Aula Macroeconomia
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2
Bibliografia
4
O problema do desenvolvimento
Necessidades Humanas
(ilimitadas)
X
Capacidade de Resiliência do Meio Ambiente
(pequena, demorada, muitas vezes impossível)
Conflitos
5
Item 2: Conceitos Preliminares
6
Conceitos Preliminares
70% 67%
60%
50%
40%
30% 27%
20%
10% 6%
0%
PIB Serviços (%) PIB - indústria (%) PIB - agropecuária (%)
FIRMAS FAMÍLIAS
•Produzem e vendem •Compram e consomem
bens e serviços bens e serviços
•Contratam e usam •Detêm e vendem
fatores de produção fatores de produção
9
PIB: CRESCIMENTO MÉDIO BRASILEIRO
POR DÉCADA
9,0% 8,7%
6,2%
6,0%
3,6%
3,0% 2,5% 2,7%
2,00%
1,7%
1,3% 1,10%
0,8%
0,2% -0,50%
0,0%
-3,0%
-3,5%
-3,80% -3,6%
-6,0%
Fonte: WORLD BANK, IBGE
10
PIB – Variação % a.a. (Média do
Período)
6,0% 5,7%
5,5%
4,9% 4,9% 4,7%
4,9% 5,0%
4,8% 4,7% 4,7% 4,7% 4,8%
4,4% 4,4% 4,6%
4,4%
4,2%
4,0% 4,0%
4,0% 3,7% 3,6% 3,7% 3,7% 3,7% 3,6%
3,4% 3,5% 3,4%
3,3%
3,1%
2,9%
2,3% 2,4%
1,9% 2,0%
2,0% 1,3%
1,1%
0,8%
0,5%
0,0% -0,5%
0,0%
-2,0%
84,00
83,33 83,26
82,80
82,47
82,00
81,67
81,44
80,99
80,70 80,58
80,45
80,00
79,68
78,67
78,11 78,24
78,00
77,12
76,00
76,00
75,22
75,00 75,00
74,00 74,00
72,29
72,00 72,00
70,00
2020*
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Fonte: CNI
13
Utilização da Capacidade por Categorias (%) -
(Média 2019)
72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 82,0 84,0 86,0 88,0 90,0
Fonte: FGV 14
Utilização da Capacidade – Gêneros Industriais (%)
(Média 2019)
Têxtil 79,4
Química 79,9
88,4
Papel e papelão
Mobiliário 75,6
Mecânica 79,9
Metalurgia 80,7
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Fonte: FGV
15
Utilização da Capacidade – EUA (%)
17
Demanda Agregada (DA)
PIB → DA = C + I + G + (X – M)
Onde:
C = Consumo Agregado das Famílias
I = Investimento das Empresas
G = Gastos do Governo (Não inclui transferências (aposentadorias),
porque não são feitos em troca de um bem ou serviço)
GASTOS LÍQUIDOS SETOR EXTERNO:
NX = (Exportações (X) – Importações (M))
O termo (X-M) também é chamado de Exportações Líquidas
18
Os componentes da Demanda
Consumo (C)
Despesas das famílias com bens e serviços, excetuando-se a aquisição
de nova moradia.
Investimento (I)
Despesas com equipamentos, estoques e construções, incluindo as
aquisições de novas moradias pelas famílias. Na Contabilidade Nacional,
o conceito de Investimento Agregado é um conceito físico, não
financeiro. É o aumento físico da capacidade produtiva, ou seja, do
estoque de capital físico. “Bens que produzem outros bens, aumentando
o consumo e renda futura”: máquinas, equipamentos, prédios e
estoques. Portanto, na Macroeconomia, aplicações em ações e produtos
financeiros são parte da poupança, e não do investimento.
