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Resumo Da NBR11682 de 08

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RESUMO DA NBR11682 DE

08/2009

Estabilidade de encostas

ALUNO: ELIENAI MELLO -6102351


OBJETVO DA NBR 11682

ESTA NORMA ESTABELECER DIRETRIZES PARA GARANTIR A


ESTABILIDADE DE TALUDES EM DIFERENTES CONDIÇÕES, ABRANGENDO
PROJETO, EXECUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO.
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
• ALONGÂMETRO TELL-TALES - É UM DISPOSITIVO USADO PARA MEDIR DESLOCAMENTOS, SENDO ÚTIL PARA
MONITORAR MOVIMENTOS E DEFORMAÇÕES EM ESTRUTURAS.

• BM - BENCH MARK - A SIGLA REFERE-SE A UMA REFERÊNCIA FIXA COM HASTE VERTICAL ANCORADA NO SOLO, PROTEGIDA
POR UM TUBO, E POSSUI UM DISPOSITIVO PRECISO DE REFERÊNCIA TOPOGRÁFICA EM SUA EXTREMIDADE SUPERIOR.

• CHUMBADOR - UM CHUMBADOR É UMA BARRA DE AÇO FIXADA EM UM FURO NA ROCHA, CONECTANDO-SE A ELEMENTOS
COMO MUROS OU LASCAS DE ROCHA, SENDO PASSIVO E RESTRITO A USO EM ROCHAS.

• DHP - SIGLA PARA DESIGNAR DRENO SUBHORIZONTAL PROFUNDO.


• ENCOSTA - ENCOSTA TALUDE DE ORIGEM NATURAL
• FATOR DE SEGURANÇA (EM RELAÇÃO À RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DO SOLO) - VALOR DA
RAZÃO ENTRE A RESISTÊNCIA (TENSÃO CISALHANTE MÁXIMA DISPONÍVEL) E A RESISTÊNCIA MOBILIZADA (TENSÃO CISALHANTE
ATUANTE AO LONGO DA SUPERFÍCIE DE RUPTURA.

• GEOSSINTÉTICO - PRODUTO SINTÉTICO APLICADO A OBRAS GEOTÉCNICAS E DE PROTEÇÃO AMBIENTAL


ETAPA DE PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

A NORMA NBR 11682 ABRANGEM AS ETAPAS INICIAIS DO ESTUDO DE ESTABILIDADE DE


TALUDES. ISSO ENVOLVE:
1) A COLETA DE DADOS GEOTÉCNICOS, GEOLÓGICOS E TOPOGRÁFICOS

• OS PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NA NORMA SÃO OBRIGATÓRIOS E TÊM O PROPÓSITO DE ADQUIRIR


CONHECIMENTO SOBRE O LOCAL, CONSULTAR MAPAS, CONSIDERAR RESTRIÇÕES LEGAIS E AMBIENTAIS,
ELABORAR UM LAUDO DE VISTORIA, AVALIAR MEDIDAS EMERGENCIAIS E PROGRAMAR INVESTIGAÇÕES
GEOLÓGICAS E GEOTÉCNICAS.

ESSAS ETAPAS INICIAIS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A CORRETA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE TALUDES EM DIVERSOS
CONTEXTOS.
ETAPA DE PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

A NORMA NBR 11682 ABRANGEM AS ETAPAS INICIAIS DO ESTUDO DE ESTABILIDADE DE


TALUDES. ISSO ENVOLVE:
2) A IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DO SOLO OU ROCHA

• COM LEVANTAMENTOS LOCAIS, COLETA DE DADOS, ENSAIOS IN SITU E EM LABORATÓRIO, BEM


COMO O USO DE INSTRUMENTAÇÃO ADEQUADA PARA ESTABELECER UM MODELO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICO. AS INVESTIGAÇÕES DE CUNHO OBRIGATÓRIO SÃO DEFINIDAS NA SEÇÃO 6.

ESSAS ETAPAS INICIAIS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A CORRETA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE TALUDES EM
DIVERSOS CONTEXTOS.
ETAPA DE PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

A NORMA NBR 11682 ABRANGEM AS ETAPAS INICIAIS DO ESTUDO DE ESTABILIDADE


DE TALUDES. ISSO ENVOLVE:
3) A AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE DRENAGEM, BEM COMO A ANÁLISE DE RISCOS
E A DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE.

