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Construtivismo Slide

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Neida Menezes Silveira Cardoso

CDI-513
Universidade Norte do Paraná
14/12/2009
 Apresentação do tema:
 O tema foi escolhido no período de observações de estágio, pela
necessidade de informação. O tema se baseia na teoria da
Epistemologia Genética de Piaget.

 Principais autores:
 Thomas Joseph Burke, Newton Duarte, Demerval Saviani, Moacir
Gadotti e Ferando Hernández.

 Justificativa:
 Aprofundamento bibliográfico da teoria construtivista, devido à
falta de informação.
 Objetivos:
 Geral: difundir o ideal construtivista e provocar uma reflexão.
 Específicos: desenvolver a teoria construtivista com base em
obras bibliográficas; analisar as bases históricas que deram
origem à teoria; provocar reflexões junto aos profissionais da
educação; confrontar as tendências atuais.

 Metodologia:
 Tipo da Pesquisa: bibliográfica
 Tipo da Abordagem: qualitativa.
 Apresentação dos capítulos:
 Capítulo 1 - Construtivismo Piagetiano
 Capítulo 2 - Características do Construtivismo
 Capítulo 3 – Construtivismo e Método Tradicional
 Capítulo 4 – Construtivismo como Modismo
 Capítulo 5 – Formação do Educador Construtivista
 Capítulo 6 – Construtivismo Prático para o Século XXI
 Capítulo 7 – Praticidade do Construtivismo
Capítulo 1 - Construtivismo Piagetiano

― Teoria da Epistemologia Genética de Piaget: estudo científico do


conhecimento humano, a partir de estruturas cognitivas pré-
existentes.

― Conhecimento: Processo interior entre sujeito e objeto, que se


dá na interação S – O, interpretação pessoal como um desenho.
O bebe já apresenta um estado diferenciado capaz de
incorporar e acomodar conhecimento.

― As operações de construção do conhecimento são universais


desde bebês até adultos.

― Conceito de Construtivismo - construção do conhecimento.


Capítulo 2 - Características do Construtivismo
Assimilação Acomodação Adaptação
Assimilação: ação do indivíduo para interpretar o objeto.
Acomodação: alteração das estruturas cognitivas para
compreender o objeto.
Adaptação: ajuste do sujeito ao meio externo, construção-
reconstrução.
― Construtivismo: passagem para níveis superiores de
conhecimento, conforme os estágios de desenvolvimento:
●2 meses: sugar e pegar;
●2 meses/2 anos: coordenação dos movimentos e percepções;
●2/7anos: inteligência intuitiva, esquemas simbólicos,
linguagem;
●7/11 anos: operações concretas, lógica, reversibilidade e
reciprocidade social;
●12 em diante: operações abstratas
Capítulo 3 – Construtivismo e Método
Tradicional
― Saviani (1997): métodos tradicionais - transmissão de
conhecimento;
métodos novos - privilegiam os processos de obtenção do
conhecimento.

― Equívoco: construtivismo = “não tradicional”

― Crianças não adquirem conhecimento de fora para dentro,


mas em processos ativos de interação com o meio.

― Memória superficial: passageira e pouco significativa;


memória duradoura: significativa, construção-reconstrução de
estruturas mentais no processo assimilação-acomodação.
Capítulo 4 – Construtivismo como Modismo

― Construtivismo sem fundamentação teórica: modismo;


ideário infundado; produto do pós-modernismo;
instrumento de alienação e sedução.

― Discurso e prática não correspondem ao modelo


construtivista, sustentado por reflexão profunda.

― Núcleo de referência do construtivismo: Epistemologia


Genética de Jean Piaget.

― Duarte (2000): alerta para reducionismo á atividade prática


sem atividade intelectual = alienação = baixa qualidade do
ensino.
Capítulo 5 – Formação do Educador
Construtivista

Burke(2003):
― O educador: é fundamental uma sólida compreensão do
processo de aprendizagem – adequação à prática pedagógica.

― O aluno: desenvolver habilidades para atuar no mundo


moderno; mais do que aprender conteúdos deve aprender a
aprender.

