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História de Portugal (Fichas de Estudo)

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Fichas de Estudo

NOME
SABES O QUE É A HISTÓRIA ?
Conhecer o conceito de história, fontes históricas, historiador, arqueólogo, vestígios, friso…

O Mundo, como nós o conhecemos, sofreu várias transformações ao longo de


milhares e milhares de anos.

Há muito tempo atrás, outros povos viveram na Terra – os nossos antepassados.


Eram diferentes de nós, tanto no seu modo de vida como nos conhecimentos que
tinham sobre tudo o que os rodeava.
É possível sabermos, hoje, como viviam os
nossos antepassados através do trabalho dos
historiadores. Estes servem-se das fontes
históricas, que sã o todos os documentos
escritos (como leis, diários, canções, inscrições,
etc.) ou não escritos (como ossadas, utensílios,
vestuário, pinturas, monumentos, etc.), de que
se podem tirar informações sobre o passado. anta ou dólmen - local onde enterravam os mortos

Para o estudo anterior ao aparecimento da escrita, é importante o trabalho dos


arqueólogos, que pesquisam e interpretam os vestígios materiais (ossadas,
utensílios, sepulturas, gravuras, lareiras, etc.), através das escavações.

Para nos situarmos no tempo, tornou-se necessário datar e ordenar os vários


acontecimentos passados. Para esse feito, nos povos de tradição cristã, o
nascimento de Jesus Cristo tornou-se o ponto de referência : antes do seu
nascimento, as datas aparecem com a designação a.C. (antes de Cristo); as datas
posteriores podem aparecer com ou sem a designação d.C. (depois de Cristo).
Todo este trabalho dos historiadores e dos arqueólogos permite-nos reconstruir o
passado dos povos – isto é História. Mas ela não terminará aqui. Todos nós
fazemos a história do nosso povo, do nosso país, do nosso mundo !
O 25 de Abril A adesão de
O povo O nascimento de O Tratado O domínio de 1974
Os primeiros O povo Os Descobrimentos A República Portugal à CEE
romano Jesus Cristo de Zamora espanhol
habitantes Árabe (atual EU)
A PENÍNSULA IBÉRICA – os primeiros povos
Conhecer os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica

Mar Cantábrico

Portugal, o país onde tu vives, nem

Portugal
sempre foi como hoje o conheces.

Oceano Atlântico
Espanha
Situa-se numa península, conjuntamente
com Espanha, de nome Península Ibérica. ne
o
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Esta foi sendo povoada ao longo de muitos M
ed
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séculos. M
Estreito de Gibraltar

Povos de outras regiões começaram a chegar à Península Ibérica e aqui se


instalaram, entre eles os Iberos e os Celtas.

A Península Ibérica foi sempre muito procurada pelas seguintes razões :

• boa situação geográfica;


• era a porta de comunicação entre a Europa e a África;
• era banhada por numerosos rios e o solo muito produtivo;
• tinha um clima ameno e o subsolo rico em ouro, prata, estanho, chumbo e cobre.

Os Iberos vieram dar origem ao nome da Península Ibérica. Os Iberos estavam


divididos em várias tribos, que se dedicavam ao cultivo da terra e à criação de
animais. Este povo já conhecia a escrita.

Os Celtas construíram povoados fortificados


no cimo dos montes : os castros. As casas
eram redondas, com telhados feitos de colmo.
Ficaram também conhecidos no domínio da
ourivesaria, pelo fabrico de joias.
Castro
A PENÍNSULA IBÉRICA – os primeiros povos
Conhecer os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica

Os Celtas e os Iberos misturaram-se, originando os Celtiberos. Estes estavam


divididos em vários tribos, entre elas os Lusitanos, que viviam num território
situado entre os rios Douro e Tejo (a Lusitânia).

Os Lusitanos desenvolveram-se
muito graças ao contacto com os
Fenícios, os Gregos e os
Cartagineses, que, ao contrário
dos povos anteriores, não vinham
do Norte e do Centro da Europa,
mas sim do Mediterrâneo, e
dedicavam-se ao comércio.
O contacto com estes povos foi
benéfico : os Fenícios trouxeram o
alfabeto, os Gregos o uso da
moeda e os Cartagineses a conservação dos alimentos através do sal.

Os Romanos, já possuidores de um vasto império, cuja capital era Roma, chegaram


à Península Ibérica no século III a.C. Tinham um exército muito bem organizado e
armado, acabaram por dominar os povos Peninsulares, mas encontraram forte
resistência por parte dos Lusitanos.
Os Lusitanos elegeram um chefe : Viriato. Ele, que havia
sido pastor na serra da Estrela, transformou-se num
grande guerreiro, conseguindo derrotar os Romanos em
muitos combates. Os Romanos, sentindo-se fortemente
ameaçados, contrataram três lusitanos, que
assassinaram o seu chefe. O lugar de Viriato foi depois
ocupado por Sertório, um antigo general romano, que
continuou a luta contra Roma.
Os Romanos só conseguiram dominar toda a Península
Ibérica após duzentos anos de lutas. Estátua de Viriato, em Viseu
A PENÍNSULA IBÉRICA – os primeiros povos
Conhecer os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica

A presença dos Romanos na Península Ibérica durou cerca de oito séculos, durante
os quais se deu o processo a que se chama romanização. Trata-se da adoção,
por parte dos habitantes da Península, da cultura romana (a língua (o latim), os
costumes e leis, a religião, a moeda, as técnicas de construção, a numeração
romana, a arte, etc.).
Vestígios Romanos em Portugal

Estrada romana em Alqueidão da Serra Ponte romana em Aramenha Templo de Diana, em Évora

Ruínas de Conímbriga, onde se podem ser balneários públicos, um aqueduto, jardins interiores nas casas, mosaicos a
Cobrir o pavimento, repuxos…

Hoje em dia, ainda podemos encontrar muitos vestígios da sua presença : pontes,
aquedutos, templos, estradas, etc.
Os romanos falavam o latim,
A permanência dos romanos foi muito importante língua que viria a dar origem
e a Península sofreu um grande desenvolvimento ao português que hoje
falamos.
devido às inovações que trouxeram.
A PENÍNSULA IBÉRICA – os primeiros povos
Conhecer os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica

Quando os Romanos dominavam a Península, nasceu Jesus Cristo (há 2003


anos), na cidade de Belém na Palestina.
Vivia nessa altura e dominava a Península o rei Herodes.
Cristo pregava o Cristianismo, que era uma doutrina em que se anunciava a
existência de um único Deus, a justiça, a igualdade e o amor entre os homens.
As populações, cansadas das tiranias dos Romanos, seguiam Jesus Cristo para
ouvirem a sua palavra.
Isto não agradou aos Romanos que começaram a perseguir e a torturar os
«cristãos» e estes tiveram mesmo de se esconder em túneis debaixo do chão para
lá rezarem (eram as catacumbas). Os romanos, já muito raivosos, acabariam
por condenar Jesus Cristo à morte, crucificando-o no Monte do Calvário.
Apesar deste acontecimento, a religião cristã continuou a desenvolver-se e mais
tarde, o Imperador Romano Teodósio, converteu-se ao cristianismo.

O tempo foi passando e a certa altura


a Península é de novo invadida por
outros povos. No início do século V d.C.,
v os

a Península Ibérica foi invadida pelos


os S ue

Bárbaros (designação atribuída pelos


d
Oceano Atlântico

Reino

Romanos por não falarem a sua língua


Reino dos Visigodos
e não serem cristãos) : os Alanos,
os Vândalos, os Suevos e sobretudo
os Visigodos.
Estes acabaram por dominar toda a
Península. Assistiu-se a uma união
das culturas visigótica e romana,
acabando os Visigodos por se converter
ao cristianismo.
A PENÍNSULA IBÉRICA – os primeiros povos
Conhecer os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica

Entretanto outros povos chegaram à Península. Eram os mouros, que vindos do


Norte de África atravessaram o Estreito de Gibraltar e entraram na Península
comandados por Tarique.

ASTÚRIAS
Derrotaram os Visigodos na famosa
Batalha de Guadalete no ano de 711.
Os Muçulmanos invadiram e Oceano Atlântico

conquistaram quase toda a


Península Ibérica, com exceção do
Monte-das-Astúrias, ao Norte, onde
se refugiaram os Visigodos que
comandados por Pelágio, derrotaram
os Mouros na Batalha de Covadonga. Estreito de Gibraltar

Pelágio foi aclamado rei das Astúrias.


MOUROS
Norte de África

O que queriam os mouros ?

O objetivo era expandir o islamismo. A sua influência foi mais notória no Sul do
território, onde permanecem mais tempo (500 anos). Era um povo com grandes
conhecimentos científicos na Matemática, Escultura, Poesia e Música.

Existem na Península Ibérica inúmeros vestígios dos mouros – mesquitas, palácios.


• Introduziram novas plantas como : a alfarrobeira, a amendoeira, a figueira, a
oliveira, a laranjeira, etc.
• Trouxeram novos processos de rega : a azenha, a nora, o chafariz, etc.
• Introduziram novas palavras : algodão, Algarve, algarismos, arroba.
• Trouxeram novos conhecimentos na medicina, na matemática (os algarismos) e
na navegação (bússola e astrolábio).
• Introduziram o papel e a pólvora.
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Saber como se formou Portugal.

Os muçulmanos não conseguiram dominar


totalmente a Península Ibérica. Uma região, ASTÚRIAS
no Norte, escapou e esse domínio :
as Astúrias.

Oceano Atlântico
Os cristãos não desistiram de reconquistar os MUÇULMANOS
seus territórios. Seguindo o exemplo de
Pelágio, primeiro rei das Astúrias, avançaram

o
com a Reconquista Cristã e, no século XI,

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Havia já outros reinos cristãos : Leão,

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M
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Castela, Navarra e Aragão.

