Aula 1 - Processos Construtivos
Aula 1 - Processos Construtivos
Aula 1 - Processos Construtivos
Metodologia executiva com uma receita para construir alguma coisa de forma mais
eficiente que o usual.
Sistemas construtivo
Principais subsistemas:
Estrutural
Vedação
Fachada = vedação exterior
Cobertura
Elétrico
Hidráulico
CONCEPÇÃO DE PROJETO
Subsistema Estrutural
Para a construção de elementos como pilares e vigas são usados aço estrutural e
fôrmas de madeira.
Desvantagens:
a) vícios construtivos, tais como de fora de prumo, nível e esquadro;
b) mais suscetíveis a "gambiarras" e improvisos;
c) bastante entulho e impacto ambiental;
d) Perdas em excesso.
1. Alvenaria convencional
ALVENARIA ESTRUTURAL
2. Alvenaria estrutural: bloco de concreto ou bloco cerâmico
Metodologia do projeto
• Detalhes
• Mão de obra “especializada”
• Normas e ensaios
• Coordenação modular
Características:
- Dimensionadas (cálculos de confiabilidade determinável);
- Planejada e dimensionada para suportar cargas determinadas;
- As paredes em alvenaria estrutural atuam como subsistemas de
estrutura e vedação de vãos;
- Dispensa o uso de vigas e pilares, substituídas pelo uso de blocos
com capacidade para resistir a compressão;
Elementos constituintes:
Blocos vazados com função estrutural;
As paredes são portantes – suporte de cargas
2. Alvenaria estrutural
Blocos
compensadores
Bloco inteiro
Meio-bloco
Blocos J
Blocos canaletas
1. Utilizados para fazer a maior parte das paredes estruturais.
2. Utilizadas em vergas e contravergas para sustentar janelas e respaldos de lajes, evitando
possíveis trincas e rachaduras pelos esforços solicitados nesses locais.
3. Elemento de encaixe no encontro entre as empenas e lajes. Formam as cintas de amarração e se
estendem por toda a extensão das paredes estruturais, substituindo as fôrmas de madeira.
Possuem alturas variáveis na extremidade externa para se ajustarem à espessura da laje
especificada em projeto.
2. Alvenaria estrutural
• Principais características:
Aspectos;
Dimensões;
Resistência à compressão.
Normatização e Ensaios
Metodologia do projeto
Detalhes
Mão de obra
Normas e ensaios
Editora: PINI
1ª edição/2010
3. SUBSISTEMA DE VEDAÇÃO INTERNA
DRYWALL
CONSTRUÇÃO A SECO
3. Subsistema de vedação Drywall = Construção a seco
Definição
As massas para juntas são produtos específicos para o tratamento das
juntas entre chapas de gesso, tratamento dos encontros entre as chapas e o
suporte (alvenarias ou estruturas de concreto), além do tratamento das
cabeças dos parafusos. Estas massas devem ser utilizadas juntamente com
fitas apropriadas.
Observação: Em nenhuma hipótese deve-se utilizar gesso em pó ou massa corrida de pintura para a
execução das juntas
Tipos de massas
Tipos de fitas
Especificação
Alternativas de Lã Mineral:
Características:
• Incombustibilidade
• Resistência ao fogo
• Segurança
• Proteção pessoal
• Favorável custo/benefício
• Absorção acústica
• Lã de Vidro: 50mm de espessura
Facilidade na montagem;
Otimiza espaço;
Excelente desempenho termoacústico;
Isolamento sonoro;
Instalações no imóvel, como elétrica, hidráulica ou telefonia.
Paredes mais leves;
Paredes aceitam qualquer tipo de acabamento;
Sem desperdícios de materiais;
Bastante útil na reforma estrutural com reformulação de cômodos;
Economia (p.e. sem gastos com reboco ou massa corrida);
Dependendo do produto, ele assegura resistência à umidade e ao
fogo.
A Universidade de Franca, na região norte do estado de São
Paulo, é a primeira instituição de ensino superior do país a
organizar um curso de pós-graduação para engenheiros e
arquitetos sobre construção a seco.
Este sistema pode ser empregado na construção de estruturas, lajes, vigas, colunas,
fundações, pontes, arcos, poços, tubulações, estacas, chaminés, portos, barragens,
reservatórios, muros, bueiros, postes, bases, pisos e em toda obra que necessite
apresentar grande resistência ao uso.
