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Tipos-De-Argumentos-Ppt - 2

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1.

ARGUMENTO DE PROVA
É o argumento que versa sobre os
elementos de fato, buscando realçar
algum aspecto da prova já colhida no
processo. Pode referir-se à prova
testemunhal, à prova técnica ou à
prova documental.
A PROVA TESTEMUNHAL
O direito admite a produção de prova
testemunhal. As testemunhas são arroladas
pelas partes e vêm à audiência prestar
declarações a respeito dos pontos
pertinentes à demanda, de acordo com o
que lhe for perguntado pelo magistrado e
pelas partes. Assim, acabam colaborando
para elucidar os fatos.
ARGUMENTO DE PROVA TÉCNICA
O argumento de prova concreta é aquele que se
utiliza dos estudos feitos por expertos de
determinada área do conhecimento. São exemplo
os laudos técnicos que vêm elucidar os fatos e
integrar os autos.
Quando um laudo pericial é contestado, ele passa
a se constituir uma argumentação técnica.
Entretanto, quando o laudo pericial é aceito como
verdadeiro por ambas as partes na demanda, ele
passa a constituir um argumento de prova
concreta.
No que diz respeito à prova técnica, deve-se ter
em mente que é, apenas, o ponto de partida do
raciocínio jurídico.
Argumentum ad Verecundiam
Argumento de autoridade (argumentum
magister dixit ou argumentum ad
verecundiam) é aquele que se utiliza da
ligação de pessoa conhecida e reconhecida
em determinada área do saber para
corroborar a tese do argumentante. Significa
trazer, em uma discussão, a opinião de um
experto, que se presuma tenha conhecimento
aprofundado sobre determinado assunto.
AD BACULUM
(Apelo à força)
Utilização da força ou da ameaça para impor a conclusão.
Ex: Aqueles que se recusarem a aceitar a Bíblia irão queimar
no inferno!
Esse argumento consiste na apelação à força em sentido
amplo (física, eleitoral, moral, etc.), sendo latente a
expressão conclusiva supostamente induzida do raciocínio.
A menção geralmente implícita com relação à força, pode se
constituir em um argumento persuasivo altamente eficaz.
Cria-se um espaço retórico de índole emocional com vistas à
aceitação dos pontos de vista relativos aos objetivos do
emissor.
A vida, no dia a dia, nos contempla com inúmeros exemplos
desse tipo de falácias. Quantas vezes um pai impõe
determinado comportamento a seu filho ameaçando retirar-
lhe a mesada caso não sejam acatadas suas ordens.
Argumento contrario sensu
A contrario sensu - Em sentido contrário.
Argumento de interpretação que considera
válido ou permitido o contrário do que tiver
sido proibido ou limitado.
 Tem como principal fundamento o
princípio da legalidade. Em nossa
Constituição encontra-se no inciso II do
artigo 5º, da Constituição: “ninguém está
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa, senão em virtude de lei”.
contrario sensu
Veja-se o exemplo abaixo:
“A testemunha afirmou em plenário que,
porque não tivera aula naquela noite,
chegara cedo a casa. Disso infere-se que,
contrário sensu, que era seu costume chegar
tarde a casa, nos dias de aulas.”
Argumento por analogia (ou a simili)
homogeneidade de decisões