19
Os componentes da Demanda
(Hierarquia das necessidades de Maslow)
20
Taxas de Investimento Requeridas para Vários Níveis de
Investimento (*)
PTF
PIB 0,0% 0,5% 1,00% 1,50%
3,5% 22,3% 19,9% 17,6% 15,3%
4,0% 24,6% 22,2% 19,9% 17,5%
4,5% 26,9% 24,5% 22,1% 19,8%
5,0% 29,3% 26,8% 24,4% 22,1%
5,5% 31,6% 29,2% 26,7% 24,3%
6,0% 34,0% 31,5% 29,0% 26,6%
6,5% 36,4% 33,9% 31,4% 28,9%
7,0% 38,8% 36,2% 33,7% 31,3%
7,5% 41,2% 38,6% 36,1% 33,6%
* A taxa de investimento é definida como a relação entre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e o
PIB.
21
Nível de Investimento
26,00
24,30
24,00 23,30
22,00
20,70
20,00 20,30
19,10
18,50
18,00 19,10 18,30
18,00 17,00 17,00
17,00
17,00
15,80 16,70 16,50
16,00 15,50 15,90
15,30 16,00
14,00 14,70
13,50 13,10
12,80
12,00
10,00
22
Fonte: IpeaData
Nível de Investimento (% PIB - Países Selecionados)
– Média 10 anos
50
46
45
40
36
35
30 29
25 24
23
20 20
20 18
15
10
0
Brazil Chile China India Korea South Africa United World
States
Fonte: IMF (International Monetary Fund) 23
Nível de Investimento
24
PIB e seus Componentes Brasil - 2019
2%
20%
17% 62%
OFERTA AGREGADA:
É toda a produção de bens e serviços do país. É o próprio PIB (Produto
Interno Bruto).
DEMANDA AGREGADA:
Mede as despesas dos vários agentes econômicos na compra do produto
(PIB) do país.
Nível de
Preços
Oferta
Agregada
Nível de
Preços de
equilíbrio
Demanda
Agregada
0 Produto de Quantidade
equilíbrio de Produto
26
Fatores de Deslocamento da Curva de Demanda e
Oferta Agregada
27
Inflação
28
Inflação no Brasil - IPC/FIPE
80
70
60
50
40
BRESSER VERÃO
30 COLLOR II
R EAL
20 CRUZADO
10
0
jan/85
jan/86
jan/87
jan/88
jan/89
jan/90
jan/91
jan/92
jan/93
jan/94
jan/95
jan/96
jan/97
jan/98
-10
30
Balanço de Pagamentos
US$ Bilhões
Fonte: BCB
Discriminação 1995 1998 2001 2003 2005 2008 2010 2014 2015 2017 2018 2019
BALANÇO COMERCIAL (1) -4,6 -7,7 1,5 23,8 43,4 23,8 18,5 -6,6 17,7 64,0 53,1 39,4
Export 46,4 51,1 58,3 73,1 118,3 198,4 201,3 224,1 190,1 218,1 239,5 224,4
Import. 51,0 58,8 56,7 49,4 74,8 174,6 182,8 230,7 172,4 154,1 186,5 185,0
SERVIÇOS/RENDA PRIMÁRIA (2) -17,8 -27,6 -26,9 -22,9 -33,4 -58,7 -97,2 -100,3 -75,0 -81,1 -94,6 -91,1
Lucros e Div. -2,9 -6,9 -5,0 -5,6 -12,7 -33,9 -55,6 -31,2 -20,8 -21,0 -36,5 -31,1
Viagens intern. -2,4 -4,3 -1,5 0,2 -0,9 -5,2 -10,7 -18,7 -20,8 -13,2 -12,3 -11,7
Juros -7,6 -12,1 -14,4 -12,6 -13,1 -7,2 -12,0 -21,3 -21,9 -21,8 -22,5 -20,0
RENDA SECUNDÁRIA (3) 3,6 1,5 1,6 2,9 3,6 4,2 2,9 2,7 2,8 2,1 -0,3 1,0
