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Aula 5 - Operações de Torneamento

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Prof.

Elizeu Ferreira dos Santos 1


Operações de Torneamento
• Antes de iniciar qualquer operação no
torno, lembre-se sempre de usar o
equipamento de proteção individual (EPI).

• Além disso, o operador não pode usar


anéis, alianças, pulseiras, relógio e
correntes que podem ficar presos às partes
móveis da máquina, causando acidentes.

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Faceamento
• Consiste em usinar superfície perpendicular
ao eixo longitudinal do torno.

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Passos para Faceamento
• Fixação da peça na placa universal,
deixando livre a quantidade suficiente de
material para ser torneado (01 x Ø).

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Passos para Faceamento
• Fixação da ferramenta de modo que a
ponta da ferramenta fique na altura do
centro do torno.
 usa-se a contraponta como referência.

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Passos para Faceamento
• Seleção da rotação do torno,
(consultar tabela de velocidade de corte).
• Avançar a ferramenta até o centro do
material e após fazer penetrar no material
em torno de 0,2 mm; deslocando
lentamente até a periferia da peça (do
centro para a periferia), isso deve ser
repetido quantas vezes for necessário;

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Torneamento cilíndrico
• Consiste em dar uma forma cilíndrica à
peça que está em movimento de rotação
com uma ferramenta monocortante de
geometria definida.

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Torneamento cilíndrico
• Fixação da peça, deixando livre um
comprimento maior do que a parte que
será torneada (máx. 3 x Ø);

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Torneamento cilíndrico
• Centralize o material (girar sobre si mesmo)
• Montagem da ferramenta no porta-
ferramenta;
• Regulagem do torno na rotação adequada,
consultando a tabela específica.

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Torneamento cilíndrico
• Marcação, no material, do comprimento a
ser torneado. Para isso, a ferramenta
deve ser deslocada até o comprimento;
• Ligue o torno e faça um risco de
referência.

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Torneamento cilíndrico
• Determinação da profundidade de corte:

a) Ligar o torno e aproximar a ferramenta até


marcar o início do corte no material.

b) Deslocar a ferramenta para fora da peça.

c) Zerar o anel graduado e fazer a


ferramenta penetrar no material a uma
profundidade suficiente para remover a
casca do material.
Torneamento cilíndrico
• Execução do torneamento.

a) Fazer um rebaixo inicial.

b) Deslocar a ferramenta para fora da peça.

c) Desligar a máquina.

d) Verificar o diâmetro obtido no rebaixo.

e) Tornear completando o passe até o


comprimento determinado pela marca.

Obs.: Usar fluido de corte onde for necessário.

f) Repetir quantas vezes for necessário para


atingir o diâmetro desejado.
Torneamento de Canais
• Operação que consiste em usinar canais
internos, externos e frontais.

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Torneamento de Canais

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Torneamento de Canais
1. Prenda o material.
Obs.: Fixe o material de modo que o canal
a fazer fique o mais próximo possível da
placa, para evitar flexão da peça.

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Torneamento de Canais
2. Marque a largura do canal.
- A marcação pode ser feita com uma
ferramenta.
- Pode-se executar o canal direto com o
bedame.

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Torneamento de Canais
3. Prenda a ferramenta.
• O balanço B deve ser o menor possível.
• A ferramenta deve estar na altura do eixo do
torno.
• A ferramenta deve ficar perpendicular ao eixo
do torno.

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Torneamento de Canais
4. Prepare o torno.
• Localize a ferramenta entre as marcas do
canal e fixe o carro principal.
• Determine a rotação adequada

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Torneamento de Canais
5. Faça o canal.
• Avance a ferramenta, até tocar de leve no
material, e tome referência no anel
graduado do carro transversal, para
controlar a profundidade.

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Torneamento de Canais
• Termine o canal, faceando os flancos e
depois o fundo.
6. Corte (se a operação é cortar).

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Torneamento de Canais

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Torneamento de Perfis
• Para dar formas especiais à peça, podem-
se utilizar ferramentas de perfil, conforme
exemplos.

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Torneamento de Perfis
Superfície côncava
• Penetre a ferramenta na parte mais
profunda da superfície.

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Torneamento de Perfis
• Desloque a espera até A, com os movimentos
simultaneamente de deslocamento (a1) e
profundidade (P1), e realize o primeiro passe.