ESSAS ETAPAS INICIAIS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A CORRETA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE TALUDES EM
DIVERSOS CONTEXTOS.
ETAPA DE PROJETO
• ESTA ETAPA COMPREENDE A CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO, INCLUINDO:

• A IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE INSTABILIDADE,


• A DEFINIÇÃO DO MODELO DE CÁLCULO COM PARÂMETROS RELEVANTES,
• O DIAGNÓSTICO E CONCEPÇÃO DO PROJETO;
• DETALHAMENTO DAS FASES DE EXECUÇÃO DA OBRA.

• EM UMA FASE PRELIMINAR, PODE SER ELABORADO UM ANTEPROJETO PARA FINS DE AVALIAÇÃO DE CUSTOS,
CONCEPÇÃO DE ALTERNATIVAS E PROGRAMAÇÃO DA OBRA, COM A NECESSIDADE DE DEFINIÇÃO CLARA DE TODOS
OS ELEMENTOS AVALIADOS, SONDAGENS ADEQUADAS E LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO. EM CASOS DE
INSTABILIDADES EXISTENTES OU IMINENTES, É FUNDAMENTAL INVESTIGAR AS CAUSAS E CONSIDERAR AÇÕES
EMERGENCIAIS.

A SEÇÃO 7 DA NORMA ESTABELECE ESTUDOS OBRIGATÓRIOS, CRITÉRIOS E ELEMENTOS A SEREM INCLUÍDOS


NO PROJETO.
ETAPA DE EXECUÇÃO DE OBRA
• ESSA ETAPA ENVOLVE ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA EXECUÇÃO, INCLUINDO TÉCNICAS, SEQUÊNCIA,
ACABAMENTOS, SEGURANÇA E CONTROLE DE QUALIDADE. ALÉM DISSO, ABORDA A DOCUMENTAÇÃO
NECESSÁRIA PARA ARQUIVAMENTO, INCLUINDO AS ALTERAÇÕES FEITAS NO PROJETO DURANTE A CONSTRUÇÃO,
CONSOLIDADAS EM UM DOCUMENTO DE REVISÃO DO PROJETO "COMO CONSTRUÍDO".
ETAPA DE ACOMPANHAMENTO
• ESSA ETAPA ENVOLVE ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA EXECUÇÃO, INCLUINDO TÉCNICAS, SEQUÊNCIA,
ACABAMENTOS, SEGURANÇA E CONTROLE DE QUALIDADE. ALÉM DISSO, ABORDA A DOCUMENTAÇÃO
NECESSÁRIA PARA ARQUIVAMENTO, INCLUINDO AS ALTERAÇÕES FEITAS NO PROJETO DURANTE A CONSTRUÇÃO,
CONSOLIDADAS EM UM DOCUMENTO DE REVISÃO DO PROJETO "COMO CONSTRUÍDO"(“AS BUILT”).

• ENTRE OS PRINCIPAIS ASPECTOS RELACIONADOS AO ACOMPANHAMENTO TÉCNICO, DESTACAM-SE:

• LOCAÇÃO,
• COTAS DE ASSENTAMENTO,
• CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO,
• FASES DE EXECUÇÃO,
• PERFURAÇÕES,
• ADEQUAÇÃO DA DRENAGEM,
• TESTES E ENSAIOS DE ACORDO COM AS NORMAS.
ETAPA DE ACOMPANHAMENTO
• OS REGISTROS DA VISITA DEVEM SER FEITOS EM DIÁRIO DE OBRA OU DOCUMENTO SEMELHANTE E TAMBÉM EM
RELATÓRIO TÉCNICO A SER ENCAMINHADO POSTERIORMENTE AO CONTRATANTE.