TRANS. CORR. (4)=(1)+(2)+(3) -18,8 -33,8 -23,8 3,8 13,6 -30,7 -75,8 -104,2 -54,5 -15,0 -41,5 -50,8
CONTA CAPITAL/FINANC. (5) -16,5 -38,0 -24,1 3,1 13,2 -28,7 -69,7 -96,4 -56,3 -9,6 -42,4 -52,7
Invest. Direto -3,3 -26,0 -24,7 -9,9 -12,6 -24,6 -55,6 -67,1 -61,6 -47,5 -76,1 -56,5
Títulos/ações/out invest./deriv. -26,1 -4,1 -2,8 4,4 21,3 -7,2 -63,4 -40,3 3,9 32,5 30,8 29,5
Amortizações 9,8 25,2 32,5 38,0 54,4 20,6 30,6 30,7 56,2 48,2 48,4 48,8
RESULTADO BP = Δ RESERVAS 12,9 -8,0 3,3 8,5 4,3 3,0 49,1 10,8 1,6 5,1 2,9 -26,1
RESERVAS 51,8 44,6 35,9 49,3 53,8 193,8 288,6 363,6 356,5 374,0 374,7 356,9
DÍVIDA EXTERNA 122,8 233,9 228,6 219,9 201,2 267,1 350,4 560,4 545,4 546,1 559,2 574,3
32
Balanço de Transações Correntes (% PIB)
33
Fatores Determinantes do Produto Potencial e
seu Crescimento
PIB Real no Brasil e Coréia (1970 = 100)
1000.0
900.0
800.0
700.0
CORÉIA
600.0
500.0
400.0
300.0
BRASIL
200.0
100.0
0.0
70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000
Taxa de
Investimento Sistema
Tributário
Escala
Produtividade
do Capital
Tecnologia
Eficiência Alocativa
Marco Regulatório
Quadro Institucional
35
Fatores Determinantes do Produto Potencial e Seu
Crescimento
36
Poupança
37
Fatores Determinantes do Produto Potencial e
Seu Crescimento
Crescimento
do Produto
Potencial
Taxa de
Investimento
38
Item 3:
Objetivos e Instrumentos de
Política Econômica
39
Objetivos de Política Econômica
40
Objetivos de Política Econômica
Taxa de mortalidade
Renda Nacional Bruta Alfabetização Expectativa de de crianças < 5 anos Média de
Ranking Esperança de Vida
País per capita (PPC em entre Adultos Vida ao Nascer (por mil nascidos vivos - Escolaridade
IDH ao Nascer (Anos) (Anos)
USD 2005) (% - 2010) (Anos) - 2012 2010)
PIB Var %
10,00
7,85
8,00 7,49 7,53
6,09
6,00 5,40 5,71
5,33 5,17
4,67
4,42 4,31
3,96
4,00 3,53 3,38
3,16 3,16
2,66 2,73
2,15 2,00
2,00 1,31 1,301,10
1,03 1,15 1,03
0,50
-0,47 0,040,25
-0,06 -0,33
0,00
-0,50
-1,00
-2,00
-4,00
-3,80-3,60
-4,35
-6,00
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020*
Fonte: IPEA / IBGE 42
Objetivos de Política Econômica
2. Controle da Inflação
Inflação controlada não significa inflação zero!
Índice de preços.
No Brasil é adotado o regime de metas de inflação (inflation target)
43
Objetivos de Política Econômica
44
Objetivos de Política Econômica
IPC-FIPE
Mede a variação semanal nos últimos 30 dias, dos bens e serviços consumidos
pelas famílias que ganham até 20 salários mínimos, no Município de São
Paulo.
