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Diabetes Mellitus Gestacional

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Diabetes Mellitus Gestacional

Autor responsvel: Ana C. B. Azevedo Farmacutica Generalista, ps-graduada do Curso de Especializao Clnica, Faculdade de Minas, Faminas, Campus Muria, MG E-mail: carolfarmacia@yahoo.com.br

Grupo: Paula T., Tiago N., Letcia G., Amanda, Wanessa, Thas

Introduo
A gestao um estado de hiperfuso pancretica caracterizado por aumento da resistncia perifrica a insulina. O Diabetes Mellitus Gestacional caracteriza-se como qualquer grau de intolerncia glicose que surgir durante a gestao, independentemente da idade gestacional. Onde, se no tratada, pode trazer consequncias graves ao feto.

O atendimento a gestantes diabticas envolve obstetra, gestante, feto e o sistema de sade. Tendo a gestante o direito de autonomia de beneficncia e o interesse do feto como paciente, evidencia um grande conflito tico envolvido a me diabtica e seu feto.

Objetivo
Realizar um levantamento bibliogrfico, da literatura nacional sobre o DMG e informando sobre a fundamental importncia do rastreamento e tratamento da patologia.

Reviso Literria
O diabetes mellitus considerado uma doena crnica que permite ao seu portador ter uma vida normal, desde que os nveis de glicose sejam monitorados. Tem carter hereditrio e no uma doena transmissvel. Afeta homens e mulheres de todas as raas ou condies sociais, sendo j considerada pela OMS uma epidemia (BRASILIA, 2002)

Diabete Mellitus
Ela se subdividi em: Diabetes Mellitus Tipo 1, onde controlada por meio de insulina devido o pncreas ser incapaz de fabricar insulina. Diabetes Mellitus Tipo 2, onde o pncreas ainda fabrica insulina mas em quantidades insuficientes.

Diabete Mellitus Gestacional


A hiperglicemia materna leva a hiperglicemia e consequentemente a hiperinsulinmica fetal. favorecendo o crescimento fetal exagerado dentre outras complicaes como: a macrossomia, o aumento das taxas de cessaria, os traumas de canal de parto, e a ocorrncia de resultados neonatais adversos.*

Metodologia
Embora o rastreamento inicie a partir da 20 semana de gravidez, recomenda-se solicitar uma glicemia de jejum na primeira consulta pr-natal visando detectar Diabetes pr-gestacional; aquelas com diagnostico confirmado, devem ser encaminhadas ao especialista; as mulheres cujo diagnostico for negativo para diabetes pr-gestacional, devem repetir o exame aps a 20 semana de gestao. (SBD 2002)

Glicemia de Jejum 1 consulta

< 85 mg/dL

> 85 mg/dL

Glicemia de Jejum Aps a 20 semana

Rastreamento Positivo

< 85 mg/dL

< 85 mg/dL

Rastreamento Negativo

Rastreamento Positivo

Procedimento para rastreamento do Diabetes Gestacional. Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD,2006).

Outro procedimento diagnostico adotado e agora preconizado pela Organizao mundial de sade e pela Associao Americana de Diabetes o Teste de Tolerncia com sobrecarga oral 75g de Glicose (TTG) (ADA, 2005)

Rastreamento Positivo

85~109 mg/dL

> 110 mg/dL

TTG 75g 24 a 28 semanas

Repetir Glicemia de jejum Prontamente

Jejum < 110 mg/dL 2h < 140 mg/dL

Jejum > 110 mg/dL ou 2h > 140 mg/dL

> 110 mg/dL

Rastreamento Negativo

Rastreamento Positivo

Diabetes Gestacional

Fonte: American Diabetes Association (ADA, 2005)

Tratamento para Diabetes Gestacional


O tratamento inicial consiste em uma orientao alimentar que permite ganho adequado de peso de acordo com o estado nutricional da gestante, avaliado pela informao do peso pr-gravdico (MONTENEGRO et al.,2001) A atividade fsica deve fazer parte do tratamento, porm moderada, desde que no existam contraindicaes obsttricas. O Uso de medicamentos devem ser feitos sob superviso de especialista.