É o argumento que pressupõe que a Justiça


deve tratar de maneira igual, situações
iguais. As citações de jurisprudência são os
exemplos mais claros do argumento por
analogia, que é bastante útil porque o juiz
será, de algum modo, influenciado a decidir
de acordo com o que já se decidiu, em
situações anteriores.
Argumento a fortiori (com maior razão)
razão
Significa "por causa de uma razão
mais forte", ou seja, "com muito mais
razão". Indica que uma conclusão
deverá ser necessariamente aceita, já
que ela é logicamente muito mais
verdadeira que outra que já o foi
anteriormente.
 * Se, como proclamam habitualmente as
Constituições, todos são iguais perante a lei,
podemos esperar que, A FORTIORI, todos
também sejam iguais perante a Administração
Pública.
 * Hotéis, supermercados, centros comerciais
e até hospitais vêm sendo condenados a indenizar
os proprietários de veículos furtados em suas
dependências; as empresas que exploram o
estacionamento pago devem, A FORTIORI,
responder por qualquer dano que ocorra nos
carros sob sua guarda.
 * Nos estados dos EUA em que a pornografia
é considerada ilícita, a pornografia infantil é, A
FORTIORI, proibida e punida severamente pela
lei.
A FORTIORI
 É o argumento que deriva do brocardo
“quem pode o mais, pode o menos”. Seu
objetivo é elastecer a aplicação da lei, para
que albergue situação que, nela, não é
explícita.
Exemplo: se a lei exige dos Promotores de
Justiça que nas denúncias discriminem as
ações de cada um dos acusados, com mais
razão deve-se exigir que o Magistrado as
individualize, na sentença.
Argumento a completudine
É o argumento que parte do pressuposto de que
o ordenamento jurídico é completo, ou seja, que
a lei não contém lacunas, não deve ser omissa e
que o juiz não pode deixar, ainda que no silêncio
da lei, de apreciar e dar solução a qualquer
demanda que diga respeito a lesão ou a ameaça
de lesão a direito (artigo 5º, XXXV, da
Constituição: “a lei não afastará da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”).
Argumento a coherentia
É, segundo Perelman, aquele que “partindo da ideia de
que um legislador sensato – e que se supõe perfeitamente
previdente – não pode regulamentar uma mesma
situação de duas maneiras incompatíveis, supõe a
existência de uma regra que permite descartar uma das
duas disposições que provocam a antinomia”.
Desse modo, o argumento pretende demonstrar que, na
existência de duas normas jurídicas que aparentemente
regulam o mesmo fato, deve haver um diferencial que faça
com que apenas uma delas (a mais benéfica) incida sobre
um fato concreto.
Argumento psicológico
É o argumento que procura investigar a vontade
do legislador no momento da elaboração da lei
(edição da norma). Normalmente esse argumento
é mais usado para leis com entrada recente em
vigor, pois, com o passar dos anos, a interpretação
jurisprudencial concedida à lei assume
prevalência face à vontade do legislador.
Quem usa o argumento psicológico
consegue recuperar a intenção do
legislador, seja pela análise do
momento que levou à elaboração da lei
seja por outras formas de prova da
vontade do legislador. Se a lei foi
elaborada para determinado fim, essa
vontade do legislador deve ser
perseguida. Muitos argumentos
procuram recuperar o sentido original,
constituindo o argumento psicológico.
Argumento apagógico (ao absurdo)

É o argumento que procura demonstrar a


falsidade de uma proposição. Estende-se o
sentido dessa proposição, pela aplicação das
regras lógicas do Direito, às consequências
últimas, até se chegar a uma conclusão
inaceitável ao raciocínio comum.
Argumento de senso comum
É o argumento que traz uma afirmação que
representa consenso geral, incontestável. São
raríssimos em Direito, porque sempre há
possibilidade de interpretação divergente.
Quando se diz que o juiz deve ser imparcial ou
que o apelante exige Justiça, por exemplo, está-se
utilizando do argumento do senso comum. Seria
impossível a parte contrária negar essa afirmação.
Tem efeito persuasivo muito brando, pois seu
alcance é vago, obtuso. Ele serve para ambas as
partes. Pode ser usado junto a outros argumentos
que lhe possam dar consistência e valor.
. Argumento de fuga

É o argumento de que se vale o advogado


para escapar à discussão central, cujos
argumentos não prevalecerão. Apela-se, em
regra, para a subjetividade – é o argumento,
por exemplo, que enaltece o caráter do
acusado, lembrando tratar-se de pai de
família, de pessoa responsável, de réu
primário, quando há acusação de lesões
corporais (ou homicídio culposo) na direção
de veículo.
. ARGUMENTO DE COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA
A linguagem cuidadosa, correta, as palavras bem
colocadas, a pontuação bem feita, tudo isso
contribui para o convencimento do leitor.
 O padrão culto do idioma, além de ser uma
espécie de marca de identidade, constitui recurso
imprescindível para uma boa argumentação. Ou
seja: em situações em que a norma culta se impõe,
transgressões podem desqualificar o conteúdo
exposto e até mesmo desacreditar o autor.
RETORSÃO
Denominamos retorsão a uma
réplica que é feita, utilizando os
próprios argumentos do
interlocutor.

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