M
Reino de Reino de
Leão Navarra
Reino de Aragão
Reino de
Condado Castela
Portucalense
Durante a Reconquista Cristã,
Oceano Atlântico

D. Afonso VI, rei de Leão e Castela,


foi auxiliado por cruzados franceses
MUÇULMANOS
entre os quais D. Henrique de
o

Borgonha.
ne
rrâ
it e
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D. Afonso VI recompensou-o,
M
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M

doando-lhe o Condado Portucalense


e a sua filha D. Teresa em casamento.
Assim, Henrique de Borgonha torna-se Conde de Portugal.
D. Henrique desejou tornar o Condado Portucalense independente, mas morreu
sem o conseguir, em 1114. O seu filho D. Afonso Henriques era muito novo e, por
isso, D. Teresa passou a governar o Condado.
Assim que D. Afonso Henriques, seu filho, atingiu os 14 anos, armou-se a si
próprio cavaleiro e entrou em conflito com sua mãe D. Teresa. Em 1128 deu-se a
Batalha de S. Mamede.
Mamede Neste conflito, D. Teresa e seus partidários foram
derrotados. Vitorioso, D. Afonso Henriques assumiu o governo do Condado.
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Conhecer como nasceu Portugal.

Como já se disse, D. Afonso Henriques, em 1128,


passou a governar o Condado Portucalense.

Quando assumiu o poder, D. Afonso Henriques tinha


dois objetivos :

1.º - Conseguir a independência do Condado,


lutando contra D. Afonso VII, seu primo;

2.º - Alargar o território, lutando contra os


Mouros. D. Afonso Henriques

O seu grande sonho era ser rei de Portugal – conseguiu-o no ano de 1143,
quando foi assinado o Tratado de Zamora. Neste documento D. Afonso VII
reconhecia a independência do Condado Portucalense, que passou a chamar-se
Portugal, e D. Afonso Henriques intitulou-se rei.

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D. Afonso Henriques, para alargar o território, iniciou nri
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um período de conquistas de terras aos Mouros. Afo
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Fez numerosas conquistas, com avanços e recuos.
a difícil missão de alargar o território português não ho
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terminou com o fim do seu reinado. Os reis que lhe D fon
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D. A ancho
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D. S
sucederam deram continuidade à sua expansão.
D. Afonso III
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Conhecer os primeiros reis de Portugal.

Reinado : 1143 - 1185 Reinado : 1279 - 1325


D. Afonso Henriques D. Dinis

O Conquistador, O Lavrador,
porque conquistou muitas terras. pelos benefícios feitos a favor
da agricultura.

Reinado : 1185 - 1211 Reinado : 1325 - 1357


D. Sancho I D. Afonso IV

O Povoador, O Bravo,
por ter desenvolvido o pela bravura que mostrou
povoamento do território. na batalha do Salado.

Reinado : 1211 - 1223


D. Afonso II Reinado : 1357 - 1367
D. Pedro
O Gordo,
por ser muito gordo. O Justiceiro,
pela justiça igual que fez a todos.

Reinado : 1223 - 1248


D. Sancho II Reinado : 1367 - 1383
D. Fernando
O Capelo,
por ter usado em criança o O Formoso,
hábito de S. Francisco. pela sua beleza física.

Reinado : 1248 - 1279


D. Afonso III

O Bolonhês,
por ter casado com D. Matilde,
condessa de Bolonha.
RESUMO

Esses povos – Iberos, Celtas, Fenícios, Gregos, Cartagineses,


Portugal é a nossa pátria. Romanos, Visigodos e Árabes – tinham diferentes costumes e
Juntamente com a Espanha, forma a Península Ibérica. religiões. Desta mistura de raças que se foi fazendo durante
Há muitos anos, a Península Ibérica foi habitada por séculos, saiu o povo português.
vários povos.

Os Romanos tiveram grande influência na forma de viver dos


povos da Península. Introduziram os seus costumes e as suas
leis. Foi da sua língua, o latim, que derivou o português.
Há muitos vestígios que testemunham a permanência
desses povos na península.

Mas os Romanos foram, a pouco e pouco, dominados por povos


Os romanos construíram monumentos, pontes, estradas, Bárbaros – Suevos e Visigodos. Os Visigodos eram pagãos, mas
aquedutos, termas… Ainda existem em Portugal vestígios depois converteram-se ao cristianismo.
do seu domínio.

Os Muçulmanos introduziram novos costumes nas


Os Muçulmanos ou Mouros foram os últimos regiões onde se fixaram. Não eram cristãos e perseguiram
invasores da Península Ibérica. Vieram do Norte de os que acreditavam no cristianismo.
Africa e estabeleceram-se em quase todo o território.

As populações cristãs refugiaram-se nas Astúrias,


D.Afonso VI, rei de Leão, foi auxiliado por alguns cavaleiros
No Norte da Península, onde começou a reconquista
estrangeiros, na luta contra os Mouros. D.Henrique e
Cristã. Formaram-se, depois, novos reinos cristão :
D.Raimundo foram os que mais se distinguiram nessa ajuda.
Leão, Castela, Navarra e Aragão..
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Conhecer a importância de D. Dinis no desenvolvimento de Portugal.

Casou com D. Isabel de Aragão, mais tarde chamada Rainha Santa


Isabel pelos milagres que fez (O Milagre das Rosas). Está sepultado
no Convento de Santa Clara em Coimbra.

D. Dinis foi um hábil administrador e tudo fez para engrandecer


o país. Fundou vários castelos e povoações.

