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ESPECTROSCOPIA rfc-2

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MTODOS ESPECTROMTRICOS

RADIAO DIFERENTE DE RADIOATIVIDADE


Radiao a propagao espacial de energia atravs de partculas ou ondas. A radiao do tipo eletromagntica uma forma de energia que se propaga como a combinao de campos eltricos e magnticos, variveis em tempo e espao, que viajam no vcuo ou no ar mesma velocidade da luz.

radioatividade a propriedade de certos elementos qumicos de elevado peso atmico (trio, rdio, urnio etc.) de emitir espontaneamente energia e partculas subatmicas (partculas alfa, beta, neutrinos, raios gama). Radioatividade nada tem a ver com as radiaes (ondas) emitidas por fontes de luz, antenas de rdio difuso, televiso, telefonia celular ou microondas.

O que Espectroscopia?

Espectroscopia um tipo de anlise qumica onde incide-se luz sobre uma amostra para estudar sua estrutura.

Pode-se analisar a absorbncia, ou seja, o quanto de luz (energia) absorvida pela amostra; ou a transmitncia que corresponde ao quanto de luz passa pela amostra.

Mtodos espectromtricos ou espectroscpicos (introduo) Compreendem os mtodos instrumentais que monitoram as mudanas em estados de energia de uma molcula devido a interao com radiaes eletromagnticas (EM). Em geral, mtodos espectroscpicos tornaram-se ferramentas rotineiras na elucidao , na identificao e na quantificao de estruturas qumicas. Exemplos de Mtodos Espectroscpicos: Difrao de Raio X Epectrofotometria no ultravioleta / visvel (UV-VIS) Infra vermelho (IR) Ressonncia magntica nuclear (NMR) Epectrometria de Massa (MS)

Na maioria dos casos, a energia absorvida se converte em energia do tipo vibracional, rotacional ou translativa. As molculas se ativam desde estado de menor nvel de energia (estado basal) a estados de maior energia (estado excitado). dito que os estados de energia so quantizados porque h somente certos valores possveis, no h uma expanso contnua de nveis de energia disponvel.

Da mesma forma que nos tomos, a energia dos eltrons de uma molcula est limitada apenas a determinados valores, no estado fundamental (menor energia) ou em estados excitados (maior energia).

Propriedades da energia radiante Em alguns aspectos a energia radiante assume propriedades de uma onda eletromagntica enquanto em outros a radiao consiste em uma srie de pacotes de energia (ftons).

P = comprimento da onda / E = vetor eltrico / H = vetor magntico A frequncia da onda (v) medida pelo nmero de oscilaes por segundo definidas pela unidade Hertz (Hz). 1 Hz = 1 ciclo / s

M + hv --> M* (estado excitado) M* --> M + calor M* --> M' (espcies novas) M* --> M + e-

Regies Espectrais O espectro de energia radiante convenientemente dividido

regies:
nome limites frequncia Hz Raio X 10 -2 - 10 2 A 10 20 10 16 Regies Espectrais Ultravioleta afastado radiante10convenientemente dividido 10 16 10 15 O espectro de energia - 200 nm em regies: Ultravioleta prximo 200 - 400 nm 10 15 7,5 x 10 14 Visvel 400 - 750 nm 7,5 x 10 14 4 x 10 14 Infra-vermelho prximo 0,75 - 2,5 Q 4 x 10 14 1,2 x 10 14 Infra-vermelho mdio 2,5 -50 Q 1,2 x 10 14 6 x 10 12 Infra-vermelho afastado 50 -1000 Q 6 x 10 12 10 11 Microondas 0,1 - 100 cm 10 11 10 8 Ondas de Rdio 1 - 1000 m 10 8 10 5

em
nmero de onda cm -1

25.000 13.000 13.000 4.000 4.000 200 200 10 10 - 10 -2

Fontes de Radiao Pode-se classificar as fontes de radiao de acordo com o fato de produzirem espectros contnuos ou descontnuos. As fontes contnuas (chamadas de fontes branca) emitem radiaes em uma larga faixa de comprimento de onda e so usadas no estudo dos espectros de absoro. As mais comuns baseiam-se na incandescncia. Qualquer substncia numa temperatura acima de zero absoluto emite radiao. Radiao infravermelho infravermelho prximo e visvel ultravioleta raio X microondas e rdio Fonte (filamento) Nersnt (obtido pela sinterizao de xidos de elementos como crio, zircnio,trio e trio) Tungstnio (incluso de lmpada de Quartzoiodo) Hidrognio e Deutrio bombardeamento por feixes de eltrons no h mecanismo conveniente para produzir fonte contnua

