História de Portugal (Fichas de Estudo)
História de Portugal (Fichas de Estudo)
História de Portugal (Fichas de Estudo)
NOME
SABES O QUE É A HISTÓRIA ?
Conhecer o conceito de história, fontes históricas, historiador, arqueólogo, vestígios, friso…
Mar Cantábrico
Portugal
sempre foi como hoje o conheces.
Oceano Atlântico
Espanha
Situa-se numa península, conjuntamente
com Espanha, de nome Península Ibérica. ne
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Esta foi sendo povoada ao longo de muitos M
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séculos. M
Estreito de Gibraltar
Os Lusitanos desenvolveram-se
muito graças ao contacto com os
Fenícios, os Gregos e os
Cartagineses, que, ao contrário
dos povos anteriores, não vinham
do Norte e do Centro da Europa,
mas sim do Mediterrâneo, e
dedicavam-se ao comércio.
O contacto com estes povos foi
benéfico : os Fenícios trouxeram o
alfabeto, os Gregos o uso da
moeda e os Cartagineses a conservação dos alimentos através do sal.
A presença dos Romanos na Península Ibérica durou cerca de oito séculos, durante
os quais se deu o processo a que se chama romanização. Trata-se da adoção,
por parte dos habitantes da Península, da cultura romana (a língua (o latim), os
costumes e leis, a religião, a moeda, as técnicas de construção, a numeração
romana, a arte, etc.).
Vestígios Romanos em Portugal
Estrada romana em Alqueidão da Serra Ponte romana em Aramenha Templo de Diana, em Évora
Ruínas de Conímbriga, onde se podem ser balneários públicos, um aqueduto, jardins interiores nas casas, mosaicos a
Cobrir o pavimento, repuxos…
Hoje em dia, ainda podemos encontrar muitos vestígios da sua presença : pontes,
aquedutos, templos, estradas, etc.
Os romanos falavam o latim,
A permanência dos romanos foi muito importante língua que viria a dar origem
e a Península sofreu um grande desenvolvimento ao português que hoje
falamos.
devido às inovações que trouxeram.
A PENÍNSULA IBÉRICA – os primeiros povos
Conhecer os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica
Reino
ASTÚRIAS
Derrotaram os Visigodos na famosa
Batalha de Guadalete no ano de 711.
Os Muçulmanos invadiram e Oceano Atlântico
O objetivo era expandir o islamismo. A sua influência foi mais notória no Sul do
território, onde permanecem mais tempo (500 anos). Era um povo com grandes
conhecimentos científicos na Matemática, Escultura, Poesia e Música.
Oceano Atlântico
Os cristãos não desistiram de reconquistar os MUÇULMANOS
seus territórios. Seguindo o exemplo de
Pelágio, primeiro rei das Astúrias, avançaram
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com a Reconquista Cristã e, no século XI,
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Havia já outros reinos cristãos : Leão,
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Castela, Navarra e Aragão.
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Reino de Reino de
Leão Navarra
Reino de Aragão
Reino de
Condado Castela
Portucalense
Durante a Reconquista Cristã,
Oceano Atlântico
Borgonha.
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D. Afonso VI recompensou-o,
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O seu grande sonho era ser rei de Portugal – conseguiu-o no ano de 1143,
quando foi assinado o Tratado de Zamora. Neste documento D. Afonso VII
reconhecia a independência do Condado Portucalense, que passou a chamar-se
Portugal, e D. Afonso Henriques intitulou-se rei.
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D. Afonso Henriques, para alargar o território, iniciou nri
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um período de conquistas de terras aos Mouros. Afo
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Fez numerosas conquistas, com avanços e recuos.
a difícil missão de alargar o território português não ho
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terminou com o fim do seu reinado. Os reis que lhe D fon
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D. A ancho
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sucederam deram continuidade à sua expansão.
D. Afonso III
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Conhecer os primeiros reis de Portugal.
O Conquistador, O Lavrador,
porque conquistou muitas terras. pelos benefícios feitos a favor
da agricultura.
O Povoador, O Bravo,
por ter desenvolvido o pela bravura que mostrou
povoamento do território. na batalha do Salado.
O Bolonhês,
por ter casado com D. Matilde,
condessa de Bolonha.
RESUMO
Protegeu : • a agricultura
• o comércio
• indústria
• marinha
• a instrução (as letras)
AGRICULTURA AS LETRAS
Nesta época, a ciência não estava desenvolvida nem o conhecimento chegava a todos.
