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Funcao Quadratica

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E.E.

Dona Antônia Valadares

MATEMÁTICA
ENSINO MÉDIO - 1º ANO
Função Quadrática
PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA

http://donaantoniavaladares.comunidades.net
Prof: Alexsandro de Sousa
Função Quadrática
• Há várias situações do dia-a-dia em que a
função quadrática está presente.
Engenharia
Arquitetura
Física
Biologia
Esporte
Indústria/ comércio
Comunicações

Prof: Alexsandro de Sousa


Natureza

Prof: Alexsandro de Sousa


Esporte

Prof: Alexsandro de Sousa


Nas Comunicações

Antena de Satélite

Prof: Alexsandro de Sousa


Na Arquitetura

Forno Solar França Murphy Center at Asphalt


Green - EUA

Ponte 25 de Abril - Portugal


Ponte em concreto armado
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FUNÇÃO QUADRÁTICA
Seja a, b e c números reais e a ≠ 0. A função f :R→R
f(x)  ax²  bx  c tal que para todo x Є R, é chamada função
polinomial do 2º grau ou função quadrática.

• a) y = x² + 3x + 2 ( a=1; b=3; c=2 )


• b) y = x² ( a=1; b=0; c=0 )
• c) y = x² - 4 ( a=1; b=0; c=-4 )
A função que relaciona a área A de um quadrado com a
medida x do lado é dada por f ( x)  x 2

x2 x

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GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO QUADRÁTICA
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

Imagem: Kingda Ka / Dusso Janlade / GNU Free Documentation License

Podemos visualizar
uma parábola em um
parque de diversões,
simplesmente olhando
Prof: Alexsandro de Sousa para a montanha russa.
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Concavidade da parábola
Quando a > 0, a concavidade da Quando a < 0, a concavidade da
parábola é voltada para cima. parábola é voltada para baixo.

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Raízes da função quadrática
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau
f ( x)  ax ²  bx  c , a  0, os números reais x tais que f(x) = 0.

Então as raízes da função as soluções da equação


do 2º grau, as quais são dadas pela chamada fórmula de
Bhaskara:
b  Δ
x  b ± b² - 4.a.c
2a x
2.a
sendo: Δ  b  4.a.c
2

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Observação
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática
depende do valor obtido para o radicando , chamado
discriminante, a saber:

quando  é positivo, há duas raízes reais e distintas;


quando  é zero, há só uma raiz real;
quando  é negativo, não há raiz real.

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Δ=0 Δ>0 Δ<0
a>0

Δ=0 Δ>0 Δ<0


a<0

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Ponto de intersecção da
parábola com o eixo 0y
Para obter esse ponto,
atribuímos o valor zero à
variável x da equação da (0, c )
parábola,
f ( x)  ax ²  bx  c

y  a . 02  b . 0  c
 c
Logo, o ponto de intersecção da
parábola com o eixo oy é (0, c).
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EXEMPLO DE GRÁFICO:
Construa o gráfico da função y= x² :
Como na função do 1º grau, basta atribuir valores reais para x, obtemos seus
valores correspondentes para y.

x Y= x ²  ( x)  x ²
-2 4
B’ B
-1 1
0 0
1 1
2 4 A’ A
3 9
V

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Exemplo: f(x) = x  2 x  3
2

X Y
-2 5

.
-1 0
0 -3
1 -4
2 -3

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Coordenadas do vértice da parábola
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima
e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem
concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.
b 
Em qualquer caso, as coordenadas de V são (  , ) . Veja os gráficos:
2a 4a
y
a>0  a<0

4a

b x

2a
y
b

2a

 x

4a

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Exemplo:
O vértice da parábola de equação y  x 2  6x  5 é dado por V  X V , YV  ,
em que:

xv 
 6  3
yv 
 6  4.1.5
2
 4
e
2.1 4.1

Portanto, o vértice da parábola é o 5


ponto v(3, -4).

3
1 5
-4

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Imagem
O conjunto-imagem Im da função f ( x)  ax ²  bx  c , a 0 é o
conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas possibilidades:
1ª - quando a > 0, 2ª quando a < 0,
 
Im = {  R      } Im = {  R      }
4a 4a
a>0 a<0

y y

Xv

x
Yv
xx V x
V
Yv

Xv x
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Outro método para construir o
gráfico da função quadrática
Construir o gráfico da função f(x) = x2 – 6x + 8, com x e y  IR.
1º passo: determinar as raízes da função
a=1
x2 – 6x + 8 = 0
b = -6
c =8
∆ = (-6)2 – 4.1.8 = 36 -32
∆=4
 ( 6)  4 x'  4
x
2.1 x''  2

2º passo: estudo da concavidade


a = +1  concavidade para cima

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3º passo: determinar o vértice da parábola
b 
Vx  Vy 
2a 4a
- (-6) 6 - (4)  4
Vx   3 Vy    1
2(1) 2 4(1) 4
V = (3, -1)

x'  x''
Vx  Vy = 32 – 6 . 3 + 8
2
42 Vy = 9 – 18 + 8
Vx  3
2 Vy = -1

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4º passo: ponto de intersecção da função com o eixo y
(quando x=0)
f(x) = x2 - 6x + 8
f(0) = 02 – 6.0 + 8
f(0) = 8

