal. O diferencial maior deste trabalho justamente os dois instrumentos de avaliao acima citados a dinmica de grupo e a entrevista que sero apresentados no painel. Tanto um como outro foram minuciosamente elaborados com o fim de minorar subjetivismos e preconceitos durante a avaliao. Alm do contedo, as planilhas de avaliao foram diagramadas de forma a facilitar a classificao do desempenho. descrio operacional dos comportamentos a serem avaliados fornecem ao avaliador parmetros durante processo de atribuio de valores aos desempenhos e respostas dos candidatos, tornando o processo seletivo tico, transparente e objetivo. Por fim, os escores finais seriam classificados por ordem descrescente, sendo que o candidato indicado a ocupar a vaga seria aquele com a maior pontuao.
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Qualidades psicomtricas atuais da verso brasileira do Teste Visual de Interesses (TVI): validade fatorial e consistncia interna
Marcus Levi Lopes Barbosa (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Israilisa Spindler (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Patrcia Chiele (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Este estudo foi realizado pelo Ncleo de Intervenes em Psicologia e Orientao Vocacional (NIPOV) da Universidade de Vale do Rio dos Sinos. O NIPOV um servio de extenso universitria baseado na trade ensino-pesquisa-exteno. Este servio busca ajudar adolescentes e adultos na rdua tarefa de escolher uma profisso. Considerando a complexidade desta tarefa, pensou-se realizar uma pesquisa sobre as qualidades psicomtricas bsicas (validade, fidedignidade e normatizao) do Teste Visual de Interesses (TVI), um inventrio elaborado por Bernard Ttreau e Michel Trahan, constitudo de 102 diapositivos que ilustram situaes reais de trabalho , baseado na teoria tipolgica de Holland (1959, 1973, 1992, 1997) que desenvolveu um modelo hexagonal de interesses profissionais baseado em seis tipos de personalidade e de ambiente de trabalho: Realista, Investigador, Artstico, Social, Empreendedor e Convencional. Muito difundida, no Canad , na Europa e nos Estados Unidos, esta teoria tem influenciado a conduta profissional de diversos psiclogos e orientadores de carreira. Para tanto, 1002 sujeitos, de ambos os sexos (masculino=501; feminino=501), com idades variando de 10 a 51 anos ( =18,03; Med=17; Mod=17) escolhidos aleatoriamente no banco de dados do NIPOV (de um total de 3524 testes aplicados em 2001), serviram para responder aos nossos objetivos. Anlises fatoriais foram realizadas. O coeficiente Kaiser-Meyer-Olkin (KMO = 0,93) foi estimado e o teste de esfericidade de Bartlett (p = 00000) foi aplicado, garantindo a aplicabilidade do modelo fatorial. O resultados das anlises fatoriais mostraram-se parcialmente satisfatrios. Os resultados Alpha variaram de 0,80 a 0,89 garantindo uma consistncia interna adequada, independente da dimenso estudada. Clculos de tendncia central por dimenso foram realizados e seus resultados so sistematicamente apresentados. Entre outras concluses, demonstra-se a necessidade de utilizao de tabelas interpretativas independentes para cada uma das dimenses estudadas. Novos estudos so necessrios para responder aos parciais problemas encontrados nos resultados das anlises fatoriais. Sugere-se a modernizao (atualizao) das imagens do TVI. (FAPERGS/UNISINOS).
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Relaes interpessoais e suas vicissitudes em jovens adolescentes: um estudo com o Teste de Phillipson
Jussra Cristina Van De Velde Vieira da Silva (Clinica Privada) Elaine Polizello de Oliveira Jos Tolentino Rosa (Universidade Metodista de So Paulo) Maria Margarida de Rezende Moreno Rita Elizabeth Mattei de Bellis uma reflexo sobre as relaes objetais de adolescentes sob delineamento de estudo de caso, fundamentado no modelo terico psicanaltico. Refletir sobre o diagnstico com os resultados interpretativos obtidos com o teste de Phillipson. Pretendeu-se ampliar a compreenso da sndrome da adolescncia, esclarecendo: a) capacidade egica de tolerar a separao do objeto amado (lminas da srie A);b) elaborao de perdas e luto (lmina A-G) e possibilidades reparatrias (lmina C-2); c) tolerncia ao sentimento de excluso (lminas A-3,B-3,C-3);d) fruio positiva da tendncia grupal (lminas A-G,B-G,C-G); e) projeto de futuro e sentimentos de esperana (lmina 13). Participaram cinco adolescentes, uma moa de 13 anos e quatro rapazes de 14 anos, que faziam o psicodiagnstico para fazer psicoterapia.O motivo manifesto da consulta indicava prejuzos nas relaes interpessoais, causando intolerncia no ambiente familiar e/ou escolar. Foi realizada entrevista clnica com os pais e com os jovens,em seguida a aplicao das 13 lminas do Teste de Phillipson; e, por fim, a entrevista devolutiva. As respostas s lminas foram interpretadas conforme o modelo das relaes de objeto de Melanie Klein, proposto pelo autor; o equilbrio adaptativo do ego avaliado segundo estudos de Rosa (1988;1995).Concluiu-se que os cincos jovens no apresentavam o equilbrio adaptativo do ego na situao de separao do objeto amado e de dependncia, predominando ansiedades paranides e defesas como negao da realidade e identificao projetiva; indicaram a necessidade de controlar o objeto perto de si, revelando dificuldades de conviver com o sentimento de solido. Quanto capacidade egica de elaborar perdas e lutos, trs jovens manifestaram possibilidades de estabelecer relaes de objeto mais positivas, podendo renunciar a gratificaes do objeto bem como desejos reparatrios mais amadurecidos em direo ao objeto amado danificado em fantasia. Os sentimentos de excluso referente ao conflito edipiano ficaram mais prejudicados na situao de crescimento e separao do par parental, ficando o ego dominado por ansiedade paranide e fantasias de retaliao e abandono. A tolerncia ao par unido ficou evidente na situao claramente definida (branco e preto), na qual havia poucas possibilidades de sair do contexto apresentado; defesas mais amadurecidas permitiram flexibilidade nas relaes de objeto. A capacidade de fruio do contato grupal e o manejo dos sentimentos de rejeio ficaram mais adaptados na situao melhor definida (branco e preto). A presena da cor evocou sentimentos mais hostis e tendncias a distorcer dados de realidade, indicando a dificuldade em lidar com impulsos amorosos.Os sentimentos de esperana na elaborao de projeto de futuro surgiram associados a solues narcsicas e com predomnio da hostilidade. Espera-se que o desenvolvimento da psicoterapia dos jovens e a orientao s famlias facilitem a superao da sndrome da adolescncia de forma mais criativa, fortalecendo o ego e as defesas mais criativas e flexveis.
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Revalidao do Teste DFH Infantil e tipos de respostas de crianas do municpio de Santa Cruz do Sul.
Roselaine Berenice Ferreira da Silva (Universidade de Santa Cruz do Sul) Marilcia Foresti (Universidade de Santa Cruz do Sul) Paola Scholante (Universidade de Santa Cruz do Sul) Karla Albers (Universidade de Santa Cruz do Sul) Andressa Tiecher (Universidade de Santa Cruz do Sul) Luciana Hoppe (Universidade de Santa Cruz do Sul) O teste DFH (desenho da Figura Humana) um teste que analisa o desenvolvimento cognitivo infantil. De acordo com o tipo de desenho feito pela criana, averigua-se seu grau de evoluo cognitiva. Este teste foi criado pela Dra. Solange Muglia Weschler, pesquisadora da PUCCAMP (Pontifcia Universidade Catlica de Campinas). O presente teste se prope a usar o desenho como medida de avaliao cognitiva. Cabe salientar que esta pesquisa j teve seu incio no estado de So Paulo, em que a pesquisadora (autora do teste), j validou o mesmo em crianas de primeira a quarta sries de escolas municipais e pblicas, da regio sudeste. Aqui no sul, a UNISC se alia a esta pesquisa cientfica, entendendo-se que isto promove um elo cientfico com vistas ao crescimento da pesquisa no Brasil. O objetivo principal deste estudo investigar as especificidades de respostas, frente ao teste, em crianas de primeira a quarta sries do municpio de Santa Cruz do Sul e analisar os tipos de desenhos das crianas, comparando as respostas dadas por elas, com itens j levantados pela autora na primeira validao do teste. Cabe salientar que esta pesquisa est em andamento e, portanto, somente alguns passos metodolgicos foram feitos: levantamento e seleo das escolas particulares e pblicas do municpio (com o ensino primrio e localizadas nas regies urbana e rural); contato com estas escolas e encaminhamento do termo de consentimento aos pais das crianas para participao na pesquisa.; seleo da faixa etria das crianas (idades entre 6 e 10 anos). A amostra consistiu em 800 crianas, sendo que foi feita a aplicao do teste de forma coletiva em sala de aula (nos meses de agosto e setembro/2002), utilizando-se o formulrio j existente do teste DFH (folha de respostas). A correo dos testes aplicados realizou-se no perodo de outubro/2002 janeiro/2003. Como esta pesquisa ainda no foi finalizada, temos alguns resultados parciais, a nvel emprico, como: desenhos feitos sem roupas, com alguns detalhes (segurando objetos nas mos, como copos, enxadas, etc). Tambm muitos desenhos feitos com paisagens, contendo flores, sol, gramados, enfim, estmulos da natureza e, ao mesmo tempo, muitos trajes tpicos da nossa regio, ou seja, trajes gauchescos, como vestidos de prenda, pilcha de gacho, cuia de chimarro, botas, chapu. A anlise das respostas obtidas seguir os critrios dados pela autora do teste: classificao por faixa etria (6-6 meses), sexo e escolaridade. Aps ser avaliado o percentil da pontuao total para os diferentes sexos e idades, bem como a anlise dos itens desenvolvimentais. O procedimento estatstico ser feito pelo mtodo Qui-quadrado. Importante salientar que a autora do teste est revalidando o mesmo numa amostra nacional mais abrangente e que nosso objetivo aliar-se a esta proposta em que temos como meta analisar no s os tipos de respostas de nossas crianas frente ao teste, mas tambm contribuir na validade de constructo do mesmo.