Propriedades envolvendo interao com a energia radiante Absoro da Radiao Emisso da Radiao Fluorescncia e fosforescncia Ressonncia magntica do ncleo e do eltron ndice de Refrao e disperso de refrao Rotao do plano da luz polarizada e disperso Rotatria Fenmenos de Difrao Disperso da Radiao Efeito de Raman Dicrosmo circular

Energia do Fton

A energia (E) de um fton depende da frequncia () da radiao e dada por:

E = hR
Onde: h a constante de Planck (6.62 x 1034 J.s)

Em geral, quando o comprimento de onda decresce (aumentando a frequncia) a energia do fton aumenta.

E = hc/P

O que luz ultravioleta ?

A luz ultra violeta (UV): a luz que esta no limite inferior da faixa visvel. Ou seja, o UV no pode ser visto por nossos olhos, mas se houver um descuido, ser sentido por nossa pele.

Classificao da radiao UV em: Faixa UVA (comprimento de onda 320 - 400nm) Causa bronzeamento direto da pele com sub queimadura.

Faixa UVB (comprimento de onda 280 - 320 nm) Sob irradiao intensa e freqente, o UVB pode produzir carcinomas de pele. Faixa UVC (comprimento de onda 100 - 280 nm) e do espectro solar no alcana a terra, j que os comprimentos de onda abaixo de 290 nm, so absorvidos pela camada de oznio da atmosfera (enquanto ela estiver l). A radiao UVC germicida e mostra-se altamente danosa pele humana, devido ao seu alto teor de energia. CUIDADO !!! Algumas lmpadas usadas como bactericida (por ex. lmpadas de mercrio) emitem linhas nestas faixas e geralmente no possuem qualquer aviso de manuseio !!!

Nas reas montanhosas ou na superfcie do mar, uma grande proporo de radiao UV refletida pela gua ou pela neve, de modo que nesses casos a radiao incidente, direta, real, acompanhada por uma alta quantidade de radiao indireta, por exemplo, radiao UV refletida. Esta uma das razes porque a queimadura de sol pode ocorrer consideravelmente mais rpida , nas montanhas ou no mar. A dependncia de intensidade de radiao, em relao distncia por que passa atravs da atmosfera, tambm explica a observao de que a intensidade de radiao UV aumenta em cerca de 20% para 1000 m de aumento de altitude.

Espectro UV
O espectro eletromagntico compreende: - Ondas eltricas - Ondas de rdio - O espectro visvel - Infravermelho - A faixa ultra violeta - Raios-x, gama e csmico A luz que ns percebemos inclui comprimento de onda entre 400 700 nm. No final da onda situa-se a faixa de infravermelho (IR), e no final da onda curta, a faixa Ultra violeta (UV).

O cientista dinamarqus Niels Bohr

A cor exibida pelas substncias a absoro seletiva de luz visvel que determina a cor exibida pela maior parte das substncias. Quando uma amostra absorve praticamente toda a gama de radiaes visveis, no transmitindo nem refletindo luz, ento ela se apresenta na cor preta. Se, ao contrrio, a amostra praticamente no absorve luz visvel, transmitindo ou refletindo a luz incidente, ento trata-se de uma substncia incolor (quando transmite a luz recebida) ou branca (quando reflete a luz recebida).

A luz branca composta por todas as radiaes visveis desde o violeta ao vermelho.

