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Aula 2 - Agregados e Contas Nacionais

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CONTABILID

ADE
NACIONAL

Aula 2 – Conceitos iniciais de produto, sob as


três óticas, e fluxo circular da renda

Prof. Tiago Pereira

Bibliografia Básica: Feijó, cap. 1 e 2/Paulani, cap. 1


Bibliografia Compl.: Vasconcellos e Garcia, cap. 9/Rossetti,
cap.1/Figueiredo, cap. 2
Objetivos da
aula de hoje
Revisão dos agregados
macroeconômicos e
relações básicas que
definem a estrutura das
contas nacionais.
Roteiro
• Introdução
• Fluxo Circular da Renda
• Agregados macroeconômicos
• Formação de capital: poupança, investimento e depreciação

• Agregados relacionados ao setor público


Introdução
• Contabilidade social: relativa à medição dos agregados econômicos nacionais

• Sistemas de contabilidade social (SCN)


• Mede-se nele as transações com bens e serviços finais.
• Conta Financeira e Conta de Patrimônio Financeiro
• Contas Nacionais
• Contas Regionais
• Conta-Satélite de Saúde
• Economia do Turismo
• Produto Interno Bruto dos Municípios
http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_s
• Matriz de Insumo-produto ite.php#economia
Introdução
 O objetivo é apresentar os principais conceitos em Contabilidade da Macroeconomia e os
principais “agregados econômicos”
 Conceitos preliminares importantes sobre teoria macroeconômica
 Organiza contabilmente os principais agregados econômicos
 Apresenta conceitos preliminares sobre teoria da produção

 Importante: os princípios contábeis ajudam a organizar o Sistema de Contas Nacionais, mas a


ênfase da discussão é o aspecto econômico, e não o contábil!

Atividade econômica

Atividade social, humana e técnica que consiste em adaptar os recursos e as forças da


natureza com o fim de criar bens e serviços destinados à satisfação das necessidades
humanas
Alguns conceitos iniciais importantes
 Agentes econômicos  Renda
 Famílias  Juros
 Empresas  Lucros
 Governo  Aluguéis
 Setor externo  Salários

 Bens = Utilidades = Valores de uso


 Fatores de produção
 Trabalho
 Capital do empresário
 Capital de empréstimo
 Capital financeiro
 Insumos produtivos

PROCESSO DE PRODUÇÃO = PROCESSO DE TRABALHO


Exemplo hipotético
Tabela 1.1 – Produção da economia H no ano X – situação 1 Tabela 1.2 – Produto da economia H no ano X – situação 1
(Paulani et al, p. 13, 2020) (Paulani et al, p. 15, 2020)

Tabela 1.3 – Renda da economia H no ano X – situação 1 Produto sob a ótica do dispêndio (despesa)
(Paulani et al, p. 16, 2020)

Produto sob a ótica da produção

Produto sob a ótica da renda (remunerações)


Uma nota sobre serviços
 Os serviços [do trabalho] distinguem-se entre

 Serviço não-fator: produto ou resultado de processo de produção. É prestado como


produção a um consumidor.

 Serviço de fator de produção. Prestado a empregadores para uso no processo de


produção. Há relação de emprego.

 Remuneração dos fatores


Uma nota sobre serviços
 Seja a empresa A do ramo industrial, que necessita de serviços de limpeza. Como esta
empresa pode satisfazer tal necessidade?

 a) indivíduo Y é contratado como trabalhador assalariado pela empresa A (relação de emprego). Relação Y-
A é prestação de serviço de fator.

 b) indivíduo Y é contratado como trabalhador assalariado pela empresa B (relação de emprego) e empresa
B vende serviços de limpeza à empresa A, usando a mão-de-obra de Y e de outros trabalhadores. Há duas
relações: (i) Y-B é prestação de serviço de fator de Y para B; (ii) B-A é prestação de serviço não-fator
(venda de produto) de B para A..

 c) indivíduo Y é contratado como trabalhador autônomo pela empresa A (não é relação de emprego).
Relação Y-A é prestação de serviço não-fator. Caso de unidade institucional família na condição de
produtora
Fluxo circular da renda (FCR)
• O Fluxo Circular da Renda (FCR) representa a movimentação de fatores de produção e de bens e
serviços em uma economia simplificada
 Considera apenas dois grupos de “agentes”, quais sejam, as famílias e as empresas (setor privado).

 A produção de produtos e serviços (bens) é o “motor” desta economia


• As empresas produzem os bens consumidos pelas famílias

• As empresas são vistas como uma “caixa preta” que possuem apenas a “vontade” de
produzir. Para que possam produzir bens, é necessário contratar os fatores de produção

• Os fatores de produção são posse das famílias, que os “emprestam” para as empresas em
troca do recebimento das rendas

• As famílias utilizam as rendas para adquirir os produtos e serviços produzidos pelas


empresas

• E assim sucessivamente, daí o termo “circular”


O Fluxo Circular da Renda
Aquisição de bens e serviços

Fornecimento de bens e serviços

Famílias Firmas

Fornecimento dos fatores de produção

Remuneração dos fatores de produção

Movimentação de bens e fatores de produção (tangíveis)


Movimentação de rendas, receitas e despesas ($)
Agregados macroeconômicos
• PRODUTO INTERNO BRUTO
• PIB nominal: é medido a preços correntes do próprio ano

• PIB real: mede o crescimento do produto físico pressupondo que os preços foram constantes no
período.

• Não registra a economia informal

• Não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico (poluição,


piora do meio ambiente, etc.);
Agregados macroeconômicos
• Produto Nacional (PN): valor de todos os bens e serviços finais, medidos a preços de
mercado, produzidos num dado período de tempo.

• Despesa Nacional (DN): gasto dos agentes econômicos com o produto nacional. Revela quais são
os setores compradores do produto nacional.

• Renda Nacional (RN): soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período.

• Valor adicionado: aquele adicionado ao produto em cada estágio de produção, somando o valor
adicionado em cada estágio de produção, chegaremos ao produto final da economia.

VALOR ADICIONADO = VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO –


COMPRA DE BENS E SERVIÇOS INTERMEDIÁRIOS
Formação de capital: poupança, investimento e
depreciação
• Poupança agregada: é a parcela da renda nacional não consumida no período, que é S=RN – C.

• Investimento agregado: gasto com bens produzidos, mas não consumidos no período, e que
aumentam a capacidade produtiva da economia nos períodos seguintes.

• Investimento total (I) = investimentos em bens de capital + variação de estoques (∆e)

• Bens de capitais nas contas nacionais: formação bruta de capital fixo (FBCF)
• Portanto, I = FBCF + ∆e
• Investimento em ativos de segunda mão não entra como investimento agregado

• Depreciação desgaste do estoque de capital da economia


PIB Brasil 2016

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