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Pilhas e Baterias

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PILHAS

QUANDO SURGIU A PILHA ,


QUEM DESCOBRIU?
• No século XVIII, o médico e investigador italiano Luigi
Galvani descobriu que a eletricidade poderia ser
armazenada nos músculos, e que os nervos eram capazes
de transferir essa energia. A eletricidade que Galvani se
referia é originária das reações químicas no corpo humano.
Sua descoberta foi de suma importância, pois foi a partir
daí que os estudiosos começaram a investigar o uso da
química na geração da energia elétrica.
• Um desses estudiosos foi o físico italiano Alessandro Volta,
considerado o criador das pilhas elétricas. Após vários
estudos, Volta percebeu que os melhores componentes
químicos para a produção de eletricidade eram o zinco e a
prata. Por volta de 1800, o mesmo elaborou um dispositivo
formado por várias camadas destes dois metais, separadas
por um disco de material poroso embebido em uma solução
de sal.
• A pilha de Volta foi muito importante para a evolução da
eletroquímica, fato que o levou a ser, inclusive, nomeado
conde em 1810, por Napoleão Bonaparte.
COMO SÃO FEITAS AS PILHAS E
AS BATERIAS?
O processo químico de troca de elétrons, conhecido como oxirredução,
é responsável pelo funcionamento e propriedades das pilhas e baterias de nosso
cotidiano. “No dia-a-dia usamos os termos pilha e bateria indistintamente. Pilha é
um dispositivo constituído unicamente de dois eletrodos e um eletrólito, arranjados
de maneira a produzir energia elétrica. Bateria é um conjunto de pilhas agrupadas
em série ou paralelo, dependendo da exigência por maior potencial ou corrente.”1

Desse modo, o processo eletrolítico envolvido em uma pilha ou em uma bateria é


o mesmo, e trata de uma troca de elétrons entre duas espécies, um agente
oxidante e um agente redutor. Por exemplo, no caso da pilha alcalina tem-se uma
barra de manganês metálico eletroliticamente puro, imerso numa pasta de
hidróxido de zinco. Dela são conhecidos os respectivos potenciais-padrão de
redução, conforme as equações abaixo:
Mn2+ + 2e → Mn0 E0 = -1,18V
Zn2+ + 2e → Zn0 E0 = -0,76V
• Inicialmente, ambas as equações apresentam uma redução (recebimento de elétrons). Para se
chegar ao potencial gerado pela pilha, deve-se inverter a equação de menor valor,
independentemente de sua natureza, invertendo-se assim o sinal matemático da mesma, de
modo a chegar-se a:
• Mn0 → Mn2+ + 2e E0 = +1,18V
• Zn2+ + 2e → Zn0 E0 = -0,76V
Inicialmente, ambas as equações apresentam uma redução (recebimento de elétrons). Para se chegar ao
potencial gerado pela pilha, deve-se inverter a equação de menor valor, independentemente de sua
natureza, invertendo-se assim o sinal matemático da mesma, de modo a chegar-se a:
Mn0 → Mn2+ + 2e E0 = +1,18V
Zn2+ + 2e → Zn0 E0 = -0,76V
Ao se somar os potenciais de oxidação (primeira equação) e de redução (segunda equação), chega-se o
potencial gerado pela pilha na associação dos dois metais. No caso, a pilha possui um potencial de +0,42
volts. Ao se associar, em série ou paralelo, conjuntos individuais dessa duplas de metais, aumentando o
potencial referido potencial individualmente, formamos uma bateria.
A função primária de uma pilha é converter energia química em energia elétrica, por meio de uma reação
espontânea de troca de elétrons entre duas espécies (eletrodos), geralmente metálicas. Forma-se um
eletrodo no momento em que se tem um fragmento metálico imerso em uma solução de seus íons. No caso,
pode-se denominar esse dispositivo de pilha galvânica, pilha elétrica ou ainda simplesmente pilha.
OQUE É ÓXIDO REDUÇÃO?
• A oxirredução, ou simplesmente redox, é um processo químico em que ocorre a
transferência de elétrons entre alguns elementos de reagentes da reação. O elemento que
perde elétrons sofre uma reação de oxidação, enquanto o elemento que recebe elétrons
sofre uma reação de redução. A oxidação e a redução são reações que devem ocorrer de
forma simultânea, sendo assim, não há como ocorrerem de forma isolada . A oxirredução
está presente em diversos processos de interesse para a indústria e sociedade como nas
pilhas e nas baterias.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE PILHAS DE
DANIEL, ALEXANDRO VOLTA ,PILHAS DE
LÍTIO,ALCALINAS E RECARREGÁVEIS?
•A pilha de volta é formada por discos intercalados de
dois metais diferentes e conectados por um fio
condutor. Nesse caso, eram discos de zinco e de
prata, além de um disco umedecido com salmoura.
Essa montagem intercalada entre os três tipos de
discos era realizada até que se alcançasse uma
coluna alta e que se sustentasse sozinha, sendo as
extremidades conectadas por um fio condutor.
•A pilha de volta recebe esse nome devido ao seu
criador, Alessandro Giuseppe Anastasio Volta (1745-
1827). Essa foi a primeira pilha elétrica que aproveitou
a energia das reações de oxidação e redução para
geração de eletricidade sendo construída em 1800.
•A pilha de Daniell foi um aprimoramento dessa pilha,
tornando-a menos arriscada. Diferentemente da pilha
de volta, a pilha de Daniell é constituída por duas
semicélulas eletroquímicas formada por placas
metálicas mergulhadas em soluções aquosas que
apresentavam cátions dos metais, em que eram
interligadas por um fio condutor.
• Para começar, destaque para uma informação:
pilhas alcalinas não são recarregáveis. São
apropriadas para equipamentos que precisam de
descargas de energia fortes e rápidas,
equipamentos portáteis de som, câmeras
fotográficas, MP3, brinquedos, jogos, lanternas etc.
São mais eficientes em aplicações que requerem
longos períodos de alimentação com correntes
elevadas. Contudo, as pilhas alcalinas geralmente
duram pouco em câmeras digitais, por exemplo,
porque não foram desenvolvidas levando em
consideração as altas necessidades de energia
desses aparelhos eletrônicos. Já as
pilhas recarregáveis oferecem maior
aproveitamento em aparelhos eletrônicos, pois têm
maior capacidade. Então quanto maior capacidade
tem a pilha, mais tempo você conseguirá manter
seu aparelho ligado