Protegeu : • a agricultura
• o comércio
• indústria
• marinha
• a instrução (as letras)

AGRICULTURA AS LETRAS

• Mandou plantar os pinhais de Leiria • Fundou a Universidade de Coimbra.


e Azambuja.
• Nos documentos passou a usar-se a
• Mandou plantar vinhas e pomares. língua portuguesa em vez do latim.

Em 1297, D. Dinis assinou o Tratado de Alcanises com o rei de Leão e


Castela, D. Fernando, fixando definitivamente a fronteira entre os dois países.
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
As classes sociais de Portugal no século XIII.

Nesta época, a ciência não estava desenvolvida nem o conhecimento chegava a todos.
A população dedicava-se à agricultura, à pesca e ao artesanato, e já existia algum comércio.

Contudo, nem todos viviam da mesma forma…

Rei EU SOU O MAIS RICO


E O MAIS PODEROSO DO
REINO. POSSO CONVOCAR
CORTES, OU SEJA, REÚNO
OS NOBRES E OS MEMBROS Povo
DO CLERO PARA ME
ACONSELHAREM

NÓS SOMOS
Clero POBRES E
TRABALHAMOS NA
NÓS AJUDAMOS O REI
TERRA DOS
A GOVERNAR E
GRANDES
OCUPAMO-NOS DAS
SENHORES DA
FUNÇÕES RELIGIOSAS
NOBREZA E
E DO ENSINO.
PAGAMOS MUITOS
IMPOSTOS.

NÓS SOMOS UMA


NÓS TAMBÉM CLASSE SOCIAL
AJUDAMOS O REI NOVA, PORQUE O
A GOVERNAR, COMÉRCIO
MORAMOS EM DESENVOLVEU-SE.
CASTELOS TEMOS E COMO SOMOS
GRANDES COMERCIANTES E
PROPRIEDADES. VIAJAMOS MUITO
DEFENDEMOS O FICÁMOS RICOS E
TERRITÓRIO CONHECEDORES DO Burgesia
COMBATENDO CONTRA MUNDO.
OS INIMIGOS.

Nobreza
HISTÓRIAS DA NOSSA HISTÓRIA
Identificar os fatores que levaram à crise de 1383-1385

Passaram-se os anos. Com a morte de D. Pedro (neto de D.Dinis), sucedeu-lhe no trono seu filho,
D. Fernando.
D. Fernando não reinou com tranquilidade. Além das guerras com Castela, preocupava-o o facto
de não ter um filho varão que lhe sucedesse. Tinha apenas uma filha, D. Beatriz, que casara com o
rei de Castela, e temia que o seu genro se tornasse rei de Portugal. O povo inquietava-se com a
ideia de perder a independência ao ter como rei um castelhano.
Foi com tristeza e preocupação que o povo se despediu do seu rei, quando este morreu.
A rainha D. Leonor Teles, viúva de D. Fernando, assumiu a regência de Portugal e, sob a
influência do conde Andeiro, um fidalgo galego, mandou aclamar D. Beatriz como rainha de
Portugal.
Perante esta situação, enquanto a maioria da nobreza estava do lado de D. Leonor e D. Beatriz,
o povo revoltou-se.
Com o apoio da burguesia e de alguns nobres organizou-se uma conspiração para derrubar
D. Leonor e matar o conde Andeiro. Quem foi escolhido para o fazer foi o Mestre de Avis.
Ao matar o conde de Andeiro no palácio, o Mestre de Avis (D. João) foi aclamado pelo povo como
“Regedor e Defensor do Reino”.
D. Leonor fugiu e pediu auxílio ao rei de Castela para que impusesse D. Beatriz como rainha.
Deram-se várias invasões e batalhas, como Atoleiros e Trancoso, o cerco de Lisboa. Quem
comandou as tropas portuguesas foi Nuno Álvares Pereira.
No dia 6 de Abril de 1385, reuniu-se as Cortes de Coimbra para eleger o novo rei. E o Mestre de
Avis foi proclamado rei de Portugal, com o nome de D. João I.
O rei de Castela não aceitou esta situação e invadiu Portugal com um poderoso exército. A 14 de
Agosto de 1385, travou-se uma terrível batalha entre os portugueses e castelhanos, a batalha de
Aljubarrota.
O exército castelhano era muito mais numeroso que o português. No entanto, os portugueses,
comandados por D. João I e Nuno Álvares Pereira, usando todo o seu engenho, utilizaram a
tática do quadrado para rodear e derrotar os castelhanos.
Estes, vendo-se cercados, bateram em retirada. Os portugueses tinham vencido.
Com a vitória nesta batalha estava salvaguardada a independência de Portugal.
Para comemorar esta importante vitória e cumprir uma promessa que fizera, o rei D. João I
mandou construir o Mosteiro da Batalha.
A EXPANSÃO DE PORTUGAL
Descobrir a importância dos Descobrimentos portugueses.

As descobertas

Com a paz estabelecida, o país tomou consciência dos seus próprios problemas,
que eram muitos. Portugal era um reino pobre, faltando-lhe o ouro, a prata e os
cereais. Era necessário procurá-los noutras terras, mas não era possível alargar o
território nacional. Só havia uma solução : o caminho do mar.

Um conjunto de fatores explica a aventura marítima dos portugueses.