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Sensibilidad de la escala de Fingimiento positivo (Odecp) de Nichols & Greene, (1991) en la adaptacin espaola del MMPI-2.
Guadalupe Sanchez Crespo Fernando Jimenez Gomez Vicente Merino Barragan En la evaluacin forense, es muy frecuente, mostrar una imagen positiva de s mismo. La deteccin de esta defensividad en un test psicomtrico de autoinforme, como el MMPI-2, no resulta fcil de apreciar cuando el sujeto, de forma consciente y coherentemente con su lectura, contesta a los diferentes tems propuestos. La escala de fingimiento positivo de Cofer, Chance, & Judson, (1949), adaptada posteriormente por Nichols & Greene, (1991), fue analizada en la administracin del MMPI-2, en su adaptacin espaola, a un total de 3.079 sujetos de los que 1.823 son varones y 1.256 mujeres, divididos en dos categoras diferentes: sujetos que responden teniendo en cuenta la informacin contenida en los tems (normales, clnicos, buena imagen, mala imagen) y los que contestan al cuestionario sin tener en cuenta la informacin del tem (Rtas. Inconsistentes).Los resultados muestran que esta variable detecta la defensividad de los sujetos que intentan mostrar una buena imagen de s mismo presentando una alta correlacin (.778), entre otros resultados, con la L (lie) del MMPI-2.
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Simplificao de uma escala de medida de interesses profissionais para utilizao em pesquisas cientficas: dados de fidedignidade e de validade fatorial
Ctula Pelisoli (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos) Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) Holland (1959, 1997), no transcorrer de sua carreira, tem desenvolvido uma teoria tipolgica de personalidade com base em seis dimenses: Realista, Investigador, Artstico, Social, Empreendedor e Convencional. Trata-se, especificamente, de um modelo hexagonal (RIASEC) dos interesses profissionais. Essa teoria amplamente utilizada no mundo e se consagrou como uma das mais importantes da rea da psicologia vocacional. O Teste Visual de Interesses (TVI) de Ttreau e Trahan (1988), inventaria, precisamente, essas seis dimenses propostas por Holland. Trata-se de um teste com 102 estmulos visuais onde se pede ao sujeito para responder se gosta, ou no (e em que nvel), de cada uma das atividades ali representadas. As qualidades psicomtricas da verso brasileira deste instrumento foram recentemente verificadas (Balbinotti, 2001). A necessidade de instrumentos de rpida aplicao determinou que desenvolvssemos uma verso resumida do TVI. O objetivo do presente estudo reduzir o nmero de estmulos visuais, simplificando assim a utilizao deste instrumento, em pesquisas cientficas. O instrumento original conta com 102 questes que avaliam os seis domnios, enquanto a verso simplificada pretende avali-los com apenas 30 questes Um dos pontos fortes desta simplificao que, reduzindo o tempo de aplicao, reduz-se, por um lado, o cansao do testando em responder as questes e, por outro lado, aumenta-se a possibilidade de obter sua concordncia na participao da pesquisa. Partindo-se desses preceitos, e buscando-se manter a fidedignidade e a validade fatorial do instrumento original, realizou-se anlises alpha de Cronbach e anlises fatoriais em 5 amostras independentes (n=518; n=1002; n=461; n=262; n=271), escolhidas aleatoriamente de um banco de dados com mais de 10.000 casos testados entre 1999 e 2001, de estudantes gachos, de ambos os sexos e com idades variando entre 10 e 51. Os resultados obtidos atestam bom desempenho psicomtrico, com ndices alpha satisfatrios, com algumas excees que sero discutidas no trabalho. A verso simplificada mostrou-se uma boa alternativa para situaes em que a verso original de difcil aplicabilidade como em estudos em que se utiliza diversos instrumentos de avaliao, porm, conclumos ser necessria a realizao de novas pesquisas que verifiquem outros tipos de validade afim de assegurar a preciso desta medida simplificada.
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Sndrome de Hakim Adams (SHA): avaliao da resposta teraputica atravs de avaliao neuropsicolgica pr e ps-derivao.
Danielle Monegalha Rodrigues (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Cristina Maria Duarte de Almeida (Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ) Luiz Felipe Rocha Vasconcellos (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Cludio Russio de Oliveira (Universidade Federal do Rio de Janeiro) As manifestaes clnicas da SHA (hidrocefalia de presso normal/intermitente) compreendem apraxia da marcha, alterao esfincteriana e demncia. O surgimento desta trade em geral no ocorre de forma concomitante e a ltima manifestao a surgir na maioria dos casos a demncia, que em geral est associada a um prognstico mais reservado em relao resposta teraputica (derivao ventrculo-peritoneal). A sndrome ocorre aps hemorragia subaracnidea (HSA) decorrente de ruptura aneurismtica ou traumatismo crnio enceflico (TCE), meningite, processo expansivo oculto ou ainda ser idioptica. O diagnstico laboratorial baseia-se nos achados de neuroimagem que revelam dilatao das cavidades ventriculares sem atrofia cortical e com transudao ependimria. O tratamento definitivo baseia-se na derivao ventriculo-peritoneal (DVP) e a resposta ao tratamento est diretamente relacionada durao dos sintomas.Esse trabalho tem como objetivo apresentar o caso de um paciente estilista com histria de crise convulsiva que resultou em TCE e HSA traumtica evoluindo meses aps com piora expressiva do quadro cognitivo, apraxia da marcha e incontinncia urinria, sendo compatvel com quadro clnicolaboratorial de SHA. Realizada testagem neuropsicolgica antes e 20 meses aps derivao que revelou melhora significativa das funes cognitivas. Paciente matriculado no INDC/UFRJ, do sexo masculino, 44 anos de idade e com 1grau incompleto. Este paciente foi submetido a uma avaliao neuropsicolgica na qual foram aplicados testes especficos para avaliar: funo intelectual, funo visual, praxia, capacidade viso-motora e memria.Foram aplicados os seguintes testes: Matrizes Progressivas de Raven escala Geral, Teste Guestltico Visomotor de Bender, Cubos de Kohs, Memria Comportamental River-Mead, Teste de Reteno Visual de Benton e Deteriorizao da figura humana. Foram realizadas duas avaliaes psicolgicas, cada uma com cinco sesses, onde foram avaliadas as seguintes funes: memria, praxia construtiva, As avaliaes foram feitas a partir de uma entrevista inicial com o paciente e sua esposa, seguida de sesses exclusivas com o paciente aonde foram aplicados os testes.No caso apresentado etiologia do comprometimento cognitivo seria multifatorial, ou seja, etilismo, ps-TCE e a hidrocefalia de presso normal (SHA). Postulamos que ainda persistam alteraes neuropsicolgicas devido as injria decorrentes do etilismo e ps TCE. Os resultados encontrados revelaram que aps a interveno neurocirrgica, o paciente apresentou, de maneira geral, uma melhora de suas funes cognitivas. Apesar de no apresentar melhora significativa no estabelecimento de analogias (a partir de dados quantitativos e/ou espaciais) e na memria explcita auditiva, observamos melhora importante para as seguintes funes: memria explcita imediata (curto prazo) na forma visual; demonstrou melhora surpreendente na capacidade viso-espacial, coordenao viso-motora e praxia construtiva; desempenho em orientao espao-temporal superior indicando capacidade satisfatria para estas funes. A testagem neuropsicolgica um instrumento de alta sensibilidade na avaliao da resposta teraputica nos casos de DVP por SHA.
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Tcnicas de exame psicolgico e psicologia social e institucional: relato de uma experincia de ensino, pesquisa e extenso
Hilda Rosa Capelo Avoglia (Universidade Metodista de So Paulo) Eda Marconi Custdio (Universidade de So Paulo) Dagmar Silva Pinto de Castro (UMESP) Este projeto surgiu da preocupao em ajustar os objetivos previstos pelas disciplinas Tcnicas de Exame Psicolgico e Psicologia Social e Institucional s exigncias das novas diretrizes curriculares no que tange a necessidade de oferecer aos alunos a oportunidade de vivenciarem a prtica interdisciplinar. O trabalho iniciou-se em 1998, tendo como objetivo verificar como se configura a aprendizagem da criana em seus vnculos com a famlia, escola e comunidade. Visa tambm conhecer o contexto psicossocial no qual a criana se insere e identificar as variveis individuais e sociais que interferem em seu processo de aprendizagem. O procedimento metodolgico foi dividido em trs etapas: 1) caracterizao scio-institucional do bairro, da escola e da famlia da criana, utilizando-se entrevistas, observaes e visitas domiciliares; 2) avaliao cognitiva da criana, por meio da Observao Participativa, do Teste de Raven Escala Especial, do Goodenough e do WISC; 3) integrao dos dados obtidos na avaliao individual com os aspectos psicossociais. Na totalidade, 6 escolas pblicas de bairros perifricos da regio do Grande ABC e 106 crianas, com idades entre 07 e 11 anos, participaram do projeto. Para cada caso foi apresentada uma sntese qualitativa, seguida da sistematizao e organizao dos dados, considerando-se a necessidade de visualizarmos a co-responsabilidade da famlia, escola e comunidade no que se refere ao processo de aprendizagem dessas crianas. Organizaram-se plantes nas escolas para devoluo das concluses diagnosticadas aos diversos setores envolvidos. Como resultados das atividades desenvolvidas pelo projeto, at o momento, podemos destacar: a) a importncia do mesmo enquanto experincia de ensino; b) a correspondncia entre desenvolvimento cognitivo e aproveitamento escolar nas crianas estudadas; c) a validade das tcnicas e/ou procedimentos utilizados na avaliao psicolgica, e; d) a relao entre recursos ambientais e familiares e a promoo da sade mental. Conclumos que o percurso deste projeto, referenda a efetividade de seus objetivos e possibilita o fortalecimento da unidade ensino, pesquisa e extenso to almejada na vida universitria.