As linhas obtidas variam de acordo com o elemento utilizado. Por que isso acontece? O cientista dinamarqus Niels Bohr props uma resposta.

O modelo atmico de Bohr incluiu uma srie de postulados (afirmao aceita como verdadeira, sem demonstrao): 1. Nos tomos, os eltrons movimentam-se ao redor do ncleo em trajetrias circulares, chamadas de camadas ou nveis. 2. Cada um desses nveis possui um valor determinado de energia. 3. No permitido a um eltron permanecer entre dois desses nveis. 4. Um eltron pode passar de um nvel para outro de maior energia, desde que absorva energia externa (energia eltrica, luz, calor, etc.). Quando isso acontece, dizemos que o eltron foi excitado. 5. O retorno do eltron ao nvel inicial se faz acompanhado da liberao de energia na forma de ondas eletromagnticas (luz visvel, ultravioleta, calor etc.)

Aplicaes da bioluminescncia
Alm da beleza inegvel do fenmeno, a molcula luciferina e a enzima luciferase tem aplicao em setores como farmacologia, biologia molecular e alimentao. Abaixo, um quadro mostrando as aplicaes.

Ficou escuro? O remdio bom!

Implanta-se na bactria responsvel por uma doena o gene que comanda a produo de substncia luminescente. Depois, aplica-se o antibitico. Se continuar brilhando, porque a bactria est viva e o remdio no funcionou.

Espermatozide para bilhar! Comida no pode reluzir...

Quanto mais ATP (adenosina tri-fosfato) houver no espermatozide, mais ele brilha ao receber a mistura de luciferina e luciferase. Se cintilar pouco, sinal que a clula tem pouco ATP; fora de forma e, portanto, pouco frtil Se ascender, o alimento est estragado. A luminescncia indica que h bactrias ativas na comida. que todo o organismo em atividade tem ATP, que desprende luz quando combinado com a luciferina e a luciferase.

ESPECTROSCOPIA DE ULTRAVIOLETA

Espectroscopia de absoro do ultravioleta e da luz visvel (uv-vis) Terminologia Absorbncia: medida da quantidade de radiao que absorvida Banda: termo para descrever a faixa de absoro do uv-vis. Cromforo: Unidade estrutural responsvel para a absoro. Absortivitade molar: I, absorbncia da amostra numa concentrao 1 M em uma cubeta de 1 cm. Coeficiente de extino: Termo alternativo para o absortividade molar. Distncia do caminho tico (b) : Igual ao comprimento da cubeta em cm. Lei de Lambert - Beer : A = Ic.b (c = concentrao em moles / litro). Pmax: O comprimento de onda onde h a absorbncia mxima. Imax: Absorbncia molar no Pmax. HOMO: Highest Occupied Molecular Orbital (estado basal). LUMO: Lowest Unoccupied Molecular Orbital (estado excitado). Auxocromos: Grupo funcional que no absorve a radiao mas quando ligado ao cromforo causa uma aumento ou decrscimo na quantidade de absoro. Ex.: -OH, -NR2, halognios ou ainda estados de ressonncia.

ESPECTROSCOPIA NO ULTRAVIOLETA (UV)

Instrumentao bsica
Consiste de uma fonte energtica, uma cuba de quartzo para conter a mostra, de um meio dispersante (prisma) e de um detector. A fonte de energtica, o meio dispersante e o detector devem ser apropriados para medir a faixa de onda que est sendo varrida. O solvente e a cuba que contm a amostra devem ser o mais transparente possvel. (cuba de quartzo, solvente gua, etanol, n-hexano ou dioxano). A fonte de luz na regio ultrvioleta (180 400 nm) a lmpada de hidrognio, na regio do visvel (400 800 nm) lmpada com filamento de tungstnio.

