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Questões de Tratamentos Térmicos

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QUESTES DE TRATAMENTOS TRMICOS

FONTE: EXERCCIOS SOBRE TRATAMENTOS TRMICOS DAS LIGAS FERROSAS Prof. Jair Dinoah de Arajo Jnior
Leia mais: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAU-IAK/exercicios-resolvidos-tratamentostermicos#ixzz22X1bYUmR

Prof. M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota


Marca Instituio Ensino

QUESTES DE TRATAMENTOS TRMICOS


1- Em que consiste, de uma maneira geral, o tratamento trmico? R: Alterar as microestruturas das ligas metlicas e como consequncia as propriedades mecnicas como o aumento ou diminuio da dureza, aumento da resistncia mecnica, melhora da ductilidade, melhora da usinabilidade, melhora da resistncia ao desgaste, melhora da resistncia corroso, melhora da resistncia ao calor, melhora das propriedades eltricas e magnticas, entre outras propriedades mecnicas.

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2- Quais os cuidados que devemos ter na fase de aquecimento? R: Velocidades de aquecimento muito elevadas podem causar distores ou, at mesmo, trincas, porm, em alguns casos, velocidades muito baixas de aquecimento pode causar crescimento de gro. (ex: aos fortemente encruados.)

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3- Que preaquecimento? Quando deve ser usado? R: O preaquecimento acontece no inicio do aquecimento do material, aquecendo lentamente afim de evitar ou no provocar defeitos na pea que esta sendo aquecida.

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4- Qual a finalidade do tempo de permanncia na temperatura de tratamento? R: O tempo de tratamento trmico depende muito das dimenses da pea e da microestrutura desejada. Quanto maior o tempo, maior a segurana da completa dissoluo das fases para posterior transformao, e maior ser o tamanho do gro. A temperatura depende do tipo de material e da transformao de fase ou microestrutura desejada.

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5- O que a descarbonetao? Quando pode ocorrer? Como evitar? R: A descarbonetao nada mais do que a combinao do carbono do ao com o oxignio livre do ambiente. Este processo conduz perda de carbono do ao a partir da sua superfcie, fazendo com que a pea fique com uma camada com teor reduzido em carbono. A espessura desta camada depender do tempo e da temperatura em que a pea ficar exposta a estas condies. Obviamente esta uma situao normalmente indesejvel, pois a diminuio do teor de carbono conduzir a uma diminuio na dureza. Este fato se torna mais grave quando realizamos um tratamento trmico de tmpera, pois uma diminuio no teor de carbono provoca uma queda sensvel na dureza, j que a dureza da martensita depende do teor de carbono. Assim sendo, as peas submetidas a tratamentos trmicos devero ser protegidas por uma atmosfera neutra que impea a descarbonetao. Isto pode ser conseguido utilizando-se fornos que produzam este tipo de atmosfera ou, caso isto no seja possvel, devese envolver as peas em uma substancia rica em carbono como cavacos de ferro fundido ou carvo.

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6- Para cada tratamento trmico abaixo, d os objetivos, faa o ciclo trmico, represente no TTT o resfriamento e diga qual a microestrutura obtida. a) Recozimento pleno; R: O objetivo remover tenses devidas a tratamentos mecnicos, diminui a dureza, aumenta a ductilidade, regulariza a textura bruta de fuso, eliminar finalmente, o efeito de quaisquer tratamentos trmicos ou mecnicos e que o ao tenha sido submetido. Microestrutura obtida: Perlita (ou ferrita mais perlita) Ou (perlita mais cementita).

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b) Recozimento isotrmico; R: O objetivo utiliza-se para peas que necessitam ser usinadas com remoo de cavacos e que aps a usinagem, devam sofrer tratamentos trmicos finais com distoro dimensionadas mnimas e sempre repetitivas para grandes series de produo.

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c) Normalizao; R: Os Objetivos so idnticos aos do recozimento com a diferena de que se preocupa obter uma granulao mais fina e, portanto, melhores propriedades mecnicas. As condies de aquecimento do material so idnticas aos que ocorrem no recozimento, resfriamento feito mais rpido: ao ar. Microestrutura obtida: Perlita fina.