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Torneamento de Perfis
• Desloque a espera até B e, os movimentos
(a2) e (p2), simultaneamente, realize o
segundo passe.
• Controle com o gabarito.

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Torneamento de Perfis
Superfície convexa.
• Coloque a ferramenta em frente à parte mais
saliente da superfície A.
• Com os movimentos de avanço (a1) e
profundidade (P1) simultâneos, realize o
primeiro passe.
• Volte ao ponto A e, com o avanço (a2) e a
profundidade (p2) simultâneos, realize o
segundo passe.

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Torneamento de Perfis

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Torneamento Cônico
• Esta operação é utilizada para a obtenção
de peças com perfil cônico.

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Torneamento Cônico
Pode ser feito por dois modos:
• Por inclinação do carro porta ferramentas;

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Torneamento Cônico
• Por desalinhamento do contra ponto;

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Torneamento Cônico
• Para calcular o ângulo de inclinação do
carro superior usar a seguinte fórmula:

D-d
tg =
2c

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Torneamento Cônico

Dd 50  20 30
Tg   Tg   Tg   Tg  0,15
2*C 2 *100 200
Substituindo o valor encontrado em uma tabela de tangente
chegamos a um resultado aproximado de 8° e 30’.

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Exercício 01
• Calcule o ângulo de inclinação do carro
superior do torno para usinar a seguinte
peça.

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Exercício 02
• Qual a inclinação do carro superior para a
usinagem dessa peça?

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Exercício 03
• Calcule os ângulos desconhecidos da
seguinte peça.

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Torneamento Cônico
1. A peça deve ser torneada cilindricamente:
• no Ø maior, para torneamento cônico externo,
• no Ø diâmetro menor, se for interno.
2. Inclinação do carro superior (fazer os
cálculos).
• Solte os parafusos (A) da base.
• Gire o carro no ângulo desejado, observando a
graduação angular.
• Aperte os parafusos da base.
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Torneamento Cônico

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Torneamento Cônico
3. Posicionamento do carro principal na
posição de torneamento do cone. Obs.: o
carro principal é fixado por meio de uma trava.

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Torneamento Cônico
4. Regulagem da rpm e acionamento do
torno: a manivela deve ser girada com um
movimento lento e uniforme para que os
passes sejam finos e de modo que se
obtenha um bom acabamento.
5. Efetue a verificação do cone;

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Desalinhando o Contra ponto
• O desalinhamento do contra ponto é
utilizado quando a necessidade do
torneamento de conicidade com pouca
inclinação e comprimento longos.

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Desalinhando o Contra ponto
• Para calcular a medida que o contra ponto
deve ser desalinhado usa-se a seguinte
fórmula:

(D  d ) * L
M
2*c

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Desalinhando o Contra ponto
• Calcule o desalinhamento do contra
ponto na seguinte situação.

Onde:
D = 30
d = 26
L = 180
C = 100
M=?

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Desalinhando o Contra ponto

(D  d ) * L (30  26) *180


M M 
2*c 2 *100

4 *180 720
M  M   M  3,6mm
200 200
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Exercício 01
• Para a usinagem da seguinte peça, qual
deve ser o deslocamento da contra
ponta?

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Exercício 02
• Calcule o deslocamento do contra ponto
necessário para a usinagem da peça a
seguir:

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Furação no Torno
• Consiste em fazer um furo cilíndrico por
deslocamento de uma broca montada no
cabeçote móvel, com o material em
rotação.

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Furo de Centro
• Consiste em abrir um orifício de forma e
dimensão determinadas, com uma
ferramenta denominada broca de centrar.

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• Furo de Centro
Processo do execução

1. Centre e prenda o material.


2. Faceie.
3. Prenda a broca.
- Coloque o mandril no mangote.
Obs.: Os cones devem estar limpos.
- Prenda a broca no mandril.
Obs.: A broca é selecionada em
tabelas, de acordo com o diâmetro
do material.
- Aproxime a broca do material,
deslocando o cabeçote.
- Fixe o cabeçote.
Furo de Centro

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Furos com Brocas Cilíndricas
• Serve, em geral, de preparação do
material para operações posteriores de
alargamento e torneamento e roscamento
internos.

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Furos com Brocas Cilíndricas
Processo de execução
1.Faceie.
2.Faca um furo de centro.
3.Verifique o diâmetro da broca com o
paquímetro, medindo sobre as guias, sem
girá-la.