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Testes utilizados na avaliao psicolgica na rea forense no RS: uma caracterizao dos principais instrumentos e seu manejo por psiclogos
Elizabete Rodrigues Coelho (Instituto Psiquitrico Forense do RS) Joo Carlos Alchieri (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS) A avaliao psicolgica uma atividade privativa do psiclogo devido a necessidade de utilizar-se de diversas orientaes e plano tericos para aprofundar a prtica junto ao manejo dos principais instrumentos. Com um total de 178 instrumentos comercializados atualmente em uso, o psiclogo possui um nmero relativamente grande de testes para decidir quais deles ir usar de determinadas situaes. Contudo, como se sabe o nmero de testes tambm representa uma quantidade de instrumentos com qualidades tcnicas a desejar no que diz respeito aos aspectos psicomtricos. O objetivo deste trabalho foi poder investigar dentre as diversas aplicaes dos testes, quais e como so utilizados os instrumentos na avaliao forense. Para tanto foram contatados os principais rgos da justia do estado do RS a fim de verificar os testes, suas aplicaes e principais caractersticas do manejo do profissional na atividade forense. Atravs de um formulrio elaborado para esta atividade, com questes referentes a identificao do respondente (tempo de funo, caractersticas do trabalho, qualificao profissional e formao complementar), necessidades do uso de instrumentos (tipo de uso, caractersticas da avaliao realizada, tipos de instrumentos e as principais caractersticas do processo de avaliao envolvidos). Por meio de indicaes das diversas atividades profissionaios e sua localizao na justia foram enviadas cartas para os representantes da justia civil e criminal do estado. Os resultados permitem identificar os diversos instrumentos psicolgicos usados, sua freqncia, dificuldades na operacionalizao e necessidades mais emergentes relativas ao processo de avaliao. Foi possvel listar os principais testes e suas limitaes quanto as caractersticas da populao-alvo, bem como as atualizaes mais emergenciais a serem oferecidas a comunidade forense, no RS como tambm no Brasil. Pode-se concluir que as caractersticas e tambm as limitaes das indicaes quanto ao uso de testes, sua atualizao e, principalmente, o oferecimento de cursos uma necessidade mais que premente no atual quadro da avaliao psicolgica brasileira.
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Traos de personalidade comuns em adolescentes amputados devido a neoplasia malgna, detectados por meio do Teste da Figura Humana de Karen Machover
Betty Anubia Azevedo Bomfim (ICESAM- Faculdades Objetivo) Pesquisas divulgadas na literatura mdica brasileira indicam que, em 1994, as Neoplasias malignas eram apontadas como a segunda maior causa de morte por doena no Pas. O sarcoma osteognico, uma das formas de manifestao dessa doena, mais comum entre a segunda e terceira dcada de vida, ou seja, na adolescncia. Os mtodos teraputicos utilizados nesse tipo de cncer so: a radioterapia, a quimioterapia e a interveno cirrgica, tcnicas que acarretam, comumente efeitos colaterais e seqelas considerveis, como perdas anatmicas (amputaes), que interferem significativamente nas relaes sociais e familiares. Esse trabalho teve o objetivo de identificar caractersticas comuns a esses pacientes, no que diz respeito ao modo de enfrentamento e traos de personalidade, relacionando-os aos processos psquicos ocorridos na busca do equilbrio emocional e da adaptao realidade, considerando que a perda parcial ou total de um membro corresponde a uma agresso ao esquema corporal do indivduo, instrumento do qual dispe para sua interao social. O trabalho foi respaldado em pesquisa bibliogrfica que incluiu definio de cncer, origem, formas de manifestao e mtodos teraputicos , implicaes na vida funcional do sujeito, alm de traos de personalidade e identificao dos mecanismos de defesa, com base na Teoria Psicanaltica. O teste da Figura Humana de Karen Machover, como instrumento da pesquisa, foi aplicado a cinco pacientes de uma Instituio de Sade da Cidade de Manaus, especializada na preveno e tratamento das neoplasias malgnas. Todos os sujeitos investigados eram portadores de cncer sseo e haviam sido submetidos amputao parcial ou total de um membro. Ressaltam-se as dimenses, ainda mais graves, da ocorrncia do diagnstico e da teraputica no perodo da adolescncia, fase cuja caracterstica principal o luto pelo corpo infantil, vivido como perda ou castrao efetivada na cirurgia, ultrapassando os limites da realidade psquica e concretizando as fantasias inconscientes. A anlise dos dados obtidos constatou a existncia de traos e personalidade comuns nesses sujeitos, referentes ao modo de enfrentamento da situao, principalmente com realao aos mecanismos e defesa utilizados e caractersticas como baixa auto-estima, falta de confiana e dificuldades nos relacionamentos sociais. Concluiu-se pela necessidade de um trabalho multi e interdisciplinar no tratamento e acompanhamento do paciente mutilado, uma vez que as mudanas ocorridas na vida dessa pessoa no se restringem apenas ao plano fisiolgico, ocorrendo, tambm, trauma psicolgico devido perda de uma ou mais partes do corpo o que interfere na prpria imagem corporal, conferindo situao, aspectos biopsquicos sociais que devem ser trabalhados no decorrer do processo de tratamento e reabilitao.
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Traduo e adaptao Inventrio de Problemas de Fertilidade (IPF) para a lngua portuguesa com homens em mulheres infrteis
Andreza Cristiana Ribeiro (Universidade de So Paulo) Ricardo Gorayeb (Universidade de So Paulo-USP) O perodo entre a investigao das causas da infertilidade at o procedimento de fertilizao assistida (FA) em si, tem sido caracterizado como responsvel por um estresse crnico. Estudos afirmam tambm que a infertilidade altera o relacionamento do casal e causa transformaes de ordem social e sexual, alm do casal poder apresentar depresso e ansiedade. Para avaliar o casal neste momento, foi criado o Inventrio de Problemas de Fertilidade (IPF), que se mostra sensvel para a avaliao em relao a preocupaes sociais, sexuais, com relacionamentos, rejeio vida sem filhos e necessidade de ter filho. No Brasil, no foi encontrado nenhum instrumento que avaliasse casais infrteis. Assim, o objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar para a lngua portuguesa o IPF. Solicitou-se que seis juzes, separadamente, analisassem a traduo do IPF e realizou-se um consenso entre os juzes quanto aos melhores termos a serem utilizados em lngua portuguesa. Depois, foi realizada a retroverso por uma tradutora bilnge, verificando-se, assim, que o IPF no sofreu alteraes ao ser traduzido. Para a adaptao, foram convidados 30 casais anteriormente submetidos a procedimentos de FA com sucesso. Aps aplicao, era solicitado a cada pessoa que indicasse dificuldades na compreenso do inventrio. A maioria das mulheres que participou desta fase do estudo tinha idade entre 31 e 40 anos (80%) e curso superior (43,3%). Os homens tinham predominantemente idade entre 31 e 35 anos (43,3%), sendo que 40% realizaram colegial e 36,7% curso superior. Tinham um filho 56,7% dos homens e 53,3% das mulheres, sendo que 60% dos casais realizaram apenas uma tentativa de FA e 30% duas tentativas. Em relao s questes do IPF, 73,3% das mulheres e 66,7% dos homens afirmaram que gostariam de mudar alguma questo, sendo que apenas duas, das nove sugestes apresentaram importante representao, pois 55% dos indivduos mudariam a classificao de respostas do IPF e 58,3% alterariam uma questo. O critrio utilizado para alterao das questes foi quantitativo, ento estas duas sugestes foram aceitas. Nesta fase, confirma-se a importncia de no apenas traduzir um inventrio, mas tambm de aplic-lo populao que ser estudada, pois somente assim possvel avaliar a real compreenso do inventrio, para depois realizar os procedimentos de fidedignidade e validade, como sugerem vrios autores. Os dados para a fidedignidade e validade do IPF sero coletados e analisados durante este ano.
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Transtorno Narcsico de Personalidade (TNP): aspectos relativos ao funcionamento lgico e organizao da identidade
Cristiane Reberte de Marque (Universidade de So Paulo-USP) Sonia Regina Loureiro (Universidade de So Paulo) O narcisismo um tema amplamente discutido atualmente, e o limite entre seu grau saudvel e patolgico difcil de ser delineado, sendo freqente na literatura referncias dificuldade diagnstica desta patologia. Objetivou-se caracterizar o funcionamento lgico e a organizao da identidade de pacientes com diagnstico psicodinmico de TNP, com base nos indicadores do mtodo de Rorschach e da Histria Clnica. Foram includos no estudo cinco pacientes adultos do sexo masculino, com idade entre 21 a 39 anos e escolaridade diversa, encaminhados para a rede de sade para atendimento junto ao servio de psiquiatria do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo. Todos os pacientes realizaram avaliao psicodiagnstica com objetivo de esclarecimento diagnstico, e nesta tiveram como diagnstico dinmico TNP. Tomando-se como referncia a metodologia de estudo de caso, integrou-se os dados do mtodo de Rorschach e da entrevista clnica. Os dados da entrevista clnica foram colhidos do pronturio mdico dos pacientes, considerando-se especialmente a Histria Clnica Psiquitrica. Os dados da avaliao psicodiagnstica foram colhidos com objetivos clnicos, no contexto de tratamento destes pacientes, incluindo vrias tcnicas de avaliao psicodiagnstica, sendo que para os objetivos deste estudo foi considerado apenas o Rorschach, aplicado segundo as recomendaes tcnicas por psiclogos com boa experincia clnica, sendo que os protocolos foram codificadas segundo a nomenclatura francesa e comparados a parmetros normativos nacionais atuais. Analisando-se os cinco casos observou-se uma diversidade de formas de apresentao da patologia narcsica, contudo algumas caractersticas essenciais se evidenciaram e precisam ser consideradas para o estabelecimento deste diagnstico. Com relao s manifestaes clnicas, observou-se como pontos em comum a presena de indicadores de ansiedade depressiva e de ncleos psicticos. Com relao ao funcionamento lgico, observou-se: a) a predominncia do uso de restrio como forma de manter-se ao menos superficialmente adaptado realidade, com esforo defensivo baseado em racionalizao e projeo; b) indicadores de ambies intelectuais maiores que a capacidade para realiz-las, sugerindo idealizao, onipotncia e negao dos prprios limites. Com relao organizao da identidade, observou-se dificuldades associadas percepo da imagem do corpo, que indicaram fragilidade na representao de si, sendo que pde-se notar concordncia entre o grau de prejuzo na representao de si e a dificuldade de estabelecer relacionamentos interpessoais. Concluiu-se que a integrao dos dados do mtodo de Rorschach associado s histrias clnicas possibilitou o reconhecimento dos recursos e limitaes dos pacientes, favorecendo o estabelecimento do diagnstico de TNP e a escolha da proposta teraputica mais adequada.