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d) Austmpera; R: O objetivo consiste no aquecimento do ao a temperaturas acima da critica, seguido de esfriamento rpido de modo a evitar a transformao da austenita ate o nvel de temperaturas correspondentes formao de bainita. O ao mantido a essa temperatura o tempo necessrio para que a transformao da austenita em bainita se complete dependendo da temperatura do banho (de sal fundido ou chumbo derretido) onde o ao esfriado obtem-se bainita mais ou menos dura. Microestrutura obtida: Bainita.

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e) Tmpera convencional; R: Objetivo da tempera convencional o aumento da dureza, resistncia mecnica (limites de escoamento e resistncia) e resistncia ao desgaste, entretanto, a ductilidade e a tenacidade dos aos temperados nula. Possui 100% de martensita com dureza de 60 a 67 HRC. O resfriamento da austenita em gua, leo ou ar forado. . Microestrutura obtida: Martensita pura

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f) Martmpera; R: O objetivo aumento de dureza por meio da microestrutura martenstica. Menor nvel de tenses internas em relao a tempera convencional, e consequentemente, maior estabilidade dimensional sobre os lotes e menor perda de peas por trincas e/ou distores dimensionais. Custo mais elevado que a tempera convencional devido ao emprego de fornos do tipo banho de sal. Microestrutura obtida: Martensita (idntica a tempera Convencional).

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7- Diga porque a tenacidade do ao normalizado maior que a do recozido? R: O processo de normalizao, por incluir um resfriamento mais acelerado do que o recozimento, alm de produzir uma perlita mais fina, ir produzir uma diminuio do tamanho de gro, que leva a um considervel aumento de tenacidade.

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8- Compare a austmpera com a tmpera convencional. R: O tratamento de austmpera um tratamento trmico usualmente utilizado em substituio tmpera quando se tem por objetivo melhorar as propriedades mecnicas do ao, principalmente a ductilidade e a tenacidade, diminuir a possibilidade de aparecimento de trincas e de empenamentos e ainda melhorar a resistncia ao desgaste e a possibilidade de fragilizao para determinadas faixas de temperatura. Assim podemos resumir as diferenas fundamentais entre a austmpera e a tmpera, a austmpera propicia uma maior tenacidade e uma maior ductilidade do que a tmpera e a martmpera para uma mesma dureza, alm de diminuir o aparecimento de trincas e de empenamento nas peas.

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9- Compare a martmpera com a tmpera convencional. R: O tratamento da martmpera utilizado em substituio tmpera quando se deseja diminuir o risco de trincas, empenamentos e tenses residuais excessivas. O tratamento consiste basicamente em se retardar o resfriamento logo acima da temperatura de transformao martenstica, permitindo a equalizao da temperatura ao longo de toda a pea, completandose aps o resfriamento. A estrutura formada, a exemplo da tmpera, ser martenstica, sendo, portanto, dura e frgil. Na tempera convencional o processo o mesmo, obteno de microestrutura dura e frgil.

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10- Que vem a ser a temperabilidade de um ao? De que depende? R: Temperabilidade a capacidade de um ao alcanar, transformar-se total ou parcialmente de austenita para martensita. A temperabilidade depende do tamanho de gro e da presena de determinados elementos de liga.

Introduo Manufatura Mecnica PMR 2202 Tratamentos Trmicos e de Superfcie Profa. Izabel Machado 4. EXERCCIOS. 1. O que ocorre e quais os efeitos dos tratamentos trmicos? 2. O que o tratamento trmico de recozimento e quais objetivos da realizao desse tratamento trmico? 3. O que o tratamento trmico de tmpera e o que visa esse tratamento? 4. Qual a importncia do ensaio Jominy e como feito esse ensaio? 5. Qual a finalidade do ensaio de dureza Rockwell na anlise da temperabilidade de um ao? 6. Qual a finalidade do revenimento? 7. Qual as diferenas entre um tratamento trmico de solubilizao e de envelhecimento? 8. Descreva o tratamento de cementao e qual sua finalidade? http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/Tratamento_termico_e_superficial.pdf

Curva TRC

Fonte: http://www.joinville.ifsc.edu.br/~paulosergio/Tecnologia%20dos %20Materiais%20II/APOSTILA%20TMA%20II.pdf

EXERCCIOS Diagramas TTT (transformao contnua)

1) Analise o diagrama TTT que ilustra as curvas de resfriamento contnuo para um ao-1080 (Figura ao lado). Cite quais as fases microestruturais de amostras dessa liga que so, em primeiro lugar, completamente transformadas em austenita e depois resfriadas at a temperatura ambiente, de acordo com as seguintes taxas: (a) 150 C/s, (b) 10 C/s, (c) 70 C/s e (d) 2 C/s at 700 graus e manuteno nesta temperatura por 20 horas e resfriamento dentro do forno.