A intensidade de uma banda de absoro espectral em um determinado comprimento de onda expressa em termos de coeficiente de absoro definidos com base na Lei de Lambert-Beer. Esta Lei estabelece que a frao de luz incidente absorvida proporcional ao nmero de molculas existentes na trajetria da luz, isto , a concentrao (c) o comprimento do percurso que a luz faz na amostra analisada (l). A Lei de Lambert-Beer pode ser expressa:

Log 10 (Io / I) = A = kcl Io = intensidade da luz incidente I = intensidade da luz transmitida A = Absorbncia k = coeficiente de absoro

Natureza da espectroscopia no Ultravioleta O termo espectroscopia no ultravioleta refere-se a transies eletrnicas que ocorrem na regio do espectro eletromagntico de 200 380 nm, e regio do visvel 380 800 nm. A maioria dos compostos orgnicos incolor.

A intensidade da luz em diferentes comprimentos de onda, chamamos de espectro.

ESPECTROSCOPIA NO ULTRAVIOLETA (UV)


Um tomo, a transio de um eltron de um nvel energtico para outro correspondente a um valor de energia bem nico e bem definido. Por isso, os espectros atmicos so espectros de riscas; convertidos em grficos do picos muito estreitos, um para cada radiao absorvida ou emitida. No caso das molculas os picos so invariavelmente mais largos: espectros de bandas. A explicao desta diferena simples. Ao mesmo tempo que um eltron em cada molcula excitado de um nvel de energia eletrnico e 1 a e 2 as molculas experimentam tambm alteraes na sua energia vibracional e rotacional, e estas alteraes no so as mesmas para todas as molculas. Isto significa que, em vez de uma nica radiao absorvida, teremos vrias com uma gama de comprimentos de onda.

Como os tomos no tm energia vibracional nem rotacional, este efeito no se verifica. Tal como nos tomos, uma molcula excitada na sua distribuio eletrnica pode libertar-se desse excesso de energia ou por coliso com outras molculas ou por emisso de ftons, ou ambos os processos sucessivamente. Quando um material reemite (quase instantaneamente) as radiaes incidentes, o fenmeno conhecido por reflexo. Se emite radiaes de freqncia diferente das radiaes absorvidas temos fluorescncia ou fosforescncia; no segundo caso, a emisso de luz permanece, por vezes muito tempo, aps a excitao eletrnica.

A unidade da molcula que responsvel pela absoro chamada cromforo que possuem eltrons de valncia de baixa energia de excitao. Os sistemas mais comuns so C=C (TpT*) e C=O (n p T*). A anlise de cromforos isolados problemtica devido a deficincia da maioria dos instrumentos espectroscpicos para prover dados relativos a absoro de energia para comprimentos de onda abaixo de 200 nm. Assim a espectroscopia no uv-vis tem sido usada para identificar sistemas conjugados (conjunto de vrios cromforos) os quais tendem a ter as maiores absores. Felizmente, a conjugao em geral, move os picos de mxima absoro para comprimentos de onda mais longos. Tipos de Transies eletrnicas avaliadas pela espectroscopia no uv-vis: a) Transies eletrnicas entre sigma (W) , pi (T) e orbitais no-ligante (n): W p W* Wp T* T p W* n p W* T p T* n p T*

Transies eletrnicas Absoro de radiao ultravioleta e visvel causa as seguintes transies eletrnicas: W p W* n p W* n p T* Tp T* Transies tm a seguinte ordem (E: n p T* < n p W* < Tp T* << W p W*

Por exemplo, a clorofila verde porque absorve radiaes vermelhas (por volta de 665 nm ) e azuis (por volta de 430 nm), refletindo a luz verde e amarela. uma soluo aquosa de nitrato de cobalto (II) rsea, pois as radiaes verdes (por volta de 510 nm) so as preferencialmente absorvidas.

