Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aula PNAF

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 15

POLÍTICA NACIONAL DE

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
RESOLUÇÃO Nº 338, DE 06 DE MAIO DE 2004
A PNAF foi concebida a partir das deliberações da 1ª Conferência Nacional
de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (CNMAF), realizada em
setembro de 2003, cujo tema central foi “Acesso, Qualidade e Humanização
da Assistência Farmacêutica com Controle Social”
POLÍTICA NACIONAL DE AF - 2004
 A constituição da PNAF, 2004 pode ser considerada um
grande avanço, principalmente por deslocar a ênfase dos
medicamentos para o serviço de saúde, em consonância com
as recomendações da OMS.

 A assistência farmacêutica é firmada como uma política


social de grande impacto, foi preciso repensar a necessidade
de integrar a assistência farmacêutica à atenção à saúde.

 Consolidou-se como prioridade de financiamento


PNAF - 2004
 Art. 1º - Aprovar a Política Nacional de Assistência Farmacêutica,
estabelecida com base nos seguintes princípios:

I - a Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante


da Política Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações
voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde e garantindo
os princípios da universalidade, integralidade e eqüidade;

II - a Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política


pública norteadora para a formulação de políticas setoriais,
entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos, de ciência
e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de
recursos humanos, dentre outras, garantindo a intersetorialidade
inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e cuja implantação
envolve tanto o setor público como privado de atenção à saúde;
 III - a Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção,
proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento
como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a
pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua
seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos
produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da
obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população;

 IV - as ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção


Farmacêutica, considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no
contexto da Assistência Farmacêutica e compreendendo atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de
doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a
interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e
a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da
qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus
sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade
das ações de saúde.
ALGUNS EIXOS ESTRATÉGICOS
ALGUNS EIXOS ESTRATÉGICOS
“Descentralização das ações, com definição
das responsabilidades das diferentes
instâncias gestoras, de forma pactuada e
visando a superação da fragmentação em
programas desarticulados”
ALGUNS EIXOS ESTRATÉGICOS
“Utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(RENAME), atualizada periodicamente, como instrumento
racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica”

“Definição e pactuação de ações intersetoriais que visem à utilização


das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos no processo de
atenção à saúde, com respeito aos conhecimentos tradicionais
incorporados, com embasamento científico, com adoção de políticas de
geração de emprego e renda, com qualificação e fixação de produtores,
envolvimento dos trabalhadores em saúde no processo de incorporação
desta opção terapêutica e baseado no incentivo à produção nacional,
com a utilização da biodiversidade existente no País”
ALGUNS EIXOS ESTRATÉGICOS
“Desenvolvimento, valorização, formação, fixação e
capacitação de recursos humanos”

“Promoção do uso racional de medicamentos, por


intermédio de ações que disciplinem a prescrição, a
dispensação e o consumo”
 O conceito de AF a partir da PNAF incorpora o chamado Ciclo
da Assistência Farmacêutica, o qual envolve atividades que
devem ser desempenhadas de forma coordenada para assegurar
o acesso a medicamentos eficazes, seguros e de qualidade.
POLÍTICA NACIONAL DE
MEDICAMENTOS 1998

MEDICAMENTOS
CENTRALIZADOS

MEDICAMENTOS
DESCENTRALIZADOS
Lei 12.401 de 2011
"Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos
medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de
protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde,
assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e


regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um)
representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante,
especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.

§ 2º O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará


em consideração, necessariamente:

I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do


medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão
competente para o registro ou a autorização de uso;

II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às


tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar,
ambulatorial ou hospitalar, quando cabível."

Você também pode gostar