Nós, a burguesia, procuramos


novos mercados e riquezas.

Nós, a nobreza, queremos mais


títulos e aumentar as nossas
riquezas.

Nós, o clero, queremos


converter todos os povos Nós, o povo,
ao cristianismo. apenas pretendemos
melhores condições
de vida

O primeiro passo da expansão portuguesa foi a conquista de Ceuta, no Norte de


África, em 1415.
O Infante D. Henrique, filho de D. João I, foi o
Impulsionador e coordenador da expansão marítima.
Para tal, reuniu à sua volta cartógrafos, geógrafos
e marinheiros experimentados. Desenharam-se
mapas e cartas de marear, utilizaram-se novos
instrumentos de orientação, como a bússolas e
astrolábios, usaram-se novas técnicas de
construção para aperfeiçoar as barcas,
Infante D. Henrique
as caravelas e as naus.
A EXPANSÃO DE PORTUGAL
Relacionar algumas descobertas com os navegadores e as datas em que ocorreram.

E começou a aventura dos Descobrimentos marítimos.


Naquela época, havia lendas que faziam crer que o mar estava
cheio de monstros, capazes de engolir navios. Mas os nossos
navegadores venceram o medo e provaram a todos que esses
monstros não passavam de fantasias.
Os Portugueses descobriram novos territórios, novos astrolábio

mares, novos povos e culturas e comerciaram diferentes


produtos, alguns deles desconhecidos :
pau-brasil, tabaco, açúcar, especiarias (pimenta, canela,
noz-moscada, cravo, gengibre), pedras preciosas, sedas,
damascos, veludos, brocados, ouro, prata, porcelana, etc. caravela

À medida que avançavam nas descobertas, os Portugueses difundiam a fé cristã,


conseguindo converter muitos dos nativos das terras encontradas.

Data Principais conquistas marítimas Navegadores


João Gonçalo Zarco e
1419 - 1420 Ilhas de Porto Santo e da Madeira Tristão Vaz Teixeira

1427 Arquipélago dos Açores Diogo Silves

1434 Passagem do Cabo Bojador Gil Eanes

Algumas ilhas do arquipélago de


1444 Dinis Dias
Cabo Verde
1456 Costa da Guiné Diogo Gomes

1460 Serra Leoa Pedro de Sintra

João Santarém
1471 - 1472 S. Tomé e Príncipe Pedro Escobar

1482 - 1485 Angola e Reino do Congo Diogo Cão

1487 Passagem do Cabo das Tormentas Bartolomeu Dias

Moçambique e caminho marítimo para


1498 Vasco da Gama
a Índia
1500 Brasil Pedro Álvares Cabral
A EXPANSÃO DE PORTUGAL
Reconhecer a importância de Luís Vaz de Camões.
Conhecer os condicionalismos da perda da nossa independência.

Camões – o poeta lusitano


Luís Vaz de Camões terá nascido em Lisboa, em 1524.
Camões era um jovem aventureiro que, um dia, resolveu combater
para defender a sua pátria. Como soldado, ao combater os Mouros
em Ceuta, perdeu o seu olho direito.
Viveu na época dos Descobrimentos e escreveu um livro, a que
deu o nome de Os Lusíadas, e que hoje é conhecido no mundo
inteiro. Nesse livro, Camões conta, alguns episódios da História de
Portugal, em forma de verso.
Camões morreu na miséria, no dia 10 de Junho de 1580.
Luís de Camões é um símbolo da nossa pátria e, por isso, no dia 10
de Junho comemoramos o Dia de Portugal e das Comunidades
Portuguesas, sendo feriado nacional.

D. Sebastião
Todos os reis da segunda dinastia se preocuparam em formar um
império português. Os Descobrimentos constituíram um meio para
atingir esse fim.
Porém, D. Sebastião foi protagonista de um acontecimento que viria
a mudar o rumo da nossa História.
D. Sebastião assumiu o trono de Portugal aos 14 anos. Quando
D. João II, seu avô, morreu, não havendo outros descendentes, o
herdeiro era D. Sebastião.
O seu maior sonho era reconquistar algumas cidades no Norte de
África, que tinham sido abandonadas pelo seu avô.
No dia 4 de Agosto de 1578, travou-se um violento confronto entre Mouros e Portugueses :
a Batalha de Alcácer Quibir. Nessa batalha, nada mais se soube de D. Sebastião. Desapareceu
sem deixar rasto.
Porém, o povo não quis acreditar na morte do seu bondoso e jovem rei. Vivia na esperança de o
ver regressar, como diz a lenda, montado no seu cavalo, numa manhã de nevoeiro.
Após o desaparecimento de D. Sebastião, sem deixar descendentes, levantou-se de novo, como
em 1383, o problema da sucessão. Sucedeu-lhe o seu tio-avô o cardeal D. Henrique. Quando
D. Henrique morreu, nada deixou decidido e instalou-se a confusão. A nobreza, a burguesia e o
alto clero apoiavam o rei de Espanha, e o povo defendia a escolha de um rei português, que seria
D. António. Quem não ficou satisfeito foi D. Filipe II, que mandou invadir Portugal. D. António foi
derrotado e teve de fugir. Portugal perdeu, assim, a independência para Espanha.
A EXPANSÃO DE PORTUGAL
Conhecer os reis de Portugal.