45
Objetivos de Política Econômica
46
Objetivos de Política Econômica (Metas de
Inflação)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KQkuMV_P1zY
http://www.youtube.com/watch?v=OHB2lt4cOsQ
10
-5
jan/02
jun/02
nov/02
abr/03
set/03
fev/04
2. Serviços
jul/04
dez/04
mai/05
out/05
mar/06
ago/06
jan/07
jun/07
Inflação no Brasil - IPCA
nov/07
abr/08
set/08
fev/09
jul/09
dez/09
mai/10
mar/11
ago/11
jan/12
Acumulado 12 Meses
jun/12
nov/12
abr/13
set/13
Objetivos de Política Econômica – Evolução da
fev/14
jul/14
dez/14
mai/15
2.2 Serviços regidos por contrato
out/15
mar/16
ago/16
jan/17
jun/17
nov/17
abr/18
set/18
fev/19
2.4 Serviços Privados
jul/19
dez/19
49
Objetivos de Política Econômica – Inflação no
Mundo
% aa
51
Objetivos de Política Econômica
3. Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte → perda de reservas → moratória
52
Pauta de Exportações Brasileiras 2018
Fonte: SECEX 53
Pauta de Exportações Brasileiras por Continente
(2019)
45%
41%
40%
36%
35%
30%
25%
25%
21%
19%
20% 18%
16%
15% 13%
10%
5% 4%
5%
1% 0,3% 1%
0%
0%
Ásia Europa América do Ámérica do África Não Declarada Oceânia
Norte Sul
Exportações Importações
Fonte: SECEX
54
Participação das Exportações Brasileiras por Bloco
Econômico (2017)
Fonte: SECEX 55
Pauta de Importações Brasileiras - 2018
Fonte: SECEX 56
RESERVAS INTERNACIONAIS (US$ bilhão)
450,00
300,00 288,57
250,00 239,05
206,81
200,00
180,33
150,00
100,00 85,84
60,11
49,30 53,80
38,81 44,56
50,00 35,87
4. Distribuição de Renda
Política de prazo mais longo.
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
✓ Agrega indicadores sociais aos tradicionais medidores de renda;
✓ Principal utilização: classificar países ou regiões segundo o grau de
desenvolvimento humano;
✓ Constitui-se de uma média aritmética de 3 índices. variando de 0 a 1
(quanto mais próximo de 1. maior o padrão de desenvolvimento humano);
Concepção:
Em todos os estágios de desenvolvimento econômico algumas necessidades
são essenciais para o desenvolvimento humano, sem as quais muitas das
escolhas na vida dos indivíduos não chegariam nem a ser feitas. Essas
necessidades são:
✓ uma longa e saudável existência,
✓ aquisição de conhecimento e
✓ acesso a recursos necessários para um padrão de vida decente.
58
Objetivos de Política Econômica – Índice de Miséria da
População Brasileira - (em milhões de pessoas)
40,0
35,0
35,0 35,0
30,0
28,8
27,6 28,1 28,0
26,9 26,6
25,0 25,3
22,7
20,0
19,2
16,5 13,7
15,0
14,0 12,0
13,7
10,1 10,5
10,0 9,6
5,0
0,0
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Os anos de 1994 e 2000 são médias. Nesses anos a PNAD nÃo foi a campo.
Miséria: renda per capita inferior a R$ 135 mensais a preços da grande São Paulo ou R$ 127 a preços médios nacionais ponderados pela
população de cada estado. 59
Fonte: CPS/FGV - a partir dos microdados da PNAD/IBGE
Objetivos de Política Econômica
BRASIL
Posição 79 entre 186 países (grupo com alto
desenvolvimento humano) – países abaixo do
Brasil (Jamaica, Armênia, Equador, Turquia,
Colômbia, Sri Lanca, Argélia e Tunísia)
60
Objetivos de Política Econômica
61
Objetivos de Política Econômica
62
Objetivos de Política Econômica
63
Objetivos de Política Econômica
64
Objetivos de Política Econômica
65
Objetivos de Política Econômica
Distribuição de Renda - Década de Noventa
Países 20% mais Pobres 20% mais Ricos 10% mais Ricos
66
Conflito entre os Objetivos de Política
Econômica
67
Instrumentos de Política Econômica
68
Instrumentos de Política Econômica
70
Política Fiscal
Combate a Inflação
✓ Gastos ↓ ↓ DA ➔ ↓ Inflação
✓ Tributação ↑
71
Política Fiscal
Distribuição de Renda
Gastos :
✓ Atuação maior nas áreas de saúde e educação
- Inclui: saúde, saneamento, habitação, nutrição e seguridade social