• NO DIÁRIO DE OBRAS DEVEM SER DADAS AS INSTRUÇÕES DE CARÁTER IMEDIATO PARA O CONSTRUTOR, TAIS
COMO:

• EVENTUAIS ADAPTAÇÕES AO PROJETO,


• RECOMENDAÇÕES EXECUTIVAS,
• CROQUIS E METODOLOGIAS ESPECÍFICAS.
• O RELATÓRIO TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO, DE CARÁTER MAIS GERAL, ALÉM DAS INFORMAÇÕES
TRANSMITIDAS DIRETAMENTE À OBRA, DEVE INFORMAR AO CONTRATANTE SOBRE A SITUAÇÃO DA OBRA, AS
QUESTÕES TÉCNICAS DE MAIOR RELEVÂNCIA, AS ALTERAÇÕES DE PROJETO REALIZADAS ETC. RECOMENDA-SE
REGISTRO FOTOGRÁFICO, PARA ILUSTRAÇÃO DO RELATÓRIO.
MANUTENÇÃO
• AO TÉRMINO DA OBRA, É CRUCIAL ELABORAR UM "MANUAL DO USUÁRIO" PARA O
PROPRIETÁRIO.
• ESTE MANUAL DEVE CONTER ORIENTAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MANUTENÇÃO DA OBRA,
INCLUINDO O TIPO DE SERVIÇO A SER REALIZADO E SUA PERIODICIDADE, COM O OBJETIVO DE
PRESERVAR AS CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS DO PROJETO E GARANTIR A SEGURANÇA.
• AS RECOMENDAÇÕES BÁSICAS INCLUEM
• VISTORIAS PERIÓDICAS (NO MÍNIMO SEMESTRAIS) PARA IDENTIFICAR PROBLEMAS COMO TRINCAS
• DESLOCAMENTOS E OBSTRUÇÕES NA DRENAGEM,
• LIMPEZA REGULAR DO SISTEMA DE DRENAGEM E MEDIÇÃO DE VAZÃO DOS DRENOS PROFUNDOS
SUBORIZONTAIS.

Em obras com tirantes, é necessário realizar ensaios de verificação de cargas e inspeção a cada cinco anos, com
apresentação dos resultados ao proprietário com recomendações apropriadas
MANUTENÇÃO
EM OBRAS COM TIRANTES, É NECESSÁRIO REALIZAR ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO DE CARGAS E
INSPEÇÃO A CADA CINCO ANOS, COM APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS AO PROPRIETÁRIO COM
RECOMENDAÇÕES APROPRIADAS.

• ATÉ 10 TIRANTES: ENSAIAR TODOS;


• DE 10 A 30 TIRANTES: ENSAIAR 7 + 25 % DO TOTAL DE TIRANTES EXISTENTES NA OBRA;
• DE 30 A 60 TIRANTES: ENSAIAR 12 + 10 % DO TOTAL DE TIRANTES EXISTENTES NA OBRA;
• DE 60 A 100 TIRANTES: ENSAIAR 15 + 5 % DO TOTAL DE TIRANTES EXISTENTES NA OBRA;
• MAIS DE 100 TIRANTES: ENSAIAR 20 % DO TOTAL DE TIRANTES EXISTENTES NA OBRA;
MONITORAMENTO
• O MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DE UMA OBRA OU ENCOSTA É FUNDAMENTAL PARA
GARANTIR A ESTABILIDADE. O ENGENHEIRO GEOTÉCNICO RESPONSÁVEL DEVE DETALHAR NO
PROJETO O TIPO DE INSTRUMENTO DE MONITORAMENTO A SER UTILIZADO, INCLUINDO SUA
LOCALIZAÇÃO, PROFUNDIDADE E PERIODICIDADE DE ACOMPANHAMENTO.
MONITORAMENTO
• OS TIPOS DE CONTROLE INCLUEM:
• INCLINÔMETROS,
• MARCOS SUPERFICIAIS,
• MEDIÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO,
• PIEZÔMETROS,
• PRUMO DE ESTRUTURAS,
• ALONGÂMETROS,
• CÉLULAS DE CARGA E MUITO MAIS.
MONITORAMENTO
• ANOMALIAS DETECTADAS DURANTE O MONITORAMENTO DEVEM SER COMUNICADAS
IMEDIATAMENTE AO CONTRATANTE DA OBRA.

• RELATÓRIOS PERIÓDICOS DE ACOMPANHAMENTO DEVEM SER ELABORADOS E ENVIADOS AO


INTERESSADO. A PROTEÇÃO CONTRA VANDALISMO DOS INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO
É ESSENCIAL.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11682: ESTABILIDADE DE ENCOSTAS: REFERÊNCIAS. RIO DE JANEIRO. 2023.

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