2) Usando o diagrama de transformao contnua para uma liga de ao ABNT 4340 (vide figura da pgina 55), determine a microestrutura final de pequenas amostras que foram resfriadas at temperatura ambiente segundo as seguintes taxas de resfriamento: a) 20 C/s, (b) 7 C/s, (c) 0,05 C/s, (d) 1 C/s e (e) 0,002 C/s. Para cada caso, suponha que a amostra se encontra inicialmente a uma temperatura de 845 C e que ela tenha sido mantida a essa temperatura por tempo suficiente para que fosse atingida uma estrutura austentica completa e homognea.

EXERCCIOS Diagramas TTT (transformao isotrmica)


1) Descreva as condies de resfriamento de trs peas de ao ABNT 1080 (a), (b) e (c), conforme as curvas de transformao isotrmica ilustradas na figura em anexo. OBSERVAES: Informe a temperatura de austenitizao, as temperaturas do tratamento isotrmico, os tempos em horas de tratamento at o resfriameto total das peas e a microestrutura resultante. A curva (a) ilustra o tratamento isotrmico de AUSTMPERA. A curva (b) ilustra o tratamento isotrmico de MARTMPERA

2) Usando o diagrama de transformao isotrmica para uma liga de ao com 0,45%C (vide figura da pgina 51), determine a microestrutura final de uma pequena amostra que foi submetida aos seguintes tratamentos tempo-temperatura. Para cada caso, suponha que a amostra se encontra inicialmente a uma temperatura de 845 oC e que ela tenha sido mantida a essa temperatura por tempo suficiente para que fosse atingida uma estrutura austentica completa e homognea.

(a) Resfriamento rpido at 250 C, manuteno dessa temperatura por 103 segundos, e ento tmpera at a temperatura ambiente;

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------(b) Resfriamento rpido at 700 C, manuteno dessa temperatura por 30 segundos, e ento tmpera at a temperatura ambiente; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------(c) Resfriamento rpido at 400 C, manuteno dessa temperatura por 500 segundos, e ento tmpera at a temperatura ambiente; -----------------------------------------------------------------------------------------------------------(d) Resfriamento rpido at 700 C, manuteno dessa temperatura por 105 segundos, e ento tmpera at a temperatura ambiente; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------(e) Resfriamento rpido at 650 C, manuteno dessa temperatura por 3 segundos, resfriamento rpido at 400 C, manuteno dessa temperatura por 10 s, e ento tmpera at a temperatura ambiente; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------(f) Resfriamento rpido at 450 C, manuteno dessa temperatura por 10 segundos, e ento tmpera at a temperatura ambiente; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------(g) Resfriamento rpido at 625 C, manuteno dessa temperatura por 1 segundo, e ento tmpera at a temperatura ambiente; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------(h) Resfriamento rpido at 650 C, manuteno dessa temperatura por 10 segundos, resfriamento rpido at 400 C, manuteno dessa temperatura por 5 s, e ento tmpera at a temperatura ambiente;

Lista de Exerccios Tratamentos termoqumicos 1) 2) 3) 4) 5) O que so tratamentos termoqumicos e qual a sua finalidade? Quais as aplicaes dos tratamentos termoqumicos superficiais? Quais os mtodos de endurecimento superficial? O que cementao? Qual o objetivo deste tratamento? Que tipo de aos so cementados? Em que faixa de temperaturaturas so tratados? Por que o carbono introduzido na fase austentica? 6) Qual o teor de carbono da camada cementada? 7) Do que depende a profundidade e a quantidade de C na camada cementada? 8) O que nitretao? Qual a finalidade deste tratamento? 9) Cite algumas propriedades dos aos nitretados? 10) Que aos so usados para nitretao? Quais os tipos de nitretao? Em que condio de tratamento trmico deve estar os aos a serem nitretados?

EXERCCIO DE APRENDIZAGEM/TRATAMENTO TRMICO: Tipos de ao a) ABNT 1020 b) ABNT 1045 c) Ao liga Depois de completar a tebela a seguir, trace a linha de temperatura crtica inferior (linha eutetide pontilhada) nos diagramas Temperatura x Tempo e desenhe os 5 ciclos de tratamento trmico

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