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Um estudo das relaes entre o desempenho de pr-escolares no Teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e o desempenho numa tarefa de julgamento de similaridade visual de letras
Karolina Murakami (Universidade Federal de Uberlndia) Renata Ferrarez Fernandes Lopes (Universidade Federal de Uberlndia) Ederaldo Jos Lopes (Universidade Federal de Uberlndia) O objetivo deste trabalho foi avaliar os processos cognitivos atravs do estudo das relaes entre o desempenho de pr-escolares nas sries que compem o Teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e o desempenho numa tarefa de julgamento de similaridade visual de letras. Trs grupos de crianas (n= 13 e idade mdia de 4,8 anos; n= 20 com idade mdia de 5,5 anos; n= 20 com idade mdia de 6,6 anos) foram submetidas ao teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e participaram de um experimento em que foram manipulados os fatores similaridade visual (alta x baixa) entre letras e nmero de estmulos memorizados (N) (2 x 4). As letras foram agrupadas em dois blocos, de acordo com o N. Cada prova consistiu na apresentao de cartes contendo letras com similaridade alta (ex.: O, Q, C, G) ou baixa (I Y F B) de forma alternada. Aps a apresentao de cada carto, os sujeitos deveriam reconhecer, num tabuleiro contendo o alfabeto, quais letras ele havia memorizado. Cada sujeito realizou 10 provas para N = 4 e 20 provas para N = 2. A varivel dependente era o nmero de acertos/letra comparada.Uma ANOVA mostrou que o desempenho foi melhor quando N = 2, F (1, 44) = 36,9, p < 0,01, assim como nas provas com similaridade alta, F (1, 44) = 49,2, p < 0,01. O fator idade tambm foi significativo, F (2, 44) = 6,47, p < 0,01. O teste de Tukey mostrou que os sujeitos na faixa etria de 4,8 anos se agrupavam de forma separada dos outros dois grupos, exceto na condio N= 4 e similaridade baixa. No houve nenhuma correlao significativa entre as sries que compem o teste de Raven e o desempenho na tarefa de julgamento de similaridade na faixa de 4,8 anos. Houve duas correlaes significativas na faixa etria de 5,5 anos: entre a condio N=4, similaridade alta e a srie A do Raven ( r = 0,62, p < 0,01) e entre N=4, similaridade baixa e a srie A ( r = 0,46, p < 0,05). Na faixa etria de 6,6 anos, as correlaes significativas ocorreram entre a condio N2, similaridade alta e a srie A do Raven ( r = 0,75, p < 0,01) e a condio N2, similaridade baixa e a srie A ( r = 0,55 , p < 0,05). Os dados confirmam a hiptese da influncia da similaridade no reconhecimento das letras. As correlaes positivas obtidas entre o desempenho na tarefa de julgamento de similaridade e a srie A do Raven (um ndice que mede diferenas, identidades e semelhanas de padres) revelam a capacidade de o teste predizer o bom desempenho em tarefas de julgamento de similaridade de letras. Os dados sugerem ainda que as crianas mais velhas com bom desempenho na srie A do Raven podem ter uma capacidade maior de aprender a discriminar letras.Palavras-chave: similaridade visual, teste de Raven, processamento de informao.
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Um estudo do processo diagnstico de crianas com graves transtornos mentais atravs da aplicao da Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil
Joo Luiz Leito Paravidini (Universidade Federal de Uberlndia) Este trabalho de pesquisa foi realizado a partir da utilizao do Instrumento denominado de Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil que tem por objetivo a identificao precoce de possveis dificuldades no desenvolvimento mental que apontem para a presena de sofrimento psquico grave em crianas, relativo ao perodo de zero a trs anos de vida. Trs objetivos foram delineados: primeiro, investigar a capacidade deste Instrumento em detectar a presena de sofrimento mental grave na criana em seus trs primeiros anos quando esta j est em idade bem acima dos trs anos; elaborar uma hiptese diagnstica (aproximativa) do caso a partir das respostas obtidas na aplicao do Instrumento; e terceiro, confrontar esta aproximao diagnstica com a avaliao produzida pelo profissional psiclogo responsvel pelo acompanhamento do caso. O Instrumento foi aplicado em oito crianas em idade que variam de quatro anos e meio at quinze anos, que estavam sendo recm avaliadas ou j faziam parte do quadro de criana assistidas pelo Centro de Ateno Psicossocial (CAPS) Infantil de Uberlndia. Obteve-se os seguintes resultados: o Instrumento foi capaz de detectar a existncia de grave sofrimento psquico em 5 crianas que mais tarde receberam o diagnstico de autismo infantil (2) e de psicoses (3) e no detectou em outras 3 crianas com quadros clnicos neurticos (2) e deficitrios (1); foi possvel estabelecer as hipteses diagnsticas e, ao confront-las com as avaliaes dos profissionais, obteve-se a concordncia em sete dos oito casos. Conclumos que o Instrumento capaz de evidenciar a presena de grave sofrimento psquico nos primeiros meses ou, no mximo, nos dois anos e meio de crianas que hoje recebem o diagnstico da autismo e psicoses infantis. Mesmo que o Instrumento seja considerado um instrumento de deteco precoce, ele apresentou um razovel potencial para a construo de hipteses diagnsticas, principalmente quando associado observao da relao da criana com seu entorno familiar.
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Um estudo sobre as alteraes fsicas e psicossociais da mulher aps sua separao conjugal
Beatriz Helena Faria Soares (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL U.E de Lorena) Dbora Cristina Ribeiro (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISAL U.E de Lorena) Liliana Urbano de Moraes Zmijevski (Centro Universitrio Salesiano de So Paulo UNISALU) Segundo Bardwick (1981) o divrcio visto, em ltima anlise, por algumas pessoas que passam por ele e sentem-se feridas, como o fracasso de um sonho romntico e a ruptura de um vnculo que representava uma ncora. Mostrar para a sociedade o trmino de um relacionamento pode trazer sentimentos ambguos como amor e dio, alegria e tristeza e uma forma de proporcionar uma elaborao de conceito mais maduro a respeito da separao conjugal, levando a sociedade a analisar este processo de um ponto de vista diferente, ou seja, buscando esclarecer os fatores principais, as causas e as conseqncias relativas a uma separao. O objetivo geral deste estudo foi verificar a existncia de alteraes fsicas e psicossociais (positivas e negativas), da mulher, aps a separao conjugal. Inicialmente, realizou-se um pr-teste do instrumento com duas mulheres que residem em Lorena, interior do Estado de So Paulo. Aps ligeiras adaptaes em algumas questes, efetuou-se a coleta principal com vinte mulheres, na faixa etria de 25 a 55 anos que residem no Vale do Paraba (Guaratinguet, Lorena, Potim, Queluz, Roseira e Cachoeira Paulista).O instrumento utilizado foi um questionrio, com oito questes sendo quatro questes abertas, uma dupla e trs fechadas. A aplicao ocorreu em grupos, tendo-se obtido o consentimento informado, conforme recomendaes do CFP.Verificou-se que 40,44% das mulheres, aps a separao, desejou planejar novamente o futuro, tendo uma viso mais realista do casamento.Conservam os valores que geralmente esto presentes neste tipo de relao (tolerncia, amizade, respeito, dignidade, cumplicidade, admirao e amor). O pedido de separao ocorreu na maior parte das vezes como iniciativa das mulheres (70%), sendo os principais motivos a infidelidade, as mentiras e a falta de confiana (25,79%). Conclui-se que ao contrrio do que as autoras supunham, as mulheres separadas que participaram desta pesquisa apresentaram mais alteraes positivas em relao aos aspectos psquico (56,61% - sentimentos positivos) e social (38,75% - melhora no relacionamento) do que alteraes negativas, mostrando melhoria na sade quanto aos aspectos citados. As alteraes fsicas negativas corresponderam a 57,85%. Contudo, h necessidade de cuidados quanto ao aspecto orgnico, apesar da mulher separada demonstrar reaes positivas quanto aos aspectos psquico e social. fundamental a realizao de outros estudos com um nmero maior de sujeitos.
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Um teste de recordao livre de palavras negativas e neutras implicaes para os modelos cognitivos de ansiedade
Rossana Lamounier Baptista (Centro Universitario do Triangulo) A Teoria Cognitiva dos Transtornos de Personalidade pressupe a existncia de esquemas cognitivos interpretativos distorcidos da realidade que se ativados canalizam o processamento cognitivo durante transtornos sintomticos, tais como a ansiedade, cujo contedo, neste caso, circunda a idia de descontrole frente a estmulos e a presena de esquemas negativos. No caso dos pacientes ansiosos, esses esquemas negativos envolvem a percepo de uma ameaa fsica ou psicolgica ao domnio pessoal, assim como uma sensao exagerada de vulnerabilidade. Espera-se de pacientes ansiosos uma tendncia na recordao negativa, a exemplo dos pacientes depressivos. Indivduos ansiosos tm uma probabilidade maior do que os no-ansiosos de prestarem ateno e memorizarem que h muitas controvrsias na literatura sobre o processamento da informao ameaadora por indivduos ansiosos. Avaliar a memria de curto prazo para palavras neutras e ameaadoras apresentadas a uma amostra no-clnica. Amostra no clnica de 18 estudantes universitrios de ambos os sexos com idade mdia de 25 ano. Dois protocolos para a atividade experimental contendo 12 provas experimentais. Para a tarefa interferente foi utilizado uma lista com 10 nomes de cores para a leitura e, tambm o inventrio de ansiedade (Greenberger &Padesky, 1995).Procedimento: Antes do experimento, todos os sujeitos responderam ao Inventrio de Ansiedade. Para ambos os protocolos, a tarefa do sujeito consistiu em ler em voz alta as listas uma nica vez. Em seguida, leu as palavras de uma tarefa interferente composta de nomes de cores. Depois recordou livremente as listas de palavras apresentadas primeiramente. Todos os sujeitos passaram inicialmente pelas listas de 5 palavras e depois, pelas listas de 9 palavras. O experimentador registrou o numero de acertos em cada prova O experimentador registrou o numero de acertos em cada prova, os quais foram submetidos a um teste no-paramtrico (Wilcoxon). Essa analise revelou que as palavras neutras foram recordadas mais facilmente que as palavras de cunho negativo/ameaador, com Z = - 2,37, p < 0,01 para a listas de 5 palavras e Z = - 3,72, p < 0,0001 para as listas de 9 palavras.Discusso: Nenhum dos sujeitos apresentou ndice de ansiedade patolgica e no houve correlao significativa entre o numero de acertos e os ndices de ansiedade medidos pelo inventrio. Considerando os limites superior e inferior da memria de curto prazo (7 +/-2), os dados sugerem que o mesmo efeito (um processamento de informaes mais eficiente para estmulos neutros do que para estmulos ameaadores) ocorreu tanto no limite superior (9 itens) quanto no limite inferior (5 itens), portanto no podemos atribu-lo carga de memria. Esses achados podem ser importantes do ponto de vista terico, uma vez que indicam que a tendncia da ateno e da memria de serem afetadas por estmulos emocionalmente ameaadores compe parte da vulnerabilidade cognitiva do paciente ansioso, no revelada, pelo menos em parte, neste trabalho, o que pode ser atestado pelos baixos ndices de ansiedade da amostra estudada.