✓ Direção dos gastos aos mais pobres
Tributação ➔ estrutura progressiva (“quem ganha mais, paga mais”)
Excesso de vinculações (transferências a estados e municípios)
72
Política Fiscal
73
Despesas com o Ensino de 2º. Grau e Nível de
Renda
1,5
% da população beneficiada
0,5
0
0 50 100
74
Política Fiscal
8
% da população beneficiada
0
0 50 100
mais pobres mais ricos
75
Política Fiscal
Os Gastos do Governo
1. Despesas Correntes
▪ Consumo
▪ Transferências
▪ Juros
▪ Subsídios
2. Despesas de Investimento
• O problema previdenciário
✓ Regime de partição simples
76
Política Fiscal
PARTICIPAÇÃO
ITEM
(%) PIB
1. DESPESAS CORRENTES 35,0
- Pessoal 12,50
- Assistência e Previdência 11,00
- Juros Reais 7,00
- Subsídios 0,5
- Outros 4,0
3. TOTAL (1 + 2) 37,0
Fonte: Banco Central, FGV
77
Política Fiscal
78
Resultado primário do setor público consolidado (% PIB)
80
Relação Dívida Bruta (% PIB)
Fonte: IpeaData
81
Política Fiscal
82
Política Fiscal
83
Fonte: OECD
Política Fiscal
85
Política Fiscal
Título do Gráfico
45%
39%
40% 145 dias
37%
35% 136 dias
130 dias 38% 34%
35% 140 dias 35% 130 dias
132 dias
29% 31%
109 dias 29% 115 dias
30% 106 dias
27%
25% 100 dias
25% 92 dias
24%
22%
90 dias
82 dias
20%
20%
73 dias
15%
Números Impressionantes!
❑ 275.095 regras tributárias foram criadas no Brasil
entre 1988 – 2011, segundo uma compilação
transformada em livro pelo advogado mineiro
Vinícius Leôncio;
❑ Brasil cria, em média, 46 novas regras de
tributos a cada dia útil.
❑ 80 vezes em um ano as empresas chegam a
fornecer uma mesma informação. Em média uma
empresa preenche 2.200 campos de documentos
no ano;
❑ R$ 45 bilhões são os gastos a mais com
contadores, advogados e toda a estrutura para
lidar com a burocracia, segundo dados da FIESP;
❑ R$ 2.038 é o custo médio para uma abertura de
empresa no Brasil, contra R$ 1.213 na Colômbia,
R$ 315 no Canadá e R$ 559 na Rússia. 87
Item 5:
Política Monetária
88
Política Monetária
Introdução
Política Monetária é a ação do governo sobre: moeda,
crédito e juros.
✓ Oferta e demanda de moeda e crédito
Características:
✓ Liquidez imediata
✓ Não rendem juros
89
Política Monetária
90
Política Monetária
A Demanda de Moeda
✓ Transação, precaução e reserva de valor
✓ Demanda de moeda e inflação (hiperinflação)
A Oferta de Moeda
✓ O monopólio da emissão: BC (moeda manual = moedas e cédulas)
✓ A criação de moeda pelos bancos (moeda escritural) → C/C
91
Política Monetária
M= volume de moeda
V = velocidade de circulação da moeda MV = PQ
P = nível de preços
Q= quantidade produzida
Déficit Expansão
Inflação
Público de Moeda
93
Política Monetária
94
Política Monetária
95
Política Monetária
Onde:
JBR = Juros nominais no Brasil
JEU = Juros nominais nos Estados Unidos
RBR = Risco Brasil
IBR = Inflação no Brasil
IEU = Inflação nos Estados Unidos
– A taxa real de juros no Brasil é igual a taxa
real de juros nos Estados Unidos mais o Risco
Brasil
96
Política Monetária
Controle da Inflação
Equilíbrio Externo
• Combate ao Déficit:
– crédito
– juros
• Instrumentos:
– base (“ open” )
– compulsório
• Para aumentar importações:
– o inverso
• Juros elevados para atrair recursos externos
Distribuição de Renda
99
Política Monetária
DÉFICIT PÚBLICO
AUMENTA BASE BC REDUZ
SUPERÁVIT EXTERNO MONETÁRIA VENDE BASE
TÍTULOS MONETÁRIA
POLÍTICA
MONETÁRIA
SUPERÁVIT PÚBLICO
REDUZ BC
DÉFICIT EXTERNO BASE COMPRA
AUMENTA BASE
MONETÁRIA
MONETÁRIA TÍTULOS
SUPERÁVIT NAS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
100
Item 6:
Política Cambial
101
Política Cambial
EP *
RER ( ) =
P 102
102
Política Cambial
Exemplo:
Se uma cerveja americana custar o dobro de uma cerveja
brasileira, a taxa de câmbio é de 2/1 cervejas brasileiras por
cerveja americana.