Comprimento de onda 400 - 465 nm 465 - 482 nm 482 - 487 nm 487 - 493 nm 493 - 498 nm 498 - 530 nm 530 - 559 nm 559 - 571 nm 571 - 576 nm 576 - 580 nm 580 - 587 nm 587 - 597 nm 597 - 617 nm 617 - 780 nm

Cor Violeta Anil Azul-esverdiado Turquesa Verde-azulado Verde Verde-amarelado Amarelo-verde Amarelo-esverdiado Amarelo Laranja-amarelado Alaranjado Laranja-avermelhado Vermelho

Complemento Verde-amarelo Amarelo Alaranjado Vermelho-alaranjado Vermelho Vermelho-prpura Prpura-avermelhado Prpura Violeta Azul Azul Azul-esverdiado Turquesa Turquesa

A cor aparente de uma soluo sempre o complemento da cor absorvida. Portanto, uma soluo que absorve na regio azul-anil (entre 460 a 480 nm) parecer amarelo, a que absorve na do amarelo (entre 575 e 580 nm), parecer azul etc.

O registro obtido para a intensidade da luz absorvida em funo do comprimento de onda o espectro de absoro da substncia . Em regra, em vez da intensidade da luz absorvida, o que se registra no espectro o logaritmo da relao entre a intensidade da luz incidente I e a intensidade da luz transmitida I': A = log I /I' A= Absorbncia ou Densidade ptica ou ainda Absorvncia. Torna-se claro que quanto maior for a intensidade da luz absorvida (I), menor a intensidade (I') da luz transmitida (Transmitncia "T") e maior a Absorbncia A.

Um feixe de radiao que emitido pode sofrer reflexo, refrao, passar inalterada ou pode ser absorvida.

A intensidade da luz absorvida por espcies moleculares em soluo naturalmente tanto maior quanto maior for o nmero dessas molculas no trajeto da luz. A relao da intensidade I que ocorre quando a luz passa atravs de uma camada de espessura b contendo uma espcie absorvente C de concentrao [C] proporcional espessura da camada, concentrao e intensidade da luz incidente, I :

I = -k [ C] I b

ou

ln I = -k [ C] b

Para obter a intensidade Ique emerge de uma amostra de espessura b , quando a intensidade da radiao incidente I , fazemos ln I = -k [ C] b
ln I 0 ln I b

Se a concentrao for uniforme , [ C] independente de b, e a expresso anterior conduz lei de Beer-Lambert I= I I-k [ C] b Temos, assim, que a intensidade Idecresce exponencialmente com a espessura da amostra e a concentrao. A lei de Beer-Lambert surge tambm na forma I= I 10-I [ C] b

em que k = I ln 10 = 2.303 I ou log I/ I = - I [ C] b


I o Coeficiente de Absoro Molar ou Absortividade Molar (que anteriormente se costumava designar "coeficiente de extino molar") da espcie para uma determinada freqncia, sendo dependente da freqncia da luz incidente.

Absortividade Molar ( I = A / c b onde A = absorbncia, c = concentrao de amostra em mols/litro e b = comprimento de caminho tico em cm. O produto adimensional A = I b [ C] designa-se por absorbncia da amostra e I/I a transmitncia, T.

Instrumentao Um espectrmetro ptico registra o nvel da absoro da radiao em diferentes comprimentos de onda. O espectro resultante apresentado como um grfico de absorbncia em funo do comprimento de onda, como, por exemplo, no espectro de isopreno mostrado abaixo.

Considerando que o isopreno incolor, no se absorva absoro na parte visvel do espectro. Absorbncia normalmente varia de 0 (nenhuma absoro) at 2 (99% absoro), e percebida no display do espectrmetro.

ESPECTROSCOPIA DE ABSORO ATMICA

Espectrometria de Absoro Atmica Tcnica analtica que se baseia na absoro de radiao das regies visvel e ultravioleta do espectro eletromagntico por tomos no estado fundamental

ESPECTROSCOPIA DE INFRA-VERMELHO

Espectroscopia IV

A espectroscopia originou em 1814 quando Joseph von Fraunhofer. Na figura abaixo est representado a simulao de um espectro de emisso de um elemento. Os espaos escuros enbtre as linhas coloridas so chamados de linhas de Fraunhofer . Em 1860, Gustav Kirchoff e Robert Bunsen discubriram que cada elemento absorve e emite conforme um nico espectro.