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Uma Proposta de Avaliao Assistida Cognitiva para Crianas com Problemas de Comunicao
Snia Regina Fiorim Enumo (Universidade Federal do Esprito Santo UFES) Juliana Soares Rabbi (Universidade Federal do Esprito Santo) Kely Maria Pereira de Paula (UFES) Alyni Pedruzzi Gottardi (UFES) Flvia Almeida Turini (UFES) Cludia Patrocinio Pedroza (UFES) A avaliao assistida ou dinmica apresenta-se como importante instrumento de investigao psicolgica para crianas em risco para transtornos no desenvolvimento e necessidades especiais, sendo relevante verificar a eficcia e adequao de provas assistidas para casos de desordens na linguagem. Elaborou-se uma proposta de avaliao para essa populao, analisado-se os indicadores cognitivos de sete crianas (8-11 anos, mdia: 9 anos; 5 meninos, 2 meninas), com problemas de comunicao associados a atraso geral de desenvolvimento, com etiologia diversa, antes e aps a interveno com sistema computadorizado de comunicao alternativa e ampliada (ImagoAnaVox), freqentando escolas regulares (1 -3 srie) de Vitria, ES. Alm da avaliao da comunicao por escalas e entrevistas com pais e professores, a avaliao cognitiva incluiu trs provas estticasEscala de Maturidade Mental Columbia e Teste de Vocabulrio por Imagens Peabody (TVIP) em verso computadorizada, e Matrizes Progressivas Coloridas de Raven Escala Especial, com normas brasileiras, e uma prova assistida no-verbal CATM (Childrens Analogical Thinking Modifiability), de Tzuriel e Klein, baseada na teoria da modificabilidade cognitiva, que avalia o raciocnio analgico (A:B::C:?) durante a resoluo de problemas, em pr-escolares ou crianas com necessidades especiais, em adaptao brasileira - contm 32 cartes em ordem crescente de dificuldade, organizados em cinco fases: preliminar, sem ajuda, assistncia do aplicador com nveis estruturados de ajuda, manuteno e transferncia, requerendo o reconhecimento de trs dimenses de blocos geomtricos (cor, forma e tamanho), analisando-se operaes cognitivas e comportamento da criana por protocolos. No pr-teste, houve uma uniformidade no desempenho do grupo, com classificaes inferiores nas provas psicomtricas (atraso mdio: 6 anos). Foram identificados fatores no-intelectuais e comportamentais, como baixa tolerncia frustrao, medo de fracasso, atitude defensiva, falta de confiana na resposta correta, pouca ateno e falta de acessibilidade mediao, que afetaram o desempenho na prova assistida. Funes cognitivas deficientes tambm dificultaram a realizao dessa prova para trs crianas, ainda na fase preliminar (percepo confusa, episdica e no-comparativa dos estmulos e conduta impulsiva). Uma criana, com melhor desempenho cognitivo, recusou-se a continuar a prova, sendo inacessvel mediao, tendo baixa tolerncia frustrao; e a criana que completou a tarefa melhorou o desempenho aps a assistncia do mediador, no conseguiu transferir a aprendizagem para a fase mais complexa. Aps quatro meses de interveno semanal, de um modo geral, mantiveram-se as classificaes rebaixadas das provas psicomtricas cognitivas, entretanto, houve melhora no teste de compreenso da linguagem (TVIP). As crianas foram mais persistentes nas tarefas computadorizadas, mantendo-se mais motivadas e concentradas. Aumentou o nmero de crianas que realizou a prova assistida, integral e parcialmente: quatro crianas realizaram a fase preliminar (reconhecimento e classificao das dimenses dos estmulos) e duas crianas completaram a prova. Os fatores no-intelectuais continuaram afetando o desempenho no CATM, observando-se resistncia execuo da prova, baixa acessibilidade mediao na fase de assistncia e cansao. Embora haja necessidade de mais aplicaes dessa prova assistida, os dados sugerem adaptaes no tamanho (nmero de cartes) e durao da prova (organizao das fases com e sem assistncia), a fim de verificar a adequao do CATM a essa populao.
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Validao das Escalas de Indicadores Evolutivos e Emocionais de Koppitz e de Indicadores Emocionais de Machover para avaliao em testes de Desenho da Figura Humana com crianas.
Lucas Tedesco Fabbrin (UFRGS) Claudio Simon Hutz (Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS) Isabela Machado da Silva Larissa Weber (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Luiggia Carneiro Cestari (Universidade Federal so Rio Grande do Sul) A presente pesquisa teve por objetivo a validao das escalas de indicadores emocionais de Koppitz e de Machover, produzindo assim um mtodo vlido para a avaliao de desenhos da figura humana feitos por crianas. A amostra composta por 960 desenhos, metade dos quais foram realizados por crianas com diafnstico de problemas emocionais. Os demais so de crianas da amostra de normatizao do DFH, de estudo realizado anteriormente, amparelhados por sexo, idade e escolaridade com o grupo clnico. Inicialmente, foi elaborado um manual que operacionaliza as definies dos indicadores. A seguir, quatro juzes terinados, utilizando este manual, avaliaram 100 desenhos para determinar indices de concordncia entre juzes. A seguir, corrigidos os problemas identificados no manual, melhorado o sistema de operacionalizao e excludos itens com baixo ndice de concordncia, os desenhos foram analisados individualmente. Os avaliadores estavam cegos condio clnica da criana. Os resultados permitem verificar as frequncias com que cada indicador aparece na amostra de padronizao e no grupo clnico, estabelecendo assim sua validade para fins de diagnstico.
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Viso dos alunos sobre a sua relao com o outro: avaliao de um programa
Liana Furtado Ximenes (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.) Vani Marisete Belmonte Correa (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.) Renata Pires Pesce (CLAVES Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade / FIOCRUZ Fundao Oswaldo Cruz.) Simone Gonalves de Assis (Fundao Oswaldo Cruz) Edinilsa Ramos de Souza (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.) Maria Ceclia de Souza Minayo (Centro Latino Americano de Estudos de Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) Fundao Oswaldo Cruz.) Este estudo faz parte de uma investigao maior realizada com o objetivo de avaliar um programa educacional o Programa Cuidar. O presente trabalho concentrou-se em avaliar as informaes, atitudes e comportamentos dos jovens quanto ao seu universo de valores, no que concerne a sua viso sobre a sua relao com o outro.O Programa Cuidar tem como objetivo fundamental promover um projeto de educao para valores, baseado numa tica bioflica (Modus Faciendi, 1999). O programa vem sendo aplicado em algumas escolas brasileiras da rede pblica e particular, desde do ano 2000. Este programa vem sendo avaliado pelo Centro Latino Americano de Estudos sobre Violncia e Sade Jorge Careli (CLAVES) desde ento, sendo esta, a quarta etapa da avaliao.A presente pesquisa foi realizada em outubro de 2002. Foram aplicados questionrios em jovens escolares em nove escolas das cidades de Iguatu/CE, Juiz de Fora/MG e Campinas/SP, envolvidas na experincia do Programa Cuidar. Foram escolhidas outras nove escolas no contempladas com tal interveno, para que servissem como grupo-controle. No total, seis escolas em cada municpio foram avaliadas (trs com e trs sem o programa). Os questionrios foram aplicados em alunos das turmas de 8 sries do Ensino Fundamental e 2 ano do Ensino Mdio. O questionrio foi baseado no contedo proposto pelo Programa Cuidar. Alm das questes relativas a relao do jovem com o outro, foram includas perguntas para caracterizao dos respondentes. Os instrumentos para avaliar este momento foram pr-testados em duas escolas no Rio de Janeiro, visando verificao de sua consistncia interna e adequao da linguagem ao universo dos alunos com os quais seria desenvolvida a experincia. Para a aplicao dos questionrios foi contratado um grupo para realizar o trabalho local. Essa equipe foi constituda, em cada cidade, por um supervisor (treinado no Rio de Janeiro) e seis aplicadores. Alm disso, cinco pesquisadores do CLAVES foram a cada uma das cidades no momento da pesquisa. Este estudo avaliou o relacionamento do jovem com ao temas: (1) famlia; (2)amigos e colegas; (3) namorados(as); (4) comunidade e escola; (5) integrao como cidado. Dentre os 1.454 jovens entrevistados, 233 so de Iguatu, 494 de Juiz de Fora e 727 de Campinas. Deste total, 53,7% do sexo feminino e 46,3% do masculino. Em relao natureza da instituio, 78,4% so da rede pblica e os restantes, 21,6%, da particular. Do total de alunos, 52% estudam em escolas com o programa. Os dados coletados esto em fase de anlise.
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Vulnerabilidade ao stress estudo numa amostra de patrulheiros e de foras especiais da Polcia de Segurana Pblica portuguesa.