Insulinoterapia
A diminuio nas necessidades de insulina durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez pode sugerir morte fetal intrauterina (KREMER & DUFF, 2004) Vrios esquemas e doses vm sendo sugeridos no tratamento do DMG, porm, muitas vezes com resultados discordantes. (KREMER & DUFF, 2004)

Medicao oral
Uso de hipoglicemiantes orais tem sidos por muito tempo evitados na gestao, mas vm se destacando nos ltimos anos como opo do tratamento do abolidas da gestao, por causar potencialmente hipoglicemia neonatal e anomalias fetais(SILVA et. al., 2005)

Parto
Gestantes com timo controle metablico e que no apresentem antecedentes de morte perinatal ou complicaes associadas, podem aguardar a evoluo espontnea para o parto. Durante o trabalho de parto, a glicemia deve ser mantida em nveis prximos ao normal. Pode-se utilizar a infuso continua de insulina endovenosa com baixas doses, ou com injees subcutneas de insulina regular, conforme a glicemia (CORREA & GOMES, 2004). As necessidades de insulina diminuem at 60% da dose pr-estao.

Consideraes finais
O Diabetes Mellitus Gestacional uma das mais frequentes complicaes mdicas. Alm do custo elevado da insulinoterapia, temos a complexidade em relao ao seu uso e a rejeio das pacientes ao tratamento. Uma opo mais barata, simples e de fcil aceitao, como o uso de teraputica oral, torna-se de grande interesse, no s para a sade publica, como para toda comunidade mdica.

Referncia do Artigo

Infarma, v.22, n 9/10, 2010


http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revi sta/pdf/128/073a128_infarma.pdf

Referncias Bibliogrficas
ADA (american Diabetes Association). Clinical pratice recommendations 1999: Report of The Expert Committee on the Diagnosis and Classification of diabetes Mellitus. Diabetes Care. V.22, p1-30, 1999 ADA (American Diabetes Association) Reports. Position of the American Dietetic Association: Use of Nutritive And Nounnutritive Sweetenes. J. ADA. V.1022, p.1479-90,2000 AMERICAN ASSOCIATION OS CLINICAL ENCOCRINOLOGISTS (AACE). Medical Guidilines for Clinical Pratice for Manegement of Diabetes mellitus. Diabetes Mellitus Clinical PracticeGuidelinies Task Force. Endocrime Prative n.13, Suppl, p.3-68, 2007. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA). Clinical Pratice Recomendations. Preconception Care of Women With Diabetes. Diabetes Care. V.27, (suppl 1), p.S76-8, 2004. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA). Clinical Practice recomendations 2004. Diabetes Care. V.28 (suppl. 1), p.S88-S90, 2005.

AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA). Physical activity/exercise and diabetes. Diabetes Care. V.27 (suppl. 1), p.S58-S62, 2004. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA).Standards of medicical Care in Diabetes. Position Statement. Diaberes Care n.30,(suppl 1), 2005 AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA). Standarts of Medical Care in Diabetes. Position Statement. Diabetes Care n.30, suppl 1, p.S41, 2007. AQUINO, M.M.A.; PEREIRA, B.G.; AMARAL, E.; PARPINELLI, M.A.; JNIOR, R.P. Rebendo Diabetes e gravidez . Revista de Cincias Mdicas. V.1, p.99-106, 2003 BRANDO, A. Diabetes: O que os farmaceuticos podem fazer pelos pacientes? Disponvel em: http://www.cff.org.br/#[ajax]noticia&id=138. Acesso em: 13 jan. 2009. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e estatistica (IBGE). Disponvel em : http://www.ibge.gov.br/home/ .Acesso em: 02 out. 2008.

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