AULA - História Do Brasil II (1808-1822)
AULA - História Do Brasil II (1808-1822)
AULA - História Do Brasil II (1808-1822)
• O Dia do Fico
09/Jan/1822 – Ordem de D. Pedro I – qualquer ordem vinda de PT deve passar por ele
Cartas de PT em descontentamento e anulando qualquer decisão de D. Pedro
07/set/1822 – Sob orientação do Partido Brasileiro, declarou a independência do Brasil
Pintura de Pedro Américo,
1888
• A independência do Brasil serviu aos objetivos da classe média, que buscava
autonomia política e comercial
• Para o povo, as coisas continuaram como antes, sem direitos políticos e com
a escravidão sendo permitida
• Nagôs e haussás eram povos que tinham histórico recente de envolvimento com guerras
• Maio/1807 - antes da revolta em 1835, foi descoberto plano de ataque contra igrejas
católicas e instalação de uma autoridade muçulmana no poder de Salvador e expandir a
revolta
• Cerca de 40% da população BA era escrava
• A Revolta dos Malês eclodiu abruptamente na madrugada do dia 25 de janeiro, porque a
trama havia sido denunciada e todo o planejamento ruiu-se quando isso aconteceu.
• A revolta tinha sido planejada pelos escravos urbanos, que se aproveitavam da maior
liberdade de locomoção que possuíam em relação aos escravos que trabalhavam na
lavoura
• Os combates espalharam-se horas a fio pelas ruas de Salvador e resultaram na morte de
70 dos africanos envolvidos e em nove mortes nas forças que lutavam contra os
rebeldes.
• A última batalha deu-se em um local de Salvador chamado Água de Meninos. Muitos dos
africanos, encurralados, procuraram fugir pelo mar e acabaram afogados
1835 – 1845
Revolução Farroupilha
• No Rio Grande do Sul, acontece o movimento
de caráter republicano, chamado de Revolução
Farroupilha (Guerra dos Farrapos)
• Insatisfação dos estancieiros gaúchos com a
política fiscal do governo brasileiro
• Venda de charque para alimentação de
escravos
• Circulação dos ideais federalistas e
republicanos na região
• A revolta realizada pelos farrapos iniciou-se em 20 de setembro de 1835 e espalhou-se
por parte considerável do território do Rio Grande do Sul.
• A Guerra dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves, que, inclusive, foi
o presidente da República Rio-Grandense por algum tempo
• Não há consenso entre os historiadores sobre se os farrapos queriam de fato
separar-se do Brasil ou se apenas queriam garantir mais autonomia para sua
província.
• Outro ponto que merece ser considerado é que a luta dos farrapos não contou
com o apoio de toda a população gaúcha (a cidade de Porto Alegre, por
exemplo, não os apoiou), pois, conforme afirma Boris Fausto:
[…] a revolta não uniu todos os setores da população gaúcha. Ela foi preparada por estancieiros da fronteira e
algumas figuras da classe média das cidades, obtendo apoio principalmente nesses setores sociais. Os
charqueadores que dependiam do Rio de Janeiro — maior centro consumidor brasileiro de charque e de
couros — ficaram ao lado do governo central|1|.
• A paz foi assinada no Tratado de Poncho Verde, em que os farrapos colocaram fim na
revolta e, na condição de derrotados, aceitaram os termos propostos pelo governo.
• A luta cessa na capital, mas continua ativa entre 1836 e 1840 no interior da Amazônia
• Regente Padre Diogo Feijó – envia tropas militares para conter a revolta
• Sabino conseguiu fugir enquanto seguia para Cuiabá (MT), onde permaneceria preso.
Faleceu em 1846
1838 – 1841
Balaiada
• No mesmo contexto, mas no Maranhão,
acontece a Balaiada
• Os dois grupos entraram em confronto, extrapolando a luta pelo poder para o conflito
armado.
• A imprensa se tornou um meio de comunicação importante no Brasil desde as vésperas
da sua independência, em 1822
• Além das notícias, os jornais se tornaram meio de propagação de ideias republicanas, de
críticas ao governo imperial e de censura por parte do imperador
• Lei dos Prefeitos – determinava que o governador da província poderia nomear os
prefeitos das cidades
• Líderes:
1- Raimundo Gomes: vaqueiro conhecido como “Cara Preta”, teve participação no
começo da Balaiada, em dezembro de 1838, quando invadiu a cadeia de Vila Manga,
no interior do Maranhão, para libertar seu irmão e outras pessoas que estavam presas
2- Manoel dos Anjos Ferreira: fabricante de balaios, decidiu se vingar do soldado que
havia desonrado uma de suas filhas
3- Cosme Bento de Chagas: negro líder de um quilombo, juntou-se a Manoel dos
Anjos Ferreira e outros negros para fazerem a referida vingança