Roy Bruto da Costa Paula Mendes da Luz Uma pessoa sente-se vulnervel ao stress quando comprova (ou simplesmente acredita) que lhe faltam aptides ou recursos necessrios para lidar com as exigncias criadas por uma circunstncia especifica. O nosso trabalho procura estudar a vulnerabilidade ao stress numa amostra de elementos operacionais da PSP tendo em conta as caractersticas contextuais e organizacionais da funo. Utilizou-se como instrumento de avaliao da vulnerabilidade ao stress o 23QVS (Vaz Serra) numa amostra constituda por 153 agentes (66 Patrulheiros e 87 tcnicos de Ordem Pblica). Como se esperava, os resultados mostram que os Patrulheiros so em mdia mais vulnerveis ao stress do que os tcnicos de Ordem Pblica reflectindo as diferenas na estrutura do trabalho e do clima organizacional inerente a cada uma das funes policiais avaliadas.
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NDICE DE AUTORES
A Accia Aparecida Angeli dos Santos... 78, 169, 185, 231 Adelinda Candeias .....................................96, 114, 115 Adelma do Socorro Gonalves Pimentel ..................260 Adilsa Sakashita ...................................................... 41 Adriana Cardoso de Oliveira e Silva ........................288 Adriana Cristina Boulhoa Suehiro.................. 231, 254 Adriana Ferreira Nicolau.........................................159 Agda Terezinha Fontes............................................152 Aicil Franco............................................................225 Alana Silvia Moreira Gullo .....................................233 Alda Nery Lamego.......................................... 251, 252 Aldi Roldo Cabral .................................................139 Aldo Ivan P. Paiva ............................................ 71, 214 Alessandra Brito da Silva ......................................... 81 Alessandra Brunoro Motta.......................................117 Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla ...................89, 95 Alessandra Gusmo Trajano de Arajo....................177 Alexsandro Luiz de Andrade ...................................150 Alcia Maria Hernndez Munhoz.............................182 Aline De Negri Silva................................179, 215, 308 Aline Nunes Mocelin ..............................................203 Alyni Pedruzzi Gottardi...........................................294 Amanda Cristina Pereira..........................................206 Amanda Peixoto Di Lorenzi ....................................146 Amanda Wechsler....................................... 60, 98, 195 Ana Beatriz Sante .................................................... 52 Ana Carlota Pinto Teixeira......................................229 Ana Carmo .............................................................115 Ana Claudia Genovez Nonato Montanari.................. 40 Ana Cristina da Silva Leite......................................177 Ana Emlia Vita Carvalho ........................................ 93 Ana Leticia Camargos....................................... 71, 214 Ana Lcia Rielli......................................................149 Ana Lcia Teixeira de Sousa.........43, 67, 168, 240, 309 Ana Maria Baccari Kuhn.......................................... 67 Ana Maria Martins..................................................168 Ana Maria Pereira...............................................44, 55 Ana Paula da Silva Santos.......................................288 Ana Paula Jardim..................................................... 41 Ana Paula Porto Noronha...182, 192, 205, 210, 274, 276 Ana Rita da Fonseca ...............................................229 Ana Rocha..............................................................114 Anlia Martins Cosac Quelho..................................182 Anderson Zenidarci.................................................. 75 Andr Jacquemin ....................................................250 Andr Luiz Picolli da Silva....................................... 70 Andra de Espndola ................................................ 41 Andressa Tiecher ....................................................264 Andreza Cristiana Ribeiro .......................................279 Andreza Mrian Costa .............................................. 72 Anelise de Barros Leite Nogueira .................... 123, 216 Angela Cristini Gebara............................................293 Angela Dias Velasco...............................................220 ngela Maria Carreiro Monteiro de Barros .97, 122, 188 ngela Maria Regis Cavalcanti Brasil......................100 ngela Maria Vieira Pinheiro.....................79, 135, 209 Anna Edith Bellico da Costa....................................135 Anna Elisa Villemor Amaral............................232, 241 Antonio Euzbios Filho .......................................... 140 Aracele Braido ....................................................... 305 Ariadna Faria Ferreira ............................................ 152 Arialda Lopes........................................................... 41 Armando Chibante Pinto Coelho................ 75, 124, 153 Armando Marocco...........................................183, 184 Armando Rocha Jnior......................................65, 249 Aspasia Papazanakis............................................... 282 Augusto Rodrigues Dias ................... 176, 178, 247, 253 Aurlia Bernardes................................................... 114 B Beatriz Helena Faria Soares.................................... 286 Beatriz Mello ........................................................... 41 Beatriz Westin Bueno........................................86, 101 Benedito Rocha........................................................ 41 Berenice Pacfico Alencar......................................... 81 Bernard Ttreau....................................... 183, 184, 258 Betnia Alves Veiga Dell'agli ................................. 226 Betty Anubia Azevedo Bomfim .............................. 278 Bianca de Fatima Borno Coutinho..................287, 288 Bruno Angelo Strapasson ..................................47, 290 C Caio Geraiges de Lemos ....................................... 129 Camila Batista dos Santos....................................... 312 Camila de Toledo Corlatti....................................... 250 Camila Junqueira.................................................... 234 Camila Nascimento Gomes....................................... 74 Camila Rafaela Baldo......................................205, 274 Camila Ribeiro Coelho ......................................60, 195 Carina Budin Amaro............................................... 185 Carina Luiza Manolio............................................. 256 Carla Machado......................................................... 34 Carla Maria Wojcikiewicz Caldas Baumer .......119, 281 Carla Tavares da Silva.............................................. 81 Carlos Eduardo Pimentel ......................... 133, 164, 299 Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes.. 90, 91, 251, 252 Carmem Aristimunha de Oliveira............................ 109 Carmem Plcida S. Cavalcanti ................................ 299 Carmen E. Flores-Mendoza ...............................71, 214 Carolina Helena Becker..... 171, 172, 174, 175, 180, 181 Carolina Lisboa...................................................... 203 Carolina Maria Nogueira ...................................60, 195 Carolina Porto Almeida .......................................... 256 Carolina Rezende da Cunha...................................... 79 Caroline Oliveira Machado..................................... 129 Caroline Tozzi Reppold...................................162, 166 Cssia Aparecida Bighetti..................................82, 254 Ctula Pelisoli.................................................222, 267 Cecilia Brito Alves..........................................173, 228 Ceclia Micheletti................................................... 168 Ceclia Suzana Bittencourt...................................... 141 Clia Maria Cruz Marques...............................302, 304 Clia Silva ............................................................. 115 Cnthia do Esprito Santo Sganzella ........................ 219 Cntia Marafigo........................................................ 41
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Circe Maria Salcides Petersen .................................236 Clair Ana Mariuza ..................................................109 Clarissa Socal Cervo ...............................................187 Claudette Maria Medeiros Vendramini .............. 86, 101 Cludia Cardoso Martins.........................................132 Cludia Patrocinio Pedroza......................................294 Cludia Regina Danelon Gtschow........................... 95 Claudio Guimares Chemms..............................90, 91 Cludio Russio de Oliveira......................................268 Claudio Simon Hutz......................... 166, 251, 252, 303 Cristiane Prado Vieira..................................... 251, 252 Cristiane Reberte de Marque ...................................280 Cristiane Ribeiro da Silva........................................275 Cristiane Sanfelice Rahmeier.................................... 42 Cristiano Esteves ....................................................125 Cristina Coutinho Marques de Pinho................ 247, 271 Cristina Ghiraldelli..................................................101 Cristina Maria Duarte de Almeida ..................... 81, 268 Cristina Maria Duarte Wigg .............................. 74, 151 D Dagmar Silva Pinto de Castro..................................272 Daiane Fabi Heck..................................................... 69 Daila Stefania Dualattka Fernandes .........................230 Daise Regina Kreibich Boldt ...................................223 Dalva Alice Rocha Ml Rangel ................................ 80 Daniel Bartholomeu.......................................... 62, 142 Daniel Mrcio Rodrigues Silva................................209 Daniel Viana Abs da Cruz.......................................207 Daniela Aparecida Rodrigues da Silva .....................146 Daniela S. Zanini ............................................ 138, 307 Daniela Wiethaeuper....................................... 183, 184 Danielle Monegalha Rodrigues...................81, 151, 268 Danielle Rossini....................................................... 83 Darlin Falavigna ...................................................... 87 Dayse Maria Motta Borges....................................... 92 Dbora Cristina Ribeiro...........................................286 Dejenane Aparecida Pascoal Pereira .................. 37, 157 Deliane Macedo Farias de Sousa .............................133 Denise Ruschel Bandeira.........................................162 Dora Potes..............................................................114 Dulce H. S. Cramer.................................................. 61 E Eda Marconi Custdio..................................... 198, 272 Ederaldo Jos Lopes........................................ 224, 284 Edinilsa Ramos de Souza ........................................310 Edna Rosa Correia Neves......................................... 73 Edna Tiemi Sakata..................................................168 Eduardo Ferreira-Santos..........................................312 Eduardo Khater........................................................ 60 Edward Goulart Junior ............................................255 Edwiges Silvares.....................................................238 Edyleine Bellini Peroni Benczik ...................... 163, 293 Egdio Jos Romanelli....................................... 47, 290 Elaine Polizello de Oliveira.....................................261 Elen Kirchhoff Appolinrio.....................................193 Eliane Flach............................................................187 Eliezer Fernandes Gums..........................................143 Elinara Wollmeister ................................................. 35 Elisabeth Arilla Bocchi ...........................................218 Elisana Marta Machado...........................................295 Elisanges Batista Santos ......................................... 169 Elizabete Rodrigues Coelho.................................... 277 Elizabeth do Nascimento ........................................ 132 Elizangela Furtado.................................................... 60 Elsa Godinho ......................................................... 115 Elza Maria Barros da Rocha Pinto....................287, 288 Emlio Carlos Tonglet ............................................ 137 rica Lemos Guedes..........................................51, 292 Erica Megumi Kodaira ........................................... 110 Erika Cerqueira de Carvalho ................................... 151 rika Silva ............................................................. 237 Erika Tiemi Kato Okino ..................................107, 250 Estefnea lida da Silva Gusmo............................ 302 Eucia Beatriz Lopes Petean..................................... 