Reinado : 1385 - 1433 Reinado : 1495 - 1521


D. João I D. Manuel I

O da Boa Memória, O Venturoso,


pela grata recordação do seu pelo feliz sucesso dos
bom governo e por ter sido empreendimentos marítimos.
muito querido dos portugueses.

Reinado : 1433 - 1438 Reinado : 1521 - 1557


D. Duarte D. João III

O Eloquente, O Piedoso,
pelo seu grande saber e pelo seu grande fervor
amor às letras religioso e bondade.

Reinado : 1438 - 1481 Reinado : 1554 - 1578


D. Afonso V D. Sebastião

O Africano, O Desejado,
pelas conquistas que fez por nascer quando era
em África. esperado por todos.

Reinado : 1481 - 1495 Reinado : 1578 - 1580


D. João II D. Henrique

O Príncipe Perfeito, O Casto,


por ter governado com autoridade porque era cardeal e
e interesse pela Pátria. não podia casar.
A ESPANHA EM PORTUGAL
Reconhecer os acontecimentos relacionados com a revolução de 1640

O Domínio Espanhol

Ao perder a independência, Portugal passou a ser governado por reis espanhóis.


Este domínio durou 60 anos.
anos O primeiro foi Filipe I (II de Espanha), aclamado nas
Cortes de Tomar, em 1581.
Em 1598, com a morte de Filipe I, sucedeu-lhe seu filho, Filipe II. Este aumentou
Os impostos, o que provocou o descontentamento da população.
Passados 23 anos, sobe ao trono Filipe III. O seu reinado ficou marcado pela
Violência e opressão a que os Portugueses estiveram sujeitos. Com estes
Acontecimentos, o nosso país entrou em crise e o descontentamento era geral.
Entretanto, o desejo de independência nunca morreu. Algo se planeava…
E os motins espalhavam-se pelo país.

3ª Dinastia - Filipina

D. Filipe I D. Filipe II D. Filipe III

O Prudente O Pio O Grande

Reinado : Reinado : Reinado :


1581 - 1598 1598 - 1621 1621 - 1640

Para conseguir a independência, um grupo de portugueses (os conjurados)


planeou, em segredo, uma revolução, marcada para 1 de Dezembro de 1640.
Entretanto, convidaram D. João, duque de Bragança, para futuro rei.
Assim, conforme haviam planeado, os conjurados, juntamente com outros
apoiantes, concentraram-se no Terreiro do Paço. À hora combinada, alguns dos
conspiradores invadiram o Paço da duquesa de Mântua, que era a representante
do rei espanhol, e prenderam-na.
Com esta revolta, a nossa independência foi restabelecida, após 60 anos de
domínio espanhol. Ainda hoje comemoramos esse dia, com o feriado nacional de
1 de Dezembro.
Nesse gloriosa manhã de 1 de Dezembro de 1640, D. João foi aclamado rei de
Portugal nas Cortes de Lisboa. Seguiu-se um período de lutas com os espanhóis
– Guerras da Restauração – que iriam, finalmente, garantir a independência de
Portugal.
Século XVIII e XIX
Aperceber-se da importância do Marquês de Pombal no terramoto de 1755.
Identificar as datas e os intervenientes nas invasões francesas.

Terramoto de Lisboa

No dia 1 de Novembro de 1755, a maioria dos lisboetas encontravam-se nas


Igrejas, visto ser dia de Todos os Santos.
De repente, a cidade estremeceu violentamente, durante
sete minutos, apanhando todos desprevenidos. Muitas
construções foram destruídas ou ficaram em ruínas;
os incêndios alastraram-se, levando quatro dias a serem
extintos; as águas do Tejo transbordaram, inundando a
parte mais baixa de Lisboa; morreram mais de 20 mil
pessoas e muitas outras ficaram feridas.
O Marquês de Pombal, o primeiro-ministro do rei
D. José I,
I foi obrigado a tomar enérgicas medidas de
emergência, para ajudar a população e reconstruir Lisboa,
em ruínas. Ficou conhecida a sua frase : “Cuidar dos
vivos e enterrar os mortos”. Marquês de Pombal
É então reconstruída a atual Baixa de Lisboa.

Séc. XIX – Invasões francesas

Neste século, Napoleão Bonaparte, imperador francês, estava em guerra com


Inglaterra e, em 1806, ordenou o Bloqueio Continental. Com este Bloqueio,
Napoleão queria que todos os países fechassem os seus portos aos navios
ingleses.
Portugal, que era aliado da Inglaterra, não aderiu a esse
Bloqueio. Napoleão ordenou, então, que as suas tropas
invadissem Portugal.
1ª Invasão – no ano1807 – chefiada pelo general Junot

2ª Invasão – no ano1809 – chefiada pelo general Soult


Napoleão
3ª Invasão – no ano1810 – chefiada pelo general Massena
Bonaparte
DA RESTAURAÇÃO À REPÚBLICA
Conhecer os reis de Portugal.