INFRAVERMELHO

A energia dos fotons infravermelho est na faixa de 0.001 to 1.7 eV, que corresponde s energias associadas com as vibraes moleculares. O infravermelho absorvido mais fortemente do que o microondas, mas menos do que a luz visvel. O resultado da absoro infravermelho o aquecimento do corpo que est exposto a esta radiao.

LUZ VISVEL

O primeiro mecanismo para a absoro dos ftons de luz visvel a transferncia dos eltrons para nveis mais elevados. Como existem vrios estado disponveis, a luz visvel absorvida fortemente pelo corpo humano. Por exemplo, com uma fonte de luz intensa pode-se observar a passagem da luz vermelha atravs da pele.

ESTUDIOS DE ESPECTROSCOPA IR (IR)


8.5 8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 A b s o r b a n c e 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 4000 3800 3600 3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 Wavenumbers (cm-1) Grupos silanol aislados. SiO2(800) Seales de MAO Grupos silanol puente al Cp2ZrCl2 anclado Seales de Cp Seales de polietileno

CROMATOGRAFIA

INTRODUO A cromatografia uma tcnica analtica, qualitativa, que permite separar os componentes de uma mistura atendendo a propriedades como a solubilidade, tamanho e massa. Baseia-se nas diferentes velocidades de deslocamento das molculas atravs de um meio poroso fase estacionria -, quando arrastadas por um eluente (lquido ou gasoso) em movimento fase mvel. A separao cromatogrfica est relacionada com o fenmeno de adsoro (aderncia de partculas, molculas ou ons) fase estacionria, que pode ser um papel poroso, slica gel, albumina, etc. Quando misturas gasosas ou lquidas so postas em contacto com um meio slido, as diferentes molculas ou ons que as constituem, so por ele retidas mais ou menos fortemente, consoante as suas caractersticas anteriormente referidas. Depois das partculas aderirem ao suporte, na fase estacionria, possvel separ-las recorrendo a eluentes apropriados. O suporte cromatogrfico pode ser apresentado como camada plana, para a cromatografia de camada plana e enchimento de uma coluna, na cromatografia em coluna. A cromatografia pode ser, quanto ao mtodo de introduo da amostra, zonal, onde a amostra aplicada de uma s vez, numa determinada zona e que permite separar completamente todos os componentes de uma amostra; ou frontal, quando a amostra introduzida de um modo contnuo e cada componente retido pela fase estacionria at saturao desta, aps o que atravessa completamente na fase mvel.

As tcnicas cromatogrficas podem ser classificadas como: Cromatografia de partio Esta baseia-se nas diferentes solubilidades dos componentes de uma mistura, em ambas as fases, as quais so as duas lquidas. Pode ser efectuada em papel ou em coluna como suportes. Ambos estes processos vo ser descritos mais frente. O coeficiente de partio independente da concentrao e de outras substncias da mistura. Cromatografia de adsoro Baseia-se nas diferentes afinidades adsorventes da superfcie da fase estacionria. uma cromatografia em que a fase mvel liquida e a fase estacionria slida. O suporte pode ser de alumina ou sacarose para a cromatografia de coluna e vidro ou alumnio para a cromatografia em camada fina. A separao baseia-se nas interaes entre molculas dos solutos da fase mvel liquida e a superfcie da fase estacionria slida.

Parmetros de reteno Atravs da velocidade com que os componentes da amostra se deslocam em relao ao solvente pode-se efectuar a separao cromatogrfica e determinar a razo de reteno. Esta a razo entre a velocidade mdia da substncia e a velocidade mdia do eluente e est representada a sua frmula em seguida: Rr = velocidade mdia da substncia velocidade mdia do eluente Na cromatografia plana, define-se geralmente, um outro parmetro de reteno, a razo de retardao Rf. Este valor no coincide exactamente com o anterior pois avalia a distncia percorrida pela substncia e pelo eluente e a velocidade da frente do eluente, deslocando-se no suporte seco, superior velocidade mdia do suporte molhado. A seguinte frmula ilustra esta razo, considerando o mesmo espao de tempo: Rf = distncia percorrida pela substncia distncia percorrida pelo eluente

OBRIGADO!

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