103
Política Cambial
104
Política Cambial
E0 P1 P 0
E ppp = * *
P1 P0
105
Política Cambial
Críticas à PPP:
• não contempla ganhos de produtividade diferentes entre os
países;
• não contempla diferenciais de qualidade ente países;
• supõe que tarifas e barreiras não-tarifárias não se alterem;
Conclusão:
• PPP é bom indicador para curto prazo, mas não para longo
prazo, quando os fundamentos da economia exigem
mudanças no câmbio real.
106
Política Cambial
107
base fixa junho/94 = 100
60
90
120
150
180
210
jun/94
nov/94
abr/95
set/95
fev/96
jul/96
Política Cambial
dez/96
mai/9
out/97
E*PPI / FIPE
mar/9
ago/9
jan/99
jun/99
nov/99
abr/00
set/00
fev/01
RELATIVOS
jul/01
dez/01
mai/0
out/02
mar/0
IPA/FIPE
ago/0
jan/04
TAXA REAL DE CÂMBIO e PREÇOS
jun/04
nov/04
abr/05
set/05
108
Política Cambial
REGIMES CAMBIAIS
CÂMBIO FIXO
Bacen determina a cotação da taxa cambial, responsabilizando-se por comprar
excedente ofertado ou vender dólares para atender excesso de demanda no
mercado cambial;
109
Política Cambial
CÂMBIO FLEXÍVEL
110
Política Cambial
BANDAS CAMBIAIS
Os regimes chileno até 2000 e da ECU até 98, cuja amplitude das
bandas era 5% e 3% respect. em torno da taxa central, poderiam ser
caracterizados como regimes flexíveis.
111
$-
$0,50
$1,00
$1,50
$2,00
$2,50
$3,00
$3,50
$4,00
$4,50
1995.01
1995.08
1996.03
1996.10
1997.05
Regimes Cambiais
1997.12
Fonte: IPEAData
1999.02
diante
1999.09
2000.04
2000.11
2001.06
Câm bio Livre (1999 em
2002.01
2002.08
2003.03
Taxa de Câm bio (R$ / US$)
2003.10
2004.05
2004.12
2005.07
2006.02
2006.09
2007.04
2007.11
2008.06
2009.01
2009.08
112
Política Cambial
113
Política Cambial
O Decorrer do Plano
• Ganhos de produtividade
• Recuperação gradual do câmbio
• Regime cambial: 0,6% a.m.
• Os esforços para manter o regime cambial
– O papel dos juros
– Crise Mexicana
– Crise Asiática
– Crise Russa
– Papéis com correção cambial
• A necessidade de atrair recursos para equilibrar o
balanço de pagamentos
• O papel das privatizações
114
Política Cambial
A Crise:
• Perda de credibilidade
• Abertura da banda
• Acordo com o FMI
115
Política Cambial
116
Política Cambial
Controle da Inflação
• Desvalorização cambial
– Preço de insumos importados
– Preço dos importados finais
– Pressão de custos (passthrougt → IGP)
117
Política Cambial
Equilíbrio Externo:
• Desvalorização cambial
– X
– M
– Gastos com turismo
• Apreciação Cambial
– X
– M
– Gastos com turismo
Distribuição de Renda:
• Melhora com de preços
118
Política Cambial
119
Política Cambial
elevação do nivel de
Mobilidade Regime de nível de renda e taxa Aumento do nivel de
renda e da taxa de
imperfeita de Cambio Fixo de juros constantes renda
juros
capital
(Economia Regime de elevação do nivel de
Aumento do nível de
Grande) Cambio renda e da taxa de _
renda
Flexível juros 120
Política Cambial
121
Relatório Focus de Conjuntura
122
Relatório Focus de Conjuntura
123
Muito Obrigado!
Professor Dr.
Francisco Carlos B dos Santos
fcarlos@usp.br