Sistema formado por subsistemas
Subsistemas de fôrmas
Subsistemas de estruturas: infra e supra
Sistema Concreto Armado
Subsistema de Fôrmas
Rigidez
Estanqueidade
Durabilidade
Resistência Mecânica e ruptura
Reatividade química
Baixa aderência ao concreto
Estabilidade
Baixa absorção de água
Influência da fôrma na qualidade da estrutura
Uma grande parte das patologias nos edifícios concluídos pode ter origem na fôrma;
Até mesmo os vazamentos comuns causados pelas patologias nas instalações hidráulicas
e das impermeabilizações podem ter origem no excesso de mobilidade da estrutura,
consequência da utilização incorreta do sistema de fôrma.
Fôrmas de Madeira
EMBUTIDOS
PREPARO DAS
FORMAS
CONCRETAGEM:
PREPARO DAS - Lançamento;
MONTAGEM - Adensamento
ARMADURAS
- Cura
PREPARO DO DESFORMA
CONCRETO
PEÇA PRONTA
Fluxograma de produção de elementos em concreto armado.
1) Matéria prima;
2) Praticidade
3) Desenvolvimento tecnológico (aditivos);
4) Aplicabilidade;
5) Reconhecimento de mercado;
6) Segurança;
7) Durabilidade;
Pré-fabricados de concreto - variedades
L. A. Falcão Bauer
Volume 1
5ª Edição revisada
Editora LTC
5. Sistema construtivo concreto PVC
Conceitos básicos
→ Sistema industrializado
→ Desenvolvida: Royal Group Techonologies, no início da década de 80, no
Canadá.
→ Chegada ao Brasil: em 1998, com a construção de uma escola no município
de Macaé, no Rio de Janeiro;
→ Atualmente: Soma mais de 500.000 m² de área construída (casas populares
de programas governamentais, a pavilhões industriais, passando por edifícios
multipavimentos, lojas, escolas, e residências de alto padrão.
→ Concentração no Brasil: região sul, especialmente no Rio Grande do Sul.
5.2. Sistema construtivo concreto PVC
Como funciona?
Detalhamento:
Vantagens:
→ serve como acabamento;
→ Aceita qualquer tipo de pintura ou texturização;
→ É resistente às intempéries e à maresia;
→ Oferece fácil limpeza e manutenção;
→ Promove adequado isolamento térmico e acústico por conta do tipo de
preenchimento dos painéis e espessura das paredes.
→ Redução de custos com revestimentos
→ Velocidade da montagem, o que reduz o gasto com a mão-de-obra;
→ Quase não produz resíduos no canteiro da obra;
→ Com formas de PVC pode ser usado vários tipos de concreto (p.e.
concreto com resíduo de borracha);
*Limitações:
Necessita-se de bastante atenção no momento da concretagem para não
deformar ou mesmo romper a fôrma;
5.9. Comparação entre os sistemas
1) Radier: nas fundações do tipo radier ou bsldrame, onde são apoiadas as paredes, todos os
pontos de tubulações de água, de esgoto e elétrica já são previstos;
2) Montagem dos perfis de PVC: escoramentos internos e externos, feitos com auxílio de
sarrafos e escoras de madeira na diagonal, são usados para definir o prumo para a montagem
dos painéis plásticos como escoramento para concretagem;
3) Preenchimento com concreto: embora o PVC seja resistente, é preciso concretar com
cautela e lentidão para que o material flua entre as fôrmas evitando estufamento, principalmente
no acabamento das portas e janelas. A fabricante das fôrmas recomenda slump de 25 cm para
habitações populares e fôrmas concretadas por camadas entre 50 cm e 70 cm;
4) Instalação de laje: a estrutura das paredes de PVC suporta lajes com treliças, sem colunas
nem vigamentos;
5) Colocação do telhado: para moradias de padrão popular, são muito usadas estruturas de
madeira em formato de tesouras. As estruturas podem ser apoiadas diretamente no topo das
paredes de PVC.
