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Atualidades Na Fisioterapia Intensiva

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ATUALIDADES NA FISIOTERAPIA INTENSIVA

João Elder Fernandes Neto


Fisioterapeuta Intensivista
Residente em Terapia Intensiva Adulto – HGF
Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Cardiopulmonar
Colaborador da Liga de Estudos e Pesquisas em Dor e Paliação - UECE
ULTRASSONOGRAFIA DIAFRAGMÁTICA:
NOVAS FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO DOS INTENSIVISTAS

MÉDICO: Diagnóstico clínico + guia de condutas/procedimentos

FISIOTERAPEUTA: Diagnóstico Cinesiológico Funcional

ENFERMEIRO: Diagnóstico em enfermagem + guia de procedimentos

NUTRICIONISTAS: Seguimento nutricional de pacientes críticos


DESMAME E EXTUBAÇÃO NA SDRA
DESMAME E EXTUBAÇÃO NA SDRA
DESMAME E EXTUBAÇÃO NA SDRA
DESMAME E EXTUBAÇÃO NA SDRA
ULTRASSOM CINESIOLÓGICO

• ULTRASSONOGRAFIA CINESIOLÓGICA APLICADA NO


PACIENTE PÓS-COVID AGUDO EM FASE DE
DESMAME VENTILATÓRIO PROLONGADO;

• IDENTIFICANDO A CAUSA DA FALÊNCIA NO


DESMAME BEIRA-LEITO.
TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
• MÉTODOS DE TRE

 TRE EM PSV
 Modo PSV
 PS 5 a 8cmH2O
 PEEP 5 a 7cmH2O
 FiO2 < 40%
 Duração de 30 a 120min
 PS 5 + PEEP 0; PS 0 + PEEP 5; PS 5 + PEEP 5; PS 0 + PEEP 0
TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
• MÉTODOS DE TRE

 TRE EM CPAP
 Modo CPAP no próprio ventilador mecânico
 CPAP = 5cmH2O
 FiO2 < 40%
 Duração de 30 a 120min
TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
• MÉTODOS DE TRE

 TRE EM ATC
 Ventilador com o recurso de compensação automática do diâmetro
do tubo
 Ventilação com ATC ligado, sem outro auxílio ventilatório
 FiO2 < 40%
 Duração de 30 a 120 min
TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
• MÉTODOS DE TRE

 VANTAGENS DO TRE NO VM
 Melhor controle e monitorização
 Alarmes de pressão, volume, FR e FiO2

VANTAGENS DO TRE NO TUBO T


 Mais prático
 Sem necessidade de maiores recursos tecnológicos e financeiros

DESVANTAGENS DO TRE NO TUBO T


 Danosa para pacientes cardiopatas
 Sobrecarga de trabalho imposta pelo TOT
 Ausência de pressão expiratória residual
 Colapso alveolar
 Falta de monitorização e alarmes fornecidos pelo VM
 Ausência de controle da FiO2
TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
• MÉTODOS DE TRE - EVIDÊNCIAS
 Sem diferença clínica quanto ao tempo ou à segurança do
desmame ventilatório nas modalidades de TRE (sem desfechos
significativos)
• TUBO T X PSV
 Metanálise com 935 pacientes (2014), estudos de baixa qualidade;
 PSV mais eficiente para o desmame simples;
 Guideline da ATS – PSV como estratégia para realização do TRE;

• ATC X PSV X CPAP


 Sem diferenças estatísticas e desfechos significativos
AVALIANDO O MOMENTO DA EXTUBAÇÃO
• Após um TRE bem sucedido, avaliar se as vias aéreas estão pérvias
e se o paciente é capaz de protegê-las
• PROTEÇÃO DE VIAS AÉREAS
 Nível de consciência (Glasgow > 8)
 Tosse eficaz (PFE > 60L/min)
 Pouca secreção (Sem necessidade de aspiração a cada 1 ou 2h)
PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS
 Pacientes de maior risco para estridor laríngeo e obstrução das VA
 Método quantitativo e qualitativo
 Cuff-leak-test (teste de vazamento do balonete do TOT)
• PROTEÇÃO DE VIAS AÉREAS
• PROTEÇÃO DE VIAS AÉREAS – PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO
Formas de avaliação:
 PEAK-FLOW METER
 Medidores de fluxo automático
 Medida no VM (Curva F X T)

MEDIDA NO VM
 Viável
 Ótima acurácia
 Alternativa de avaliação de patência de VA em pacientes COVID
 Preditor confiável de sucesso da extubação
• NOVOS MÉTODOS DE DESMAME – ÍNDICES PREDITIVOS
• NOVOS MÉTODOS DE DESMAME – ÍNDICES PREDITIVOS
 IRRS
 OXIGENAÇÃO (pobre preditor isolado)
 VENTILAÇÃO MINUTO (baixa acurácia no desfecho do desmame)
 PIMÁX
 Baixa acurácia para identificar êxito no desmame (PiMÁX normal)
 Aumento no fracasso de desmame (PiMÁX diminuida)
 Indicado utilizar com válvula unidirecional
 COMPLACÊNCIA (preditor pobre de êxito no desmame)
 PRESSÃO DE OCLUSÃO (drive respiratório)
 P0,1 (quanto maior a P0,1 – maior à falência no desmame)
 TRABALHO RESPIRATÓRIO (medida através de um balão esofágico)
 ACIDOSE DA MUCOSA GÁSTRICA
 Desvio de fluxo sanguíneo da circulação esplênica para a musculatura
respiratória (aumento da demanda de oxigênio – maior falência no desmame)
NOVOS MÉTODOS DE DESMAME – ÍNDICES PREDITIVOS