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Furos com Brocas Cilíndricas
• Obs.: No caso de broca de mais de 12
mm, às vezes é necessário fazer um furo
inicial de diâmetro um pouco maior que o
da alma da broca.

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Furos com Brocas Cilíndricas
4. Fixe a broca helicoidal.
• A broca de haste cilíndrica é fixada no mandril.
• A broca de haste cônica é fixada diretamente no
cone do mangote ou com o auxílio de bucha de
redução.

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Furos com Brocas Cilíndricas
5. Prepare o torno (determine a RPM – tabela)
• Aproxime o cabeçote móvel, de modo que a
ponta da broca fique a mais ou menos 10 mm
do material, e fixe-o.

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Furos com Brocas Cilíndricas
• Obs.: O mangote deve ficar o máximo
possível dentro de seu alojamento.
• 6. Inicie o furo, fazendo avançar a broca
com giro do volante do cabeçote móvel,
até que comece a cortar.

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Recartilhar
• É a superfície resultante da operação de
laminação que é realizada com a
ferramenta chamada recartilha,
constituída de um ou mais roletes de aço
extremamente duros, que penetram na
matéria, mediante grande pressão.

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Recartilhar

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Recartilha - Execução
• 1. Torneie a parte que será recartilhada (o
Ø depende do material da peça, do passo e do
ângulo das estrias dos roletes).
• 2. Monte a recartilha - (ver altura de centro /
perpendicular à superfície).

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Recartilha - Execução
3. Recatilhar - (Obs.: Consultar tabela (determinar
avanço e rotação). - Usar fluido de corte
abundante (ex. querosene)
4. Chanfrar os cantos, a fim de eliminar as
rebarbas

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Recartilha
Velocidade de corte e avanço:

Materiais Macios - VC: 8 a 10 m/min –


Materiais Duros - VC: 6 m/min.
Avanço - fn:
fn 1/5 do passo dos dentes da
recartilha.
Cuidado a observar:
•Reduza o diâmetro na superfície que será recartilhada, em
uma medida igual à metade do passo dos dentes da
roldana a usar.
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Roscamento
• É dar a forma ao filete da rosca, com uma
ferramenta de perfil adequado, conduzida
pelo carro, com penetração perpendicular
à peça.

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Rosca
• É a superfície composta por um ou mais
perfis, cuja totalidade dos pontos
descreve hélices ou espirais cônicas,
coaxiais e de mesmo passo.

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Rosqueamento
• Para iniciar uma rosca há três dimensões
básicas que devemos saber.

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Rosqueamento
• O sentido da hélice da rosca pode ser
esquerdo ou direito;
• Quando for esquerdo deve ser especificado;

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Rosqueamento
• A rosca pode ser simples, mas também
pode ser de duas ou mais entradas e uma
de suas características é o grande avanço
à cada rotação, se comparado com o
passo da rosca.

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Rosqueamento

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Roscas:
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O TIPO DA ROSCA

Normal - M
Rosca Sistema Métrico

Fina - MF

Normal - BSW

p/ Parafusos
Machos de Roscar
Rosca Sistema Whitworth Fina - BSF

p/ Tubos – BSP e BSPT

Normal - NC
p/ Parafusos
Rosca Sist. Americano
(USS) Fina - NF
p/ Tubos - NPT
Roscas Triangulares
• São roscas para fixação, normalmente
utilizadas em parafusos. As mais comuns
são as métricas, whitworth, UNC, BSP,
NPT e BSPT.

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Rosca trapezoidal
• É uma rosca que tem boa resistência e é
muito utilizada para deslocamento. Um
exemplo de aplicação é o fuso do torno.

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Rosca dente de serra
• É uma rosca que tem grande resistência
em um sentido de movimento, utilizada
em prensas ou macacos mecânicos.

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Rosca quadrada
• Possui resistência superior à rosca
triangular e menor que a trapezoidal, seu
processo de usinagem é simples e é
muito utilizada em fusos de morsas.

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Rosca redonda
• Utilizada para movimento, é uma rosca de
grande resistência e muito empregada em
sistemas ferroviários.

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Dimensionamento de Roscas
• O perfil da rosca, é determinado pela
ferramenta, conforme a norma.
• As tolerâncias e o passo constam no
desenho, caso o passo não seja
mencionado no dimensionamento, será
considerado normal e seguirá o passo
indicado da norma.