107 Eulina Dufrayer.................................................97, 188 Evely Boruchovitch..............................73, 99, 190, 201 F Fabiana Campos Rodrigues Pereira......................... 139 Fabiana Marques Pereira........................................... 56 Fabiano K. Miguel.................................................. 178 Fbio Donini Conti................................................... 65 Fbio Volnei Steffen............................................... 150 Fabola Ressutti...................................................... 168 Ftima Aparecida M. F. Tom ................................ 129 Ftima Maria Lima..........................................287, 288 Ftima Rosely Schette ............................................ 197 Felipe Zabeu Bertolo .............................................. 149 Fermino Fernandes Sisto ...................................62, 142 Fernanda Andrade de Freitas................................... 210 Fernanda Helena Stroeher....................................... 187 Fernanda Leopoldina Parente Viana........... 84, 113, 239 Fernanda Monteiro Chaves ................................60, 195 Fernanda Ottati....................................................... 276 Fernanda Santoro Morestrello..........................287, 288 Fernando Csar Capovilla................................... 89, 95 Fernando Jimenez Gomez....................................... 266 Fernando Lacerda Jnior......................................... 140 Flvia Almeida Turini ............................................ 294 Flvia de Lima Osrio .............................................. 52 Flvia Helena Pereira Padovani................................. 93 Flvia Helena Zanetti Farah.............................232, 241 Flvia Nunes Moraes Beraldo ................................. 192 Flvio Lcio de Almeida Lima................................ 177 Flvio Rodrigues Costa........................................... 186 Francisca Medeiro.................................................... 59 Francisco D.M. Takahashi ...................................... 188 Francisco Eulgio Martinez ...................................... 93 G Geraldo Duarte......................................................... 93 Geraldo Fiamenghi Jr. .......................................50, 145 Gerardo Prieto Adanez ........................................... 220 Geysa Tonheta ..................................................60, 195 Ghislane Maria Barbosa de Oliveira.......................... 59 Gilberto Fernando de Paiva Santos.......................... 116 Giovani Amado Rivera....................................118, 301 Girlene Ribeiro de Jesus ....................................66, 304 Gisele Beatriz Zatt Elgues..................................63, 109 Gisele de Ftima Oliveira ....................................... 227 Gisele de Sousa Franco........................................... 159 Gldis Liane da Rosa.............................................. 275
312
Glucia da Motta Bueno........................................... 82 Glaucia Mitsuko Ataka da Rocha.............................161 Gloria Maria Almeida SouzaTedrus.........................200 Greice Toscani Chini...............................................246 Guadalupe Sanchez Crespo ............................. 208, 266 Gustavo Espndola Winck .......................................236 H Helena Miranda ....................................................... 89 Helena Rebelo Pinto................................................211 Helena Rinaldi Rosa................................................218 Hudson Cristiano Wander de Carvalho .............. 71, 214 I Ins Kalkmann......................................................... 54 Ingrid Suiter............................................................. 95 Ione Aparecida Xavier ............................................158 Ira Cristina Boccato Alves.............................. 123, 125 Irs Susana Pires Pereira .................................... 84, 239 Irma Helena Benate Bonfim ....................................234 Isabel Cristina Dib Bariani ......................................189 Isabel Cristina Malischesqui Paegle................. 136, 237 Isabel Soares............................................................ 96 Isabela Almeida de Oliveira ....................................151 Isabela Machado da Silva........................................303 Israilisa Spindler ................................ 57, 144, 222, 258 Ivone Varoli............................................................270 Izabel Maria Nascimento da Silva Maximo..............229 Izaura Maria Franqui da Silva................................... 54 J Jaciara Nf Cerqueira..............................................200 Jacob Arie Laros...................................................... 66 Jamir J. Sard Jr....................................................... 87 Janana Castro Nez..............................................187 Janana Rocha Barreto..................................... 251, 252 Janane Weiler ....................................................44, 55 Janari Pedroso.........................................................260 Janine Kieling Monteiro.................................. 207, 223 Janine Marinho Dagnoni .........................................206 Janine Oliver Dorz..................................................275 Jaqueline Rodrigues................................................. 41 Jeyse Martins........................................................... 76 Joo Carlos Alchieri.................. 187, 204, 205, 275, 277 Joo Fernando Rech Wachelke................................150 Joo Luiz Leito Paravidini............................. 130, 285 Jonathas Martins A. Arajo ............................. 118, 301 Jorge Artur Peanha de Miranda Coelho...296, 300, 306 Jorge Raymundo da Silva........................................297 Jorge Villar.............................................................185 Jos Antonio Baltazar .............................................. 41 Jos Augusto Rossetto Junior .......................... 124, 153 Jos Carlos S. Oliveira ...................................... 62, 142 Jos Glauco Bardella...............................................125 Jos Maurcio Haas Bueno .......................129, 182, 242 Jos Tolentino Rosa .................................136, 237, 261 Joseane Vasconcellos de Freitas ..............................274 Josemberg Moura de Andrade .................................. 66 Josiane Maria de Freitas Tonelotto..... 76, 149, 200, 256, 259, 265, 269 Joviana Quintes Avanci...........................................156 Juliana de Freitas Silva............................................256 Juliana Fernandes Jordo........................................ 152 Juliana Soares Rabbi........................................199, 294 Jurema Leo Monte Arraes....................................... 48 Jussra Cristina Van De Velde Vieira da Silva.136, 237, 261 Jussara de Lima Rodrigues .......................... 51, 72, 292 K Karen de Souza ...................................................... 246 Karina da Silva Figueira ......................................... 139 Karina Magalhes Brasio.................................259, 269 Karl Christoph Kaeppler.......................51, 72, 206, 292 Karla Albers........................................................... 264 Karolina Murakami .........................................224, 284 Katia Costa Neto ...................................................... 61 Ktia da Silva Wanderley ............................ 39, 53, 212 Katya Luciane de Oliveira ....62, 78, 111, 142, 169, 192, 231 Kely Maria Pereira de Paula.................................... 294 L Larissa Weber ........................................................ 303 Laura Fogaa Saud................................................. 265 Leandro S. Almeida..............................96, 97, 114, 115 Leda Maria Costa Pereira.................................251, 252 Leila Borges de Araujo....................................122, 188 Leila Maria da Cruz Evangelista ............................. 191 Leila Salomo de la Plata Cury Tardivo ... 147, 217, 293 Leonardo Puccinelli................................................ 234 Leonor Almeida ..................................................... 211 Letcia Hoffmann Kunrath...................................... 141 Liana Furtado Ximenes........................................... 310 Liane Di Stefano Da Silva ........................................ 86 Liciane Diehl ......................................................... 108 Ligia Mitsuko Furusawa ......................................... 198 Llia Mase de Jorge ........................................103, 106 Lilian Aracy Affonso Veronese............................... 129 Llian de Sousa Skawinski...................................... 124 Liliana Arajo ...................................................96, 115 Liliana Urbano de Moraes Zmijevski ...................... 286 Liliane Ferreira Neves .............................................. 88 Lineu Corra Fonseca............................................. 200 Lisiane Lise Schfer ................................................. 87 Lvia Sabino Filgueiras........................................... 229 Loraine Reigota de Mello ..................................60, 195 Lorena Barbosa Fraga............................................. 165 Luana Souto Farias............................................71, 214 Lucas Tedesco Fabbrin........................................... 303 Lcia Helena Ferreira Mendona Costa................... 152 Lucia Helena Jorge Alves ..................................49, 188 Lucia Helena Tiosso Moretti..................................... 41 Luciana Carvalho Brocardo ...............................69, 275 Luciana Deretti.................. 171, 172, 174, 175, 180, 181 Luciana Gurgel Guida Siqueira............................... 167 Luciana Hoppe....................................................... 264 Luciane Benvegn Piccoloto..................................... 42 Luciane Lorencetti Lunardi..................................... 149 Luciano Venelli Costa ............................................ 134 Lucila Moraes Cardoso....................................232, 241 Lucy Leal Melo Silva ............................................. 165 Luiggia Carneiro Cestari......................................... 303 Lus Antnio Alves Duro.......................................... 74
313
Luis Pasquali .................................................. 139, 173 Luiz Felipe Rocha Vasconcellos...................... 151, 268 Luiz Fernando Bacchereti................................ 176, 178 M Maddi Damio Junior..............................................154 Magali Rodrigues Serrano.......................................243 Magaly Gomes Melo....................................... 230, 234 Magda Ruschel .......................................................207 Marcela Rodrigues Dechichi ............................. 60, 195 Marcela Umeno ....................................................... 98 Marcelo Teixeira Martins........................................288 Marcia Boarini Bardella Guedes..............................125 Mrcia Leite Simes ....................................... 251, 252 Mrcia Maria Magrille de Cerqueira........................132 Mrcia Regina Ferreira de Brito ........................ 88, 126 Marcilio Lira de Souza Filho....................155, 164, 177 Marcionila Rodrigues da Silva Brito......................... 45 Marco Antonio dos Santos ....................................... 60 Marco Antnio Pereira Teixeira....................... 127, 221 Marcos Alencar Abaide Balbinotti..... 57, 144, 171, 172, 174, 175, 179, 180, 181, 183, 184, 215, 222, 246, 258, 267, 308 Marcus Levi Lopes Barbosa .....................144, 222, 258 Margarete de Ftima Schiavinatto............................237 Margareth da Silva Oliveira...................................... 42 Maria ngela Colombo Rossetto ................75, 124, 153 Maria Aparecida Mezzalira Gomes..........................190 Maria Aparecida Peixoto Martins de Oliveira...........148 Maria Aparecida Saraiva .........................................243 Maria Beatriz Martins Linhares ................................ 93 Maria Ceclia Balthazar............................................ 41 Maria Ceclia de Souza Minayo...............................310 Maria Clia Bruno Mundim............................... 85, 257 Maria Cristina de Barros Maciel Pellini ...................282 Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly........... 112, 159 Maria da Penha de Lima Coutinho...........................304 Maria de Lourdes Merighi Tabaquim.......................104 Maria do Carmo Cintra de Almeida Prado ................ 49 Maria Emlia Marinho de Camargo..........................312 Mara Forns .................................................... 138, 307 Maria Helena Carvalho de Castro Gonalez .............126 Maria Helena de Magalhes Dourado ..................90, 91 Maria Joo Cortes...................................................114 Maria Jlia de S Barboza e Pereira.........................199 Maria Leonor Espinosa Enas .................................244 Maria Lcia Tiellet Nunes........................................ 42 Maria Luisa Casillo Jardim......................................107 Maria Luiza Pontes de Frana.......................... 