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An Toxic 2

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Curso de Farmácia

Toxicologia Analítica e
Forense

Prof. JOSÉ CLÁUDIO DIAS AGUIAR


Farmacêutico – Bioquímico / UFC
Especialista em Bioquímica / UVA
Mestre em Química / UFC

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Conceitos

1 – TOXICOLOGIA ANALÍTICA

Aplica fundamentos de QUÍMICA na determinação de agentes tóxicos

TOXICANTE: substância química (agente tóxico)

TOXICOLOGIA FORENSE: aplicação da TOXICOLOGIA com finalidade legal

O TOXICANTE pode estar presente na forma livre na matriz biológica ou estar


ligado a proteínas e a outros constituintes celulares

Antes da realização de reações químicas, é necessário que a substância seja


isolada da matriz

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Análises Toxicológicas

A causa da morte é atribuição do médico legista, com resultados emitidos


pelo TOXICOLOGISTA FORENSE

Determinação da concentração de etanol em casos de acidente de trânsito


Determinação da concentração de CO em casos de incêndio

2 – INVESTIGAÇÃO DE MORTES POR INTOXICAÇÃO

Etapa 1) Obtenção da história do caso e de TODAS informações possíveis


(importante para escolha da amostra biológica a ser coletada)

Etapa 2) Realização das análises toxicológicas nas amostras coletadas

Importância da TOXICOCINÉTICA, principalmente BIOTRANSFORMAÇÃO


(às vezes há pesquisa por metabólitos)
Etapa 3) Interpretação dos resultados obtidos

3
Análises Toxicológicas

3 – INTOXICAÇÕES CRIMINOSAS NÃO FATAIS


1) Incapacitar a vítima (para roubo ou sequestro)
2) Para abuso ou agressão: etanol, benzodiazepínicos, opiáceos

sedação / amnésia

4 – TESTEMUNHO EM TRIBUNAIS

TOXICOLOGISTA FORENSE: é testemunha técnica (fornece assistência ao júri)

TESTEMUNHO OBJETIVO: descrição da metodologia analítica e resultados

TESTEMUNHO DE OPINIÃO: interpretação dos resultados analíticos

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5 – ANÁLISES TOXICOLÓGICAS NA TOXICOLOGIA CLÍNICA

Remoção do material que ainda NÃO foi absorvido, limitando a absorção

Monitoramento da concentração do agente tóxico AINDA disponível


(presente na circulação sanguínea)

1) Marque o grupo de toxicante mais usado em casos de crimes sexuais:

a) Narcóticos
b) Anfetamínicos
c) Benzodiazepínicos
d) Antidepressivos

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2) Amostras de sangue NÃO são indicadas para análise toxicológica de:

a) Etanol
b) Cocaína
c) Benzodiazepínicos
d) Ibuprofeno

6 – ETAPAS DAS ANÁLISES TOXICOLÓGICAS:

6.1 – Amostragem:

ANÁLISE EMERGENCIAL: sangue, urina, vômito


CONTROLE TERAPÊUTICO: sangue, saliva
DOPAGEM: urina
MONITORIZAÇÃO DO TRABALHADOR: urina, sangue, cabelo

ORIENTAÇÕES: recipiente, horário, forma de coleta, conservação...

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Etapas da Análise

6.2 – Seleção do método:

a) Clássicos: volumetria E gravimetria


b) Ópticos: espectroscopia de emissão (e de absorção), nefelometria
c) Métodos cinéticos: ex.: determinação da atividade da colinesterase
d) Métodos físicos de análise orgânica: determinação estrutural

VALIDAÇÃO:

Exatidão – comparação entre o valor obtido (análise) e o valor real (amostra)

Especificidade – capacidade de detecção de um analito de interesse

Robustez – resistência a variações técnicas, operacionais e ambientais

Sensibilidade – capacidade de distinção de concentrações próximas

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Etapas da Análise

Precisão – proximidade entre medidas efetuadas em uma mesma amostra

Abrangência – capacidade de determinação de um analito em várias matrizes

Linearidade – obtenção de resultados proporcionais à concentração do analito

Lei de Lambert – Beer

Aplicação na ESPECTROFOTOMETRIA

Método óptico de análise que envolve a medição da radiação


absorvida por substâncias em solução, chamadas de cromóforos

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Etapas da Análise

ESPECTROFOTOMETRIA

RADIAÇÃO ABSORVIDA – absorbância


RADIAÇÃO TRANSMITIDA – transmitância

Absorbância é proporcional à concentração molar do cromóforo

A solução contendo o cromóforo é colocada em uma CUBETA

Qual é a relação entre AMOSTRA, ANALITO e CROMÓFORO ?

VIOLETA
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Etapas da Análise

Substâncias que absorvem radiação na região do visível são coloridas

540 nm 410 nm

VIOLETA AMARELO
620 nm AZUL

Absorbância é proporcional à concentração molar do cromóforo

Absorbância = extinção molar (CTE) X concentração em mol/L X 1cm de cubeta

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Etapas da Análise

Qual é a concentração molar de uma solução que apresentou absorbância 0,539?