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Rosca métrica ISO (DIN 13)

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Rosca whitworth BS 84

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Rosca whitworth p/ tubos DIN 259

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Rosca unificada (UNC, UNF
ANSI B 1.1)

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Rosca quadrada

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Rosca quadrada
• P = passo;
• N = número de fios;
• d = diâmetro maior parafuso (nominal);
• T = tolerância de ajuste (de acordo com a precisão exigida, varia de
• 0,02mm a 0,05mm).
• f = 0,125 a 0,130 mm corresponde à folga do fundo do filete;
• d1 = diâmetro menor do parafuso d1= d-2he;
• d2 = diâmetro efetivo do parafuso d2= d-he;
• L = largura do filete do parafuso L=P/2;
• L1 = largura do filete da porca L1= L-T;
• D = diâmetro maior da porca D=d+2f;
• D1 = diâmetro menor da porca D1= d1+2f;
• he = altura do filete do parafuso He=P/2;
• hi = altura do filete do parafuso Hi =(P/2)+f.

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Rosca trapezoidal ( DIN 103,
DIN 378, DIN379)

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Rosca trapezoidal ACME

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Rosca redonda (DIN 405)

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Rosqueamento
• As roscas também podem ser obtidas
com utilização de macho ou cossinete,
preso em dispositivos de fixação ou
diretamente no cabeçote móvel, conforme
figura:

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• TORNEAMENTO – Cortar Rosca

- PENETRAÇÃO PERPENDICULAR:
ferramenta que corta frontal e lateralmente ao eixo
da peça.

- PENETRAÇÃO OBLÍQUA:
deslocamento oblíquo do carro superior do torno
(menor esforço de corte, eliminando vibrações.
• TORNEAMENTO – Cortar Rosca

Características Com penetração Com penetração oblíqua


perpendicular
Aplicação Todos os tipos de perfis; Produção em série apenas de
roscas triangulares, com
roscas com passos até 3mm em passos grandes.
materiais macios.
Materiais duros ou de média
dureza.
Velocidade de Menor vc Maior vc, execução mais
corte rápida.
Ferramenta de Corte feito pela ponta da Corte feito lateralmente.
corte ferramenta.
Maior resistência da ferramenta
Menor resistência da ferramenta devido ao modo de cortar.
aos esforços de corte.
Maior facilidade para o corte.

Acabamento e Melhor Menor


exatidão
• Rosca Triangular Externa
- O avanço deve ser igual ao passo da rosca por
volta completa do material.
- Processo de execução
1.Torneie no diâmetro (ver a folga ).
obs.: chanfrar com ângulo de 45º;
2. Posicione a ferramenta.
Verifique se o carro superior está
em posição paralela ao eixo da peça.
• Rosca Triangular Externa

- Coloque a ferramenta na altura de centro.

Verifique com o escantilhão.


Coloque a bissetriz do ângulo
perpendicular ao material.

- Fixe a ferramenta.

3. Prepare o torno:

- Determine e regule o avanço.


Obs.: Utilize a caixa de avanços
(ver o jogo de engrenagens)

- Determine a rotação para roscar (tabela Vc)


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• Rosca Triangular Externa
4 - Ligue o torno.
- Encoste a ferramenta na peça (tangenciar);
- Desloque a ferramenta fora do material;
- Zerar o anel graduado;
- Avance a ferramenta (Ap. ≈ 0,2 mm).

- Engate o carro principal e deixe a ferramenta


deslocar-se um comprimento de ≈ 10 filetes.
- Afaste a ferramenta e desligue o torno.
- Verifique o passo com a ajuda do verificador de roscas.
• Rosca Triangular Externa
5. Desbaste a rosca:
- Retorne a ferramenta ao ponto inicial de corte.
→ Para voltar ao ponto inicial de corte, o retorno
se faz invertendo o sentido de rotação do motor
(*) e com o carro engatado.
- Dê a profundidade de corte calculada.
Obs.: controle com o anel graduado a
profundidade dos sucessivos passos, para saber
quando chega à altura do filete.
- Durante todo o roscamento, use fluido de corte.
- Repita o último passe (ap. final) 02 a 03 x.
Prof. Elizeu Ferreira dos Santos 93
Obrigado!

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