• ÍNIDICES INTEGRATIVOS
 IEQ (IEQ> 0,15 – fadiga respiratória – falência no desmame)
 IEQ = (0,75 X VC/Cdin) x (Ti/Ttot)/ PiMÁX
 CROP (CROP > 13mL/ipm – sucesso no desmame)
 CROP= (Cdin x PiMÁX/P0,1) x (PaO2/PAO2)/FR
 IWI (IWI > 25mL/cmH2O/ipm/L – sucesso no desmame)
 IWI = (Cest x SaO2)/ (FR/VC)
 TIE (altamente preditivo)
 Pacientes neuromusculares
 Tempo correspondente de 60s para atingir a PiMáx
 ULTRASSOM DIAFRAGMÁTICO
 Espessura diafragmática
 Mobilidade diafragmática
 Preditor de desmame difícil
 Norteio para o Treinamento Muscular Respiratório
 Norteio para a eletroestimulação diafragmática
RECRUTAMENTO ALVEOLAR E TITULAÇÃO DA PEEP
CONCEITOS
• Titulação de PEEP convencional (3min cada degrau)
• Titulação rápida de PEEP (30s cada degrau)
• TCAR (avaliação da distribuição da aeração pulmonar) – guia para o
ajuste do VT e PEEP – alto custo e riscos
• TIE (tomografia de impedância elétrica)
 Método de imagem não invasivo, não radioativo, baixo custo
 Comportamento pulmonar regional
 Reconstrução das imagens pulmonares
 Impedância elétrica tecidual
 Distribuição da aeração pulmonar durante a VM
 Requer monitorização das propriedades mecânicas do sistema
respiratório
 Estimativa da Ers e Rrs
TOMOGRAFIA DE IMPEDÂNCIA ELÉTRICA
TOMOGRAFIA DE IMPEDÂNCIA ELÉTRICA
TOMOGRAFIA DE IMPEDÂNCIA ELÉTRICA
TOMOGRAFIA DE IMPEDÂNCIA ELÉTRICA – PRÁTICA CLÍNICA

APLICABILIDADES:
 Monitorização do impacto dos ajustes ventilatórios sobre a aeração pulmonar
 Monitorização da atividade cardíaca na perfusão pulmonar
 Identificação de zonas de distensão alveolar
 Alterações na ventilação regional pulmonar
 Minimização da ocorrência de colapso alveolar cíclico
 Avaliação de distúrbios V/Q

DADOS OBTIDOS COM A TIE:


 Complacência final (TIDC)
 Variação da complacência final (dTIDC)
 Impedância pulmonar no final da expiração (EELI)
 Variação da complacência pulmonar no final da expiração (dEELI)
 Mapa da região de colapso e hiperdistensão (ODCL)
 Retardo na ventilação regional (RVD)
TOMOGRAFIA DE IMPEDÂNCIA ELÉTRICA – PRÁTICA CLÍNICA

• Zona branca da primeira imagem: colapso de 45% c/PEEP de 6cmH2O

• Zona amarela da última imagem: 0% de colapso c/PEEP de 14cmH2O


+ zonas de hiperdistensão (OD = 7%, recomendado < 5%)
TOMOGRAFIA DE IMPEDÂNCIA ELÉTRICA – RELAÇÃO V/Q

PNEUMONIA NO PULMÃO ESQUERDO


• Redução da perfusão no pulmão esquerdo + assimetria ventilatória
• Reflexo de vasoconstrição hipóxica – desvio de fluxo sanguíneo
• PEEP incrementada de 5 para 15cmH2O – melhora da relação V/Q
COMO AVALIAR A RECRUTABILIDADE?
COMO AVALIAR A RECRUTABILIDADE?
COMO AVALIAR A RECRUTABILIDADE?

SI < 1 SI = 1 SI > 1
COMO AVALIAR A RECRUTABILIDADE?
ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR NA UTI

Dr. Paulo Eugênio Silva


@SILVAPAULOEUGENIO
@fisioprecoce
MAIS NOVIDADES NA MOBILIZAÇÃO PRECOCE
MAIS NOVIDADES NA MOBILIZAÇÃO PRECOCE
Ventilação Mecânica Avançada (O que temos de novo?)
• Monitorização ventilatória avançada
• Modos ventilatórios avançados
• Novos métodos de proteção pulmonar e diafragmática
• Otimização e segurança do desmame ventilatório
OBRIGADO

@joaoelder_
joaofisiomed@hotmail.com

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