300, 302 Maria Margarida Cabral A.Teixeira................... 84, 239 Maria Margarida de Rezende Moreno......................261 Maria Salete Lopes Legname de Paulo.....................147 Maria Silvia Camargo Gonsales do Amaral........ 43, 153 Maria Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes ..........................................................282 Mariana Arajo Noce..............................................250 Mariana de Siqueira Bastos ...................................... 58 Mariana Velini......................................................... 41 Mricia Regina Marcondes Pedromnico.................168 Marilda Aparecida Dantas.......................................111 Marilda Novaes Lipp...............................................160 Marlia Martins Vizzotto.........................................248 Marilcia Foresti.................................................... 264 Marimlia Rodrigues Lambertucci.........51, 72, 206, 292 Marina Pereira Gonalves................................155, 299 Maristela Lage Alencar........................................... 131 Marjorie Cristina da Silva..................................86, 101 Marjorie de Paula Ribeiro....................................... 152 Marleide da Mota Gomes.......................................... 81 Marlene Alexandra Veloso de Matos......................... 34 Marlene Aparecida Satalo Braunholz ...................... 136 Martha Franco Diniz Hueb ................................. 36, 38 Maryrose Fernandes Bolgar .................................... 136 Mauricio Robayo Tamayo ...................................... 298 Mauro Salviati.................................................210, 276 Melissa Pivotto................................................... 44, 55 Michele El Khoueiri ..........................................60, 195 Michele R. Montrose.............................................. 178 Michelle Geremias Benites ..................................... 109 Miguel Gonalves .................................................... 34 Miguel Oliveira...................................................... 196 Miri Carolina de Magalhes .................................... 60 Miriam Cruvinel..................................................... 201 Mriam Lopes da Costa........................................... 129 Miriam Tachibana .................................................. 189 Mirlene Maria Matias Siqueira................................ 134 Mnica Gobitta ...................................................... 273 Mnica Marcello...................................................... 41 Mnica Melchionna Albuquerque ............ 179, 215, 308 Mnica Sparta........................................................ 221 Murillo Belvel Fernandes ......................................... 76 N Ndia Kolling......................................................... 275 Nanci Aparecida Figueira da Silva Yoshimine......... 106 Natalia Azevedo Pensa ........................................... 200 Natalia Pino Verdinelli ............................................. 87 Nathalia Diniz Guerra Charret Ferreira...................... 64 Nei Calvano ......................................................97, 188 Neiva Clara Ldcke........... 171, 172, 174, 175, 180, 181 Nicole Medeiros Guimares.................................... 283 Ndia Vailati Aribi....................................... 43, 53, 240 Nora Machalous ....................................................... 89 Nozngela Maria Rolim Dantas .............................. 118 O Olvia Matos .......................................................... 115 Otvia Regina Souza Costa................................62, 142 P Palloma Andrade.............................................155, 304 Paola Scholante...................................................... 264 Patrcia Chiele......................................... 144, 222, 258 Patrcia do Carmo Pereira Ito.................................. 273 Patrcia Fagnani Barbin ...................................205, 274 Patrcia Feliciano.................................................... 168 Patrcia Fleck ..................................................... 44, 55 Patrcia Martins de Freitas ........................... 51, 72, 292 Patricia Martins Fagundes....................................... 207 Patrcia Silva Lcio ...........................................79, 209 Patrcia Torrano Turtelli ......................................... 219 Paula Mendes da Luz.............................................. 313 Paula Oliveira Sobral.......................................296, 300 Paula Saretta .......................................................... 145
314
Paulo Francisco de Castro ........................121, 193, 249 Paulo Henrique Ferreira Bertolucci..........................105 Paulo Jannuzzi Cunha .............................................. 64 Paulo Roberto Teixeira Junior .................................255 Paulo Rogerio Andreo....................................... 60, 195 Pedro Sales Lus Rosrio.........................................122 Priscila A. Costa ...................................................... 76 R Ralph Carlson.......................................................... 68 Raquel Pais.............................................................. 96 Raquel Pondian Tizzei ............................................140 Raquel Shirley Ferreira de Souza.............................133 Raquel Souza Lobo Guzzo .......................140, 271, 273 Raquel Staerke........................................................188 Regina Clia Cosenza .............................................112 Regina Gomes de Pinho ........................................... 77 Rejane Ramos Peregrino ................................. 301, 302 Renata Brasil Araujo................................................ 42 Renata Cristina Lopes Moure ..................................146 Renata da Rocha Franco.................................. 232, 241 Renata de Ftima Assoni.........................................250 Renata Ferrarez Fernandes Lopes .................... 224, 284 Renata Pires Pesce .......................................... 262, 310 Renatha Pavani .......................................................189 Renato Luis Zini .....................................................256 Ricardo Cardoso ............................................... 53, 240 Ricardo Gorayeb.....................................................279 Ricardo Primi .............................56, 205, 232, 241, 242 Rita de Cssia Moelecke .........................................234 Rita Elizabeth Mattei de Bellis ................................261 Roberta Beatriz Eyng ...............................179, 215, 308 Roberta Valeska Mata Santana ................................133 Roberto Moraes Cruz...............................119, 150, 281 Robson Brino Faggiani............................................150 Rodrigo Dias Batista Pereira....................................121 Rodrigo Meazzi ......................................................207 Rosa Maria Lopes Affonso................................ 39, 212 Rosangela Colosimo Rocha Fernandes.....................227 Roselaine Berenice Ferreira da Silva.................. 69, 264 Rosely Palermo Brenelli..........................................226 Rosemary Assis ......................................................263 Rossana Lamounier Baptista ...................................291 Rosselane T. R. Dorneles Sandrini............................ 59 Roy Bruto da Costa.................................................313 Rubens Gualberto de Oliveira..............................90, 91 Ruy Jos de O. Netto...............................................299 S Sandra Cristina Mallar ............................................270 Sandra Maria S.S. Oliveira................................ 62, 142 Sandra Midori Kuwahara Sasaki..............................110 Sandra Obikawa Kyosen .........................................168 Sandra Souza da S. Chaves.............................. 155, 296 Santuza Silveira Fernandes Cavalini39, 46, 53, 240, 309 Srgio Baxter Andreoli............................................. 77 Srgio Luiz Evangelista Santos................................209 Srgio Paulo Rigonatti ............................................312 Silvana Corra ....................................................44, 55 Silvana Nicodemos A. Lima....................................164 Slvia Helena Koller................................................203 Slvia Helena Tenan Magalhes................................ 94 Silvia Regina Brandalise......................................... 263 Slvia Regina de Andrade Telles ............................... 53 Simone Aparecida Capellini ............................104, 149 Simone Arajo Carneiro Matos............................... 103 Simone dos Santos Paludo ...................................... 202 Simone Ferreira da Silva Domingues ...................... 311 Simone Gonalves de Assis ..................... 156, 262, 310 Simone Meyer Sanches........................................... 289 Sinsio Gomide Jnior............................................ 130 Sionara Bodanese Wouters ..................................... 148 Sissi Vigano....................................................251, 252 Sofia Helena Porto Di Nucci................................... 256 Solange Monteiro de Carvalho................................ 120 Solange Mglia Wechsler............. 60, 80, 128, 167, 195 Snia Maria de Barros Souza.............................. 36, 38 Sonia Meyer........................................................... 238 Snia Regina Fiorim Enumo.................... 117, 199, 294 Sonia Regina Loureiro......................36, 38, 52, 94, 280 Sonia Regina Pasian .................................. 58, 250, 283 Sueli di Rufini Guimares ...................................... 99 Sueli Maria Pessagno Caro ..................................... 273 Suely Laitano da Silva Nassif ................................. 105 Suely Lopes Hames.................................................. 75 Suenny Fonsca de oliveira..................................... 297 Suzana Helena Longo Sampaio........................... 90, 91 Suziane Faria ........................................................... 41 Sylvia Maria Ciasca................................................ 104 T Tais Becker........................................................ 44, 55 Tas P. de Vasconcelos Arajo................................ 164 Talita Almeida ................................................251, 252 Tnia Marlene Magarian.......................43, 75, 124, 153 Tathiana M. Carvalho........................................71, 214 Tatiana Cristina Vasconcelos............ 118, 177, 297, 301 Tatiana de Cssia Nakano....................................... 128 Tatiana Izabele Jaworski de S Riechi................47, 290 Tatiana Slonczewski Caselli Messias ........................ 98 Tatiana Teresa Belfort Almeida dos Santos ............... 74 Tatiana Tung Gerencer ....................................170, 238 Tatiane Lebre Dias ................................................. 199 Telma claudina da silva ...................................232, 241 Tereza Iochico Hatae Mito...............................110, 244 Terezinha Monteiro de Oliveira .............................. 213 Thaiz Angelino Carvalho.......................................... 50 Tiago Pereira............................................................ 96 Ticianne Garcez Sobral........................................... 177 V Valdiney Veloso Gouveia. 118, 133, 155, 164, 296, 299, 300, 301, 302, 304, 306 Valria Cristina Morona ....................................47, 290 Valria Lia Sganzerla Provedel............................... 245 Valquiria Aparecida Cintra Tricoli.......................... 160 Vanessa B. Nachtigall............................................. 204 Vanessa Cassinelli Chenta ...................................... 101 Vanessa Manfredini............................................ 44, 55 Vani Marisete Belmonte Correa.............................. 310 Vanina Schmidt...................................................... 194 Vera Bonato....................................................... 46, 83 Vera Lcia Adami Raposo do Amaral....................... 98 Vera Lucia Gonalves Beres................................... 100
315
Vera Lcia Marques de Figueiredo ........................... 61 Vera Pao...............................................................114 Vera Regina Ajar Murat Pasqual .............................235 Vicente Merino Barragan ........................................266 Vivian Castelo Branco Galvo Lopes........................ 78 Viviane de Oliveira Baumgartl ................................116 Viviany Silva Pessoa........................ 296, 297, 300, 306 W Wagner Pinto Izzo ..................................................154 Walberto Silva dos Santos ...............................118, 306 Wanda Maria Gimenes Gonalves ............................ 92 Wildson Vieira da Silva............................................ 61 William Barbosa Gomes..................................127, 221 Y Yara Angelini......................................................... 235 Yasmin Dulce Blumenschein de Almeida................ 125