Temos então o ponto (0,8)

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5º passo: esboço do gráfico f(x) = x2 – 6x + 8

Termo
independente

Raízes da função

Vértice
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Máximo e mínimo da função quadrática

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Questões como essas, em que se procura determinar o valor
máximo ou o valor mínimo, são estudadas em matemática
pela aplicação dos conceitos de máximo e mínimo de
funções. Daremos início ao estudo desses conceitos,
tratando, por enquanto, apenas de funções quadráticas.
É bom saber também que cálculos de máximos e
mínimos, em geral, têm várias aplicações. Como você pode
perceber, o pai de Calvin não sabia desse fato.

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Nas questões em que é pedido ou se faz referência ao valor máximo ou mínimo
de uma função do 2º grau, temos que descobrir “O que a questão está pedindo é
Xv ou Yv?” O valor de Yv = -Δ/4a, é o próprio valor máximo, se a<0, ou mínimo
da função, se a>0. Já o valor de Xv = -b/2a, é o que torna o valor de Yv máximo
ou mínimo.

Vejamos em dois exemplos:


1. Uma pedra é atirada para cima, com velocidade inicial de 40 m/s, do alto de
um edifício de 100m de altura. A altura (h) atingida pela pedra em relação ao
solo, em função do tempo (t) é dada pela expressão: h(t )  5t 2  40t  100 . Qual a
altura máxima alcançada pela bola?
Como é pedido o valor máximo de h, que representa y na função dada,
calculamos Yv. Perceba que a pergunta é direta: qual a altura máxima.
R. 180m

2. O custo C, em reais, para se produzir n unidades de determinado produto é dado


por: C = 2510 - 100n + n2. Quantas unidades deverão ser produzidas para se
obter o custo mínimo ?
Como é pedido o que torna o valor da função mínimo, calculamos Xv.
Perceba também que a pergunta é mais explicada e longa: Quantas unidades
deverão ser produzidas para...
Prof: Alexsandro de Sousa R. 50 unidades
Estudo da Variação do Sinal de uma
Função Quadrática

Para estudar a variação do sinal de uma função quadrática


precisamos conhecer as suas raízes e também se a parábola
tem a sua concavidade voltada para cima ou para baixo .

Vamos analisar o gráfico da função : f ( x)  x 2  4 x  3

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{x  R / 1  x  3}  f ( x)  0
{x  R / x  1 ou x  3}  f ( x)  0
{x  R / x  1 ou x  3}  f ( x)  0

•Para x < 1 ou x > 3, vemos no gráfico que f(x) > 0, já que estes pontos estão acima
do eixo das abscissas.
• Para x = 1 ou x = 3 temos que a função é nula, isto é, f(x) = 0.
• Para 1 < x < 3 vemos no gráfico que f(x) < 0, visto que estes pontos estão abaixo
do eixo das abscissas.

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Inequações polinomiais do 2º grau
Uma inequação do 2° grau pode ser escrita numa das seguintes formas:
ax² + bx + c > 0;
ax² + bx + c < 0;
ax² + bx + c ≥ 0;
ax² + bx + c ≤ 0.
Para resolvermos uma inequação do Segundo Grau devemos estudar o
sinal da função correspondente a equação:

1. Igualar a sentença do 2° grau a zero;


2. Localizar (se existir) as raízes da equação no eixo x.
3. Estudar o sinal da função correspondente.

A resolução de uma inequação polinomial de 2º grau é fundamentada no


estudo da variação de sinal de uma função quadrática, conforme mostra
os exercícios resolvidos a seguir:
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1. Resolva a inequação -x² + 4 ≥ 0.
• Solução:
-x² + 4 = 0.
x² – 4 = 0. -
.x -
x=2
x = -2
S  {x  R | 2  x  2}

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ATIVIDADES DE REVISÃO
1. Há dois números em que o triplo do quadrado é
igual a 15 vezes esses números. Quais números
são esses?
Resolução: 3 x 2
 15 x
3 x 2  15 x  0

  (15) 2  4.3.0 15  15
xI  5
  225 6

 (15)  225 15  15
x x II  0
2.3 6

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2. A representação cartesiana da função é a
parábola abaixo. Tendo em vista esse gráfico,
podemos afirmar que:

a) a<0, b<0 e c>0


b) a>0, b>0 e c<0
c) a>0, b>0 e c>0
d) a<0, b>0 e c<0
e) a<0, b>0 e c>0

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Isto é apenas análise de coeficientes:
- A concavidade da parábola está para baixo,
portanto, o coeficiente "a" é negativo (a<0);
- A parábola corta o eixo Y (eixo vertical) em
um ponto acima da origem, logo "c" é positivo
(c>0);
-Após o ponto de corte do eixo Y, a parábola
sobe, então "b" é positivo;

resposta certa letra "E".

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