Piaget(1973b):
“[...] será preciso curvar-se ante tais necessidades se o que se
pretende, para o futuro, é moldar indivíduos capazes de produzir
ou de criar, e não apenas de repetir”.
― O ambiente: deve permitir a interação do sujeito com o objeto
de estudo.

― O erro: fonte de aprendizagem (ex: notas prova média 6.0)


3.5 + 4.5 + 5.5 + 7.0 = 20.5 reprovado 6.0 x 4 = 24.0

― A escola: deveria estimular o desenvolvimento da inteligência,


da capacidade de resolver problemas.

― O método: ativo, que estimule a construção do conhecimento.

― Os cursos de formação: para Duarte (2000):


“Para que alguém torne-se um bom professor construtivista seria
necessário que sua formação também ocorresse através de um
processo construtivista”.
Capítulo 6 – Construtivismo Prático para o
Século XXI

― Educação Pós-moderna: pressuposto básico é a autonomia.

― McLuhan (1990), apud Gadotti (1997):

Chegará o dia – e talvez este já seja uma realidade – em que as


crianças aprenderão muito mais e com maior rapidez em contato
com o mundo exterior do que no recinto da escola... Os cidadãos
do futuro terão muito menos necessidade que hoje de ter
formação e pontos de vista semelhantes. Pelo contrário, serão
recompensados pela sua diversidade e originalidade. O educador
de amanhã será capaz de lançar-se à apaixonante tarefa de criar
um novo âmbito escolar. Os estudantes circularão nele
livremente, qualquer que seja o espaço a eles reservado: uma
sala, um prédio, um conjunto de prédios ou ainda, como depois
veremos, algo mais vasto. Um dia passaremos toda nossa vida na
escola; um dia passaremos toda nossa vida em contato com o
mundo, sem nada que nos separe.
Capítulo 7 – Praticidade do Construtivismo

― Burke (2003):
cita a apostila de C.Kammi, Educação Construtivista para o século
XXI:

● crianças aprendem quando interessadas e mentalmente ativas;

● meta da educação deve ser a autonomia e não a habilidade de


dar respostas certas;

● redução da autoridade do professor e estímulo ao debate dos


alunos;

● jogos são métodos avaliativos melhores que provas, pois o aluno


está mentalmente ativo;

● o “bom comportamento” é fruto da autonomia e convicção


pessoal.
Na busca da afirmação do sujeito-aluno:
• devemos como educadores, permitir e nos permitir ao erro, à
construção de hipóteses, à apropriação de conhecimentos de
forma mútua;
• devemos transgredir os paradigmas pré-estabelecidos e nos
aventurar nas experiências intelectuais, sociais, culturais e
políticas, pois somos seres historicamente construídos;
• devemos problematizar, se pretendemos elitizar culturalmente
nossos alunos, nos engajando nas descobertas que buscamos
sobre as formas do mesmo produzir conhecimento.
Por meio de uma metodologia construtivista, seja possível
conciliar e democratizar a educação conforme as necessidades do
aluno de hoje. Se o presente trabalho deixou questionamentos e
provocou conflito, o objetivo do mesmo foi alcançado, pois o
considero inacabado, como também eu o sou, ser inacabado. O
século XXI não nos permite andar para trás, é fundamental uma
auto avaliação que justifique nossa prática pedagógica.
BURKE, Thomas Joseph. O professor revolucionário: da pré-
escola à universidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.110p.

Coleção memória da pedagogia, n.1: Jean Piaget / editor Manuel


da Costa Pinto; [colaboradores Lino de Macedo... et al.]. Rio
de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Segmento-Dueto, 2005.

DUARTE, Newton (Org.). Sobre o construtivismo: contribuições a


uma análise crítica. Campinas, SP: Autores associados, 2000.
Coleção polêmicas do nosso tempo. 104p.

GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 5ª edição. São


Paulo, SP: Editora Ática, 1997. 319p.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação:


os projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues.
Porto Alegre, RS: ArtMed, 1998. 150p.
Agradeço:
à Deus,
à minha família,
à tutora de sala,
aos meus colegas de trabalho, e
aos meus colegas de turma, todos obstinados em concluir essa
jornada.

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