D. João IV D. Afonso VI D. Pedro II D. João V D. José


O Restaurador, O Vitorioso, O Pacífico, O Magnânimo, O Reformador,

Reinado : 1640 - 1656 Reinado : 1656 - 1683 Reinado : 1683 - 1706 Reinado : 1706 - 1750 Reinado : 1750 - 1777

D. Maria I D. João VI D. Pedro IV D. Miguel D. Maria II


A Piedosa, O Clemente, O Libertador, O Absolutista, A Educadora,

Reinado : 1777 - 1816 Reinado : 1816 - 1826 Reinado : 1826 - 1828 Reinado : 1828 - 1834 Reinado : 1834 - 1853

D. Pedro V D. Luís D. Carlos D. Manuel II


O Esperançoso, O Popular, O Diplomata, O Patriota ou Desventurado,

Reinado : 1853 - 1861 Reinado : 1861 - 1889 Reinado : 1889 - 1908 Reinado : 1908 - 1910
A REPÚBLICA
Identificar os acontecimentos que levaram ao fim da monarquia em Portugal e consequente
mudança de regime.

Da Monarquia à República

Nos finais do século XIX, durante o reinado de D. Carlos, a situação económica


portuguesa era muito grave e a população estava cada vez mais descontente.

Surgiu, então, o Partido Republicano, que era contra a existência de uma


monarquia.
Este partido foi crescendo e ganhando cada vez mais adeptos.

Em 31 de Janeiro de 1891, rebentou, no Porto, uma revolução republicana que não


foi bem sucedida. Aqueles que nela participaram foram severamente castigados.

Anos mais tarde, a 1 de Fevereiro de 1908, D. Carlos regressava acompanhado pela família.
Á chegada, a carruagem foi atacada e, neste atentado, morreram D. Carlos e o príncipe
Luís Filipe.

D. Manuel, o filho mais novo de D. Carlos, foi proclamado rei, mas governou
apenas durante dois anos.

A 4 de Outubro de 1910 Machado dos Santos comandou um grupo de republicanos


civis numa revolução, enquanto que, no rio Tejo, se encontravam barcos de guerra.

No dia seguinte, a República foi proclamada e os membros do governo foram escolhidos


entre os revolucionários, cujo presidente era o Dr. Teófilo Braga.

Após a publicação da Constituição da República Portuguesa (1911), foi eleito o


primeiro Presidente da República – o Dr. Manuel de Arriaga.
Diferença entre Monarquia e República

Monarquia é uma forma de governo em


que o chefe é o rei. O poder passa de pais
para filhos.

República é chefiada pelo Presidente da


República e este é eleito pelo voto dos
cidadãos eleitores.
5 de Outubro de 1910 - Proclamação da República
A REPÚBLICA
Reconhecer as situações ligadas ao período de ditadura. Saber como e quando começou
a revolução democrática. Identificar os seus protagonistas.

A Ditadura

Os primeiros anos do regime republicano foram muito instáveis, sucedendo-se os


vários governos.
Portugal participou na Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o que desagradou a
muitos. Os monárquicos começaram a ganhar força novamente e houve lutas
partidárias.
As finanças do país atravessavam uma grave crise e as populações tinham grandes
dificuldades económicas. Era necessário encontrar uma solução.
Foi então que, em Braga, o general Gomes da Costa iniciou a Revolução Nacional
(28 de Maio de 1926), para pôr fim aos problemas sociais
que afetavam o nosso país… conseguiu vencer, entrando
em Lisboa pacificamente, uma vez que tinha o apoio de
todos. Com esta vitória, o general estabeleceu uma
Ditadura Militar, ou seja, um governo que não aceitava os
partidos políticos. Para que a situação do país melhorasse,
o Presidente da República, que era o General Carmona,
nomeou António de Oliveira Salazar para Ministro das
Finanças e que mais tarde viria a ser Chefe do Governo,
impondo regras muito duras para controlar as despesas do país.
Em 1933 faz-se uma nova Constituição e instaura-se um novo regime – o Estado
Novo – que impõe uma política autoritária e repressiva (ditadura), sem respeito pelas
liberdades dos cidadãos. Foi imposta a censura à imprensa e criada a polícia política
(PIDE).
Após a Grande Guerra, várias nações europeias deram a independência às suas
colónias em África. Nas províncias portuguesas começaram a surgir movimentos
armados de libertação (Angola, Guiné e Moçambique). Salazar mandou as nossas
tropas para África, iniciando a Guerra do
Ultramar (1961 – 1974), que vitimou muitos
soldados portugueses.

Soldados portugueses no Ultramar ►


A REPÚBLICA
Relacionar o 25 de Abril de 1974 com a democracia.

25 de Abril de 1974 – Chegou a Democracia

A continuidade da guerra colonial e a falta das liberdades individuais levou a que se criassem as
condições para um golpe militar.
Em 1974, o general Spínola publicou o livro Portugal e o Futuro, em que defendia o fim da
guerra colonial e a abertura de Portugal à Europa.
Entretanto, um grupo de militares já se organizara e planeava um golpe militar. Era o MFA
(Movimento das Forças Armadas).
A 23 de Abril de 1974, Otelo Saraiva de Carvalho, o coordenador do plano, entregou
cartas fechadas, contendo instruções, aos seus companheiros.
No dia seguinte, pelas 22h55m, começou
a transmissão pela rádio, da canção de
Paulo de Carvalho, “E depois do adeus”.
A revolução tinha começado. Passada meia
hora, ouviu-se “Grândola Vila Morena”, de
Zeca Afonso. Já não podiam voltar atrás.
O capitão Salgueiro Maia cercou o Quartel
do Carmo, em Lisboa.