• Já as baterias de lítio/dióxido de manganês são


mais utilizadas em câmeras fotográficas e
fornecem um potencial de circuito de 3,0 V a 3,5 V,
a temperatura ambiente. Elas não têm uma
demanda grande, pois possuem alto custo e
porque seu uso apresenta riscos significativos:
baterias de lítio vedadas de forma incorreta podem
expor o lítio à umidade do ar e provocar chamas.
COMO CALCULAR DDP(DIFERENCIAL DE POTENCIAL)?

• A diferença de potencial (d.d.p.), também chamada de tensão, é definida como o trabalho necessário
para que uma carga se desloque de um ponto A para um ponto B, quando imersa em um campo elétrico
• Fórmula da d.C..
diferença de potencial pode ser calculada a partir da seguinte fórmula :
ONDE E COMO PODEMOS USAR?
As pilhas comuns, também conhecidas como pilhas primárias ou pilhas secas de
Leclanché, possuem ótimo custo-benefício, porém, são indicadas para aparelhos
que requerem descargas leves e contínuas como o relógio de parede, rádio
portátil e controle remoto, que consomem pouca energia.

Apesar do preço um pouco mais elevado, as pilhas alcalinas são mais potentes e
armazenam uma maior quantidade de energia por mais tempo que as pilhas
comuns.

Elas possuem, em média, entre 50% a 100% a mais de energia, sendo indicada
para equipamentos que exigem muito tempo de uso, como: câmeras digitais,
brinquedos, lanternas e câmeras digitais.

Já as pilhas recarregáveis são indicadas para aqueles aparelhos que apresentam


alto consumo de energia, ou seja, aparelhos que teriam suas pilhas trocadas
muitas vezes em um período curto de tempo mesmo se fossem utilizados com a
pilha alcalina.