5.14. Resultados
5.15. Produtos em PVC e em Concreto
PVC
Casas Populares Plantões de Venda
Casas Médio Padrão Lojas de Conveniência
Casas Alto Padrão Agências Bancárias móveis
Condomínios de até 5 Quiosques de Praia
andares Canteiros de Obras
Pavilhões industriais Shelters Desmontáveis
Pavilhões Pecuários Shelters Transportáveis
Escolas Mini Shelters
Hospitais Shelters Móveis
Postos de Saúde Shelters Outdoor
Moradias Emergenciais Câmaras Subterrâneas
Projetos Comerciais Gabinetes
Postos de Combustíveis Baús de Carga Geral
Barreiras acústicas Baús para Eventos
Recuperação de Fachadas Furgões Térmicos
Forros Carretas Graneleiras
Telhas Implementos Rodoviários
5.15. OBSERVAÇÕES
Hospital
Pavilhão
Escola
Abril de 2017
Diretrizes para Avaliação Técnica de Produtos
1. RESTRIÇÕES DE USO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. TERMINOLOGIA
4. DOCUMENTOS TÉCNICOS COMPLEMENTARES
5. CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
6. REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
7. ESTUDO DO DESEMPENHO TÉRMICO
8. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
9. ANÁLISE GLOBAL DO DESEMPENHO DO
PRODUTO
10.CONTROLE DE QUALIDADE
Algumas diretrizes básicas devem mostrar uma análise de projeto tipo e, para cada empreendimento,
essa análise deve ser feita, considerando ao menos os aspectos a seguir listados:
− Implantação das unidades (posição em relação ao Norte), ou, em caso dessa não estar previamente
definida, as mesmas estabelecidas no item A.1.3-b do Anexo A da ABNT NBR 15575-1 (2013);
− Topografia do terreno e seu impacto sobre a incidência de vento (coeficiente de pressão da ABNT NBR
6123);
− Projeto de arquitetura (dimensões em planta dos cômodos, dimensões dos caixilhos – área de
ventilação, ático ventilado ou não, e pé-direito);
− Possibilidade de renovação de ar pela existência de ventilação cruzada;
− Abertura de ventilação adequada, principalmente em banheiro e cozinha (sem exigência da ABNT NBR
15575);
− Desempenho de um sistema construtivo convencional nas mesmas condições.
LOGHOMES
6.1. Sistema “LOGHOMES” – Casas de troncos
Disposição mais comum dos troncos é a horizontal, devido à maior estabilidade estrutural,
sendo que a disposição vertical dos mesmos é também uma opção correntemente adotada.
Efetivamente, este sistema é o único que dispensa qualquer tipo de revestimento ou
acabamento.
Atualmente, devido às evoluções tecnológicas, encontra-se extremamente valorizada pois
traduz um aspecto rústico, artesanal e muito expressivo.
A estabilidade da construção é mais afetada neste sistema relativamente aos posteriores, pois
a madeira sofre processos complexos de secagem, o que resulta em variações dimensionais
significativas e consequentes deslocamentos entre as peças.
Entramado
Portico
Material
Woodutilizado:
framingnormalmente pinus
Essa estrutura também comporta outros elementos, como as placas de fechamento externo
(placas cimentícias), interno (gesso acartonado), mezaninos (painel wall) e isolantes
termoacústicos, além das tradicionais instalações elétricas, hidráulicas, revestimentos e
acabamentos.
7.2. Sistema Light Steel frame – estrutura em aço leve
Estrutura da edificação
Constituída de painéis metálicos, compostos de perfis de aço de 0,95 mm de espessura, com
revestimento anticorrosivo zincado por imersão a quente.
Fixados entre si através de parafusos auto brocantes, compondo painéis de paredes, lajes de
piso/forro e estrutura de telhado, constituindo dessa forma, um conjunto monolítico de grande
resistência e apto a absorver as cargas e esforços solicitados pela edificação e agentes da natureza
(vento, chuva, etc...).
Os demais elementos estruturais como cantoneiras e fitas de aço, utilizados para rigidez e
contraventamento são compostos do mesmo tipo de aço dos perfis. A estrutura de aço é ancorada
junto à fundação com parafusos e pinos específicos.
7.3. Sistema Light Steel frame
Fundação
Impermeabilização
Habituais:
• Por conta de suas características naturais, o aço não sofre o ataque de cupins. A
estrutura do telhado em aço galvanizado, portanto, elimina qualquer necessidade
de tratamento e despesas de manutenção;
• Devido à sua comprovada resistência, o aço é capaz de vencer grandes vãos,
eliminando colunas e paredes intermediárias. Com isso, oferece maiores espaços e
confere flexibilidade na concepção e execução de projetos;
• Redução substancial de entulhos;
• Segurança: estrutural e contra propagação do fogo;
• Além da resistência à corrosão, os perfis de aço galvanizado exibem maior
estabilidade dimensional.
• Não empenam nem trincam por causa da dilatação. Por isso, são ideais para quem
não dispensa qualidade na hora de construir.
8. Inovatec System
Painéis são compostos estruturais e especiais, desenvolvidos a partir de materiais como fibra de
vidro, resinas poliméricas, poliisocianurato (PIR) e um sistema exclusivo de soldagem química a
frio (Inovatec Bond). Junto com a nova tecnologia e a sólida experiência construtiva da IT Sistemas
Construtivos, os resultados são grandes avanços e sólidos diferenciais para a construção civil.
Diversos segmentos: hospitais, postos de saúde, escolas, armazéns, galpões e muito mais.
8.2. Construção em 48 horas.
I. Fundação radier;
II. Canaletas de vidro e resina são colocadas na fundação e nelas são encaixados
os painéis que formam as paredes da casa;
III. A fixação de painéis é feita com cola especial, de grande resistência, que já vêm
com as instalações elétrica e hidráulica;