O Primeiro-Ministro, Marcelo Caetano, aceitou render-se.


Os militares de Abril conseguiram derrubar a ditadura, apoiados por uma multidão destemida,
com cravos vermelhos nas mãos, instaurando-se a democracia que prevalece até ao presente.
A 25 de Abril de 1974 instaurou-se a democracia em Portugal.
Um ano depois e pela primeira vez, realizaram-se eleições livres, nas quais todos os cidadãos
portugueses puderam exprimir as suas opiniões políticas e eleger os seus governantes. Só assim
foi possível restaurar os direitos humanos, desrespeitados pelo anterior regime político (a
ditadura).
Porém, para atingir todos os objetivos de uma democracia é necessário um esforço comum dos
cidadãos e do Estado. O primeiro passo foi a atribuição da independência às colónias
africanas (Angola, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné e Moçambique), cumprindo a
recomendação das Nações Unidas. Desde aí, estes ideais têm vindo a desenvolver-se, como
consequência da nossa abertura à Europa, concretizada com a adesão à União Europeia (UE),
em 1986.
Hoje, existem os seguintes órgãos de soberania : Presidente da República, Assembleia da
República, Governo e Tribunais.
A Assembleia é constituída por deputados de diferentes partidos, que debatem questões de
interesse nacional. Com base no resultado eleitoral, o Presidente da República dá posse ao
A REPÚBLICA
Reconhecer a bandeira e o hino nacionais.

Bandeira nacional

A bandeira de Portugal é motivo de orgulho


para todos os Portugueses, pois simboliza a
nossa pátria e o amor que todos sentimos
pelo nosso país.
Os seus autores quiseram que nela ficassem
refletidos os feitos históricos dos Portugueses,
bem como a sua valentia e o seu espírito
aventureiro.

Evolução da bandeira nacional

Os feriados nacionais

Existem acontecimentos muito importantes para o nosso país, que normalmente


Comemoramos, sendo esse dia feriado nacional. Os feriados podem celebrar factos
Históricos ou religiosos que todos devemos recordar.
1 de Janeiro Dia de Ano Novo
25 de Abril Dia da Liberdade
1 de Maio Dia do Trabalhador
10 de Junho Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas
15 de Agosto Dia da Assunção de Nossa Senhora
5 de Outubro Dia da Implantação da República
1 de Novembro Dia de Todos os Santos
1 de Dezembro Dia da Restauração da Independência
8 de Dezembro Dia da Imaculada Conceição
25 de Dezembro Dia do Nascimento de Jesus Cristo
OS NOSSOS PRESIDENTES
Reconhecer os Presidentes da República portugueses.

Presidentes da República
(mandatos)
Ditadura militar
República Parlamentar República Democrática
e Estado Novo

Mendes
António Spínola
Manuel de Arriaga Cabeçadas
1974
1911 - 1915 1926

Costa Gomes
Teófilo Braga Gomes da Costa
1974 - 1976
1915 1926

Bernardino Ramalho Eanes


Machado Óscar Carmona
1976 – 1980
1915 – 1917 1926 – 1928 1980 – 1986
1925 – 1926 1928 – 1951

Mário Soares
Sidónio Pais Craveiro Lopes
1986 – 1991
1917 - 1918 1951 - 1958 1991 – 1996

Jorge Sampaio
Canto e Castro
Américo Tomás 1996 – 2001
1918 - 1919
2001 - …
1958 - 1974

Cavaco Silva
António José
de Almeida 2006 – 2011
2011 - …
1919 - 1923

Manuel Teixeira

1923 - 1925
CRONOLOGIA GERAL
Reconhecer as datas mais importantes da história de Portugal.

Século Ano Principais acontecimentos

III a.C. 218 a.C. Invasão dos Romanos

II a.C. 154 a 136 a.C. Viriato resiste aos Romanos

VIII 711 A Península Ibérica é invadida pelos Muçulmanos

XI 1095 D. Henrique recebe o governo do Condado Portucalense

1128 Batalha de S. Mamede


XII Tratado de Zamora – Independência de Portugal – D. Afonso Henriques
1143 torna-se rei de Portugal.

1249 Conquista definitiva do Algarve


XIII
1297 Tratado de Alcanises

XIV 1385 Batalha de Aljubarrota. O Mestre de Avis é aclamado rei

XV 1415 Início da expansão portuguesa com a conquista de Ceuta

1572 Publicação de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões

XVI 1578 Batalha de Alcácer Quibir – desaparece D. Sebastião

1581 Filipe I é aclamado rei de Portugal

XVII 1640 Restauração da Independência

XVII 1755 Terramoto de Lisboa

XVII 1807 Início das invasões francesas

1910 Implantação da República

1926 Início da ditadura militar

XVII 1961 Início da Guerra de Ultramar

1986 Entrada de Portugal para a CEE (União Europeia)

2002 Substituição do escudo pelo euro

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