Como é o caso de fotógrafos profissionais, que têm a necessidade de manter seu


equipamento fotográfico sempre carregado, ou profissionais que usam mouse e
teclado sem fio. Neste caso, a melhor opção, tanto ecologicamente quanto
financeiramente, são as pilhas recarregáveis.
COMO É REALIZADO O DESCARTE
CORRETO? E PORQUÊ?ONDE
DESCARTAR?
A responsabilidade por recolher e encaminhar adequadamente as
pilhas após o uso é do fabricante. Por tanto, os materiais usados
devem ser entregues aos estabelecimentos que comercializam ou às
assistências técnicas autorizadas, para que eles repassem os resíduos
aos fabricantes ou importadoras. As pilhas e baterias podem ser
recicladas, reutilizadas, ou podem passar por algum tipo de tratamento
que possibilite um descarte não nocivo ao meio ambiente.
Outro cuidado que deve ser tomado é com relação às pilhas "piratas".
De procedência duvidosa, elas podem conter materiais muito mais
tóxicos do que as regularizadas. É importante também observar a
rotulagem do produto. Veja se na embalagem consta que a pilha pode
ser descartada no lixo comum. As pilhas do tipo alcalinas não contém
metais pesados em sua composição. Já as pilhas comuns, como as
recarregáveis, possuem mercúrio, cádmio e chumbo, e devem ser
devolvidas ao fabricante.
CONTAMINAÇÕES

Devido ao seu pequeno tamanho, pilhas e baterias parecem inofensivas, mas representam um grave problema ambiental. No Brasil, cerca de 800
milhões de pilhas são produzidas por ano, a maioria delas (80%) são constituídas de zinco, carbono e os outros 20% de pilhas alcalinas. Nos dois
tipos de pilhas há presença de mercúrio (0,025%-1%).
A modernização das pilhas agravou ainda mais o problema, elas ficaram mais compactas, ou seja, estão ainda menores, mais potentes e ao mesmo
tempo mais contaminantes. Exemplos: botão de mercúrio, pilhas de níquel-cádmio, pequenas baterias de chumbo (SLA).

O mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, afetam o sistema nervoso central, os rins, o fígado, os pulmões, o cádmio é
carcinogênico e o mercúrio também provoca mutações genéticas. O fator agravante é que estes elementos químicos são bi acumulativos, podem
ficar retidos no ambiente durante milhares de anos.

Sendo assim, pilhas e baterias são consideradas como resíduos domésticos perigosos, existem programas de coleta seletiva e o descarte deste lixo
tóxico deve ser feito em aterros sanitários (especiais para substâncias perigosas).

Infelizmente no Brasil, pilhas e baterias são descartadas em lixões ao ar livre contaminando o solo, e quando são descartados em aterros sanitários
acabam contaminando lençóis freáticos e cursos d’água, estendendo a contaminação para a fauna e a flora das regiões próximas. Através da
cadeia alimentar esses metais chegam aos seres humanos, e o pior, de uma forma acumulada.
INTOXICAÇÕES
Mercúrio: capaz de se depositar em vários órgãos e no cérebro, causando lesões que
vão gerando vários distúrbios para a saúde. Alguns dos principais sintomas causados
pela contaminação por mercúrio são dores de cabeça, irritabilidade, insônia, tremores,
gosto metálico na boca, sangramento oral, alterações gengivais, gastrite, fraqueza,
dificuldade de memória, de atenção, problemas renais. Nos quadros mais graves surge
demência, insuficiência renal e até a morte.

Cádmio: os principais sintomas da intoxicação por cádmio são a diminuição da


temperatura corporal, hiperatividade, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia,
perda de dentes, dores articulares e algumas das doenças causadas são enfisema
pulmonar, hipertensão arterial, doenças renais, fibrose e edema pulmonar, anemia,
diminuição da testosterona, diminuição da produção de anticorpos, além de uma
doença conhecida como “Itai-Itai”, capaz de causar problemas no metabolismo de
cálcio, gerando complicações como descalcificações e reumatismos.

Chumbo: a acumulação de chumbo no organismo pode afetar severamente as funções


cerebrais, sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor, inclusive com possibilidade de
produzir mutações genéticas em descendentes. Alguns dos principais sintomas da
contaminação de chumbo são irritabilidade, cefaleia, tremor muscular, alucinações,
perda da memória e da capacidade de concentração. Esse sintomas podem progredir
até o delírio, convulsões, paralisias e coma. Pesquisas revelam que danos causados pelo
chumbo podem afetar funções da memória e do aprendizado em todos os ciclos da
vida.
MAPA METAL
PARTICIPANTES DO Clique no ícone para adicionar uma imagem
TRABALHO

AUDREY ALVARENGA
BIANCA BENTO
LARA CAROLINE
ALEXANDRE FERRO

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