A população dedicava-se à agricultura, à pesca e ao artesanato, e já existia algum comércio.
NÓS SOMOS
Clero POBRES E
TRABALHAMOS NA
NÓS AJUDAMOS O REI
TERRA DOS
A GOVERNAR E
GRANDES
OCUPAMO-NOS DAS
SENHORES DA
FUNÇÕES RELIGIOSAS
NOBREZA E
E DO ENSINO.
PAGAMOS MUITOS
IMPOSTOS.
Nobreza
HISTÓRIAS DA NOSSA HISTÓRIA
Identificar os fatores que levaram à crise de 1383-1385
Passaram-se os anos. Com a morte de D. Pedro (neto de D.Dinis), sucedeu-lhe no trono seu filho,
D. Fernando.
D. Fernando não reinou com tranquilidade. Além das guerras com Castela, preocupava-o o facto
de não ter um filho varão que lhe sucedesse. Tinha apenas uma filha, D. Beatriz, que casara com o
rei de Castela, e temia que o seu genro se tornasse rei de Portugal. O povo inquietava-se com a
ideia de perder a independência ao ter como rei um castelhano.
Foi com tristeza e preocupação que o povo se despediu do seu rei, quando este morreu.
A rainha D. Leonor Teles, viúva de D. Fernando, assumiu a regência de Portugal e, sob a
influência do conde Andeiro, um fidalgo galego, mandou aclamar D. Beatriz como rainha de
Portugal.
Perante esta situação, enquanto a maioria da nobreza estava do lado de D. Leonor e D. Beatriz,
o povo revoltou-se.
Com o apoio da burguesia e de alguns nobres organizou-se uma conspiração para derrubar
D. Leonor e matar o conde Andeiro. Quem foi escolhido para o fazer foi o Mestre de Avis.
Ao matar o conde de Andeiro no palácio, o Mestre de Avis (D. João) foi aclamado pelo povo como
“Regedor e Defensor do Reino”.
D. Leonor fugiu e pediu auxílio ao rei de Castela para que impusesse D. Beatriz como rainha.
Deram-se várias invasões e batalhas, como Atoleiros e Trancoso, o cerco de Lisboa. Quem
comandou as tropas portuguesas foi Nuno Álvares Pereira.
No dia 6 de Abril de 1385, reuniu-se as Cortes de Coimbra para eleger o novo rei. E o Mestre de
Avis foi proclamado rei de Portugal, com o nome de D. João I.
O rei de Castela não aceitou esta situação e invadiu Portugal com um poderoso exército. A 14 de
Agosto de 1385, travou-se uma terrível batalha entre os portugueses e castelhanos, a batalha de
Aljubarrota.
O exército castelhano era muito mais numeroso que o português. No entanto, os portugueses,
comandados por D. João I e Nuno Álvares Pereira, usando todo o seu engenho, utilizaram a
tática do quadrado para rodear e derrotar os castelhanos.
Estes, vendo-se cercados, bateram em retirada. Os portugueses tinham vencido.
Com a vitória nesta batalha estava salvaguardada a independência de Portugal.
Para comemorar esta importante vitória e cumprir uma promessa que fizera, o rei D. João I
mandou construir o Mosteiro da Batalha.
A EXPANSÃO DE PORTUGAL
Descobrir a importância dos Descobrimentos portugueses.
As descobertas
Com a paz estabelecida, o país tomou consciência dos seus próprios problemas,
que eram muitos. Portugal era um reino pobre, faltando-lhe o ouro, a prata e os
cereais. Era necessário procurá-los noutras terras, mas não era possível alargar o
território nacional. Só havia uma solução : o caminho do mar.
João Santarém
1471 - 1472 S. Tomé e Príncipe Pedro Escobar
D. Sebastião
Todos os reis da segunda dinastia se preocuparam em formar um
império português. Os Descobrimentos constituíram um meio para
atingir esse fim.
Porém, D. Sebastião foi protagonista de um acontecimento que viria
a mudar o rumo da nossa História.
D. Sebastião assumiu o trono de Portugal aos 14 anos. Quando
D. João II, seu avô, morreu, não havendo outros descendentes, o
herdeiro era D. Sebastião.
O seu maior sonho era reconquistar algumas cidades no Norte de
África, que tinham sido abandonadas pelo seu avô.