(DADOS: a solução padrão de 0,03M apresentou absorbância 0,162)

CONCENTRAÇÃO ABSORBÂNCIA

0,03 0,162
x 0,539

A relação entre concentração e absorbância pode ser EQUACIONADA e


representada num gráfico de dispersão XY com linha

Y
Y = constante . X

ABS = constante . [cromóforo ]

X
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Etapas da Análise

Linearidade / Lei de Lambert – Beer / reta de calibração

Absorvância = extinção molar (CTE) X concentração em mol/L X 1cm de cubeta

reta de calibração curva de calibração

Algumas vezes, a linearidade é mantida até certa concentração

R2 – de 0,95 a 1,00: reta é confiável


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Etapas da Análise

6.3 – Tratamento da amostra:

Conversão das amostras para a forma de soluções

- Obtenção de HOMOGENEIDADE adequada


- Muitas análises envolvem soluções aquosas
- As soluções permitem uma melhor separação de constituintes
- A dissolução ou abertura de amostras ocorre em elevadas temperaturas
ou com reações químicas

ABERTURA POR VIA SECA

- Envolve aquecimento e queima (500 ºC) de amostras: obtenção de CINZA


- Aplicada na determinação de metais em amostras biológicas
- Apresenta simplicidade e pouco risco de contaminação da amostra
- O material orgânico é queimado e um resíduo inorgânico é obtido
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Etapas da Análise

- Envolve aquecimento e queima (500 ºC) de amostras para obtenção de um


resíduo (CINZA)
- Equipamentos: forno mulfa forno micro-ondas

forno mulfa forno micro-ondas

- Retirar umidade da amostra, previamente, em chapa elétrica


- Ex.: determinação de arsênio em carnes

ABERTURA POR VIA ÚMIDA

- dissolução direta em água ou em ácidos fortes


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Etapas da Análise

6.4 – Remoção de INTERFERENTES:

PRECIPITAÇÃO SELETIVA

- Conversão dos interferentes em precipitados que podem ser separados


por FILTRAÇÃO
- Ex.: Na determinação de inseticidas em alimentos, usa-se acetato de
chumbo II para precipitar proteínas

EXTRAÇÃO POR SOLVENTE

- ACETONA retira “gorduras” de amostras biológicas

FORMAÇÃO DE COMPLEXOS

- Conversão dos interferentes em COMPLEXOS estáveis que não interagem


- Ex.: Na determinação de nitritos em salsicha, usa-se ferrocianeto de
potássio para complexar cátions
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Etapas da Análise

6.5 – EXECUÇÃO DA ANÁLISE: “triplicata”

6.6 – OBTENÇÃO E OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS

6.7 – DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

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Cromatografia

CROMATOGRAFIA

Método de separação dos componentes de uma mistura, realizada através da


distribuição destes componentes entre DUAS fases, que estão em contato

DUAS fases: fase estacionária (sólida ou líquida) e fase móvel (líquida ou gás)

Classificação em relação à disposição da fase estacionária:

Cromatografia em coluna - fase estacionária disposta em um tubo cilíndrico

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Cromatografia

Cromatografia plana - fase estacionária disposta em uma superfície plana

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Cromatografia

Classificação em relação ao estado da fase móvel:

Cromatografia líquida – fase móvel é líquida

Cromatografia líquida clássica – fase móvel é líquida e sob ação da gravidade

Cromatografia líquida de alta eficiência – fase móvel é líquida e sob ação de


altas pressões

Cromatografia gasosa – fase móvel é gasosa (gás de arraste: N2 He H2 )


utilizada na separação de substâncias volatilizáveis
ocorre VAPORIZAÇÃO de substâncias
fase estacionária pode ser sólida ou líquida
substâncias separadas chegam ao detector presente
na saída da coluna.
Tipos de detector: EM ou D.I.C 19
Cromatografia

Mecanismos de separação: ADSORÇÃO E ABSORÇÃO

ADSORÇÃO: fase estacionária é SÓLIDA

ABSORÇÃO: fase estacionária é LÍQUIDA


Também chamada de Cromatografia por PARTIÇÃO

Cromatografia em camada delgada (CCD)

Cromatografia plana - fase estacionária disposta em uma superfície plana

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CCD

Cromatografia líquida – fase móvel é líquida (formada por ELUENTES)

fase estacionária é sólida

Ocorre ADSORÇÃO: fase estacionária é SÓLIDA

ELUENTES: substâncias de baixo ponto de ebulição

CUBA: recipiente de vidro aberto na parte superior


paredes revestidas com papel de filtro para
manter o ambiente saturado de vapores

ORDEM CRESCENTE DE POLARIDADE DOS ELUENTES


Hexano, éter de petróleo, tolueno, clorofórmio, éter, acetona, etanol, metanol, ác.acético

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Considerações
Finais

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