No dia 4 de Agosto de 1578, travou-se um violento confronto entre Mouros e Portugueses :
a Batalha de Alcácer Quibir. Nessa batalha, nada mais se soube de D. Sebastião. Desapareceu
sem deixar rasto.
Porém, o povo não quis acreditar na morte do seu bondoso e jovem rei. Vivia na esperança de o
ver regressar, como diz a lenda, montado no seu cavalo, numa manhã de nevoeiro.
Após o desaparecimento de D. Sebastião, sem deixar descendentes, levantou-se de novo, como
em 1383, o problema da sucessão. Sucedeu-lhe o seu tio-avô o cardeal D. Henrique. Quando
D. Henrique morreu, nada deixou decidido e instalou-se a confusão. A nobreza, a burguesia e o
alto clero apoiavam o rei de Espanha, e o povo defendia a escolha de um rei português, que seria
D. António. Quem não ficou satisfeito foi D. Filipe II, que mandou invadir Portugal. D. António foi
derrotado e teve de fugir. Portugal perdeu, assim, a independência para Espanha.
A EXPANSÃO DE PORTUGAL
Conhecer os reis de Portugal.
O Eloquente, O Piedoso,
pelo seu grande saber e pelo seu grande fervor
amor às letras religioso e bondade.
O Africano, O Desejado,
pelas conquistas que fez por nascer quando era
em África. esperado por todos.
O Domínio Espanhol
3ª Dinastia - Filipina
Terramoto de Lisboa
Reinado : 1640 - 1656 Reinado : 1656 - 1683 Reinado : 1683 - 1706 Reinado : 1706 - 1750 Reinado : 1750 - 1777
Reinado : 1777 - 1816 Reinado : 1816 - 1826 Reinado : 1826 - 1828 Reinado : 1828 - 1834 Reinado : 1834 - 1853
Reinado : 1853 - 1861 Reinado : 1861 - 1889 Reinado : 1889 - 1908 Reinado : 1908 - 1910
A REPÚBLICA
Identificar os acontecimentos que levaram ao fim da monarquia em Portugal e consequente
mudança de regime.
Da Monarquia à República
Anos mais tarde, a 1 de Fevereiro de 1908, D. Carlos regressava acompanhado pela família.
Á chegada, a carruagem foi atacada e, neste atentado, morreram D. Carlos e o príncipe
Luís Filipe.
D. Manuel, o filho mais novo de D. Carlos, foi proclamado rei, mas governou
apenas durante dois anos.
A Ditadura
A continuidade da guerra colonial e a falta das liberdades individuais levou a que se criassem as
condições para um golpe militar.
Em 1974, o general Spínola publicou o livro Portugal e o Futuro, em que defendia o fim da
guerra colonial e a abertura de Portugal à Europa.
Entretanto, um grupo de militares já se organizara e planeava um golpe militar. Era o MFA
(Movimento das Forças Armadas).
A 23 de Abril de 1974, Otelo Saraiva de Carvalho, o coordenador do plano, entregou
cartas fechadas, contendo instruções, aos seus companheiros.
No dia seguinte, pelas 22h55m, começou
a transmissão pela rádio, da canção de
Paulo de Carvalho, “E depois do adeus”.
A revolução tinha começado. Passada meia
hora, ouviu-se “Grândola Vila Morena”, de
Zeca Afonso. Já não podiam voltar atrás.
O capitão Salgueiro Maia cercou o Quartel
do Carmo, em Lisboa.
Bandeira nacional
Os feriados nacionais
Presidentes da República
(mandatos)
Ditadura militar
República Parlamentar República Democrática
e Estado Novo
Mendes
António Spínola
Manuel de Arriaga Cabeçadas
1974
1911 - 1915 1926
Costa Gomes
Teófilo Braga Gomes da Costa
1974 - 1976
1915 1926
Mário Soares
Sidónio Pais Craveiro Lopes
1986 – 1991
1917 - 1918 1951 - 1958 1991 – 1996
Jorge Sampaio
Canto e Castro
Américo Tomás 1996 – 2001
1918 - 1919
2001 - …
1958 - 1974
Cavaco Silva
António José
de Almeida 2006 – 2011
2011 - …
1919 - 1923
Manuel Teixeira
1923 - 1925
CRONOLOGIA GERAL
Reconhecer as datas mais importantes da história de Portugal.